MATERIAL DE APOIO

EXAME DE ORDEM

Curso: Extensivo Finais de Semana | Disciplina: Filosofia do Direito

Aula: 01 |Data: 18/08/2018

ANOTAÇÃO DE AULA

Filosofia do Direito

Professor Alysson Rachid

EMENTA DA AULA

1. ELEMENTOS ESSENCIAIS AO ENTENDIMENTO DO FENÔMENO JURÍDICO

1.1. Classificações do direito

2. DIREITO E MORAL

3. JUSPOSITIVISMO

3.1. Positivismo jurídico

3.2. Neopositivismo “Positivismo Brando”

3.3. Normativismo jurídico

1. ELEMENTOS ESSENCIAIS AO ENTENDIMENTO DO FENÔMENO JURÍDICO

1.1. Classificações do direito

1ª Classificação

Direito Material Direito Positivo

Direito não criado pelo homem, mas Direito Posto – escrito –positivado
de compreensão universal

Direito imutável Leis

Princípios Criado pelo homem

2ª Classificação

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Direito Objetivo Direito Subjetivo

- Normas editadas pelo Estado Faculdade jurídica – é opção que o

indivíduo tem de se utilizar do
- Consideração – o Estado como a
direito ou não.
fonte do Direito, criador do
Direito.

* Kelsen “Teoria Pura do Direito”

* Miguel Reale

Teoria Pura do direito – é conhecido por adotar um sistema conhecido como sistema normativo fechado
(ordenamento).

Na visão de Kelsen norma válida é norma criada pelo Estado. Já Miguel Reale adota um sistema aberto.

OBSERVAÇÃO: confere ao direito uma estrutura tridimensional, formado por fato, valor e norma.

Norma

Fato Valor

Fatos – acontecimentos que decorrem do homem ou não devem ser levados em consideração na criação do
direito, na interpretação do direito.

Valor – também deve ser levado em consideração ao direito

Valor Ética (comportamento do homem)

Moral (costumes)

Dessa interação da relação entre os elementos opostos surge uma Proposta Normativa – intervenção de uma
autoridade.

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Dialética de complementaridade

Sócrates – busca o conhecimento através da dialética – é a arte de trabalhar com opiniões opostas, doutrinas
opostas, elementos opostos.

Dialética

Fatos Valores

 Complementam-se para dar origem a uma norma jurídica.

2. DIREITO E MORAL

Vamos discutir duas teorias:

Teoria do mínimo ético Teoria de Miguel Reale

Com base nessa teoria: O direito não está dentro da moral

O direito está dentro da moral A moral não é mais ampla do que é o direito

A moral é mais ampla do que o direito Podemos falar que em determinados pontos

Existe a possibilidade ser AMORAL? direito e moral se encontram

NÃO Em determinado ponto o direito pode ser

considerado AMORAL e não é por conta disso

que não seja válido

3. JUSPOSITIVISMO

3.1. Positivismo jurídico – doutrina que surgiu com muita força no século XIX de forma radical por
considerar somente a lei para regular o comportamento do homem na sociedade, o que importa é o direito
positivo, associa o homem a razão.

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O ponto alto foi a Escola da Exegese – 1804/1880 – defende a neutralidade – não atribuía nenhum juízo de valor –
defende que a lei estabelece soluções – defende um direito estatal – considera o Estado como sendo a fonte do
direito.

3.2. Neopositivismo “Positivismo Brando” – representa as críticas ao positivismo jurídico

EXEMPLO: não podemos fundamentar o direito só com base na razão; não podemos afastar valores (ética) do
direito.

K. Marx

Em determinados momentos pode se tornar refém.

Razão ideal

Freud

Inconsciente: domina o consciente, vontades e a razão.

OBSERVAÇÃO:

Hart

Foi um positivista

Indeterminação das leis

Imprevisibilidade do direito

Situações complexas/não previstas no ordenamento jurídico

Discricionariedade do julgador – é a falta de previsão no ordenamento jurídico.

Discricionariedade de um órgão legislativo.

3.3. Normativismo jurídico – representa o desenvolvimento do aperfeiçoamento.

Lei – Imposição do Estado

Única solução

Sistema fechado

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Ordenamento jurídico completo

Ordenamento jurídico incompleto – A lei não estabelece todas as soluções

Sistema aberto

Lacunas/antinomia jurídica

OBSERVAÇÃO:

Métodos para solucionar as lacunas:

1- Autointegração – a lacuna deverá ser solucionada através de meios dentro do próprio ordenamento
jurídico ou dentro da mesma fonte dominante (Lei).
EXEMPLO: analogia, interpretação extensiva.
2- Heterointegração – através de meios em ordenamentos diversos ou em fonte diversa daquela que se
mostra dominante.
EXEMPLOS: costumes, doutrina, jurisprudência.

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