2. Os talentos são dados com um fim exclusivo: Os recebemos para usá-los para
benefício da obra do Senhor. Por isso, se os dons ou talentos não são usados, ninguém
se beneficia e o dom, mesmo que valioso, se torna inútil.
3. Os dons não bens eternos e intransferíveis: O Senhor prefere que os servos fiéis e
eficientes tenham mais do que os negligentes tenham sequer um pouco. Não podemos,
por isso, pedir mais dons se não estamos usando bem os que já temos. O pior abuso
que podemos cometer com os dons é não usá-los. Dons guardados não agradam ao
Senhor, mas sim o alegra ver os dons sendo bem usados em sua obra.
4. O medo não é desculpa para não usar o que o Senhor nos deu: Para que isso não
aconteça, é necessário ter uma relação de confiança com o Senhor e um esquema de
trabalho em que os dons possam se desenvolver e frutificar. Ainda sobre o medo:
Às vezes temos medo de errar ou fracassar. Mas, quantas coisas que hoje fazemos
corretamente, começamos fazendo mal e aprendendo na prática, como comer, falar,
etc.? Com os dons também precisamos pagar o preço do aprendizado, sabendo nos
perdoar quando erramos e levantar quando caímos.
Outro medo é de não ser aceito. Mas, se existe o dom e seu possuidor tem as
qualidades morais e espirituais, ninguém deveria impedi-lo de desenvolvê-lo e usá-lo.
Ainda pode haver o medo de nos metermos em áreas que não nos pertencem (do
pastor, da diretoria, etc.). Gostamos da comparação que Paulo faz entre a Igreja e um
corpo, mas temos dificuldades para trabalhar de maneira harmoniosa e saudável.
Confiando em Deus devemos combater todos os tipos de medo, pois Ele nos dá o
imenso privilégio de o servirmos em algo único e incomparável: a edificação do seu
reino. Para isso nos envia a trabalhar sem medo e com todos os meios e ferramentas –
Ele possui e nos dá todos os dons.