Este trabalho tem como objetivo verificar a diferença entre as metodologias dos
artigos intitulados de “Magnetic properties of U(Ga1-xMx)2 with M = Cu; Al and Ge”,
“Magnetic and magnetocaloric properties of DyMn2Si2 compound with multiple magnetic
phase transition” e “Magnetic properties and magnetocaloric effect of the HoAgGa
compound” publicados em 2002 na revista Physica B, 2017 na revista Journal of Magnetism
and Magnetic Materials e em 2013 na revista Applied Physics Letters, respectivamente.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Fundação Instituída nos termos da lei n o 5.152, de 21/10/1966 – São Luís – MA
Centro de Ciências Sociais, da Saúde e Tecnologia – CCSST
Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Materiais – PPGCM
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Fundação Instituída nos termos da lei n o 5.152, de 21/10/1966 – São Luís – MA
Centro de Ciências Sociais, da Saúde e Tecnologia – CCSST
Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Materiais – PPGCM
fusão do titânio sob atmosfera de argônio, por meio de um eletrodo móvel de tungstênio,
também constituinte da câmara de fusão, no qual é aberto um arco voltaico para se realizar a
fusão do metal. Se o titânio não mudar de cor, então realiza-se a fusão dos outros metais para
confecção da liga desejada. Então os metais são fundidos e, por conseguinte, a amostra é
virada, ou seja, a parte que estava embaixo é colocada para cima e refundida e esse processo é
realizado um total de 3 vezes, com o objetivo de garantir boa homogeneidade dentro da matriz
metálica. Após essa etapa, espera-se o tempo necessário (alguns minutos) para esfriar o forno
e a amostra, para então abrir a tampa e com uma pinça retirar amostra sintetizada, e então
pesá-la, afim de se obter a quantidade de massa perdida durante o processo de fusão, sendo
que as perdas abaixo de 1% são consideradas desprezíveis. Posteriormente, a amostra é
colocada em um tubo de quartzo onde serão seladas para posterior tratamento térmico. Este
tubo passará pelo mesmo processo de limpeza que a câmara de fusão, afim de retirar as
impurezas para não contaminar a amostra quando exposta ao tratamento térmico. O tubo é
selado com a amostra com auxílio de um maçarico interligado a um sistema de tubulações que
dá acesso ao gás butano e ao gás oxigênio, sendo este utilizado para se obter maior
temperatura da chama, até chegar a temperatura de transição vítrea do quartzo e selar o tubo.
Após selado, o tubo vai para tratamento térmico em forno resistivo. A temperatura e o tempo
do tratamento térmico vão depender de cada amostra. Esse tratamento térmico é necessário
para aliviar as tensões internas e estabilizar a fase formada. Ao final do tempo de exposição
ao tratamento térmico, a amostra pode passar por choque térmico ou não, ou seja, ser
mergulhada em água com gelo. Após resfriada a amostra, quebra-se o tubo de quartzo e retira
a amostra do seu interior.