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Física 1 Experimental - 01/2016 – Turma HH

Experimento 1: Medidas e Erros


21/03/2016

Participantes:
Alex José Sousa da Rocha – 15/0115466
Débora da Silva Dantas – 15/0123060
Filipe Alves de Sousa - 15/0125429
Gabriel de Paiva Silva – 15/0126239

Introdução:
O estudo prático Física se dá através de dados experimentais, de forma que esses dados
necessitam de um projeto prévio e uma execução posterior. No entanto, por mais avançada
que seja a tecnologia voltada à medição de grandezas, as medidas experimentais são
frequentemente afetadas pelos erros. Ou seja, muitas vezes, diferentes instrumentos de
medição fornecem resultados diferentes entre si ao medir uma mesma grandeza.
Essa diferença de resultado se dá devido à precisão do instrumento utilizado, às condições
físicas do ambiente onde a medição está sendo realizada, entre outros. Dessa forma, o próprio
processo de medição e o instrumento utilizado possuem limites de incerteza associados¹. E
cabe ao cientista extrair do processo de medida um valor adotado como a melhor
representação da grandeza, além de um limite de erro dentro do qual deve estar
compreendido o valor real².
Como a obtenção de uma medida exata é impossível, deverão ser feitas aproximações e
estimativas, calculando-se o valor médio dos resultados obtidos e o erro estimado pelo desvio
padrão para, assim, obter o melhor resultado para a realização de um experimento.

Figura 1: O paquímetro e o micrômetro, respectivamente, são instrumentos de medições com diferentes níveis de
incerteza.³

Objetivo:
Determinar o volume e a densidade de um objeto geométrico regular através de medições
feitas com instrumentos de variadas precisões.

Materiais utilizados:

 Placa retangular com furo circular;


 Régua;
 Paquímetro;
 Micrômetro;
 Proveta com água destilada;
 Barbante;
 Balança digital.

Procedimentos:
Tendo em vista que o objetivo do experimento é determinar a densidade de uma placa
retangular, tomamos algumas medidas para realizar o cálculo da sua densidade,
considerando a propagação dos erros das medidas.
Para que seja possível determinar o volume da placa, medimos os três lados da mesma e
utilizamos a fórmula V = P. C. L (onde P, C e L se referem à profundidade, comprimento e
largura da placa, respectivamente), que resulta no volume total da placa.
No entanto, como a placa possui um furo em forma de círculo, esse volume não é o real
volume da placa. Então, para encontrá-lo, calculamos o volume do furo dado por v = P. π.
(D/2) ² e subtraímos o volume do furo do volume da placa, determinado o volume real da placa
Vr = V - v. Encontramos o valor da densidade da placa (ρ = M / Vr) após medir a massa da
placa com uma balança digital e dividir pelo valor do volume real.
A medida dos lados, L, C e do diâmetro do furo, D da placa foram feitas com o paquímetro.
A profundidade, P, foi medida com o micrômetro, enquanto a massa foi medida com uma
balança digital. Cada uma das medidas foi feita dez vezes. Os seus respectivos valores foram
anotados na tabela.
Dados experimentais:
Tabela 1 - Medidas das dimensões da placa retangular com furo circular e sua massa
M1 M2 M3 M4 M5 M6 M7 M8 M9 M10 Média
P (cm) 12,47 12,47 12,47 12,60 12,47 12,47 12,47 12,47 12,48 12,49 12,48
C (cm) 41,35 41,45 41,65 41,55 41,65 41,50 41,60 41,70 41,30 41,20 41,48
L (cm) 29,40 29,50 29,50 29,55 29,50 29,30 29,25 29,60 29,45 29,50 29,46
D (cm) 13,50 13,10 13,15 13,10 13,15 13,15 13,65 13,10 13,15 13,10 13,12
M (g) 109 110 109 110 110 110 110 108 109 109 109,4
Legenda:

P = Profundidade
C = Comprimento
L = Largura
D = Diâmetro
M = Massa

Tabela 2 – Medidas do volume de água com a placa retangular imersa


M1 M2 M3 M4 M5 M6 M7 M8 M9 M10 Média
V1 588 588 ml
V2 600 601 602 600 600 602 600 601 601 600 600,7 ml

Legenda:

V1 = Volume inicial de água contida no Béquer graduado (ml)


V2 = Volume de água final com a placa retangular imersa: 588 ± 0,5 (ml)

Nas tabelas 1 e 2 estão contidos os valores aferidos durante o experimento.

Tabela 3 – Grau de incerteza dos instrumentos


Instrumento: Precisão/ Taxa de erro:
Béquer graduado ± 0,5 ml
Paquímetro ± 0,003 mm
Micrômetro ± 0,0005 mm
Balança digital ±1g
Régua ± 0,5 mm

A tabela 3 mostra o valor do intervalo em que se pode mensurar o erro instrumental.


O erro do paquímetro é determinado pela menor medida lida no instrumento, que nos dá
0,005 cm. O erro do micrômetro é determinado pela sua menor medida dividida por 2,
obtendo-se 0,0005 cm, assim como o erro instrumental do béquer graduado, que é de 0,5 ml.
Já o erro da balança é determinado como a menor precisão do instrumento, que é 1 g.

Análise de dados:

Para encontrar os valores das médias aritméticas descritos na tabela, utilizamos a seguinte
equação:
- Média aritmética (Valor médio):
Xm = ∑ x(i) / N

Média dos valores da massa:


Xm = (M1 + M2 + M3 + M4 + M5 + M6 + M7 + M8 + M9 + M10) / 10
Xm = 1094 / 10 = 109,4 g

- Desvio padrão: δ = √ ∑ [x(i) - Xm]² / (N – 1)


δ = √ ∑ [1094-109,4]² / (10 - 1)

δ = 1g

Este processo que utilizamos para calcular os erros aleatórios e experimental da


massa, e também o cálculo do valor médio da massa, foi o mesmo utilizado para a elaboração
das outras medidas.

Tabela 4: Valores médios, erros aleatórios e resultados das medidas:

P (mm) C (mm) L (mm) D (mm) M (g)

Valor médio (m) 12,470 41,50 29,50 13,13 109,4

Erro instrumental 0,005 0,03 0,03 0,03 1

Erro aleatório 0,041 0,17 0,11 0,20 1

Erro experimental 0,046 0,20 0,14 0,23 1


(∆)

Resultado 12,470 ± 0,046 41,50 ± 0,20 29,50 ± 0,14 13,13 ± 0,23 109,4 ± 1

Legenda:

P = Profundidade
C = Comprimento
L = Largura
D = Diâmetro
M = Massa

Após calculado os valores necessários de todas as medidas (profundidade,


comprimento, largura, diâmetro, massa e volume deslocado do objeto na água), pudemos,
então, calcular o valor da densidade. Um utilizando as medidas do objeto e outro utilizando o
volume deslocado após introduzi-lo em um béquer contendo, inicialmente, 588 ml de água
destilada.
Para o cálculo da densidade utilizamos a seguinte fórmula:

 d = m (massa)
v (volume)

Antes do cálculo da densidade, precisamos calcular os valores dos volumes (objeto e


furo), assim, mostraremos os resultados obtidos e a melhor estimativa do volume do objeto.
Para calcular o volume utilizando as grandezas de comprimento, largura e
profundidade, fora necessário o cálculo da propagação de erro que se dá por:
ΔV = ΔC + ΔL + ΔP
Vmédio Cmédio Lmédio Pmédio

Dessa forma, o valor obtido para o volume do bloco foi de:


Vbloco = 15257,902 ± 0,013 m3
E o volume do furo foi de :
Vfuro = 1688,033 ± 0,127 m3
E o volume final se dá por:
Vfinal = 13569,869 ± 0,140 mm3

Assim, já é possível fazer o cálculo da primeira densidade em que utilizamos o valor


da massa dividido pelo volume do bloco, e o resultado é:
D = 0,008 ± 0,009 g/mm3
Com este resultado encontrado, podemos inferir que o material do bloco poderá ser o
elemento gadolínio que possui densidade 7,9 g/cm³.
Para concluirmos o experimento, ainda realizamos o cálculo da densidade a partir do
volume deslocado do objeto na água, onde fora utilizado um béquer com 588 ml de água
destilada, e assim, colocamos o objeto na água.
Ao colocarmos o objeto na água, percebemos uma deslocação de 12,7 ml da água,
pois fizemos diversas medidas e obtivemos que a média do objeto na água foi de:
MO = 600,7 ± 6 ml
Assim, o volume deslocado foi de:
VD = 12,7 ± 6 ml
De tal forma que pudemos fazer o cálculo da densidade utilizando a fórmula de
propagação de erro, e obtivemos o seguinte resultado.
Densidade = 8,614 ± 0,482 g/ml

Utilizando desses dois experimentos e cálculos, pudemos chegar a dois valores


distintos de densidade, um utilizando as grandezas do objeto e o outro utilizando o volume
deslocado em um béquer contendo água.

Conclusão:
Com este experimento pudera ser observado o quão importante é a medição na física
experimental, já que uma mesma grandeza pode obter diferentes resultados em uma medição
com um mesmo equipamento.
Pudemos inferir também, o quão importante é a qualidade de um equipamento e sua
precisão para que, assim, possamos obter o melhor resultado para o nosso experimento.
Acerca do experimento, fora concluído que os resultados obtidos foram convincentes
e não fugiram da realidade esperada. E, com ele, foi possível colocar em prática e validar uma
das partes mais importantes da física experimental que é a parte de medidas e erros.
De tal forma que mostramos que todo experimento possui erros (instrumentais,
relativos e aleatórios), mas esses erros não devem ser discrepantes e nem fugirem da
realidade e há a necessidade de sermos os mais precisos possíveis em todos os experimentos
executados na física para que assim possamos levá-lo a nossa realidade sem trazermos
prejuízos a ela.

Referências Bibliográficas:

 ¹ Site: http://stoa.usp.br/fap0181/files/70/162/ConcBasTeorErr-c.pdf, consultado em


26/03/2016.
 ² Site: http://profanderson.net/files/disciplinas/Teoria_de_erros.pdf, consultado em
26/03/2016.
 ³ Sites: http://www.solucoesindustriais.com.br/empresa/comercio/disgal-
multprodutos/produtos/instrumentacao/paquimetros-para-medicao e
http://www.starrett.com.br/produtodetalhe.asp?prodnome=Micrometro-Externo-Serie-
444.1-micr%C3%B4metro&cat=1&linha=13&subdiv=14&codprod=853, consultados
em 26/03/2016.
 H.M. Nussenzveig, Curso de Física Básica 1 – Mecânica, 4ª edição, Ed. Edgard Blucher, 2002.
 Halliday & Resnick, Fundamentos de Física – Mecânica, 9ª edição, Ed. LTC, 2012.

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