Participantes:
Alex José Sousa da Rocha – 15/0115466
Débora da Silva Dantas – 15/0123060
Filipe Alves de Sousa - 15/0125429
Gabriel de Paiva Silva – 15/0126239
Introdução:
O estudo prático Física se dá através de dados experimentais, de forma que esses dados
necessitam de um projeto prévio e uma execução posterior. No entanto, por mais avançada
que seja a tecnologia voltada à medição de grandezas, as medidas experimentais são
frequentemente afetadas pelos erros. Ou seja, muitas vezes, diferentes instrumentos de
medição fornecem resultados diferentes entre si ao medir uma mesma grandeza.
Essa diferença de resultado se dá devido à precisão do instrumento utilizado, às condições
físicas do ambiente onde a medição está sendo realizada, entre outros. Dessa forma, o próprio
processo de medição e o instrumento utilizado possuem limites de incerteza associados¹. E
cabe ao cientista extrair do processo de medida um valor adotado como a melhor
representação da grandeza, além de um limite de erro dentro do qual deve estar
compreendido o valor real².
Como a obtenção de uma medida exata é impossível, deverão ser feitas aproximações e
estimativas, calculando-se o valor médio dos resultados obtidos e o erro estimado pelo desvio
padrão para, assim, obter o melhor resultado para a realização de um experimento.
Figura 1: O paquímetro e o micrômetro, respectivamente, são instrumentos de medições com diferentes níveis de
incerteza.³
Objetivo:
Determinar o volume e a densidade de um objeto geométrico regular através de medições
feitas com instrumentos de variadas precisões.
Materiais utilizados:
Procedimentos:
Tendo em vista que o objetivo do experimento é determinar a densidade de uma placa
retangular, tomamos algumas medidas para realizar o cálculo da sua densidade,
considerando a propagação dos erros das medidas.
Para que seja possível determinar o volume da placa, medimos os três lados da mesma e
utilizamos a fórmula V = P. C. L (onde P, C e L se referem à profundidade, comprimento e
largura da placa, respectivamente), que resulta no volume total da placa.
No entanto, como a placa possui um furo em forma de círculo, esse volume não é o real
volume da placa. Então, para encontrá-lo, calculamos o volume do furo dado por v = P. π.
(D/2) ² e subtraímos o volume do furo do volume da placa, determinado o volume real da placa
Vr = V - v. Encontramos o valor da densidade da placa (ρ = M / Vr) após medir a massa da
placa com uma balança digital e dividir pelo valor do volume real.
A medida dos lados, L, C e do diâmetro do furo, D da placa foram feitas com o paquímetro.
A profundidade, P, foi medida com o micrômetro, enquanto a massa foi medida com uma
balança digital. Cada uma das medidas foi feita dez vezes. Os seus respectivos valores foram
anotados na tabela.
Dados experimentais:
Tabela 1 - Medidas das dimensões da placa retangular com furo circular e sua massa
M1 M2 M3 M4 M5 M6 M7 M8 M9 M10 Média
P (cm) 12,47 12,47 12,47 12,60 12,47 12,47 12,47 12,47 12,48 12,49 12,48
C (cm) 41,35 41,45 41,65 41,55 41,65 41,50 41,60 41,70 41,30 41,20 41,48
L (cm) 29,40 29,50 29,50 29,55 29,50 29,30 29,25 29,60 29,45 29,50 29,46
D (cm) 13,50 13,10 13,15 13,10 13,15 13,15 13,65 13,10 13,15 13,10 13,12
M (g) 109 110 109 110 110 110 110 108 109 109 109,4
Legenda:
P = Profundidade
C = Comprimento
L = Largura
D = Diâmetro
M = Massa
Legenda:
Análise de dados:
Para encontrar os valores das médias aritméticas descritos na tabela, utilizamos a seguinte
equação:
- Média aritmética (Valor médio):
Xm = ∑ x(i) / N
δ = 1g
Resultado 12,470 ± 0,046 41,50 ± 0,20 29,50 ± 0,14 13,13 ± 0,23 109,4 ± 1
Legenda:
P = Profundidade
C = Comprimento
L = Largura
D = Diâmetro
M = Massa
d = m (massa)
v (volume)
Conclusão:
Com este experimento pudera ser observado o quão importante é a medição na física
experimental, já que uma mesma grandeza pode obter diferentes resultados em uma medição
com um mesmo equipamento.
Pudemos inferir também, o quão importante é a qualidade de um equipamento e sua
precisão para que, assim, possamos obter o melhor resultado para o nosso experimento.
Acerca do experimento, fora concluído que os resultados obtidos foram convincentes
e não fugiram da realidade esperada. E, com ele, foi possível colocar em prática e validar uma
das partes mais importantes da física experimental que é a parte de medidas e erros.
De tal forma que mostramos que todo experimento possui erros (instrumentais,
relativos e aleatórios), mas esses erros não devem ser discrepantes e nem fugirem da
realidade e há a necessidade de sermos os mais precisos possíveis em todos os experimentos
executados na física para que assim possamos levá-lo a nossa realidade sem trazermos
prejuízos a ela.
Referências Bibliográficas: