1 – VIDA
1 - VIDA
Era de extrema regularidade e muito prussiano. Recusou convites importantes para sair de sua
cidade. Viveu mais interessado na pesquisa do que na carreira.
Teve uma velhice sofrida. Perdeu a visão e a lucidez perto nos últimos anos de vida.
Ex. “O círculo é uma reta cujos pontos são todos eqüidistantes do centro”.
- Os juízos válidos são sintéticos a posteriori: o predicado não está contido no sujeito.
- Não oferecem uma novidade sobre o sujeito – oferecem uma novidade sobre o sujeito.
a) Para Kant os racionalistas e empiristas erram por não levarem em conta que o
conhecimento é a junção de um elemento a priori (o sujeito) e um elemento a posteriori (o
objeto:
b) Do “geocentrismo” ao “heliocentrismo”
Na epistemologia, o objeto deve ser o centro e o sujeito gira sobre ele, fazendo-o se adequar
ao sujeito.
- Primeiro, a ciência deve reconhecer que seu papel é descrever as coisas e não se pronunciar
sobre a natureza delas.
- Segundo, a razão pura deve ser examinada para que saiba até onde pode ir, isto é, qual é o
seu alcance na capacidade de conhecer o mundo.
b) A apreensão
- Formas puras da intuição: tempo e espaço. A multiplicidade que nos é dada na sensibilidade
só pode ser conhecida por meio das formas puras que temos de intuir os objetos.
c) O juízo
- A IMAGINAÇÃO unifica as intuições sensíveis e o entendimento julga por meio dos modos a
priori do juízo
d) O raciocínio
- a razão não apenas formula juízos sobre aquilo que é dado na intuição. Ela unifica todos os
juízos num conhecimento sistemático a partir de três Ideias ou Ideais: a Ideia de alma, a ideia
de mundo e a ideia de Deus.
- A mente crê que as Ideias referem algo porque a razão tende a superar os limites do
fenômeno.
a) Se não podemos conhecer as coisas em si, então a natureza não pode mais ser tomada por
modelo. Como SH deve viver? O que pode guiar sua ação?
b) A razão pura não pode conhecer os objetos além da intuição sensível, mas ela é prática e
tem a capacidade de guiar o SH. A razão pura dita a lei moral válida para todos.
c) Quando a vontade se inclina para a razão pura, ela é o que Kant chama de “boa vontade”.
Quando a vontade recusa-se a obedecer à razão e inclina a razão aos seus interesses, Kant a
chama de “vontade particular” ou “vontade movida por interesses particulares”.
d) Se a razão se inclina para a vontade movida por interesses particulares ela se chama “razão
prática empiricamente condicionada”. Esta razão não pode guiar o SH, ela está movida por
interesses particulares.
e) Mas se a razão pura pode guiar a vontade, ela conduz o SH à ação ética, porque ela contém
os princípios morais universalmente válidos. Estes princípios são:
- Imperativos hipotéticos: (que determinam a vontade sob uma condição. Ex. Se você quer ser
tratado bem, você deve tratar bem aos demais);
- “Age de modo que a máxima da tua vontade possa valer sempre como princípio de legislação
universal”.
- Age de modo a considerar a humanidade, seja na tua pessoa, seja na pessoa de outro, como
um fim e nunca como um meio”.
g) A verdadeira moral, portanto, é “deontológica”, isto é, ela toma como fundamento único
apenas o dever. Para ela, a ação moral não é mais aquela ação que persegue um fim
considerado bom ou útil, mas aquela ação que realiza o imperativo categórico do dever,
independentemente de qualquer outra motivação. Pois, para ela a ação moral reside na
obediência à lei moral pura, isto é, na subordinação da ação ao princípio incondicionado do
querer em geral.