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Universidade Federal de Campina Grande – UFCG

Centro de Ciências e Tecnologia – CCT

Unidade Acadêmica de Engenharia Mecânica – UAEM

TRENS DE ENGRENAGENS

Disciplina: Elementos de Máquinas II

Professor: Erinaldo

Aluno: Antonio Claudio C. Holanda Cavalcanti

Railson de M. Nóbrega Alves

Tito Tácio da S. Sousa

Campina Grande – PB, 10 de junho de 2015


Trem de engrenagem

Trens de engrenagens é um acoplamento de duas ou mais engrenagens. Um


par de engrenagens é a forma mais simples de conjugar engrenagens e é
frequentemente utilizada a redução máxima de 10:1.
Trens de engrenagens podem ser simples, compostas e planetárias.

Classificação
Os trens de engrenagens podem ser normais ou planetárias. Os trens de
engrenagem normais são aqueles que têm o apoio fixo e podem ser do tipo simples
(cada roda tem o seu próprio veio) ou compostos (há pelo menos duas rodas
montadas no mesmo veio) que se subdividem em revertidos ou não revertidos.
Já os trens planetários são aqueles que pelo menos o eixo de uma roda não é
fixo.

Trens de engrenagens simples

Trens de engrenagens simples são aqueles que apresentam apenas um eixo


para cada engrenagem. A relação entre as duas velocidades é dada pela equação 1:

A figura mostra um jogo de engrenagens com 5 engrenagens em série. A


equação para a relação de velocidades é:
Cada jogo de engrenagem influi na relação das velocidades, mas no caso de
trens simples, o valor numérico de todas as engrenagens menos a primeira e a última
são cancelados. As engrenagens intermediárias apenas influem no sentido de rotação
da engrenagem de saída. Se houver um número par de engrenagens o sentido de
rotação da última será oposto ao da primeira. Havendo um número impar de
engrenagens, o sentido permanecerá o mesmo. É interessante notar que uma
engrenagem de qualquer número de dentes pode ser usada para modificar o sentido
de rotação sem que haja alteração na velocidade, atuando como intermediária.

Trens de engrenagens compostos

Para se obter reduções maiores que 10:1 é necessário que se utilize trens de
engrenagens compostos. O trem composto se caracteriza por ter pelo menos um eixo
no qual existem mais de uma engrenagem.
A figura acima mostra um trem composto de quatro engrenagens. A relação das
velocidades é:

Esta equação pode ser generalizada para qualquer número de engrenagens no trem
como:

Note que as engrenagens intermediárias influem diretamente no processo de


determinação da velocidade de saída e de entrada. Assim uma relação mais elevada
pode ser obtida apesar da limitação de 10:1 para trens individuais. O sinal positivo ou
negativo na equação depende do número e do tipo de disposição das engrenagens,
internas ou externas.
Trem de Engrenagens Planetárias

Existem muitas maneiras de empregar engrenagens. Um tipo específico de


engrenagens é chamado de trem de engrenagens planetárias. Engrenagens
planetárias resolvem o seguinte problema: digamos que você queira uma relação de
marcha de 6:1 com a rotação de entrada girando na mesma direção da rotação de
saída. Uma maneira de criar esta relação é com o seguinte trem de três engrenagens:

Neste trem, a engrenagem azul tem seis vezes o diâmetro da engrenagem


amarela, fornecendo a relação 6:1. O tamanho da engrenagem vermelha não importa,
porque está presente apenas para reverter o sentido da rotação, de forma que as
engrenagens azul e amarela girem da mesma forma. Entretanto, imagine que você
queira que o eixo da engrenagem de saída seja o mesmo da engrenagem de entrada.
Uma situação comum, onde há a necessidade de se usar o mesmo eixo, é o
da parafusadeira elétrica. Nesse caso, você pode usar um sistema de engrenagens
planetárias, conforme mostrado aqui:
Neste sistema, a engrenagem amarela (a engrenagem solar) se engrena com
todas as três vermelhas ( engrenagens planetárias) simultaneamente. Todas as três
estão ligadas a um prato (o suporte planetário) e se conectam com o lado interno da
engrenagem azul (a coroa), em vez de se conectarem com seu lado externo. Em
razão de existirem três engrenagens vermelhas em vez de uma, este trem de
engrenagens é extremamente robusto. O eixo de saída é conectado à coroa azul e o
suporte planetário permanece estacionário, fornecendo a mesma relação de 6:1.

Trens de engrenagens Planetárias – Aplicações

Parafusadeira elétrica

Outra coisa interessante, acerca do uso de engrenagens planetárias é que elas


podem produzir diferentes relações de marcha, dependendo de qual engrenagem é
usada como entrada, qual é usada como saída e qual delas fica parada. Numa
Parafusadeira elétrica, em uma extremidade do motor está uma pequena engrenagem
de 8 dentes. Essa engrenagem se encaixa no centro do sistema de engrenagens
planetárias, conforme mostrado na Figura 1.

Esse sistema de engrenagens é o coração de qualquer parafusadeira elétrica.


Um motor elétrico sozinho é um dispositivo muito fraco. Você pode agarrar o eixo e
parar a rotação de um motor pequeno com muita facilidade. Mas se você colocar
engrenagens na saída do motor, ele pode ter força suficiente para apertar um parafuso
em um pedaço de madeira, sem esforço. Nesta parafusadeira, o sistema de
engrenagens planetárias duplas tem uma relação de redução de 68:1. Com essa
relação de redução, o motor irá girar 68 vezes para que o mandril gire uma única vez.
Isso significa que o mandril se move muito lentamente em relação ao motor, mas que
o mandril tem um grande torque, sendo necessário 68 vezes mais força para impedir
o motor de girar por causa da relação de engrenagens.

Figura 1. Sistema de planetárias numa parafusadeira elétrica.

Redutor de velocidades
Usada para se obter grande redução de transmissão sem recorrer a grandes
engrenagens. Seus principais componentes são basicamente: Eixos de entrada e
saída, rolamentos, engrenagens e carcaça. O redutor de velocidade é utilizado
quando é necessária a adequação da rotação do acionador para a rotação requerida
no dispositivo a ser acionado. Devido às leis da física, quando há redução da rotação,
aumenta-se o torque disponível.

Existem diversos tipos e configurações de redutores de velocidade, sendo os


mais comuns os redutores de velocidade por engrenagens. Essas engrenagens, por
sua vez, podem ser cilíndricas ou cônicas. Pode-se ainda utilizar o sistema coroa e
rosca sem fim.

Já os dentes das engrenagens podem ser retos ou helicoidais. Quando há


intenção de se reduzir a vibração e ruído utiliza-se, nos redutores, engrenagens de
dentes helicoidais, já que a transmissão de potência, nesse caso, é feita de maneira
mais homogênea. Por outro lado, as engrenagens de dentes retos são mais simples
de serem fabricadas e por isso apresentam menor custo.

Figura 2. Redutor de velocidades.

Irrigador

No aspersor oscilante, uma turbina gira a várias centenas de rpm, sendo


necessário utilizar um trem de engrenagens que reduza a velocidade para 1 rpm. Este
irrigador usa um sistema de engrenagens planetárias de três estágios (Figura 2). Esse
trem de engrenagens proporciona uma redução de velocidade de 512 para 1 e, assim
o came guia gira a cerca de 1 rpm.
Figura 3. Sistema de engrenagens planetárias de três estágios.

Transmissão Automática

Cada um destes componentes pode ser a entrada, a saída ou pode ser mantido
imóvel.

 A engrenagem solar

 A engrenagem planetária e seu suporte

 A engrenagem coroa

Ao escolher qual peça desempenha qual papel, determina-se a relação de


marcha para o conjunto de engrenagens.

Figura 4. Sistema de engrenagens planetárias de três estágios.

Um dos conjuntos de engrenagens planetárias na transmissão acima (Figura


4) tem uma coroa com 72 dentes e uma engrenagem solar com 30 dentes. Com esse
conjunto conseguimos obter muitas relações de marcha diferentes, como observado
na tabela 1.
Tabela 1

Além disso, qualquer combinação de dois desses três componentes bloqueia o


dispositivo como um todo em uma relação de transmissão 1:1, ou seja, ligação direta
entre motor e eixo motriz. Note que a primeira relação de marcha listada acima é
uma redução – a velocidade de saída é menor que a de entrada, e a segunda é
uma sobremarcha – a velocidade de saída é maior que a de entrada, e a última é
novamente uma redução, mas ocorre uma reversão da direção, que é a marcha à ré.
Existem várias outras relações que podem ser tiradas deste conjunto de engrenagem
planetária.

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