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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS

GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

SUBESTAÇÕES ELÉTRICAS

1ª LISTA DE EXERCÍCIOS

PROFESSOR: FELIPE DELGADO


ALUNO: ARNALDO RAFAEL CÂMARA ARAÚJO

NEPOMUCENO, 15 DE MARÇO DE 2019.


1. O que são Linhas de transmissão?

Uma linha de transmissão nada mais é que uma estrutura usada para transmitir
energia eletromagnética entre dois pontos separados no espaço, ou seja, temos uma
estrutura física que interliga dois pontos, e a onda eletromagnética vai ser transmitida
através dessa estrutura, levando energia de um ponto para outro.
As atividades relativas ao planejamento da transmissão desempenhadas pela
Superintendência de Transmissão de Energia – STE foram conduzidas, em caráter
regional, pelos Grupos de Estudos de Transmissão Regionais (GET) da EPE com a
colaboração das concessionárias de transmissão e de distribuição na sua área de atuação.
A expansão da Rede Básica de transmissão (instalações com tensão igual ou superior a
230 kV) deve ser estabelecida de forma a permitir que os agentes de mercado tenham
livre acesso à rede, possibilitando um ambiente propício para a competição na geração e
na comercialização de energia elétrica no sistema interligado. Além do atendimento ao
mercado, o sistema de transmissão desempenha o importante papel de interligar os
submercados de energia elétrica, permitindo a equalização dos preços da energia por meio
da minimização dos estrangulamentos entre os submercados, possibilitando um despacho
otimizado do parque gerador.
As análises desenvolvidas no planejamento da expansão do sistema de
transmissão seguem os critérios de desempenho de acordo com o documento de Critérios
e Procedimentos para o Planejamento da Expansão de Sistemas de Transmissão,
apresentado nas referências bibliográficas. A seleção de alternativas é conduzida
considerando o desempenho elétrico e socioambiental e o enfoque do mínimo custo
global, ou seja, considerando, além dos custos referentes às perdas elétricas no sistema,
os investimentos relativos às obras necessárias na Rede Básica, nas Demais Instalações
de Transmissão, na Rede de Distribuição e nas instalações de uso restrito de cada
empreendimento.

2. Quais são os níveis de tensão?


• Corrente Alternada:
➢ 138 KV; ➢ 440 KV;
➢ 230 KV; ➢ 500 KV;
➢ 345 KV; ➢ 750 KV.

• Corrente Contínua:
➢ 600 KV;
➢ 800 KV.
3. CC ou CA qual transmissão é mais viável?

Estudos realizados por engenheiros da Escola Politécnica (Poli) da USP


comprovou que a corrente contínua é a alternativa economicamente mais viável para
a transmissão de energia elétrica a longas distâncias. A corrente alternada é a mais
utilizada para transmissão de energia no Brasil, porém a partir de algumas centenas de
quilômetros é preciso construir subestações intermediárias para realizar compensação
reativa, de modo a manter um perfil de tensão que torne a transmissão estável.
No caso das grandes usinas da região Norte, por exemplo, a vocação das linhas de
transmissão é serem ponto a ponto, pois o centro de consumo do Brasil está na região
Sudeste e as cidades no caminho não são grandes o suficiente para absorver a energia
oferecida. Por isso, a corrente contínua é mais adequada.
Ao analisar a questão econômica a corrente contínua possuí um custo menor. Ao
contrário da corrente alternada, que possui três fases, cada uma necessitando de um cabo
específico, a contínua requer apenas dois cabos, uma para cada pólo. Em uma distância
longa, esse aspecto faz muita diferença nos gastos com cabos de transmissão. A despesa
com torres também é menor, pois elas são mais leves, já que sustentarem menos cabos.
Entretanto, como a geração e o consumo de energia é feita por meio de corrente alternada,
é preciso implantar ao longo do percurso estações conversoras, que são equipamentos de
alto custo.
E por fim, os estudos mostram que a corrente continua é mais vantajosa que a
corrente alternada convencional em distâncias acima de 1.500 km.

4. Quais os componentes de uma linha de transmissão?

Os elementos básicos de uma linha de transmissão são os condutores de fase,


cabos para-raios ou cabos de guarda, estrutura e isoladores.
Os condutores de fase de uma linha de transmissão aérea são condutores nus, i.e,
sem isolação. Esses cabos podem ser de alumínio, liga alumínio-aço, e alumínio com
alma de aço. A principal razão da escolha do alumínio se deve ao preço. Em sistemas de
cabos subterrâneos por exemplo, é comum o uso do cobre. Porém, os cabos aéreos são
submetidos a maiores esforços mecânicos e por este motivo é necessário um cuidado extra
com relação a sua carga mecânica de ruptura. A carga de ruptura é o ponto de rompimento
um cabo, quando este é submetido a um esforço de tração maior do que sua resistência
mecânica. Os cabos mais comumente utilizados em projetos de linhas de transmissão são:

1. AAC (“all aluminum conductor”): Este tipo de cabo é composto por vários fios
de alumínio encordoados
2. AAAC (“all aluminum alloy conductor”): Mesmo princípio dos cabos AAC,
porém neste caso são utilizadas ligas de alumínio de alta resistência. É o cabo com
menor relação peso/carga de ruptura e menores flechas, mas é o de maior
resistência elétrica entre os aqui citados.
3. ACSR (“aluminum conductor steel-reiforced”): É também denominado de cabos
CAA. Composto por camadas concêntricas de fios de alumínio encordoados sobre
uma alma de aço, que pode ser um único fio ou vários fios encordoados.
4. ACAR (“aluminum conductor, aluminum alloy-reinforced”): É composto de
maneira idêntica aos cabos do tipo ACSR, porém ao invés de se utilizar alma com
cabos de aço, utiliza-se alma com fios de alumínio de alta resistência mecânica.
Assim, a sua relação peso/carga de ruptura fica ligeiramente maior do que a do
cabo ACSR.

No Brasil, praticamente todas as linhas de transmissão de alta e extra alta tensão


(acima de 230 kV) utilizam cabos condutores do tipo ACSR. A relação entre o número
de fios de alumínio e de fios de aço dá a formação do cabo. Dependendo da situação, esta
formação resulta no melhor peso/carga de ruptura para o projeto. Os cabos condutores
ACSR possuem alma de aço com o objetivo de dar maior resistência mecânica ao cabo.
Devido ao efeito pelicular e a diferença de condutividade, a corrente elétrica circulará
aenas pelo condutor de alumínio.
A escolha adequada do condutor em um projeto de linhas aéreas de transmissão é
bastante complexa, envolvendo desde critérios econômicos, perdas, Efeito Coroa. A
escolha do condutor impacta diretamente na escolha da torre e consequentemente na
isolação empregada e nos esforços mecânicos envolvidos no projeto da linha de
transmissão. Ainda é necessário verificar condições de temperatura ambiente,
temperatura máxima do condutor, pressão barométrica na região onde se encontra a linha,
velocidade do vento, emissividade e absorção solar, que são parâmetros que influenciam
na escolha do condutor.
Os cabos pára-raios como o próprio nome diz são utilizados para fornecer um
caminho para as descargas atmosféricas que podem atingir o circuito de uma linha de
transmissão aérea visto que ela se encontra ao tempo. Normalmente, eles são aterrados
em torres alternadas, a razão para tanto será vista no decorrer do curso.

Torres & Estruturas

São componentes com dupla função fornecem a sustentação do circuito ao mesmo


tempo que servem para manter o espaçamento entre cabos condutores e para-raios. Há
uma grande variedade de torres e elas podem ser consideradas como uma
extensão/generalização dos postes isolados dos primeiros circuitos de iluminação do
início do século XX. Particularmente em sistemas de transmissão, podemos dividir as
torres em autoportantes e estaiadas. Durante o curso iremos ver algumas configurações
com diferentes tipos de torres.

Sistema de Aterramento & Outros Componentes

Os isoladores, anéis equalizadores são elementos igualmente importantes no


projeto da linha mas de pouco impacto no que se refere a operação na frequência
industrial. O sistema de aterramento, com os cabos contrapesos e a impedância de pé de
torre representam componentes essenciais no que se refere ao desempenho de um circuito
de transmissão face às descargas atmosféricas.

5. Por que a linhas de 800 KV em corrente contínua vem se


expandindo no Brasil?

O sistema de transmissão de Corrente Contínua em Alta Tensão vem ganhando


considerável evidência no campo de estudos de sistemas elétricos de potência nas últimas
décadas, destacando-se principalmente como vantajosa solução para a transmissão de
energia elétrica em longas distâncias, além de ser considerada a solução mais concreta
para esses casos. Assim, a necessidade de transporte em alta potência tem sido
intensificada gradualmente, de modo que os níveis de tensão dos sistemas de transmissão
sejam mais elevados.

6. Porque a subestação da cidade de Nepomuceno não se encontra


no site da ONS?

A ONS é o órgão responsável pela coordenação e controle da operação das


instalações de geração e transmissão de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional
(SIN) e pelo planejamento da operação dos sistemas isolados do país, sob a fiscalização
e regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A ONS é responsável pelas
linhas de transmissão, enquanto as concessionárias de energia são responsáveis pela
distribuição ao longo das cidades, o que justifica a subestação da cidade de Nepomuceno
não se encontrar no site do SINDAT.

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