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H

O, que se desprendem borbulhando através do banho. A perchagem continua, até queo teor
de O

do cobre esteja dentro da faixa de 0,04 a 0,06%. Amostras periódicas vãosendo tomadas e
sendo colocadas em pequenas formas; quando a superfície se apresenta plana, cessa-se a
perchagem, pois a desoxidação já foi suficiente. Um outro teste é afratura; o cobre toughpitch
apresenta fratura homogênea, de cor vermelho salmão.Terminada a perchagem, faz-se o
vazamento e a moldagem.Quando o cobre refinado ao fogo contém metais nobres, ele é
invariavelmente destinadoao refino eletrolítico, para aproveitamento dos ditos metais. Nestes
casos, o refino aofogo não precisa ser muito acurado, pois o refino eletrolítico se encarrega da
eliminaçãodas demais impurezas. Basta obter um metal que, depois de solidificado, forneça
placasde bolhas e com superfície uniforme que não prejudique o processo eletrolítico.

Refino a cobre desoxidado

O cobre desoxidado difere do “toughpitch” por não conter qualquer traço de oxigênio. É

um cobre que se destina a aplicação em que a presença do Cu

O é absolutamenteindesejável, como no caso de peças que devam trabalhar em atmosfera


redutora atemperaturas mais o menos elevadas, nas quais o óxido seria reduzido, com
oconseqüente enfraquecimento do metal.A primeira fase desse refino é semelhante à do
refino a toughpitch: oxidação. Nasegunda fase é que está a diferença. A desoxidação se faz
aqui através de elementosmais ávidos de oxigênio que o cobre. Destes, o mais usado é o
fósforo, cujo óxido de Pe O se volatiza a cerca de 590ºC. cuidados especiais devem ser
tomados, afim de reduzir ao mínimo a presença do teor do desoxidante no metal refinado. Em
certa condições, pode-se empregar o Ca, que vai formar o CaO infusível, podendo incrustar-se
no metal.Outro desoxidante que também pode ser usado é o C, cuja presença no cobre não
afetamuito a condutividade.Observa-se que quanto menos oxigênio o cobre contém, mais
ávido de H

ele se torna.Portanto, não se deve fazer a perchagem no refino do cobre desoxidado, pois esta
(a perchagem), produzindo H

, poderia fazer com que o Cu dissolvesse este gás.Observa-se ainda que o cobre desoxidado
não é o mesmo cobre livre de oxigênio (altacondutividade


OFHC) pois este último, sendo obtido pelo refino eletrolítico nãocontêm qualquer resíduo de
elemento desoxidante, ao contrário do primeiro, que sempreos contêm.

6.3.2 Refino eletrolítico do cobre

Para o refino eletrolítico do cobre, emprega-se o princípio do anodo solúvel. O cobre arefinar
constitui o anodo de uma célula eletrolítica, onde o cátodo é de cobre refinado. Oeletrólito
usado é uma solução ácida de CuSO

4.

Pela passagem da corrente elétrica, no sentido adequado, o metal do anodo se ioniza, passa á
solução e é transportado através dela para o cátodo. Este é o princípio:

Cu → Cu

++

+ 2e

(anodo)

Cu

++

Cu-2e

(catodo)O catodo, para o início da operação, é feito de metal previamente refinado. As


diversasimpurezas durante o refino se comportam de acordo com a posição dos
elementoscorrespondentes na escala eletroquímica. Os metais menos nobres que o Cu,
maiseletropositivos, tendem a passar para a solução e nela permanecer; os mais nobres,menos
eletropositivos à estes são o Au, a Ag, o Fe, e outros, não se dissolvem indoconstituir o que se
chama lama anódica, depositando-se no fundo da célula, à medidaque o anodo se
consome.Como, teoricamente, não há reações outras a não ser as de ionização envolvidas
notransporte do cobre, a voltagem a ser aplicada é apenas a necessária para vencer
aresistência do eletrólito, do circuito externo e dos contatos, situando-se em torno de
0,45volts. Por outro lado, para se obter quantidade considerável de metal refinado,
énecessária a aplicação de grandes amperagens. Essa necessidade de baixa voltagem
comgrande amperagem é resolvida mediante associações adequadas das células
eletrolíticasindividuais e dos tanques que constituem em si associações de células.

Refino à OFHC

O tipo de cobre denominado OFHC é obtido por refino ao fogo de cobre eletrolítico,isto é, já
refinado anteriormente por eletrólise. Esse refino consiste em fundir os catodos,mantendo o
banho coberto por uma camada de carvão vegetal; procede-se a perchagemcurta e freqüente,
para eliminar qualquer eventual Cu

O que se forme.Do forno, o metal fundido é vendido num cadinho de indução a alta
frequencia, paraagitação, sendo todas as operações feitas sob atmosfera redutora e todas as
vias deescoamento cobertas por carvão. Do cadinho, o metal vai aos moldes, sempre
emambiente redutor.

7. TECNOLOGIA HIDROMETALÚRGICA DO COBRE

O processo hidrometalúrgico é aplicável à extração do cobre particularmente no caso


deminérios oxidados pobres. Os sulfetos para serem a ele submetidos devem sofrer
preparação prévia. Quanto aos carbonatos e silicatos, são facilmente lixiviáveis pelosácidos
comuns, pelos álcalis ou pelo amoníaco. Em linhas gerais, o tratamento por
viahidrometalúrgica, em qualquer caso, comporta as seguintes fases:1.

Lixiviação2.

Separação e lavagem do resíduo insolúvel

3.

Separação do Cu da lixivia

7.1 PROCESSO DE LIXIVIAÇÃO7.1.1 Lixiviação ao tempo

Consiste em dispor o minério em pilhas expostas ás intempéries. É o método clássico para


sulfetos pobres. Pelo intemperismo, os sulfetos passam a sulfatos, os quais sãosolúveis em
água. A solução cuprífera restante é então drenada e tratada para separaçãodo cobre.

Um caso particular é o da chamada “lixiviação in situ”, que consiste em aplicar a água

(ou a solução lixiviante), diretamente ao corpo do minério, em seu estado natural,efetuando-


se a seguir a drenagem da solução cuprífera. Aplica-se ao caso de minériosem rochas muito
fissuradas, que favorecem a circulação da solução. Já tem sidoaplicado em minas antigas, cujo
minério mais rico já fora retirado no passado.

7.1.2 Lixiviação por percolação

Neste caso, faz-se a solução lixiviante atravessar um leito poroso de minério, em tanquede
fundo filtrante. A solução é filtrada e recirculada até que se consiga a concentraçãodo cobre
desejado. Aplica-

se este método aos minérios tipo “areia”, isto é, de

granulação uniforme e livres de material muito fino. É o processo usado emChuquimata no


Chile, a maior usina hidrometalúrgica do mundo.
7.1.3 Lixiviação por agitação

Especialmente aplicável em minérios muito finos. Consiste em agitar o minériolixiviante em


tanques e com agitadores apropriados, para promover melhor contato dominério com a
solução lixiviante.

7.1.4 Lixiviação em contra-corrente

Neste caso, são empregados vários agitadores em espessadores, dispostos em série, como
minério com o minério percorrendo trajetória oposta á solução lixiviante.

7.2 PRINCIPAIS SOLUÇÕES LIXIVIANTES

Os principais solventes empregados são o H

SO

4,

a solução sulfúrica de Fe

(SO

e asolução amoniacal de carbonato de amônio (NH

CO

.1)

SO

Dissolve facilmente os carbonatos, silicatos e óxidos, à exceção dacuprita (Cu


2

O), passando o cobre a CuSO

solúvel.2)

Solução sulfúrica de Fe

(SO

Dissolve a cuprita em CuSO

, e também ossulfetos à exceção da calcopirita. Esta, para se tornar solúvel, deve ser
antesoxidada.

3)

Solução amonical de (NH

CO

É empregada para os minérios de cobrenativo ou para aqueles que, sendo de ganga básica,
exigiram alto consumo deácido para solubilização do cobre (caso dos carbonatos). O produto
solúvel puroé o carbonato cupro-amonical

CuCO

3
.2NH

3.

Após a lixiviação ocorre a decantação e filtração para a separação da ganga da


soluçãolixiviante contendo o metal.

7.3 RECUPERAÇÃO DO COBRE (PRECIPITAÇÃO) DAS LIXÍVIAS

A recuperação do cobre das lixívias pode ser feita de três modos:1)

Cementação;2)

Aquecimento;3)

Eletrólise;1)

A cementação consiste no deslocamento do Cu da solução, através da introduçãomesma de


um eletrodo mais eletropositivo, usa-se comumente o ferro em sucata.CuSO

+ Fe → FeSO

+ Cu2)

O aquecimento é aplicado ao caso das lixívias cupro-amoniacais carbonetadas.O carbonato de


decompõem pelo calor, desprendendo-se H

O, CO

, NH

,ficando como resíduo o CuO. Este é então submetido à fusão e perchagem, paraeliminação de
oxigênio.CuCO

. 2NH
3

+H

O + calor → CuO + NH

+ CO

+H

O3)

A eletrólise trata-se da passagem da corrente elétrica através da soluçãocuprífera


empregando-se catodos de cobre e anodos de material que não sejaatacável pela solução. No
caso mais comum, em que a lixívia é uma soluçãosulfúrica CuSO

, emprega-se anodos revestidos de Pb.CuSO

→ Cu

2+

+ SO

42-

Cu

2+

+ 2e

→Cu (catodo)

SO

42-

+H

O

2e

→H

SO

+½O

(anodo)Referência: Apostila Metalurgia dos Não Ferrosos, Santos, L.M.M.,CEFET/IFMG - Ouro


Preto.

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