SUMÁRIO EXECUTIVO
INFORMAÇÕES
10. Tal extinção se deve em razão da edição da Lei nº 11.490, de 2007, bem como
a celebração do Convênio nº 1, de 15 de abril de 2008, cabendo transcrever trechos da
Decisão do STF. Vejamos:
O Convênio Nº 1, de 15 de abril de 2008, celebrado entre a União e o
Estado do Amapá, dispôs sobre delegação de competência a este Estado-
Membro para a “prática de atos relativos à promoção, movimentação,
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reforma, licenciamento, exclusão, exoneração e outros atos administrativos
e disciplinares previstos no regulamento da corporação, referentes aos
militares integrantes da carreira policial e bombeiro militar, oriundos do
extinto Território Federal do Amapá, e cedidos ao Estado do Amapá na
forma do art. 31, § 1º, da Emenda Constitucional nº 19, de 4 de junho de
1998” (cópia às fls. 297/303).
(...)
Importante frisar que a celebração do convênio e a disciplina de seus
efeitos encontram-se amparadas no art. 29 da Lei 11.490/2007, que dispõe
sobre a delegação de competências, o respeito às dotações orçamentárias e
a convalidação dos atos administrativos do Governador do Estado do
Amapá, desde a Emenda Constitucional 19, de 4 de junho de 1998.
13. Voltando ao caso concreto, cabe esclarecer que a Procuradoria para Assuntos
da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, por meio do Parecer 020/07 – PMAP/CBMAP, de
07 de novembro de 2007, fls. 61/64, entendeu que o militar em apreço faz jus ao auxílio-
fardamento e que as despesas são ônus da União Federal.
16. Por conseguinte, a então COGRH/MF por meio do despacho de fls. 68/71
submeteu o assunto à extinta Coordenação-Geral de Elaboração, Sistematização e Aplicação
das Normas, solicitando reexame da matéria em apreço em face de não constar na Tabela II –
Auxílio – Fardamento outras graduações, a exemplo do caso concreto – SUBTENENTE, e
demais postos, para fazer jus à percepção do referido auxílio.
20. Dessa feita, o auxílio poderá ser disponibilizado nas seguintes hipóteses: “ao
Cadete e o Soldado de 2ª classe; Militar declarado Aspirante-a-Oficial ou promovido a 3°
Sargento; Oficiais nomeados Capelães Militares e dos Quadros de Saúde e Complementar;
Anualmente, quando permanecer no mesmo posto ou graduação; O militar que retornar à
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ativa por convocação, designação ou reinclusão, desde que há mais de seis meses na
inatividade; e, o militar que perder o uniforme em sinistro, ocorrência ou em caso de
calamidade”.
21. Portanto, para que um militar faça jus ao auxílio-fardamento, este deverá
enquadrar-se em uma das hipóteses previstas na Tabela II do Anexo IV, da Lei n° 10.486, de
2002, acima transcritos.
25. Dessa forma, não há que falar em pagamento do auxílio-fardamento, haja vista
que, para ter direito a tal vantagem, a situação do militar em epígrafe, deveria constar
naquelas hipóteses estabelecidas pela Lei supra.
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26. Com tais informações, submetemos à consideração superior; sugerindo o
encaminhamento dos autos à Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas do Ministério da
Fazenda – COGEP/MF, para conhecimento e posterior remessa à Superintendência de
Administração daquela Pasta no Estado do Amapá, para adoção das providências de sua
alçada.