“A Engenharia de Produção e as novas tecnologias produtivas: indústria 4.0, manufatura aditiva e outras abordagens
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1. Introdução
A necessidade por menores preços atrelada a alta qualidade de serviços acabou sendo
uma peça chave de diversas empresas para enfrentar o recente processo de estagnação
econômica que o país passou. No setor da construção civil, mais especificamente no ramo dos
produtos pré-fabricados de concreto, não é diferente, de acordo com os dados fornecidos pela
Associação Brasileira da Construção Industrializada de Concreto (ABCIC) os sistemas
construtivos que utilizam pré-fabricados de concreto de 2014 até o segundo semestre de 2015
sofreu uma grande desaceleração, trazendo com ela muitas desconfianças e indefinições,
consequentemente demissões e menor lucro. A partir deste cenário, a busca por maneiras cada
vez mais eficientes de redução de despesas e melhorias de processos tornou-se uma constante.
O presente artigo tem por objetivo expor a importância e aplicar o estudo de tempos e
movimentos buscando melhorias no processo produtivo de lajes industriais na referida fábrica
mediante a determinação de sua capacidade produtiva, como também a identificação e a
eliminação de movimentos desnecessários, racionalizando-os e consequentemente, reduzindo
a fadiga do operador, aumentando a sua produtividade, e consequentemente conseguir
entregar o produto acabado dentro do prazo prometido.
2. Referencial teórico
2.1 Estudo de tempos e movimentos
O estudo dos tempos surgiu nos primórdios da industrialização por Taylor para estudar o
valor por peça e na determinação de tempo padrão, enquanto o estudo dos movimentos foi
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criado pelos Gilbreth onde o foco é no emprego de melhorias nos métodos utilizados no
trabalho (BARNES, 1977). Praticamente o estudo do tempo analisa o tempo gasto por um
funcionário para realizar sua tarefa. Já o estudo dos movimentos é baseado nas etapas do
trabalho do funcionário onde proporciona uma melhor forma de ser executado.
Slack (2002) define o estudo de tempos como um procedimento para a melhoria da
produtividade ao estabelecer padrões de tempo e classificar os movimentos utilizados ou
necessários para executar uma determinada série de operação e atribuindo padrões de tempo
predeterminados para estes movimentos. O estudo de tempos e movimentos evidencia desta
forma, a eficiência da aplicação dos recursos disponíveis no alcance dos objetivos de
desempenho do trabalho. Nesse sentido segundo Stevenson (2001), o estudo de medição do
trabalho, trata-se da aplicação de técnicas estabelecidas para determinar o tempo necessário
em que um trabalhador qualificado e especificado venha realizar a tarefa em um nível
definido de desempenho. Assim, esse tempo é denominado tempo-padrão para operação.
2.2. Determinação do número de ciclos a serem cronometrados
Segundo Souto (2004), o número de medidas dependerá de três fatores: a variabilidade
dos tempos, a precisão desejada e o nível de confiança sobre a medida tomada. O número de
medidas é dado pela fórmula:
Sendo:
N = número de ciclos a serem cronometrados;
Z = número de desvios padrões da normal padronizada, correspondente ao grau de confiança;
S = desvio padrão da amostra de medidas;
H = precisão final desejada;
X = média da amostra.
A rigor esta equação deveria ser aplicada a cada um dos elementos constituintes da
tarefa, o que levaria a números diferentes de medidas para cada um deles. Entretanto, basta
notar que a relação s/x nada mais é do que o coeficiente de variação. Quanto maior for, maior
será o número de medidas para o elemento. Por segurança, é mais conveniente fazer o número
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de medidas que corresponda ao elemento com maior coeficiente de variação, o que implica
em automaticamente fazer o maior número de medidas encontrado entre os elementos.
2.3. Determinação do tempo padrão
Segundo Slack (2002), o estudo de tempos e movimentos, trata-se da aplicação de
técnicas estabelecidas para determinar o tempo necessário em que um trabalhador qualificado
e especificado venha realizar a tarefa em um nível definido de desempenho. Assim, esse
tempo é denominado tempo-padrão para operação.
Para Souto, define o tempo-padrão como a quantidade de tempo necessário para a
execução de uma tarefa específica por um operário, sendo realizada em um determinado
ambiente, incluindo o tempo requerido com margens para acontecimentos, necessidades
pessoais, repouso, atrasos imprevisíveis e pessoais. Desta forma, através do encontro do
tempo-padrão, deve-se padronizar o método e estabelecer o tempo para cada tarefa, fazendo
com que o trabalhador trabalhe em um ritmo considerado normal, com isso, servirá como
referência para que possa determinar a capacidade produtiva de determinada área e elaboração
de programas de produção.
O tempo padrão é calcula do multiplicando-se o tempo normal por um fator de tolerância para
com pensar o período que o trabalhador, efetivamente, não trabalha.
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A capacidade de sistemas de produção torna-se uma tarefa difícil, visto que as políticas
da empresa, a confiabilidade dos fornecedores, a confiabilidade dos equipamentos, taxas de
produção, bem como o impacto dos fatores humanos integrados à variabilidade agem sobre
tais sistemas. Para os autores, é fácil administrar uma linha de fluxo desequilibrada quando se
conhece o gargalo e uma vez que a capacidade esteja disponível pode-se comprar um ou dois
recursos.
2.5. Fluxograma
Para Peinado e Graeml (2007), o fluxograma em geral é uma ferramenta de representação
gráfica do trabalho realizado em empresas, é a sequência normal de qualquer trabalho na
organização. São usados símbolos que geralmente tem pouca variação. Os símbolos utilizados
colocam em evidência a origem, processamento e o destino da informação e tem por objetivo
facilitar a visualização do processo e identificar atividades críticas.
Tabela I - Símbolos das operações.
Símbolo Descrição Exemplo
Operação: Ocorre quando se Martelar um prego, colocar um
modifica um objeto em qualquer parafuso, rebitar, dobrar, digitar,
de suas características físicas ou preencher um formulário,
escrever, misturar, ligar e operar
químicas.
máquina etc.
Transporte: Ocorre quando um Transportar manualmente ou
objeto ou matéria prima é com um carrinho, por meio de
transferido de um lugar para o uma esteira, levar a carga de
caminhão, levar documento de
outro.
um setor a outro etc.
Espera ou demora: Ocorre Esperar pelo transporte,
quando um objeto ou matéria estoques em processo
prima permanece aguardando aguardando material ou
processamento, papeis
processamento ou
aguardando assinatura etc.
encaminhamento.
Inspeção: Ocorre quando um Medir dimensões do produto,
objeto ou matéria-prima é verificar pressão ou torque de
examinado para sua parafusadeira, conferir
quantidade de material, conferir
identificação, quantidade ou
carga etc.
condição de qualidade.
Armazenagem: Ocorre quando Manter matéria-prima no
um objeto ou matéria-prima é almoxarifado, produto acabado
mantido em área protegida no estoque, documentos
arquivados, arquivos em
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A pesquisa feita tem um processo descritivo que, visa à identificação, registro e análise
das características, fatores ou variáveis que se relacionam com o fenômeno ou processo em
questão. Quanto à abordagem, a pesquisa é classificada como quantitativa. A elaboração da
pesquisa consistiu nas seguintes etapas:
Entrevista com a proprietário da fábrica para a escolha do produto que mais se vende na
empresa: a laje industrial;
A empresa foi criada á vinte anos atrás, e a mesma não possui filais. Sua produção não
abrange apenas lajes industriais, mas também se estende a outros tipos de lajes pré-moldadas,
de diferentes tamanhos. Para o estudo de tempos e movimentos foi escolhida a produção de
lajes industriais.
Com relação à sua política, a empresa tem como missão, tornar-se referência no setor de
produção de laje pré-moldada, nos seus mais variados tipos: Comum, Treliçada, Mini-painéis
e Painéis treliçados. Como visão, a empresária pretende expandir seu negócio e com isso atuar
em outros estados do país.
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O ferro cortado é levado e disposto nas formas para dar início à etapa de preenchimento,
para tanto, utiliza-se uma máquina de misturar cimento, que deve ser preenchida com
cimento, areia e seixo. Ao final do processo, o material é derramado em uma esteira elevada
que circula sobre mesas onde são posicionadas as formas, despejando a mistura. Em seguida,
é feito o processo de planificação que ocorre tanto manualmente como também através do
auxílio de uma máquina (processo de vibração), com o objetivo de produzir um material
uniforme. Na parte final, as formas preenchidas são levadas por uma esteira e colocadas na
área de secagem, para ficarem prontas.
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Corte
Etapas Símbolo Descrição
1 Ligar máquina
2 Dirigir-se até pilha de cortes
3 Contagem periódica de cortes
4 Carregamento manual dolote finalizado
5 Transporte do lote finalizado
6 Organização do lote para a próxima etapa
Preenchimento
1 Ligar máquina
2 Dirigir-se até o controle da esteira
‘3 Controle manual do despejo de material
4 Dirigir-se à mesa contendo as formas
5 Planificação manual do cimento
6 Dirigir-se até o controle de vibração da
mesa
7 Controle da vibração da mesa
8 Dirigir-se ao controle de movimentação da
mesa
9 Controle da movimentação da mesa
Operação Transporte
Controle
5. Resultados e discussões
5.1. Determinação do número de ciclos a serem cronometrados
Dia 1
Atividades 1 2 3 4 5 Ritmo
Corte 5,08 5,12 5,06 5,07 5,08 100%
Preenchimento 15,15 15,3 15,43 15,27 15,32 100%
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Dia 2
Atividades 6 7 8 9 10 Ritmo
Corte 5,16 5,09 5,09 5,08 5,09 100%
Preenchimento 11,22 11,07 11,34 11,13 11,42 100%
Dia 3
Atividades 11 12 13 14 15 Ritmo
Corte 5,1 5,15 5,12 5,17 5,04 100%
Preenchimento 13,51 13,33 13,4 13,28 13,57 100%
Dia 4
Atividades 16 17 18 19 20 Ritmo
Corte 5,04 5,09 5,16 5,02 5,09 100%
Preenchimento 13,41 13,54 14,01 13,41 13,23 100%
Dia 5
Atividades 21 22 23 24 25 Ritmo
Corte 5,08 5,14 5,13 5,08 5,03 100%
Preenchimento 12,51 13,45 12,25 13,22 13,07 100%
Dia 1 2 3 4 5
Média 20,376 16,338 18,534 18,6 17,992
Amplitude 0,26 0,35 0,16 0,85 1,21
Nc 2 2 2 2 2
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O gráfico de média consiste no cálculo dos limites inferior e superior para controle e
análise dos dados de cronometragem realizados durante o dia, em um total de cinco dias. O
LIC (Inferior) é calculado a partir da fórmula 𝑳𝑰𝑪 = 𝑿̅ − 𝑨×𝑹. Já o LSC (superior) é
calculado a partir de 𝑳𝑺𝑪 = 𝑿̅ + 𝑨×𝑹, onde 𝑋̅ é a média das cronometragens, 𝐴 é um
coeficiente tabelado relacionado ao número de cronometragens necessárias e 𝑅 é a amplitude
dos dados. Como em todos os dias os valores de Nc deram menor que 2, sendo a
cronometragem mínima 2, o valor tabelado foi utilizado para esse valor. Abaixo seguem os
gráficos de média e cálculo dos limites.
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𝐿𝑆𝐶 = 𝑋̅ + 𝐴×𝑅𝐿𝑆𝐶 = 18,6+ (1,88×0,85) 𝐿𝑆𝐶 = 20,198
𝐿𝐼𝐶 = 𝑋̅ − 𝐴×𝑅𝐿𝐼𝐶 = 18,6 – (1,88×0,85) 𝐿𝐼𝐶 = 17,002
A partir das informações obtidas por meio do cálculo dos limites superior de cada dia,
pode-se constatar que todos os tempos cronometrados são válidos, devido nenhum transpor os
limites superior e inferior encontrados.
5.2.2. Gráfico de amplitude
O gráfico de amplitude consiste no cálculo dos limites inferior e superior para controle e
análise dos dados de amplitude de cada dia, em um total de cinco dias. O limite inferior é
calculado a partir de 𝑳𝑰𝑪 = 𝑫𝟑×𝑹̅. Já o limite superior é calculado pela fórmula representada
por 𝑳𝑺𝑪 = 𝑫𝟒×𝑹̅, onde 𝐷3 e 𝐷4 são coeficientes tabelados relacionados ao número de
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O cálculo do tempo normal (TN) é definido como o produto entre o tempo cronometrado
(TC) e a velocidade do operador (V), sendo o TC igual ao tempo total de cada
cronometragem. Para o presente estudo de caso, realizou-se o cálculo do tempo normal,
adotando um ritmo de 100%, ou seja, o tempo normal se torna o valor da média entre os
tempos cronometrados válidos, a tabela abaixo apresenta os dados:
Dias TN
1 20,4
2 16,38
3 18,52
4 18,45
5 18,10
Média total 18,37
5.4. Determinação do fator de tolerância
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Não há como impor para uma pessoa que ela trabalhe sem interrupções o dia inteiro. De
acordo com Stevenson (2001), todo o operário deve ter um tempo reservado para suas
necessidades pessoais, e por essa razão as tolerâncias pessoais devem ser consideradas de
grande importância.
Para o caso em estudo, foi adotada uma jornada diária de trabalho de 9 horas por dia e
um tempo permissivo de 40 minutos, no qual 10 minutos diz respeito á tolerância em relação
a atrasos e os 30 minutos restantes para a prática das necessidades básicas do funcionário. O
fator de tolerância foi calculado conforme a fórmula abaixo:
FT =
Onde:
FT = Fator de Tolerância
TP = Tempo Permissivo
FT = = 1,08
Após ser realizado o cálculo, o valor obtido para o fator de tolerância foi 1,08. No
entanto o valor mínimo para tal é 1,1, que é conceituado como um ambiente minimamente
agressivo. Para os cálculos usaremos 1,1.
Ao tempo médio que um operário comum levaria para a execução da tarefa, por meio da
utilização do cronômetro são adicionados os tempos elementares e mortos (esperas, tempos de
saída do operário da linha para suas necessidades pessoais etc.) para resultar o chamado
tempo padrão. Com isso padronizava-se o método de trabalho e o tempo destinado à sua
execução. (RITZMAN, 2004)
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TP = FT x TN
Onde:
FT = Fator de Tolerância
TN = Tempo normal
Deste modo,
Assim, o tempo padrão para a produção de uma unidade do produto estudado é 20,2.
Distância Tempo
Etapas Atividades Tipo
(pol) (TMU)
Alcançar A 27,56 18,05118
Corte
GAP - - 8500
Agarrar 1ª - 2
Preenchimento
Movimentar C 413,38 456,7913
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Onde:
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6. Conclusão
Sobre o tempo sintético obtido do processo total ter sido menor que os tempos
cronometrados, ressalta-se que as tabelas de MTM utilizadas no cálculo dos tempos de cada
micro movimento foram construídas com base em uma realidade antropométrica e cultural
diferente da paraense, o que pode gerar distorções no valor encontrado.
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7. Referências
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