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UNI VERSI DADE FEDERAL DO TOCANTI NS

CAM PUS UNIVERSITÁRIO DE ARAGUAINA


P R O G R A M A D E P Ó S - G R A D U A Ç Ã O E M E N S I N O D E C I Ê N C I A S E M AT E M Á T I C A
M E T O D O L O G I A D A P E S Q U I S A E M E N S I N O D E C I Ê N C I A S E M AT E M Á T I C A

PESQUISA ETNOGRÁFICA
Discentes: Leonardo Cipriano
Lucas Manoel
Juliana Queiroz

Profa. Dra. Karolina Martins Almeida e Silva


Prof. Dr. Gecilane Ferreira

Araguaína – TO, Maio de 2019


Abordagens
 Conceituando Etnografia
 Passo-a-passo da pesquisa Etnográfica
 Etnografia no contexto educacional
 Relatos de um pesquisa Etnográfica – Prof Dr Elizângela de Melo

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Conceituando
ETNOGRAFIA
Aspectos epistemológicos e conceituais
• A Etnografia é:

- É um processo guiado predominantemente pelo senso questionador do pesquisador;

- Não segue padrões rígidos;

- Pode-se reformular ou recriar a pesquisa as necessidades do pesquisador;


- Estuda os padrões mais previsíveis das percepções e comportamento
manifestos na rotina diária do sujeito pesquisado;

- É a escrita do visível;
Etnologia
Etno do grego etnoe
(persas, latinos, egípcios)
Log estudo sobre
Etnologia – é o termo para o estudo sobre o outro.
Etnografia
Etno um etno ou uma sociedade em particular;
Grafia do grego graf
significa escrever sobre

Etnografia – o estudo e a descrição dos povos, sua língua, raça, religião.


Observações
• Quantitativo versus Qualitativo

• Interação

• A ironia
Etnografia passo-a-passo

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Práticas da etnografia
• A pesquisa etnográfica em seu • “ De fato o método etnográfico encontra
conceitos puramente definido se sua especificidade em ser desenvolvido no
encontra diretamente associada a âmbito da disciplina antropológica, sendo
antropologia. composto de técnicas e de procedimentos
• Pela ação do pesquisador a partir da de coletas de dados associados a uma
inter-relação com o grupo social prática do trabalho de campo a partir de
investigado, através dessa uma convivência mais ou menos
modalidade de pesquisa. prolongada do(a) pesquisador(a) junto ao
grupo social a ser estudado ” (Rocha e
Eckert, 2008, pág. 1).
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Etnografia e antropologia
• A etnografia em sua prática como • “Vale lembra que a prática da escrita
pesquisa, forma o etnógrafo em um em antropologia (e o trabalho de
antropólogo. edição, revisão e editoração) representa
um rito de passagem importante para a
formação de um antropólogo
precisamente pela forma como a
linguagem escrita permite ao próprio
pensamento antropológico dar conta
da natureza do construto intelectual
que orienta a representação
etnográfica” (Rocha e Eckert, 2008,
pág. 9).
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Procedimentos técnicos
• Tem como principais • “Uma busca de modelos começa
procedimentos de coletas de dados com as observações cuidadosas de
a observação e as entrevistas. comportamentos vividos e
• Observação participante. entrevistas detalhadas com gente da
comunidade em estudo” (Angrosino,
2009, pág. 30).

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Etnografia como método
Características da pesquisa etnográfica
• Baseado em pesquisa de campo;
• Personalizada;
• Multifatorial;
• Longo prazo;
• Indutivo;
• Dialógico;
• Holístico.
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“Não podemos presumir que outro etnógrafo,
olhando em outro momento para o mesmo conjunto
de “fatos”, chegará exatamente às mesmas
conclusões” (Angrosino, 2009, pág. 30).

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Implicações da etnografia
• Entrevistas;
• Diário de campo:
Anotações diárias de fatos e acontecimentos.
Vigilância epistemológica
• Caderno de notas;
• Recursos audiovisuais.
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Etnografia contemporânea
• Novas tecnologias: fotografias, cinema, gravadores de som.
• Etnografia on-line: pratica da etnografia com uso as internet, entrevistas
online.
• Cuidados!
Desvantagem de não esta presente, exatidão do dados e esconder identidades.

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Ética na pesquisa etnográfica
• Critérios oficiais são decretados pelo governo;
• Associações profissionais, (AAA);
• Transparência do pesquisador.

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ETNOGRAFIA
no contexto educacional
ETNOGRAFIA NO CONTEXTO
EDUCACIONAL
• Os pesquisadores da área da Educação começaram a fazer uso da etnografia a
partir do início da década de 1970 (LÜDKE; ANDRÉ, 1986).

• Atualmente, tal uso vem se desenvolvendo profusamente: a finalidade é


“compreender ‘de dentro’ os fenômenos educacionais.

• Pretende-se explicar a realidade com base na percepção, atribuição de significado


e opinião dos “atores”, das pessoas que nela participam” (ESTEBAN, 2010, p. 163-
164).

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A etnografia na pesquisa em educação
• ESTEBAN, 2010 :
 Contribui para a descoberta da complexidade dos fenômenos educacionais;
 Possibilita um conhecimento real e profundo do ambiente escolar;
 Possibilita a introdução de reformas, inovações e tomadas de decisão;

• O método etnográfico é um instrumento que pode enriquecer a intervenção


educativa (FONSECA, 1999)
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A etnografia na pesquisa em educação
• André (1986) :
Defende que a utilização do termo “etnografia” deve ser feita de forma
cautelosa;
A etnografia na educação sofreu uma série de adaptações, afastando-se
mais ou menos de seu sentido original.
Se o foco de interesse dos antropólogos é a descrição da cultura de
um grupo social, a preocupação central dos estudiosos da
educação é com o processo educativo ocorre;
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A etnografia na pesquisa em educação
• Certos requisitos da etnografia não necessitem ser cumpridos pelos investigadores das
questões educacionais – por exemplo, a longa permanência do pesquisador em campo e
o contato com outras culturas (ANDRÉ, 1995).

• Por isso, a autora entende que na educação são feitas pesquisas do tipo etnográfico, e não
etnografia no sentido estrito.
Um teste bastante simples para determinar se um estudo pode ser chamado de
etnográfico, segundo Wolcott (1975), é verificar se a pessoa que lê esse estudo
consegue interpretar aquilo que ocorre no grupo estudado tão apropriadamente
como se fosse um membro desse grupo (LÜDKE; ANDRÉ, 1986, p. 14).

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A etnografia na pesquisa em educação
• Segundo André (1995), etimologicamente, etnografia significa descrição
cultural, e, para os antropólogos, o termo possui dois sentidos:

 (i) conjunto de técnicas para coletar dados sobre os valores, hábitos,


crenças, práticas e comportamentos de um grupo social;

 (ii) relato escrito que resulta do emprego dessas técnicas.


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A etnografia na pesquisa em educação
• O interesse dos educadores pela etnografia tem • Para tentarmos analisar e compreender o
como centro de preocupação o: que se passa no dia a dia escolar, temos tido
que recorrer frequentemente a diferentes
Estudo da sala de aula;
campos de conhecimento como
Avaliação curricular;
• Psicologia;
• Sociologia;
• Pedagogia;
• Linguística;
• Etnografia.
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A etnografia na pesquisa em educação
• Até o início dos anos 70, a pesquisa de sala de aula utilizava basicamente esquemas de observação
que visavam registrar comportamentos de professores e alunos numa situação de interação.

• Por isso mesmo esses estudos tornaram-se conhecidos como “análises de interação”.

• Tendo como fundamento os princípios da psicologia comportamental, esses estudos serviram não
somente para estudar as interações de sala de aula, mas também para treinar professores ou medir a
eficiência de programas de treinamento.

• Na década de 1980 a pesquisa do tipo etnográfico ganhou muita popularidade, tornando-se


quase um modismo na área de educação. 24
A etnografia na pesquisa em educação
• Muitos trabalhos foram produzidos com a preocupação de descrever as atividades de sala de aula e as
representações dos atores escolares.

• A maior parte desses trabalhos surgiu nos centros de pós-graduação em educação do Brasil, em forma de:
 Dissertações;
 Teses;
 Pesquisas realizadas pelos docentes;

• A cada ano novos trabalhos foram surgindo, diversificando-se em seus objetivos, fundamentos e procedimentos, de
modo que, no início dos anos 90, com uma produção regular e consistente, já se torna possível fazer um balanço
crítico dessa produção e identificar não só suas contribuições, mas também seus principais problemas.
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Dimensões no estudo da prática escolar cotidiana

• Para que se possa apreender o dinamismo próprio da vida escolar, é preciso estudá-
la com base em pelo menos três dimensões:
 Institucional ou organizacional;
 Instrucional ou pedagógica;
 Sociopolítica/cultural.

• Essas três dimensões não podem ser consideradas isoladamente, mas como uma
unidade de múltiplas inter-relações, através das quais se procura compreender a
dinâmica social expressa no cotidiano escolar.
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Dimensões no estudo da prática escolar cotidiana

• A dimensão institucional ou organizacional envolve os aspectos referentes ao


contexto da prática escolar:
 formas de organização do trabalho pedagógico;
 estruturas de poder e de decisão;
 níveis de participação dos seus agentes;
 disponibilidade de recursos humanos e materiais;

Toda a rede de relações que se forma e transforma no acontecer diário da vida escolar.

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Dimensões no estudo da prática escolar cotidiana

• A dimensão instrucional ou pedagógica abrange as situações de ensino nas quais


se dá o encontro professor-aluno-conhecimento.
Nessas situações estão envolvidos
 Objetivos e conteúdos do ensino;
 Atividades e o material didático;
 A linguagem e outros meios de comunicação entre professor e alunos;
 As formas de avaliar o ensino e a aprendizagem.
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Dimensões no estudo da prática escolar cotidiana

• A dimensão sociopolítica/cultural, que se refere ao contexto sociopolítico e


cultural mais amplo, ou seja, aos determinantes macroestruturais da prática
educativa.
Esse âmbito de análise inclui uma reflexão sobre o
 Momento histórico;
 Forças políticas e sociais;
 Concepções e os valores presentes na sociedade;
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Principais problemas nos estudos sobre a prática escolar cotidiana

• Os problemas usualmente apontados nas pesquisas que se voltam para o


estudo da prática escolar cotidiana podem ser sintetizados em três grupos:
 No desconhecimento dos princípios básicos da etnografia;
 Na falta de clareza sobre o papel da teoria na pesquisa;
 Na dificuldade de lidar teórica e metodologicamente com a complexa
questão objetividade x participação.

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Principais problemas nos estudos sobre a prática escolar cotidiana

• Como nos adverte Erickson (1989), é preciso não confundir a descrição pormenorizada,
como: técnica de coleta de dados, com a metodologia de observação participante que visa
descrever os sistemas de significados culturais dos sujeitos estudados com base em sua ótica e
em seu universo referencial.

• A pesquisa etnográfica não pode se limitar à descrição de situações, ambientes, pessoas,


ou à reprodução de suas falas e de seus depoimentos.

• Deve ir muito além e tentar reconstruir as ações e interações dos atores sociais segundo
seus pontos de vista, suas categorias de pensamento, sua lógica.

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O trabalho etnográfico deve se voltar para os valores, as concepções e os
significados culturais dos ATORES PESQUISADOS, tentando
compreendê-los e descrevê-los e não encaixá-los em concepções e
valores do pesquisador.

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Referências bibliográficas
ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 1995.
ANGROSINO, Michael. Etnografia e observação participante. Porto Alegre: Artmed, 2009.
ESTEBAN, M. P. S. Pesquisa qualitativa em educação: fundamentos e tradições. Porto Alegre: AMGH, 2010
FONSECA, C. Quando cada caso não é um caso: pesquisa etnográfica e educação.
Revista Brasileira de Educação, n. 10, p. 58-78, 1999.
LÜDKE, Menga; ANDRÉ, Marli E.D.A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.
MATTOS, CLG. A abordagem etnográfica na investigação científica. In MATTOS, CLG., and CASTRO, PA., orgs. Etnografia
e educação: conceitos e usos [online]. Campina Grande: EDUEPB, 2011. pp. 49-83. ISBN 978-85-7879-190-2.
ROCHA, Ana Luiza Carvalho da; ECKERT, Cornelia. 2008a. "Etnografia: saberes e práticas" Iluminuras Revista Eletrônica do
BIEV/PPGAS/UFRGS, 31. Retrieved March 22, 2012

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