FRANCISCO Professor:
BATISTA
Rua Presidente Médici S/N Centro Data: ____/____/_______ Nota:
Alto Alegre do Pindaré - MA Ano: ________Turma: _________ __________
TEXTO 1
Gráfico 01 Gráfico 02
Chuva
(mm)
Texto 2
Paulo tinha fama de mentiroso. Um dia chegou em casa dizendo que viu no campo dois
dragões da independência cuspindo fogo e lendo fotonovelas.
A mãe botou-o de castigo, mas na semana seguinte ele veio contando que caíra no
pátio da escola um pedaço de lua, todo cheio de buraquinhos, feito queijo, e ele provou e
tinha gosto de queijo. Desta vez Paulo não só ficou sem sobremesa como foi proibido de
jogar futebol durante quinze dias.
Quando o menino voltou falando que todas as borboletas da Terra passaram pela
chácara de Siá Elpídea e queriam formar um tapete voador para transportá-lo ao sétimo céu,
a mãe decidiu levá-lo ao médico. Após exame, o Dr. Epaminondas abanou a cabeça:
— Não há nada a fazer, dona Coló. Este menino é mesmo um caso de poesia.
(Carlos Drummond de Andrade. Deixa que eu conto. São Paulo. Ática, 2002)
QUESTÃO 3- Dr. Epaminondas considera Paulo um caso de poesia por suas mentiras serem
A) bobas e comuns.
B) comuns e interessantes.
C) criativas e emocionantes.
D) desinteressantes e absurdas.
Giba Pedrosa
Diz que era uma vez um homem que era o mais preguiçoso que já se viu debaixo do céu
e acima da terra. Ao nascer nem chorou, e se pudesse falar teria dito:
Também a culpa não era do pobre. Foi o pai que fez pouco caso quando a parteira
ralhou com ele: "Não cruze as pernas, moço. Não presta! Atrasa o menino pra nascer e ele
pode crescer na preguiça, manhoso".
E a sina se cumpriu. Cresceu o menino na maior preguiça e fastio. Nada de roça, nada
de lida, tanto que um dia o moço se viu sozinho no pequeno sítio da família onde já não se
plantava nada. O mato foi crescendo em volta da casa e ele já não tinha o que comer. Vai
então que ele chama o vizinho, que era também seu compadre, e pede pra ser enterrado
ainda vivo. O outro, no começo, não queria atender ao estranho pedido, mas quando se
lembrou de que negar favor e desejo de compadre dá sete anos de azar...
E lá se foi o cortejo. Ia carregado por alguns poucos, nos braços de Josefina, sua rede de
estimação. Quando passou diante da casa do fazendeiro mais rico da cidade, este tirou o
chapéu, em sinal de respeito, e perguntou:
E quando o fazendeiro soube que era porque não tinha mais o que comer, ofereceu dez
sacas de arroz. O preguiçoso levantou a aba do chapéu e ainda da rede cochichou no ouvido
do homem:
"Tá não."
Só quando a temperatura
da comida está normal,
vem ele e come afinal.
o leitor.
C
a almofada.
D
a comida.
É um dos piores crimes que se podem cometer. As vítimas são homens, mulheres e
crianças doentes — presas fáceis, capturadas na esperança de recuperar a saúde perdida.
A máfia dos medicamentos falsos é mais cruel do que as quadrilhas de narcotraficantes.
Quando alguém decide cheirar cocaína, tem absoluta consciência do que coloca no corpo
adentro. Às vítimas dos que falsificam remédios não é dada oportunidade de escolha. Para
o doente, o remédio é compulsório. Ou ele toma o que o médico lhe receitou ou passará a
correr risco de piorar ou até morrer. Nunca como hoje os brasileiros entraram numa
farmácia com tanta reserva.
QUESTÃO 7 . (D1) Segundo a autora, “um dos piores crimes que se podem cometer”
é:
venda de narcóticos.
a falsificação dos remédios.
a receita de remédios falsos.
a venda abusiva de remédios.
Um gato de nome Faro-Fino deu de fazer tal destroço na rataria duma casa velha que os
sobreviventes, sem ânimo de sair das tocas, estavam a ponto de morrer de fome.
Tornando-se muito sério o caso, resolveram reunir -se em assembleia para o estudo da
questão. Aguardaram para isso certa noite em que Faro- Fino andava aos miados pelo
telhado, fazendo sonetos à lua.
— Acho – disse um deles - que o meio de nos defendermos de Faro-Fino é lhe atarmos
um guizo ao pescoço. Assim que ele se aproxime, o guizo o denuncia e pomo- nos ao
fresco a tempo.
Palmas e bravos saudaram a luminosa ideia. O projeto foi aprovado com delírio. Só votou
contra um rato casmurro, que pediu a palavra e disse:
—Está tudo muito direito. Mas quem vai amarrar o guizo no pescoço de Faro-Fino?
Silêncio geral. Um desculpou-se por não saber dar nó. Outro, porque não era tolo.
Todos, porque não tinham coragem. E a assembleia dissolveu-se no meio de geral
consternação.
Dizer é fácil - fazer é que são elas!
LOBATO, Monteiro. in Livrodas Virtudes –William J. Bennett – Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995. p. 308.
QUESTÃO 8 . (D1) Na assembleia dos ratos, o projeto para atar um guizo ao pescoço do
gato foi
a) (A) aprovado com um voto contrário.
b) (B) aprovado pela metade dos participantes.
c) (C) negado por toda a assembleia.
d) (D) negado pela maioria dos presentes.