SÉRIE 0 - INTRODUÇÃO
Grupo 00 - Disposições gerais
Grupo 03 - Descrição do manual
SÉRIE 6 - APROVAÇÃO
Grupo 60 - Disposições gerais
Grupo 65 - Aprovação e vistoria
Objetivo
Este módulo tem como objetivo descrever as normas que complementam este manual no que
diz respeito aos assuntos de tubulação telefônica e rede interna em edificações.
Normas Complementares
Normas ABNT
e) NBR 13822 - Redes telefônicas em edificações com até cinco pontos telefônicos - Projeto.
Objetivo
Os exemplos da estrutura descrita neste módulo podem ser observados nos documentos deste
manual.
Série
Série é o conjunto maior de assuntos que congregam uma seqüência de procedimentos ou
critérios com uma finalidade única.
O manual pode conter até dez séries, identificadas por um dígito numérico de "0" a "9" (por
exemplo: 1, 3, 5, 7 etc.).
A série "0" está reservada para assuntos introdutórios do manual, e a série "9" está reservada
para assuntos gerais que, pela quantidade de procedimentos ou informações, não justificam a
criação de uma série específica.
Grupo
Grupo é o conjunto menor de assuntos dentro de uma série, formado pela constância de
critérios e procedimentos, dentro da mesma série.
A série pode conter até dez grupos, identificados por um dígito numérico de "0" a "9". O grupo
é formado por dois dígitos. O primeiro identifica a série e o segundo o grupo propriamente dito
(por exemplo: 10, 21, 32 etc.).
O grupo "0" de cada série é denominado "Disposições gerais", e está reservado para assuntos
aplicáveis a mais atividades descritas dentro de uma série.
O grupo "9", quando houver, contém todos os assuntos que, pela individualidade, não
justificam a criação de um grupo específico.
Módulo
Módulo é o conjunto isolado de procedimentos ou critérios dentro do assunto abrangido pelo
grupo correspondente, preferencialmente emitido em apenas duas páginas, para facilitar a
atualização.
O grupo pode conter até cem módulos, identificados por dois dígitos numéricos de "00" a "99".
Os dígitos dos módulos vêm sempre antecedidos do dígito do grupo e da série respectivos,
separados destes por um ponto (.), formando um conjunto (por exemplo: 10.12, 21.32 etc.).
Seção
É o conjunto maior de procedimentos e critérios dentro de um módulo. As seções são
numeradas com algarismos arábicos, começando por "1". É o conjunto maior de
procedimentos e critérios dentro de um módulo. As seções são numeradas com algarismos
arábicos, começando por "1". A seção é subdividida em subseções, como descrito a seguir.
Subseção
Uma subseção é uma subdivisão numerada de uma seção. Uma subseção primária pode ainda
estar subdividida em subseções secundárias, e, se extremamente necessário, em terciárias.
As subseções são numeradas com algarismos arábicos.
Parágrafo
O parágrafo é uma subdivisão não numerada de uma seção ou subseção.
Objetivo
Instruir a forma de emissão e atualização deste manual.
Elaboração
Cada assunto, a princípio, deve ser objeto de um módulo. No caso em que o assunto ocupe
pouco espaço do módulo, pode ser acrescido mais de um, porém o título deve incluir todos os
assuntos que o compõem.
Os módulos devem ser elaborados numa ordem lógica de seções e subseções, sem a inclusão de
qualquer assunto diferente e relativo a outro módulo.
Como regra geral, os módulos não devem conter a citação de número de outros módulos, a não
ser nos casos em que exista uma referência cruzada, cuja informação do número de outros
módulos seja imprescindível para compreensão. Quando for possível não mencionar número de
outros módulos, citar expressões tais como: "... conforme módulo anterior (ou seguinte) deste
grupo" ou "... desta série" ou "... deste Manual", etc. Na disponibilização em hipertexto é
recomendado que se crie um vínculo "link" entre a eferência e o documento referido.
O texto deve ser redigido em linguagem clara, objetiva, concisa e precisa. As orações devem ser
construídas na forma direta (sujeito + predicado + objeto + complementos).
Os verbos não devem ser utilizados na forma futura, e sim no presente ou preferencialmente no
infinitivo, construídos com o verbo "dever" ou "poder" (por exemplo: "deve implantar" ou "pode
implantar").
A redação do texto não deve conter subentendidos, nem construções que permitam apreciações
subjetivas. Quando necessário, é preferível estender-se no assunto normatizado do que gerar
dúvidas na leitura ou interpretação
Emissão
O órgão normativo deve levar em conta que o mais importante na emissão é a informação
concisa e precisa do conteúdo, bem como o consenso junto às áreas envolvidas com o assunto.
A aprovação fica condicionada a análise da Brasil Telecom.
Disponibilização
A Brasil Telecom é responsável por disponibilizar o manual para consulta através do seu
endereço na internet.
Após a disponibilização, a Brasil Telecom fica responsável pela atualização dos módulos
eletrônicos, sempre que necessário.
Antes de substituir um módulo em poder do órgão com cópia controlada, o órgão normativo
deve solicitar a devolução da cópia anterior, para evitar a aplicação de documento obsoleto.
Atualização do Manual
Os módulos devem ser periodicamente revisados. Quando um módulo não é revisado, é sinal de
que provavelmente não está sendo utilizado ou analisado com olhos críticos.
Qualquer incorreção ou desatualização constatada no procedimento normatizado deve ser
comunicada imediatamente à Brasil Telecom. O comunicado será analisado e poderá ser
incorporado ao texto principal.
A atualização deve ser realizada pela Brasil Telecom através da inserção das informações nos
arquivos originais. Não é permitida a atualização ou modificação pelo próprio órgão que
constatou a irregularidade. Esta medida visa evitar a despadronização de procedimentos, bem
como critérios diferentes de aplicação.
Ao cancelar um módulo ou emitir a atualização, verificar sempre se o mesmo não está referido
em outro documento do manual e se a modificação pretendida não interfere também naqueles
documentos.
Cópias não-controladas
As cópias obtidas do documento disponibilizado não são controladas e atualizadas
automaticamente. Antes da sua aplicação, o detentor do documento deve verificar a versão que
está disponibilizada na internet.
Objetivo
Este módulo apresenta os endereços e telefones para contatos com as filiais da Brasil Telecom.
Objetivo
Este módulo apresenta o esquema geral da tubulação telefônica.
Objetivo
Este módulo define os critérios para o cálculo do número de pontos telefônicos.
NOTA: O número de pontos telefônicos para agências bancárias, indústrias, cinemas, teatros,
hospitais, supermercados, hotéis, motéis, depósitos, escolas, igrejas, estádios de futebol,
autódromos, hipódromos e outros, devem ser objeto de estudos em conjunto com a filial.
Quando se tratar de apartamentos populares, e com área inferior a 60 m2, deve ser previsto 1
ponto telefônico, independentemente da quantidade de dormitórios. Deve ser comprovado pelo
cliente através de documento pertinente que se trata de apartamento popular.
Objetivo
Este módulo orienta como definir a quantidade, localização e utilização das caixas de saída.
O número de caixas de saída pode ser superior ao número de pontos telefônicos, prevendo as
possíveis extensões e outros serviços especiais.
Tipos e dimensões
As caixas de saída de parede devem ser de chapa metálica estampada, com furações para
eletrodutos, própria para instalação embutida em parede. As caixas de saída podem ser de dois
tipos:
a) Sala: a caixa de saída deve ser localizada em paredes e a 30 cm do piso acabado. Em função
das características da sala é recomendável a previsão de mais de uma caixa de saída,
posicionadas preferencialmente eqüidistantes entre si;
b) Quartos: a caixa deve ser localizada ao lado da provável posição da cabeceira das camas, na
parede e a 30 cm do piso acabado;
c) Cozinha: a caixa de saída deve ser localizada a uma altura de 130 a 150 cm do piso acabado
para instalação de telefone de parede e não deve ficar em locais onde provavelmente serão
instalados o fogão, a geladeira, a pia ou os armários;
d) Copa: de acordo com as características da copa, a caixa de saída pode ser instalada a uma
altura de 130 a 150 cm do piso acabado para instalação de telefone da parede, ou a 30 cm do
piso acabado para instalação de telefone de mesa;
e) As caixas de saída não podem ser instaladas em banheiros, nem localizadas atrás de portas.
Nos apartamentos caracterizados como populares, e com área inferior a 60 m2 devem ser
previstas duas caixas de saída de 10 x 10 x 5 cm, localizadas uma na sala e outra em um dos
quartos.
Nas lojas são utilizadas caixas de saída de parede ou de piso, de acordo com as características
internas, conforme segue:
a) Para caixas de piso, projetar em locais onde estiverem previstos balcões, caixas, mesas de
escritório, etc.;
b) Evitar paredes onde estiverem previstas prateleiras ou vitrines.
Nos escritórios são utilizadas caixas de saída de parede ou de piso conforme segue:
Para edificações com outras finalidades (indústrias, bancos, cinemas, teatros, supermercados,
depósitos, armazéns, hotéis, corpo de bombeiros, delegacias e outros), elaborar o projeto em
conjunto com a filial.
Durante os trabalhos de acabamento e pintura, as caixas devem ser devidamente protegidas
com papel, de forma que fiquem isentas de restos de argamassa e devidamente limpas.
Objetivo
Este módulo define os critérios para dimensionamento, localização e instalação das caixas de
distribuição geral, de distribuição e de passagem.
Características
As caixas devem ser confeccionadas utilizando-se aço ou alumínio, providas de uma ou duas
portas com dobradiças, fechaduras e barra de aterramento. As de aço são adequadas para uso
interno e em ambientes secos; as de alumínio para uso interno ou externo, em ambientes
sujeitos a intempéries, zona industrial, orla marítima ou locais úmidos (ver figura 1).
a) Caixa de distribuição geral: instalar blocos terminais, fios e cabos telefônicos da rede externa
e da rede interna da edificação (ver figura 2);
b) Caixa de distribuição: instalar blocos terminais, fios e cabos telefônicos da rede interna (ver
figura 3);
Dimensões
As dimensões das caixas devem ser padronizadas de acordo com a tabela 1 e identificadas
através de numeração específica.
As pranchas de madeira compensada das caixas devem ter a espessura mínima de 16 mm.
Localização
As caixas devem ser localizadas conforme segue:
a) Em áreas comuns;
b) Preferencialmene em áreas internas e cobertas da edificação;
c) Em "halls" de serviços, se houverem;
d) Locais devidamente iluminados.
A tabela 3 pode ser usada como guia para a localização das caixas de distribuição nos andares
de um edifício.
Tabela 3 - Orientação para localização das caixas
Detalhes de Instalação
As caixas de distribuição geral, de distribuição e de passagem devem ser instaladas a uma
altura de 130 a 150 cm do piso acabado, ao centro das mesmas e devidamente niveladas (ver
figura 5).
Em frente a cada caixa deve haver um espaço suficiente para abrir sua porta num ângulo
mínimo de 900 (ver figura 6).
Em área não coberta, a caixa deve ser de alumínio e ter uma proteção conforme mostra a figura
7.
Em paredes onde a face oposta esteja sujeita a intempéries a caixa deve ser de alumínio.
Objetivo
Este módulo define os tipos de eletrodutos e detalha a sua instalação.
Não devem ser utilizados eletrodutos corrugados e mangueiras, em nenhuma parte da tubulação
telefônica da edificação.
Utilização
A tubulação primária e secundária, compostas de eletrodutos, destinam-se a:
Detalhamento de instalação
O eletroduto deve ser cortado perpendicularmente ao seu eixo, confeccionada nova rosca na
extremidade a ser aproveitada e retiradas cuidadosamente todas as rebarbas deixadas na
As emendas dos eletrodutos devem ser feitas com luvas, atarrachadas em ambas as extremidades
a serem ligadas, as quais devem ser introduzidas na luva até se tocarem, assegurando a
continuidade da superfície interna (ver figura 3).
As luvas, curvas, buchas e arruelas devem ter as mesmas dimensões dos eletrodutos aos quais
devem ser ligados (ver figura 4).
Figura 4 - Acessórios
Os eletrodutos devem ser fixados nas caixas por meio de arruelas e buchas de proteção (ver
figura 5).
Os eletrodutos não devem ser curvados. Quando necessário utilizar curvas pré-fabricadas, as
quais devem ser de padrão comercial e de acordo com o eletroduto empregado.
Entre duas caixas podem ser utilizadas, no máximo, duas curvas de 90º, sendo de 2 metros a
distância mínima entre as duas curvas (ver figura 6).
Não devem ser empregadas curvas deflexas maiores que 90º (ver figura 7) ou reversas (curvas
em planos diferentes).
A tubulação telefônica deve ter o comprimento de seus lances limitado para facilitar o puxamento
dos cabos e fios, observando que a quantidade de curvas entre as caixas deve ser de no máximo
duas. A tabela 2 determina o comprimento máximo para a tubulação em função das curvas
existentes.
Os eletrodutos, sempre que possível, devem ser assentados em linha reta e observado o seguinte:
c) Devem estar posicionados na parte superior e/ou inferior da caixa, a uma distância de 25 mm
da lateral e a 25 mm da prancha de madeira (ver figura 10);
d) Quando houver numa caixa mais de uma tubulação primária, deve haver uma distância de 25
mm entre elas;
e) A entrada e saída da tubulação primária pertencente à prumada deve ser posicionada em lados
alternados da caixa conforme figura 11;
f) A tubulação secundária deve ser instalada na parede inferior ou superior da caixa;
g) A tubulação secundária não pertencente à prumada (destinada a atender as caixas de saída do
próprio andar) deve ser instalada do meio da caixa de distribuição em direção às laterais,
conforme exemplo e detalhe da figura 11;
h) A tubulação secundária pertencente à prumada (que atende caixas de saída de outros
andares), deve ser instalada nos cantos da caixa de distribuição, conforme exemplo e detalhe da
figura 11.
i) A tubulação embutida em peças estruturais de concreto armado deve ser construída de modo
que não fique sujeita a esforços, bem como adequadamente assentada evitando sua deformação
durante os trabalhos de concretagem;
j) As extremidades dos eletrodutos devem ser fechadas com tampões ou peças apropriadas
impedindo a entrada de argamassa ou nata de concreto durante a concretagem;
k) Nas juntas de dilatação a tubulação deve ser seccionada, colocando-se no ponto de interseção
uma luva sem rosca em um dos lados (ver figura 12).
Em todos os lances da tubulação deve ser instalado arame galvanizado de 1,3 mm2 que servirá
como guia.
Canaletas de piso
A canaleta, construída em seção retangular de chapa de aço, latão ou PVC, é um duto apropriado
para instalar no piso.
Objetivo
Este módulo define as características do projeto de um poço de elevação.
Caracterésticas
O poço de elevação deve ser constituído por uma série de cubículos alinhados e dispostos
verticalmente, com a altura de cada um deles correspondendo à altura do andar.
A continuidade do poço de elevação deve ser estabelecida através das duas aberturas
quadradas nas lajes, feitas junto ao fundo e nas paredes laterais do cubículo.
Entre as aberturas quadradas deve ser instalado um leito tipo escada, interligando o distribuidor
geral até o último cubículo.
Os cubículos devem possuir porta de madeira ou metálica com soleira reforçada, abrir para o
lado de fora, estar provida de fechadura e aberturas para ventilação.
Na parede do fundo de cada cubículo deve ter afixada uma prancha de madeira compensada.
Dimensões e detalhes
As dimensões e suas partes devem ser as seguintes:
a) Cubículo:
altura: corresponde à altura do andar;
largura: mínimo de 80 cm;
profundidade: mínimo de 30 cm;
b) Abertura na laje:
duas aberturas quadradas de 20 x 20 cm.
c) Porta do cubículo:
altura de 200 cm;
largura: igual à largura do cubículo;
espessura: de acordo com o material empregado na porta.
e) Prancha de madeira:
dimensões: mínimo de 80 cm x 100 cm;
espessura: 25 mm.
O leito tipo escada deve ser de 1250 cm x 150 cm, confeccionada com ferro tipo "L" de 19 mm x
3 mm, com as transversais de ferro de 19 mm x 3 mm e, podendo os degraus serem montados
em solda. A ferragem deve ser pintada na cor cinza claro. (ver figura 1).
Os cubículos do poço de elevação não devem ser localizados em "halls" sociais, em áreas que
dificultam o acesso aos mesmos, no interior de salão de festas ou em cubículos de lixeiras.
Detalhes de construção
As aberturas nas lajes devem estar completamente livres de ferragens da estrutura do concreto
armado, canos, etc. e revestidas internamente com argamassa.
As paredes internas do cubículo devem ser devidamente acabadas.
A ferragem deve ser fixada na parede lateral do cubículo com afastamento de 5 cm, conforme
figura 2.
Objetivo
Este módulo define as características do projeto da sala do distribuidor geral.
A sala do distribuidor geral, também denominada sala do DG, substitui a caixa de distribuição
geral nas edificações em que o número de pontos telefônicos acumulados é superior a 280,
exigindo a instalação e terminação de cabos telefônicos de grande capacidade.
Caracterésticas
A sala do DG é uma área de uso exclusivo da filial, construída em alvenaria, de altura igual à do
Numa das paredes internas deve ser instalada uma prancha de madeira destinada à fixação de
blocos terminais, fios e cabos telefônicos da rede interna e externa da edificação.
A sala do DG substitui em alguns casos a caixa de distribuição geral n.º 7 (150 x 150 x 15 cm).
Dimensões
A sala do DG deve ser determinada observando-se os seguintes critérios:
a) O número de pontos telefônicos acumulados determina a capacidade dos cabos telefônicos
que devem ser utilizados;
b) As características construtivas da área disponível na edificação;
c) O posicionamento da tubulação de entrada primária e secundária do andar;
d) A localização e posição da sala em relação à prumada telefônica ou poço de elevação;
e) A sala deve ter uma largura mínima de 2 m, o que permite um espaço livre interno para
circulação de pelo menos uma pessoa.
De acordo com o número de pontos telefônicos acumulados e servindo apenas como orientação,
as áreas mínimas da sala do DG devem ser obtidas conforme segue:
a) Nos edifícios com quantidade acumulada de até 1000 pontos telefônicos, a sala deve ter 6
m2;
b) Nos edifícios com quantidade acumulada superior a 1000 pontos telefônicos, adicionar 1 m2
para cada 500 pontos telefônicos ou a fração que ultrapassar os 1000 pontos.
Localização
A sala do DG deve ser localizada preferencialmente no pavimento térreo, eventualmente em
subsolos que não estejam sujeitos a inundações e sejam bem ventilados, ou no primeiro andar,
de acordo com as características da edificação.
O acesso à sala de DG deve ser através das áreas de uso comum da edificação.
Sempre que possível, a sala deve ser posicionada imediatamente abaixo do poço de elevação ou
da prumada telefônica convencional (ver figura 1).
Detalhes de construção
O piso deve ser elevado em relação ao piso da área externa à sala, nivelado e revestido com
piso vinílico, cerâmica ou similar.
O vitrô, do tipo basculante, deve ser instalado em uma das paredes, próximo ao teto.
A prancha deve ser de madeira compensada, aparelhada, à prova d'água, tratada contra cupim,
pintada com tinta a óleo ou esmalte sintético, na cor cinza claro.
A prancha de madeira deve ter 200 cm de altura, largura de acordo com as dimensões da sala,
espessura de 25 mm. Deve ser fixada com buchas e parafusos apropriados e compatíveis com a
parede, ficar com a frente livre e não possuir frestas ou saliências.
A iluminação interna deve ser com lâmpada do tipo fluorescente e compatível com a área da
sala, devendo o interruptor estar localizado dentro da sala.
A luminária deve ser posicionada de modo a não fazer sombra de objetos ou pessoas na
prancha de madeira.
Instalar uma tomada elétrica, próximo à prancha de madeira, de 110 ou 220 V, conforme a
tensão da localidade.
A porta deve ser de madeira ou metálica, equipada com fechadura, altura de 210 cm e largura
de 70 cm, sendo a abertura mínima de 90O.
Colocar no interior da sala, em uma das paredes, um extintor de incêndio com gás carbônico
(CO2) e com capacidade de 4 quilos.
A sala não deve possuir tubulação de esgoto ou água expostas no teto ou parede.
Devem ser instaladas ferragens específicas na sala de DG, ao redor da prancha, conforme a
figura 1 do módulo 25.18.
A figura 7 mostra uma sala de DG não alinhada verticalmente com o poço de elevação, onde a
interligação também deve ser feita através de eletrodutos de 75 mm.
Objetivo
Este módulo define a forma de projetar e construir uma prumada telefônica.
Caracterésticas
A prumada telefônica de um prédio corresponde a um conjunto de meios físicos, dispostos
verticalmente e destinados à instalação de blocos e cabos telefônicos.
Localização
A prumada telefônica deve localizar-se em áreas comuns do prédio e que apresentam maior
continuidade vertical, do último andar até o andar térreo, onde geralmente está situada a caixa
de distribuição geral ou sala do DG (ver figura 1).
Poço de elevação
É um tipo de prumada constituída de cubículos e aberturas nas lajes alinhados verticalmente
(ver figura 7).
O poço de elevação deve ser utilizado em prédios comerciais, onde o número de pontos
O atendimento aos andares deve ser feito através de caixas de distribuição derivadas do
cubículo pertencente à prumada (ver figura 8).
Devido às características arquitetônicas do prédio ou a falta de espaço físico para instalação das
caixas de distribuição, o atendimento aos andares pode ser feito diretamente do cubículo do
poço de elevação até as caixas de saída ou canaletas.
Para prédios residenciais, deve ser utilizada caixa de distribuição ou passagem para cada três
andares (ver figura 10).
Neste tipo de prumada, a rede telefônica é constituída de vários cabos telefônicos instalados
numa única tubulação, diretamente da caixa de distribuição geral do prédio até as caixas de
distribuição em andares pré-determinados (ver figura 10).
Cada caixa de distribuição deve atender de 1 a 3 andares sendo:
a) Para três andares, a caixa de distribuição deve atender um andar acima e um andar abaixo
daquele em que está localizada (ver figura 10);
b) Para dois andares, a caixa de distribuição deve atender um andar acima daquele em que está
localizada;
c) Para um andar, a caixa de distribuição deve atender somente o andar onde está localizada.
A contagem dos andares, para efeito de posicionamento das caixas e definição dos andares
atendidos em cada caixa, deve ser feita de cima para baixo. O andar térreo pode ser atendido
pela caixa de distribuição geral do prédio.
A seqüência básica para elaboração de um projeto de prumada dirigida deve ser a seguinte:
a) Desenhar a prumada no esquemático vertical conforme figura 9;
b) Determinar na prumada o lado das tubulações primária e secundária;
c) Anotar no projeto a quantidade de pontos telefônicos acumulados em cada andar;
d) Determinar a quantidade de andares a serem atendidos em cada caixa de distribuição;
Nos casos de desvio da prumada, deve ser projetada uma tubulação primária adicional no
trecho correspondente.
Estes desvios geralmente ocorrem nas interligações da prumada com a caixa de distribuição
geral do prédio (ver figura 13).
Objetivo
Este módulo define a forma de projetar e construir uma prumada telefônica.
Caracterésticas
A prumada telefônica de um prédio corresponde a um conjunto de meios físicos, dispostos
verticalmente e destinados à instalação de blocos e cabos telefônicos.
Localização
A prumada telefônica deve localizar-se em áreas comuns do prédio e que apresentam maior
continuidade vertical, do último andar até o andar térreo, onde geralmente está situada a caixa
de distribuição geral ou sala do DG (ver figura 1).
Poço de elevação
É um tipo de prumada constituída de cubículos e aberturas nas lajes alinhados verticalmente
(ver figura 7).
O poço de elevação deve ser utilizado em prédios comerciais, onde o número de pontos
O atendimento aos andares deve ser feito através de caixas de distribuição derivadas do
cubículo pertencente à prumada (ver figura 8).
Devido às características arquitetônicas do prédio ou a falta de espaço físico para instalação das
caixas de distribuição, o atendimento aos andares pode ser feito diretamente do cubículo do
poço de elevação até as caixas de saída ou canaletas.
Para prédios residenciais, deve ser utilizada caixa de distribuição ou passagem para cada três
andares (ver figura 10).
Neste tipo de prumada, a rede telefônica é constituída de vários cabos telefônicos instalados
numa única tubulação, diretamente da caixa de distribuição geral do prédio até as caixas de
distribuição em andares pré-determinados (ver figura 10).
Cada caixa de distribuição deve atender de 1 a 3 andares sendo:
a) Para três andares, a caixa de distribuição deve atender um andar acima e um andar abaixo
daquele em que está localizada (ver figura 10);
b) Para dois andares, a caixa de distribuição deve atender um andar acima daquele em que está
localizada;
c) Para um andar, a caixa de distribuição deve atender somente o andar onde está localizada.
A contagem dos andares, para efeito de posicionamento das caixas e definição dos andares
atendidos em cada caixa, deve ser feita de cima para baixo. O andar térreo pode ser atendido
pela caixa de distribuição geral do prédio.
A seqüência básica para elaboração de um projeto de prumada dirigida deve ser a seguinte:
a) Desenhar a prumada no esquemático vertical conforme figura 9;
b) Determinar na prumada o lado das tubulações primária e secundária;
c) Anotar no projeto a quantidade de pontos telefônicos acumulados em cada andar;
d) Determinar a quantidade de andares a serem atendidos em cada caixa de distribuição;
Nos casos de desvio da prumada, deve ser projetada uma tubulação primária adicional no
trecho correspondente.
Estes desvios geralmente ocorrem nas interligações da prumada com a caixa de distribuição
geral do prédio (ver figura 13).
Objetivo
Este módulo define as características da caixa de entrada subterrânea.
Características
A caixa subterrânea deve ter as seguintes características:
Localização
A localização da caixa na calçada obedece aos seguintes critérios:
Dimensionamento
O dimensionamento deve ser feito em função do número de pontos telefônicos acumulados na
caixa de distribuição geral ou DG, conforme tabela 1.
Tabela 1 - Dimensionamento
Detalhes de construção
As figuras 1, 2, 3 e 4, apresentam os detalhes de construção da caixa subterrânea.
Objetivo
Este módulo define critérios para elaboração do projeto e construção da canalização
subterrânea.
Características
A canalização subterrânea, utilizada para passagem de cabos, deve ser constituída de caixas e
dutos subterrâneos.
A canalização entre caixas subterrâneas deve ser executada pelo construtor. A construção dos
dutos deve ser feita conforme mostra a figura 1.
As características das caixas subterrâneas estão definidas no módulo 25.30 deste manual.
Dimensionamento
A canalização subterrânea deve ser dimensionada em função do número de pontos telefônicos,
conforme mostra a tabela 1.
a) Deve ter uma profundidade que permita revestir 40 cm acima da face superior da linha de
dutos, para caixas do tipo R1 e R2, e 60 cm para os demais tipos de caixas;
b) O leito deve ser preparado de tal forma que o peso dos dutos fique distribuído ao longo de
seu comprimento.
a) Dutos com parede de 2,4 mm de espessura, assentados em terrenos firmes ou meio firmes
(terrenos que suportam a si mesmos), devem ser envolvidos com terra, areia e proteção
superior de lajotas de concreto, conforme mostra a figura 1. Quando forem assentados em
terrenos fluídos (terrenos que não suportam a si mesmos), revestir os trechos com concreto ao
longo de toda a vala;
b) Os dutos em locais sujeitos à tráfego pesado e travessias devem ser assentados com
revestimento de concreto, conforme figura 1;
c) Os dutos corrugados devem ser assentados alinhados para facilitar o puxamento dos cabos,
utilizando espaçadores a cada 80 cm quando o trecho for em curva e, a cada l50 cm quando o
trecho for reto;
d) Na subida lateral o duto deve chegar junto ao poste e rente à calçada. Usar acessórios
compatíveis com o material a ser empregado;
e) Em casos de dois ou mais dutos em paralelo, estes devem ficar espaçados entre si numa
distância de 2,5 cm;
f) Em todo trajeto da canalização subterrânea, colar fita de aviso.
A emenda deve ser confeccionada com material e acessórios compatíveis aos tipos de dutos
empregados.
Objetivo
Este módulo define critérios para projetos em edificações construídas em vários blocos.
As edificações podem ser constituídas de vários blocos sobre uma mesma base, contíguos ou
não (geralmente são os edifícios residenciais), ou de vários blocos independentes num mesmos
terreno (ver figuras 1 e 2).
Dimensionamento
A caixa de distribuição geral ou sala de DG da edificação deve ser dimensionada pelo somatório
dos pontos telefônicos acumulados na caixa de distribuição geral de cada bloco.
Tomando como exemplo a figura 4 e supondo 60 pontos telefônicos acumulados em cada caixa
de distribuição geral dos blocos, o total de pontos telefônicos acumulados na caixa de
distribuição geral da edificação é de 180 pontos. Assim, a caixa de distribuição geral da
edificação deve ter as dimensões 120 x 120 x 12 cm (ver tabelas 1 e 2 do módulo 25.12).
A tubulação de interligação interna das caixas de distribuição geral dos blocos à caixa de
distribuição geral da edificação ou sala de DG, deve ser dimensionada de acordo com a NBR
13726 (Norma ABNT).
As caixas internas devem ser dimensionadas de acordo com as tabelas 1 e 2 do módulo 25.12.
A canalização interna subterrânea deve ser dimensionada conforme tabela 1 do módulo 25.33.
Grupo: "Instalação"
Objetivo
Este módulo define os critérios para instalação da fiação, tomadas e acessórios.
Fiação
A instalação dos fios telefônicos deve ser feita em todos os lances de tubulação secundária, da
caixa de distribuição do andar até a primeira caixa de saída da edificação.
Da caixa de distribuição do andar até a primeira tomada, pode ser utilizado o fio telefônico FI-
60-R, com os dois condutores de 0,60 mm de diâmetro, trançados, estanhados e com
isolamento reforçado de PVC na cor cinza, ou cabo CCI 2 pares.
A partir da primeira caixa de saída, deve ser utilizado o cabo CCI de dois pares, codificado por
cores.
Os fios devem ser conectados em todas as tomadas instaladas, de forma que possibilite a
ligação dos aparelhos telefônicos sem a necessidade de remoção dos espelhos, de acordo com o
esquema apresentado na figura 2.
Ao conectar os fios nos bornes da primeira tomada, o condutor deve dar uma volta no parafuso,
no sentido do aperto (ver figura 1).
Conectar no borne L1 da tomada o condutor cujo isolamento possui uma saliência indicando a
polaridade.
Cabe ao construtor indicar os pares dos fios correspondentes a cada apartamento nas caixas de
distribuição dos andares.
a) As tomadas, via de regra, não tem o indicativo necessário para o devido posicionamento da
fiação. Visto isto, devemos considerar as indicações de fiação, incluindo padrão de cores, como
as do pino padrão.
b) A linha de entrada deve ser ligada na primeira tomada considerando o pólo "a" no borne
correspondente ao pino L1 indicado como VM/AZ (vermelho/azul) e o pólo "b" no borne
correspondente ao pino L2 indicado como BC (branco).
c) Considerando as indicações do pino padrão como referência da fiação: VM (vermelho), AZ
(azul) e BC (branco), as ligações das demais tomadas deverão ser realizadas conforme a figura
2.
d) Deve-se ligar no máximo dois aparelhos como extensões com a campainha ativa. As demais
deverão ter obrigatoriamente as campainhas desligadas (fio azul do aparelho desligado de
qualquer pino).
Todas as caixas de saída devem ser equipadas com tomada padrão Telebrás (TPP) e interligadas
entre si.
Todas as tomadas devem ser instaladas de tal forma que os bornes L1 e L2 fiquem localizados
na parte superior da tomada.
Os espelhos devem ser de dois furos, na medida 4 x 4 polegadas, com duas tomadas, ou uma
tomada e um obturador, conforme mostra a figura 3.
Objetivo
Especificar e quantificar a relação de materiais que devem constar de um projeto de rede
interna, necessários à sua execução.
a) Cabos internos;
b) Fios FI;
c) Abraçadeiras para cabo;
d) Argolas para jumper;
e) Blocos terminais;
f) Bastidores;
g) Tomadas telefônicas;
h) Espelhos.
Os materiais descritos nos itens seguintes, padronizados pela filial, são aqueles que devem ser
especificados nos projetos.
Figura 1 - Anéis-guia
b) Blocos terminais M-10-P e M-10-B - devem ser feitas conexões dos pares do cabo interno
com os fios FI. Cada bloco tem a capacidade para conectar dez pares (ver figura 2).
NOTA: O bloco M-10 B com selante deve ser utilizado em áreas sujeitas à salinidade e poluição
industrial.
c) Bastidores - devem ser utilizados para fixar o bloco M-10-B, podendo sustentar de um a
Figura 3 - Bastidor
Observação:
Na utilização de um ou dois blocos em uma caixa de distribuição deve-se afixar o bloco M-10-P
diretamente parafusado na prancha.
d) Abraçadeiras para cabo - devem ser utilizadas para prender cabos telefônicos às pranchas de
madeira das caixas de distribuição ou de distribuição geral. Existem diversos tamanhos de
abraçadeiras, adequadas aos diversos diâmetros externos dos cabos. São fabricadas em ferro
galvanizado (ver figura 4 e tabela 1).
Designação Número de pares Diâmetro externo máximo (mm) Comprimento nominal da bobina (m)
CI-50-10 10 10 1000
CI-50-20 20 20 1000
CI-50-30 30 15 1000
f) Cabos Telefônicos CCE-APL - devem ser utilizados em instalações aéreas ou subterrâneas para
interligar edificações. São constituídos de condutores de cobre de 0,5 mm de diâmetro, isolados
em polietileno e protegido por uma capa APL. Suas características dimensionais estão
apresentadas na tabela 3.
NOTA: Os cabos acima de 200 pares são feitos sob encomenda (fabricação especial).
h) Cabo CCI - deve ser utilizado para interligar as caixas de saída, conforme demonstrado no
módulo 26.03.
i) Fio FI 60-R - deve ser utilizado para interligação da tomada telefônica, instalada nas caixas de
saída, com os blocos terminais internos instalados nas caixas de distribuição. É constituído de
um par de condutores de cobre estanhado de 0,65 mm de diâmetro, isolados em PVC na cor
cinza.
j) Espelhos para caixas de saída - devem ser utilizados para tapamento das caixas de saída,
dando condições de acesso às tomadas instaladas nas caixas de saída (ver figuras 5 e 6).
Objetivo
Especificar e quantificar a relação de materiais que devem constar de um projeto de rede
interna, necessários à sua execução.
Materiais
A tubulação telefônica é composta de: secundária, primária, de entrada e de aterramento,
exemplificadas nas figuras 1 e 2.
Devem ser relacionados os seguintes materiais:
a) Cabos internos;
b) Fios FI;
c) Abraçadeiras para cabo;
d) Argolas para jumper;
e) Blocos terminais;
f) Bastidores;
Os materiais descritos nos itens seguintes, padronizados pela filial, são aqueles que devem ser
especificados nos projetos.
Figura 1 - Anéis-guia
b) Blocos terminais M-10-P e M-10-B - devem ser feitas conexões dos pares do cabo interno
com os fios FI. Cada bloco tem a capacidade para conectar dez pares (ver figura 2).
NOTA: O bloco M-10 B com selante deve ser utilizado em áreas sujeitas à salinidade e poluição
industrial.
c) Bastidores - devem ser utilizados para fixar o bloco M-10-B, podendo sustentar de um a
quinze blocos (ver figura 3).
Figura 3 - Bastidor
Na utilização de um ou dois blocos em uma caixa de distribuição deve-se afixar o bloco M-10-P
diretamente parafusado na prancha.
d) Abraçadeiras para cabo - devem ser utilizadas para prender cabos telefônicos às pranchas de
madeira das caixas de distribuição ou de distribuição geral. Existem diversos tamanhos de
abraçadeiras, adequadas aos diversos diâmetros externos dos cabos. São fabricadas em ferro
galvanizado (ver figura 4 e tabela 1).
Designação Número de pares Diâmetro externo máximo (mm) Comprimento nominal da bobina (m)
CI-50-10 10 10 1000
CI-50-20 20 20 1000
CI-50-30 30 15 1000
f) Cabos Telefônicos CCE-APL - devem ser utilizados em instalações aéreas ou subterrâneas para
interligar edificações. São constituídos de condutores de cobre de 0,5 mm de diâmetro, isolados
em polietileno e protegido por uma capa APL. Suas características dimensionais estão
apresentadas na tabela 3.
NOTA: Os cabos acima de 200 pares são feitos sob encomenda (fabricação especial).
h) Cabo CCI - deve ser utilizado para interligar as caixas de saída, conforme demonstrado no
módulo 26.03.
i) Fio FI 60-R - deve ser utilizado para interligação da tomada telefônica, instalada nas caixas de
saída, com os blocos terminais internos instalados nas caixas de distribuição. É constituído de
um par de condutores de cobre estanhado de 0,65 mm de diâmetro, isolados em PVC na cor
cinza.
j) Espelhos para caixas de saída - devem ser utilizados para tapamento das caixas de saída,
dando condições de acesso às tomadas instaladas nas caixas de saída (ver figuras 5 e 6).
Objetivo
Definir como projetar a rede secundária em edifícios residenciais.
Projeto
O projeto de rede secundária em edifícios residenciais consiste em prever fios FI-60 R para
interligação de cada apartamento à caixa de distribuição.
A quantidade de fios FI 60-R para alimentação de cada apartamento deve ser igual ao número
de pontos telefônicos previstos para aquele apartamento.
Os cabos CCI-2P previstos para um apartamento devem interligar as caixas de saída desse
apartamento de forma seqüencial e devem estar ligados nas tomadas em todas as caixas. Cada
um dos pares de fios do cabo CCI-2P deve ter uma identificação (numeração ou contagem)
específica. (ver figura 1 e item 2.7 do módulo 45.12).
Objetivo
Definir os critérios para o projeto de rede primária em edifícios residenciais.
Projeto
Configuração da Rede
O projeto da rede primária de um prédio deve ser desenvolvido passo a passo,
independentemente do tipo de prumada prevista (poço de elevação ou tubulação convencional).
Como primeira parte deste trabalho deve-se definir a configuração da rede primária, que pode
ter basicamente dois tipos de configuração:
Após dfinir o tipo de configuração que a rede terá, o próximo passo do desenvolvimento do
projeto da rede primária é a definição da quantidade de pares terminados em cada caixa de
distribuição.
De posse da quantidade de pontos que cada caixa de distribuição deve atender e/ou
que está nela acumulada (dado obtido no projeto de tubulação), obtém-se a quantidade
A B C D
Legenda:
Caixa A
a - Quantidade de pares a serem distribuídos na caixa:
Caixa B
a - Quantidade de pares a serem distribuídos na caixa:
a) Na caixa "A" a quantidade de pares a serem distribuídos é igual à quantidade de pares que
devem alimentá-la. Isto porque a caixa "A" é a última caixa da rede primária do pavimento. Ela
não alimenta nenhuma outra caixa.
b) Na caixa "B" a quantidade de pares a serem nela distribuídos é zero. Isto significa que a caixa
"B" será utilizada apenas como caixa de passagem para cabo. Nenhum ponto estará sendo
atendido diretamente por ela.
c) Na caixa "C" a quantidade de pares a serem distribuídos é igual à quantidade de pares que
devem alimentá-la. Esta caixa serve também como caixa de passagem para a caixa A.
De posse dos valores calculados conforme legenda da figura 5 e da tabela 2 do módulo 45.03,
define-se a capacidade mínima do cabo a ser utilizado em cada trecho da rede primária.
O cabo interno deve ter capacidade igual ou imediatamente superior ao valor determinado como
quantidade ideal de pares para alimentar a caixa (ver figura 6).
LEGENDA:
Trecho 1
Cabo a ser distribuído:
Valor calculado = 12 pares
Cabo a ser utilizado = 20 pares
Trecho 5
Cabo a ser distribuído:
Valor calculado = 10 pares
Cabo a ser utilizado = 10 pares
Trecho 6
Os cabos telefônicos são constituídos de pares de fios telefônicos isolados. A identificação dos
pares é feita mediante utilização dos códigos de cores, ou seja, de acordo com a cor do
isolamento de cada par. A cada par corresponde uma cor e a cada cor associa-se um número.
Os pares de um cabo devem ser numerados no projeto.
Os dois blocos internos da caixa "A", da figura 10, devem receber a contagem de 1 a 20, e o
bloco interno da caixa "C" deve receber a contagem de 21 a 30. Todos os pares devem ser
distribuídos.
Finalmente deve ser calculado o comprimento do cabo necessário a todos os lances. Nesta
previsão de cabos deve-se considerar:
a) Prumada convencional:
b) Poço de elevação:
Passagem - considerar somente o "pé-direito" dos pavimentos, isto é, centro a centro das lajes
inferior e superior (ver figura 12).
Figura 13 - Distribuição
Distribuição com o cabo chegando por cima - considerar folga na prancha de 1,5L mais a
distância entre o teto e a extremidade superior da prancha e ainda a metade da espessura da
laje de teto (ver figura 14).
Figura 14 - Distribuição
Chegada dos eletrodutos pelo teto ou abertura na laje - considerar folga na prancha de 1,5L
(largura) mais 1,0 D (comprimento) e ainda a distância entre a extremidade superior da prancha
e o centro da laje do teto (ver figura 15).
Figura 15 - Sala do DG
Chegada dos eletrodutos pelo piso -considerar a folga na prancha de 0,5L (largura) mais 1,0 de
comprimento e ainda a distância entre a extremidade inferior da prancha e os eletrodutos (ver
figura 16).
LEGENDA:
C = 0,5L + D + d
C = (1,30 + D) m
Todo fio FI 60-R que chega em uma caixa de distribuição deve ter definido o par no qual deverá
ser conectado. Isto é possível já que em cada caixa de distribuição existe uma contagem
determinada, conforme exemplo da figura 17.
A rede de interligação deve ser utilizada quando a edificação for constituída de mais de um bloco
(conjunto de prédios).
A princípio somente um dos prédios deve ser ligado à rede externa da filial. Os demais prédios
devem ser interligados a ele. O cabo de interligação dos prédios deve ser do tipo CTP-APL (cabo
CA).
O cabo de interligação deve ser independente para cada um dos prédios, ou em ligação
seqüencial, dependendo da disposição dos blocos.
Devem ser previstos blocos para interligar o cabo CTP-APL na primeira caixa interna de
distribuição desse prédio com o cabo CI da prumada, conforme figura 18.
Os blocos internos devem ser instalados nas caixas de distribuição, conforme a figura 19.
Nas caixas de distribuição geral os blocos da rede interna devem ser projetados conforme
apresentado na figura 20.
Objetivo
Definir os critérios para o projeto de rede primária em edifícios comerciais.
Projeto
Para o desenvolvimento de um projeto de rede interna, para prédios comerciais, deve-se
observar as mesmas etapas indicadas na elaboração de um projeto de prédio residencial.
O projeto da rede secundária consiste em prever um cabo CCI-2 pares para cada caixa de saída,
independentemente da quantidade de pontos necessários para atender a área.
A previsão da quantidade de pontos deve ser utilizada para dimensionar os cabos da rede
primária.
Com o objetivo de organizar estes cabos dentro da caixa de distribuição, eles devem ser
terminados também em blocos internos.
a) Sua área é de 70 m2. Isto quer dizer que será necessário distribuir um cabo de 10 pares
(rede primária) na caixa "A" para atendê-lo.
A determinação do número de blocos internos nas caixas de distribuição geral deve ser idêntica
a exposta no item 2.6 do módulo 45.12. Eventualmente alguns cabos CCI podem ser ligados
diretamente à caixa de distribuição geral. Se eles forem em número maior ou igual a 6, devem
ser terminados em blocos internos específicos.
Objetivo
Definir os critérios para o projeto de rede primária em edifícios comerciais.
Projeto
Definir os critérios para o projeto de rede interna em edificações com características especiais.
Para este tipo de edificação deve haver uma única rede para atender à CPCT, bem como, linhas
individuais.
Indústrias
A área de produção normalmente é extensa e possui poucos pontos telefônicos, os quais são
previamente localizados.
O projeto de rede secundária para estas áreas consiste em prever um cabo CCI-2 pares para
cada um destes pontos, desde que exista uma caixa de distribuição dentro deste galpão ou
prédio.
Se a quantidade de pontos telefônicos previstos para um prédio for igual ou menor a 5, este
prédio deve ser atendido por cabo CCE com capacidade para seis pares com um par reserva.
Este cabo CCE deve ser interligado à caixa de distribuição da edificação mais próxima.
O projeto de rede primária para o interior do prédio deve ser desenvolvido conforme descrito no
item 2.2 do módulo 45.15.
Quanto ao projeto da rede de interligação, proceder conforme descrito no item 2.8 do módulo
45.12.
Campus Universitários
Um campus universitário é caracterizado por uma área extensa, na qual vários prédios se
Às vezes torna-se necessário prever mais de uma prumada telefônica para uma edificação. Isto
ocorre por exemplo, quando se trata de um prédio com pavimentos com área muito grande, ou
ainda pela existência de obstáculos intransponíveis no trajeto da prumada ideal.
Estas prumadas devem ser ligadas a uma mesma caixa de distribuição geral.
O projeto para este tipo de edificação deve ser desenvolvido conforme descrito no módulo
45.15.
A distribuição da contagem primária nas prumadas deve ser feita de forma contínua. O primeiro
par primário a ser distribuído em uma prumada deve ser aquele que vem após o último par
distribuído na prumada anterior.
Hotéis e Hospitais
Estes dois tipos de edificações são bastante parecidos no tocante à rede telefônica, ou seja:
O projeto da rede primária e secundária da área administrativa deve ser concebido conforme
orientações contidas no módulo 45.15.
O projeto da rede primária e secundária da área destinada aos quartos e apartamentos deve ser
concebido conforme orientações contidas no módulo 45.12.
Objetivo
Este módulo orienta como proceder para pedir a aprovação do projeto de tubulação telefônica.
Solicitação de aprovação
O pedido deve ser feito por escrito, em duas vias, e de acordo com o modelo de carta
apresentado no módulo 65.06.
Documentação
Os seguintes documentos devem ser encaminhados junto ao pedido de aprovação:
a) Memorial descritivo do projeto, em uma via emitido de acordo com o módulo 65.09.
b) Relação do material a ser utilizado na construção da tubulação, em uma via.
c) Anotação de responsabilidade técnica (ART) do projeto telefônico.
d) Projeto da tubulação telefônica e rede interna em uma via, conforme segue:
• Planta de situação;
• Planta da localização;
As plantas devem ser desenhadas conforme recomendações da NB-8 da ABNT e não devem
conter detalhes ou desenhos de outras tubulações.
Todas as plantas devem possuir legendas conforme exemplo da figura 1, colocada no canto
inferior direito do desenho. A legenda deve indicar a empresa e o responsável pelo projeto.
Análise do projeto
A filial recebe o pedido com a documentação anexa e devolve uma das vias da correspondência
de solicitação.
Com a documentação recebida, a filial faz a análise do projeto e informa o resultado (aprovado
ou para correções).
Projeto aprovado - O projetista deve encaminhar duas cópias heliográficas do projeto para
registro da aprovação e demais documentos.
Projeto não aprovado - O projetista deve proceder as correções e encaminhar à Filial três cópias
heliográficas do projeto corrigido, acompanhadas da cópia onde as propostas foram anotadas.
À (nome da filial)
Assunto:
PEDIDO DE APROVAÇÃO DO PROJETO DE TUBULAÇÃO TELEFÔNICA E REDE INTERNA
Prezados senhores:
Atenciosamente,
Endereço: ...............................................................................................
Objetivo
Este módulo orienta como deve ser elaborado o memorial descritivo do projeto de tubulação
telefônica.
Características
O memorial descritivo é um documento integrante do projeto de tubulação telefônica. Deve
conter informações específicas e complementares. É utilizado pela filial para estudos de previsão
de demanda telefônica, dimensionamento da rede telefônica externa e, sobretudo, para a análise
completa do projeto apresentado para aprovação.
a) Dados básicos
• Endereço (rua, avenida, bairro, cidade, etc.); • Nome do edifício (se houver);
• Proprietário (pessoa física ou jurídica);
• Construtora: (nome, endereço e telefone);
• Engenheiro responsável: (nome, endereço e telefone);
• Responsável pelo projeto de tubulação telefônica: (nome, endereço e telefone);
• Responsável pela instalação da tubulação telefônica: (nome, endereço e telefone);
• Previsão para início e término da construção da edificação.
• Número total de pontos telefônicos previstos, por unidade construída, por andar e para o
edifício;
• Previsão para instalações de CPCT, FAX, e linhas para processamento de dados, considerando
a demanda final.
c) Documentação do projeto
• Plantas dos andares;
• Planta geral de localização e de situação;
• Desenho esquemático da prumada telefônica;
• Folha de detalhes;
• Planta de cortes e de fachadas.
Objetivo
Este módulo descreve os procedimentos aplicados pela Filial para comunicar a aprovação de
projeto de tubulação telefônica.
Comunicação da aprovação
Aprovado o projeto da tubulação, a filial fornece ao construtor o comprovante "TERMO DE
APROVAÇÃO DO PROJETO DE TUBULAÇÃO TELEFÔNICA", junto com duas vias do projeto,
carimbado e rubricado.
Objetivo
Este módulo estabelece os procedimentos a serem seguidos para vistoria e aprovação da
construção da tubulação telefônica e rede interna.
Tipos de vistorias
A vistoria pode ser parcial (construção inacabada) ou total (construção pronta), de acordo com o
porte da obra que está sendo construída.
Solicitação de vistoria
O construtor deve solicitar a vistoria da tubulação tão logo estejam em condições de uso,
observando o prazo mínimo de 120 dias antes da entrega da obra, e não somente quando a
edificação estiver totalmente construída, possibilitando a instalação dos cabos antes da ocupação
do prédio.
O construtor deve solicitar a vistoria da tubulação, para unidade tipo prédio, por
correspondência, anexando uma cópia da anotação de responsabilidade técnica (ART - tipo G
execução).
A correspondência deve ser emitida de acordo com o modelo apresentado no módulo 65.18
deste manual.
À (nome da Filial)
Prezados senhores:
A data de entrega desta obra está prevista para ........................... (dia, mês, ano).
Atenciosamente,
Endereço: ...............................................................................................
Objetivo
Este módulo descreve, em linhas gerais, a forma como a filial executa a vistoria e aprova a
construção da tubulação telefônica e rede interna em edificações.
Execução da vistoria
Com base neste manual, a Filial executa a vistoria e emite o formulário "TERMO ACEITAÇÃO DE
INSTALAÇÃO DE TUBULAÇÃO TELEFÔNICA E REDE INTERNA".
Se encontrar alguma pendência ou partes em desacordo com este manual, a Filial emite o
formulário "INFORMAÇÃO DE PENDÊNCIA EM VISTORIA DE TUBULAÇÃO TELEFÔNICA EM
EDIFÍCIOS".
Objetivo
Este módulo apresenta os endereços e telefones para contatos com as filiais da Brasil Telecom.
Objetivo
Este módulo define os critérios para o projeto de aterramento das caixas internas de
distribuição e rede interna das edificações.
Referência normativa
Os critérios a serem adotados para a proteção elétrica e aterramento da edificação devem ser
os descritos na NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão.
Características
O aterramento tem a finalidade de proteger os usuários e operadores, bem como a rede
telefônica, de correntes provenientes de descargas elétricas e atmosféricas.
Detalhes de construção
Todas as caixas de distribuição dos andares devem ser interligadas, até a caixa de distribuição
geral ou sala de DG do prédio através de um condutor de interligação. Este condutor de
interligação deve estar devidamente tubulado, através de um eletroduto com diâmetro interno
de 13 mm (ver figura 1).
Do TAT, deve ser feita a interligação da rede interna ao aterramento da rede de energia
elétrica, através de um condutor de equipotencialidade, o qual deve estar devidamente
tubulado, através de um eletroduto com diâmetro interno de 19 mm. As duas formas de
interligação são as seguintes:
Materiais
O condutor de interligação deve ser de cobre rígido ou isolado, e com seção nominal mínima de
6 mm2.
O condutor de equipotencialidade deve ser de cobre rígido, isolado, e com seção nominal
mínima de 16 mm2.
Objetivo
Este módulo define os tipos de eletrodutos e detalha a sua instalação.
Utilização
A tubulação primária e secundária, compostas de eletrodutos, destinam-se a:
O eletroduto deve ser cortado perpendicularmente ao seu eixo, confeccionada nova rosca na
extremidade a ser aproveitada e retiradas cuidadosamente todas as rebarbas deixadas na
operação de corte e confecção da rosca.
As emendas dos eletrodutos devem ser feitas com luvas, atarrachadas em ambas as
extremidades a serem ligadas, as quais devem ser introduzidas na luva até se tocarem,
assegurando a continuidade da superfície interna (ver figura 3).
As luvas, curvas, buchas e arruelas devem ter as mesmas dimensões dos eletrodutos aos quais
devem ser ligados (ver figura 4).
Figura 4 - Acessórios
Entre duas caixas podem ser utilizadas, no máximo, duas curvas de 90º, sendo de 2 metros a
distância mínima entre as duas curvas (ver figura 6).
Os eletrodutos, sempre que possível, devem ser assentados em linha reta e observado o
seguinte:
c) Devem estar posicionados na parte superior e/ou inferior da caixa, a uma distância de 25 mm
da lateral e a 25 mm da prancha de madeira (ver figura 10);
i) A tubulação embutida em peças estruturais de concreto armado deve ser construída de modo
que não fique sujeita a esforços, bem como adequadamente assentada evitando sua
deformação durante os trabalhos de concretagem;
j) As extremidades dos eletrodutos devem ser fechadas com tampões ou peças apropriadas
impedindo a entrada de argamassa ou nata de concreto durante a concretagem;
k) Nas juntas de dilatação a tubulação deve ser seccionada, colocando-se no ponto de
interseção uma luva sem rosca em um dos lados (ver figura 12).
Em todos os lances da tubulação deve ser instalado arame galvanizado de 1,3 mm2 que servirá
como guia.
Canaletas de piso
A canaleta, construída em seção retangular de chapa de aço, latão ou PVC, é um duto
apropriado para instalar no piso.