Marcelo Gauto
CAPÍTULO 1
O petróleo
Objetivos de aprendizagem
Explicar, em linhas gerais, a história do petróleo, da Antiguidade à era
moderna.
Listar os principais componentes do petróleo.
Identificar e distinguir os diferentes tipos de hidrocarbonetos que compõem
o petróleo.
Reconhecer os principais contaminantes do petróleo.
Avaliar como as impurezas do petróleo interferem nas etapas subsequentes
de refino.
Citar as principais propriedades físico-químicas do petróleo.
Classificar a qualidade do petróleo para a produção de determinada fração.
PARA COMEÇAR
A importância do petróleo
O nosso mundo é movido a petróleo. O homem utiliza o petróleo há milhares
de anos – inicialmente, na forma de betume, alcatrão, e, mais recentemente,
na forma de óleo bruto, gás e derivados. Contudo, foi no último século que esse
energético fóssil passou a ser usado de forma intensiva, em grandes quantidades.
Nos Estados Unidos, por exemplo, o consumo diário passou de alguns milhares
de barris, em 1900, para próximo de 20 milhões de barris/dia, no ano 2013
– o que equivale a mais de três bilhões de litros por dia!
•• os caçadores da Idade da Pedra usavam a substância negra para unir as pontas feitas de
rochas às flechas;
•• há pelo menos 6.500 anos, as populações que viviam nos pântanos, na região que hoje é
o Iraque, aprenderam a colocar um pouco de betume nos tijolos e argamassas para
impermeabilizá-los e proteger suas casas das cheias dos rios;
•• logo as pessoas aprenderam que o betume podia ser usado para selar tanques de água
ou colar potes quebrados; e
•• os egípcios utilizavam o betume no processo de mumificação, fato comprovado por aná-
lise química de algumas múmias recentemente.
Além disso, durante milhares de anos, a única
O óleo utilizado nas lamparinas luz na longa escuridão da noite provinha de
podia ser de gordura animal fogueiras e tochas, até que foram inventadas as
(óleo de baleia era o mais lamparinas de óleo, que eram simplesmente
comum), de cera de abelha ou
pedras côncavas nas quais se colocavam
de vegetais. Às vezes, usava-se o
betume encontrado em musgos ou fibras vegetais embebidas em óleo
afloramentos superficiais. e se ateava fogo. Descobriu-se, depois, que as
lamparinas queimavam por mais tempo e eram
mais brilhantes quando se colocava apenas
uma fibra (pavio) molhada em um recipiente com óleo. As lamparinas ou lâmpadas de óleo
foram a principal fonte de iluminação durante alguns séculos.
Era moderna
A era moderna do petróleo começou em 1853, quando o químico polonês Ignacy
Lukasiewicz (1822–1882) descobriu uma forma de industrializar querosene a partir de
petróleo, montando, em 1856, a primeira refinaria de petróleo, em Ulaszowice, na Polônia.
O canadense Abraham Gesner (1791–1864) já tinha produzido querosene a partir do carvão,
em 1846, mas os custos e a quantidade de carvão necessário para suprir a demanda eram
elevados.
O advogado nova-iorquino George Bissel (1812-1884) tinha certeza de que era possível
extrair petróleo do subsolo pela perfuração de um poço. Criou a empresa Seneca Oil e
contratou Edwin L. Drake (1818-1880), condutor ferroviário aposentado, enviando-o para
Titusville, na Pensilvânia, onde os poços de água frequentemente estavam contaminados
com óleo. Em 28 de agosto de 1859, os homens de Drake encontraram petróleo a 21 m de
profundidade, depois de perfurarem aquele que foi considerado o primeiro poço petrolífero
dos Estados Unidos (Figura 1.1).
CURIOSIDADE
Outros marcos históricos acerca da perfuração de poços petrolíferos
•• O primeiro poço petrolífero do mundo foi perfurado em 1847, em Baku, atual Azerbai-
jão, nas margens do mar Cáspio. A exploração de petróleo fez Baku prosperar com a nova
demanda por óleo. Centenas de poços extraíam óleo das vastas reservas subterrâneas nas
Composição e propriedades
do petróleo
Enfim, o que é petróleo? O óleo e o gás natural – substâncias orgânicas formadas pela
combinação de moléculas de carbono e hidrogênio em níveis variáveis – formam o petróleo,
palavra latina que significa óleo de pedra. Trata-se de uma substância escura e oleosa que
geralmente é líquida, mas também pode ser sólida ou gasosa.
•• Quando sai direto do subsolo como líquido, o petróleo é chamado de óleo bruto se for
negro e pegajoso e de condensado se for claro e volátil (se evapora facilmente).
•• Quando em estado sólido, é denominado asfalto.
•• Quando é semissólido, é chamado de betume.
•• Quando em estado gasoso, é referido como gás natural, que pode ou não estar associado
ao óleo.
Segundo a American Society for Testing and Materials - ASTM (2011), o petróleo é uma
mistura de hidrocarbonetos de ocorrência natural, que contém alguns contaminantes, tais
como enxofre, nitrogênio, oxigênio, metais e outros elementos. Sua composição elementar
varia pouco (SPEIGHT, 1991), como pode ser observado na Tabela 1.1.
Carbono 83 a 87
Hidrogênio 10 a 14
Enxofre 0,05 a 6
Nitrogênio 0,1 a 2
Apesar de a composição elementar média variar pouco, as propriedades físicas dos diferentes
tipos de óleo variam muito, dependendo do tamanho e do tipo dos hidrocarbonetos
presentes, principalmente. As cadeias carbônicas variam desde a menor, metano (CH4), com
apenas um átomo de carbono, até compostos grandes, com 300 ou mais átomos de carbono.
CURIOSIDADE
Como o petróleo surgiu?
Esta questão será mais bem detalhada no Capítulo 3, mas fazem-se aqui algumas
considerações prévias a respeito de sua formação.
Segundo a ideia mais difundida entre os geólogos, o petróleo se forma como resultado da
ação da própria natureza, que transformou em óleo e gás o material orgânico de restos de
animais e de vegetais depositados há milhões de anos no fundo de antigos mares e lagos.
Com o passar do tempo, outras camadas foram se depositando sobre esses restos de animais
e vegetais. A ação do calor e da pressão, causados pelas novas camadas, transformou aquela
matéria orgânica, mediante reações termoquímicas, em petróleo.
É importante destacar que o petróleo não é encontrado em qualquer lugar, apenas onde
ocorreu o acúmulo de material orgânico – as chamadas bacias sedimentares. Dependendo
das condições de temperatura e pressão, da idade geológica da rocha, entre muitos
outros fatores, o petróleo espalhado ao redor do mundo é bastante diversificado, sendo que
suas características variam grandemente de acordo com a região onde é encontrado. Dessa
forma, tanto a composição química quanto a aparência podem variar muito, e isso irá nortear
o tipo de aplicação ao qual determinado tipo de óleo é mais indicado.
Sólido
Semissólido
Gasoso
Hidrocarbonetos
Os hidrocarbonetos são os principais constituintes do petróleo. Eles são normalmente
divididos em grupos, de acordo com o tipo de ligação química presente entre os átomos e a
estrutura da cadeia carbônica. A primeira grande divisão é em relação a serem alifáticos ou
aromáticos (derivados do anel benzênico):
•• os alifáticos podem ser de cadeia aberta ou fechada, com ligações simples (saturadas),
duplas ou triplas (insaturadas);
•• os aromáticos podem ser mononucleados (com apenas um anel aromático) ou polinucle-
ados (com dois ou mais anéis aromáticos, condensados ou não).
Alifáticos Alcinos
Cicloalcanos ou naftênicos
Cadeia fechada ou cíclica
Cicloalcenos
Mononucleares
Aromáticos
Polinucleares
Exemplo:
Exemplo:
Diolefinas são hidrocarbonetos com duas ligações duplas conjugadas. Tanto diolefinas
como olefinas de cadeia fechada possuem fórmula geral CnH2n-2.
Diolefinas e
olefinas de
cadeia fechada
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Impurezas do petróleo
O petróleo é composto, de forma geral, por hidrocarbonetos e impurezas. Estas podem ser
encontradas nas formas dos seguintes compostos:
•• sulfurados
•• nitrogenados
•• oxigenados
•• organometálicos
•• oleofóbicos (água e sedimentos)
Compostos sulfurados
O enxofre é o terceiro elemento mais abundante no petróleo cru. Ele ocorre na forma de
sulfetos, polissulfetos, benzotiofenos, moléculas policíclicas com nitrogênio e oxigênio, ácido
sulfídrico, dissulfeto de carbono, sulfeto de carbonila e enxofre elementar (a forma mais rara).
Tais compostos estão presentes em todos os tipos de óleos crus, tanto na forma orgânica
quanto na inorgânica.
Dependendo do teor de enxofre, o petróleo pode ser classificado de acordo com o Quadro 1.3.
Petróleos azedos Seu valor comercial é reduzido, pois seu refino é mais caro
devido aos problemas associados a este composto que foram
citados anteriormente.
1,75
1,63
1,5
Teor de enxofre (% em massa)
1,25
0,77
0,75 0,73
0,56
0,5
0,35
0,25
0,05 0,06
0
Urucu Baiano Lula Marlim Jubarte Papa-terra Árabe Leve
Compostos nitrogenados
Os compostos nitrogenados se apresentam no petróleo, quase que em sua totalidade, na
forma orgânica (piridinas, quinolinas, pirróis, compostos policíclicos com oxigênio, enxofre,
metais, etc), podendo se transformar, por hidrocraqueamento, em amônia (NH3).
N N N
H Quinolina Pirrol
Piridina
Cerca de 90 % dos óleos crus contém 0,20 % em peso de nitrogênio, situando-se o seu
valor médio nas frações mais pesadas e residuais do petróleo (onde tende a se concentrar).
Consideram-se como altos teores acima de 0,25 % em massa de nitrogênio.
0,600
0,531
0,500 0,480
Teor de nitrogênio (% em massa)
0,400
0,360
0,300
0,200
0,140
0,100
Compostos oxigenados
Tal como os nitrogenados, os compostos oxigenados aparecem no petróleo na forma
complexa, como ácidos carboxílicos, ácidos naftênicos, fenóis, cresóis, ésteres, amidas,
cetonas e benzofuranos. Os quatro primeiros são facilmente separados do petróleo devido a
sua elevada acidez.
No site do Grupo A, você saberá como as emissões de SOx e NOx são prejudiciais ao meio
ambiente.
De um modo geral, esses compostos tendem a se concentrar nas frações mais pesadas do
petróleo e são responsáveis pela sua acidez, que provoca problemas associados a corrosão de
equipamentos e tubulações, coloração, odor e formação de gomas.
Os ácidos naftênicos são particularmente importantes devido aos seus efeitos corrosivos
nas refinarias, o que exige maiores investimentos em metalurgia a fim de se encontrar
maneiras de aumentar a vida útil dos equipamentos.
Compostos organometálicos
Esses compostos estão presentes sob duas formas, como pode ser visto no Quadro 1.4.
Os metais que contaminam o óleo são Fe, Zn, Cu, Pb, Co, Ar, Mn, Hg, Cr, Na, Ni e V, sendo os
dois últimos os de maior incidência. Esses metais provocam o envenenamento de catalisadores.
A presença de sódio em combustíveis para fornos afeta os tijolos refratários, uma vez que
reduz o ponto de fusão dos tijolos. Já a presença de óxido de vanádio nos gases de
combustão pode atacar os tubos de exaustão de queimadores e formar um eutético de
menor ponto de fusão, causando derretimento dos tubos do forno.
Impurezas oleofóbicas
Entre essas impurezas, incluem-se:
•• águas
•• sais (brometos, iodetos, sulfetos, cloretos, etc.)
•• argilas
•• areias
•• sedimentos (como os sólidos provenientes de corrosão de equipamentos)
Na verdade, as principais fontes dessas impurezas são as gotículas de fluidos aquosos, salinos,
conhecidos como água de formação, que acompanham o óleo cru nas suas jazidas.
Resinas e asfaltenos
Sobre a composição do petróleo, ainda é necessário mencionar as resinas e os asfaltenos, que
são compostos de estrutura policíclica aromática ou nafteno-aromática, contendo elevados
teores de enxofre, nitrogênio, oxigênio e metais. São insolúveis em hidrocarbonetos leves
como o propano, por exemplo. São de difícil isolamento e caracterização e se concentram nas
frações mais pesadas e residuais do petróleo.
Os asfaltenos se diferenciam das resinas pelo maior tamanho do agregado molecular ou micela
(BRASIL; ARAÚJO; SOUZA, 2011). A estrutura típica de um asfalteno é apresentada na Figura 1.7.
Qualidade do petróleo
Conforme já mencionado, dependendo das características geológicas do local de onde é
extraído, o petróleo bruto pode variar quanto à sua composição química e ao seu aspecto
(viscosidade e cor, por exemplo). Há aqueles que possuem alto teor de enxofre e outros que
apresentam grandes concentrações de gás sulfídrico, por exemplo.
Como o petróleo pode ter diferentes composições, é necessário que se faça uma avaliação
econômica prévia a respeito do esquema de refino a ser adotado para o atendimento a um
determinado mercado.
•• densidade
•• pressão de vapor
•• ponto de fluidez
•• viscosidade
•• acidez
•• teor de resinas e asfaltenos
•• teor de contaminantes
•• curva de destilação
Densidade API
Petróleos mais leves dão maior quantidade de gasolina, GLP e naftas, que são produtos
leves. Já os petróleos pesados resultam em maiores volumes de óleos combustíveis e
asfaltos (Tabela 1.2).
Asfalto 11
Nafta 50
Gasolina 60
50
46,4
40
36,1
33,2
30,5
30
Densidade ºAPI
20 19,4
16,8
14,2
10
0
Urucu Baiano Lula Marlim Jubarte Papa-terra Árabe Leve
PARA REFLETIR
Qual dos petróleos da Figura 1.8 produziria mais derivados leves? Qual produziria
mais derivados pesados?
Pressão de vapor
A pressão de vapor de uma substância é a pressão exercida pelo vapor, quando atingido o
equilíbrio líquido-vapor, contra as paredes de um recipiente a uma dada temperatura.
Representa a pressão resultante da formação de duas fases, vapor e líquido em equilíbrio, a
partir de um dado volume de líquido a uma temperatura padrão (normalmente 37,8 °C – Método
ASTM D323).
A pressão de vapor indica a presença relativa de frações leves no petróleo, que refletem
questões relacionadas a evaporação, segurança no manuseio e estocagem do produto. O
armazenamento de petróleo com pressão de vapor maior do que 75 kPa, por exemplo,
indica que ele é bastante volátil e que sua estocagem deve ocorrer em tanques com teto fixo
e com recuperação dos vapores desprendidos durante sua estocagem. Se a pressão de vapor
for menor do que 75 kPa, pode-se utilizar tanques com teto flutuante.
90
84,6
80
70
60
Pressão de vapor (kPa)
50 48,7
40
30
24,5
20 17,0
13,7
10,0
10
4,3
0
Urucu Baiano Lula Marlim Jubarte Papa-terra Árabe Leve
Ponto de fluidez
O ponto de fluidez é definido como a menor temperatura na qual uma substância ainda flui
sob a ação da gravidade.
A Tabela 1.3 apresenta o ponto de fluidez de alguns petróleos. Pelos dados da tabela, observa-
se que, se tivermos uma temperatura ambiente de 30 °C, por exemplo, o petróleo Baiano
exigirá aquecimento para ser transportado, enquanto os demais óleos fluirão facilmente na
temperatura indicada.
Urucu 0,00
Baiano 39,00
Lula -27,00
Marlim -33,00
Jubarte -18,00
Papa-terra 5,00
Viscosidade
Petróleos muitos viscosos irão representar maior perda de carga durante uma operação
de bombeamento, por exemplo, requerendo maior potência das bombas ou até mesmo
o aquecimento do produto, já que, via de regra, quanto maior a temperatura, menor a
viscosidade de uma substância.
1529
500,0
400,0
Viscosidade a 50ºC (mm 2/s)
300,0 293,4
200,0
100,0 81,7
14,4 9,4
1,6 5,1
0,0
Urucu Baiano Lula Marlim Jubarte Papa-terra Árabe Leve
PARA REFLETIR
Qual dos petróleos da Figura 1.10 apresentaria maior dificuldade de escoamento
em um duto de transporte? É possível que um petróleo tenha baixo ponto de
fluidez e alta viscosidade?
Acidez total
A acidez do petróleo é causada pela presença de ácidos oxigenados, tais como ácidos
carboxílicos e fenóis. Como já foi visto, os compostos ácidos particularmente preocupantes
quando presentes no petróleo são os ácidos naftênicos (ácidos carboxílicos de cadeia
fechada), pois costumam causar corrosão acentuada de equipamentos e tubulações.
3,35
3 2,89
Acidez total (mg KOH/g petróleo)
1,25
0,26
0,04 0,09 0,08
0
Urucu Baiano Lula Marlim Jubarte Papa-terra Árabe Leve
100%
0,5 0,5 0,5 3,1 2,7 7,2 1,7
10,7 15 10,6
18,8
23,4 21,6
8,5
80%
28,8
13 29,2
27,3
Rendimento percentual em volume
31,3
60%
33,3
27,9
40% 80,8
68,8
57,7 58,5
40,2 44,8
20%
36,6
0%
Urucu Baiano Lula Marlim Jubarte Papa-terra Árabe Leve
Além disso, a análise de resinas e asfaltenos fornece uma boa indicação sobre as misturas de
petróleos. A mistura do petróleo Urucu com o Papa-terra, por exemplo, fatalmente levaria à
precipitação das resinas e asfaltenos, dada a elevada parafinicidade do petróleo Urucu.
Na destilação PEV, para cada fração que volatiliza e condensa, se registram o volume recuperado
e a temperatura do vapor. Em seguida, é gerada a curva de destilação PEV, plotando-se os
volumes destilados no eixo x e as temperaturas no topo da coluna de destilação no eixo y. Cada
ponto da curva PEV representa o percentual volumétrico de compostos existentes no petróleo
com temperaturas de ebulição inferiores à temperatura desse ponto.
A Figura 1.13 ilustra a curva de destilação PEV para dois tipos genéricos de Petróleo A e B.
Petróleo A Petróleo B
600
B A
500
400
Temperatura (ºC)
300
200
100
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Percentual destilado da amostra
Observa-se, na Figura 1.13, que, para uma temperatura de 200 °C, por exemplo, o Petróleo A
tem pouco mais de 40 % de seus componentes vaporizados, enquanto o Petróleo B tem
pouco mais de 10 % na mesma temperatura. Isso indica que o Petróleo B é mais “pesado” do que
o A e que ele produz menos derivados leves por destilação direta do que o A.
O tipo de informação fornecido pela curva de destilação PEV é de grande valia para o refinador,
pois permite que ele avalie os cortes ou as frações que determinado petróleo produzirá e se
ele é adequado ao seu esquema de refino implantado.
ATIVIDADES
1. Sobre a história do petróleo, marque V (verdadeiro) ou F (falso).
( ) Está comprovado que o processo de mumificação do Egito Antigo incluía o uso de betu-
me.
( ) Todo o óleo utilizado nas lamparinas de óleo tinha origem animal, sendo que a cera de
abelha constituía a fonte mais comum.
( ) A Polônia foi pioneira no processo de refino de petróleo, dando lugar à primeira refinaria
de petróleo do mundo.
( ) O primeiro poço petrolífero da América foi encontrado nos Estados Unidos.
(A) V –V – F – F
(B) F – V – F – V
(C) F – F – V – V
(D) V – F – V – F