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Curso: Engenharia Automação e Controle, Elétrica e Produção.

Turma: 04-UN-021

Período: 4º

Disciplina: Física III

Prática Nº: 02

Professor (a): Alex Bosco

Assunto: Campo Magnético

Nomes: Andeyvison Mateus Mat.: 20171001151

Carlos Henrique de P. Silva 20171001233

João Pedro Peixoto 20171000520

Maria Helena Muniz 20171000191

Raphaelle Rangel 20171000942

Yan Peres da Silva Marques 20171000366

Data: 05/11/2018
Sumário
1. Objetivo ................................................................................................................................... 3

2. Introdução ............................................................................................................................... 3

3. Relação dos materiais .............................................................................................................. 5

4. Procedimento........................................................................................................................... 6

4.1 A bússola ................................................................................................................................. 6

4.2 As linhas de indução ............................................................................................................... 7

......................................................................................................................................................... 8

4.3 Força magnética sobre uma corrente elétrica .......................................................................... 9

4.4 Torques sobre uma espira de corrente .................................................................................... 12

5. Conclusão .............................................................................................................................. 14

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1. Objetivo

Entender as características dos imãs permanentes demostrando a existência do campo


magnético e verificar as interações entre os vetores indução magnética (B) gerados pelos
mesmos e uma corrente elétrica em um fio. Evidenciar as forças que atuam nesse campo a fim
de explicar os fenômenos magnéticos como o funcionamento do torque sobre uma espira de
corrente.

2. Introdução

Quando se trata do conceito magnetismo existe uma associação natural relacionada ao imã,
que é a principal fonte do que é chamado campo magnético, objeto de estudo dessa prática.
Porém existem algumas propriedades e características que precisam ser levadas em
consideração no que diz respeito ao funcionamento dos imãs, pois são elas que definem o que
de fato acontece no magnetismo.
Nos dias atuais são conhecidas algumas fontes de magnetismo. Entre elas estão os imãs
permanentes, aqueles que podem ser encontrados na natureza ricos em magnetita, pois são
pedras permanentemente magnetizadas, imãs fabricados industrialmente e os eletroímãs que
são gerados por corrente elétrica.

Figura I – Representação do eletroímã e de um imã permanente.

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Todo imã possui dois polos, o norte e o sul. Essa definição tem origem justamente na primeira
aplicação do magnetismo que foi a bússola, onde o norte de uma agulha magnetizada
apontava para o norte geográfico da terra e o sul para o sul geográfico da terra. Dessa forma
ficou estabelecido que o sentido do vetor indução magnética é aquele para onde o polo norte
da agulha aponta. Semelhantemente as interações entre cargas elétricas de sinais opostos,
ocorrem também entre os polos de um imã, em que o norte é atraído pelo sul enquanto o sul é
atraído pelo norte. Já os polos de mesmo nome tendem a se repelir. Outra característica
importante dos imãs é que os seus polos são inseparáveis, ou seja, se um imã for dividido em
diversos pedaços, obrigatoriamente sempre terá um polo norte e um polo sul.
Tendo em vista essa propriedade de atração e repulsão, quando dois imãs são aproximados é
possível perceber que mesmo a distância há uma interação entre eles, esta é causada pela
força magnética exercida pelo campo magnético gerado pelos imãs.
O campo magnético é uma região de influência magnética que fica ao redor do imã tendo em
sua proximidade uma intensidade maior dessa influência enquanto nas regiões mais afastadas
essa intensidade é maior. Dessa mesma maneira ocorrem nos eletroímãs em que a corrente
elétrica é transferida de um polo de uma bateria até outro passando por um fio gerando assim
um campo magnético. Tomando como base as informações citadas foram realizados
procedimentos experimentais com o intuito de validar as propriedades que provêm do estudo
dos imãs.

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3. Relação dos materiais

A bússola:
 Irmã;
 Recipiente com profundidade de pelo menos 5 cm;
 Água;
 Papel absorvente;
 Agulha;

As linhas de indução
 Dois imãs;
 Limalha de ferro;
 Folha de ofício A4 branca;

Força magnética sobre uma corrente elétrica / Torque sobre uma espira de corrente
 Imã “U” com suporte metálico;
 Duas pilhas grandes;
 Dois cabos de ligação banana/banana;
 Circuito-fonte DC com dois soquetes para uma pilha; dois bordes para uma ligação e
uma chave de três posições;
 Base de acrílico para força magnética;
 Hastes de apoio;
 Um balanço de latão;
 Fio de cobre em formato circular (Espira);

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4. Procedimento

4.1 A bússola

1º Passo: Colocar a água dentro do recipiente até que falte 1 cm para enche-lo completamente.
2º Passo: Imantar a agulha (sempre no mesmo sentido) com apenas um dos polos do imã.
3º Passo: Colocar um pedaço de papel sobre água e em seguida cuidadosamente a agulha em
cima do papel. Esperar o papel afundar e verificar em que direção à agulha aponta.

O polo do imã utilizado foi o norte. Dessa forma pode se perceber que por através da atração
entre os campos magnéticos à direção apontada pela agulha imantada foi o norte. Isso ocorre
porque a terra age como um grande imã, tendo assim dois polos definidos, e o fato de agulha
ter apontado para o norte indica que este é o sul magnético, ou seja, no norte geográfico da
terra está o sul magnético da mesma e logicamente no sul geográfico está o norte magnético.
A fim de ratificar a interação do campo magnético da agulha foi aproximado da mesma um
imã. Quando o polo norte do imã se aproximava da ponta norte da agulha a mesma era
repelida, porém quando o polo sul do imã era aproximado à agulha era atraída.

Figura II - Representação da bússola com os polos geográficos e magnéticos

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4.2 As linhas de indução

1º Passo: Colocar dos imãs com certa proximidade sobrea bancada.


2º Passo: Manter uma folha de ofício A4 certa distância acima dos imãs.
3º Passo: Espalhar cuidadosamente a limalha de ferro sobre a folha e em seguida observar o
que ocorre.

Ao serem aproximados dois imãs com polaridades inversas ocorreu entre eles uma atração,
pois polos diferentes têm essa caraterística. Quando a limalha de ferro foi colocada sobre a
folha os imãs que estavam abaixo da mesma começaram a induzir no ferro seus campos
magnéticos. O ferro por sua vez, pelo fato de ser um material ferromagnético, começou a
obter as propriedades de um imã tomando assim a direção dos campos os quais estava sob
efeito. Abaixo está a representação das linhas de indução magnéticas geradas pelos imãs.

Figura III – Polos norte e sul dos imãs separados causando atração

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Da mesma maneira ao foi feito com os imãs em polaridades iguais, porém dessa vez ocorreu
uma repulsão entre eles. E conforme aconteceu no experimento anterior ao ser colocada sobre
a folha a limalha de ferro os imãs que estavam abaixo da mesma começaram a induzir no
ferro seus campos magnéticos atraindo a limalha em direção ao campo os quais estavam sob
efeito. Abaixo está a representação das linhas de indução magnéticas geradas pelos imãs.

Figura IV – Polos norte dos imãs próximos causando atração

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4.3 Força magnética sobre uma corrente elétrica

Um trecho de comprimento L de um fio retilíneo longo, transportando uma corrente i


colocado num campo magnético uniforme. A polaridade dos imãs é de acordo com o sentido
de movimentação do fio.

Utilizando uma corrente elétrica em um fio metálico, está colocando as cargas que são livres
no condutor em movimento. Com a corrente convencional, cargas positivas, se movendo no
sentido (direita para esquerda) no fio e com a mesma velocidade, não se nota o que acontece
com o fio. Porém se colocar o imã permanente e submeter o fio a um campo magnético (do
polo norte para o sul), ao fazer passar uma corrente nessa situação as cargas elétricas em
movimento fazem a força magnética se repulsar, desse modo o fio irá para fora do imã.

Repulsão

Figura V – Polaridade do imã de acordo com regra da mão direita

F
B

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Ao inverter o sentido da corrente pelo fio (esquerda para a direita) está simultaneamente
invertendo a velocidade das cargas elétricas positivas, assim a força magnética surgi no
sentido contrário da situação anterior, desse modo o fio irá para dentro do imã.

Atração

Figura VI – Polaridade do imã com inversão de corrente

A inversão do sentido da velocidade também inverte o sentido da força magnética, nos dois
casos a força é perpendicular tanto no vetor velocidade quanto no vetor campo magnético e
obedece a equação:

F=iLx B

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Trocando agora a polaridade do imã (do polo sul para o norte) e submetendo o fio a um
campo magnético (do polo norte para o sul), ao passar uma corrente convencional (esquerda
para a direita) nessa situação as cargas elétricas em movimento fazem a força magnética se
repulsar, desse modo o fio irá para fora do imã.

Repulsão
Figura VII – Polaridade do imã invertido

Ao inverter a corrente (direita para a esquerda) mas mantendo a polaridade, nessa situação as
cargas elétricas em movimento fazem a força magnética se atrair (invertendo o sentido em
relação a anterior), desse modo o fio irá para dentro do imã.

Atração

Figura VIII – Polaridade do imã com inversão de corrente

Portanto temos que o sentido e direção da força magnética sofrida por uma carga elétrica será
dada pelo produto vetorial entre a velocidade da carga e o campo magnético do fio.

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4.4 Torques sobre uma espira de corrente

Utilizando a espira e o equipamento disponíveis, gire a espira.


Girando a espira e utilizando uma corrente e força magnética, pode-se saber o sentido.

Figura IX – torque sobre uma espira de corrente

Utilizando uma corrente convencional, cargas positivas, se movendo no sentido (direita para
esquerda) na espira e com a mesma velocidade, dando um giro para iniciar a rotação. Coloca-
se o imã permanente e submete a espira a um campo magnético (do polo norte para o sul).
Somente ocorrerá força magnética devido os segmentos da espira que são perpendiculares ao
campo de indução magnética B, neste caso os seguimentos CD e EG (regra da mão direita)
O segmento CD empurrará a espira para baixo, já o segmento EG empurrará cima, fazendo
assim a espira girar no sentido anti-horário.
Para saber o resultante do torque basta achar o modulo da força que será aplicada a uma
distância do eixo de rotação. Como os segmentos irá exercer a mesma força, porém
empurrando com sentidos diferentes, soma-se os torques de ambos resultando em um torque
final.

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.

Figura X – mesma polaridade, mas o sentido da corrente contrario

No sentindo horário notasse a polaridade (polo norte para o sul) e a passagem de corrente (da
esquerda para a direita) com o campo magnético (de cima para baixo), já no sentido anti-
horário com a mesma polaridade tem o sentido da corrente ao contrário (da direita para a
esquerda) com o campo magnético (de baixo para cima). Utilizando a regra da mão direita.

Figura XI– mesma polaridade, mas o sentido da corrente contrario

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No sentindo horário notasse a polaridade (polo sul para o norte) e a passagem de corrente (da
esquerda para a direita) com o campo magnético (de cima para baixo), já no sentido anti-
horário com a mesma polaridade tem o sentido da corrente ao contrário (da direita para a
esquerda) com o campo magnético (de baixo para cima). Utilizando a regra da mão direita.

Pode-se perceber que invertendo as polaridades ou sentido da corrente convencional, muda-se


também o sentido de rotação. Pois o produto vetorial não é comutativo, invertendo os vetores
ou polarização muda-se o resultado de rotação.

5. Conclusão

Desse modo foi possível provar que por meio de um imã é capaz identificar o deslocamento
da agulha da bússola e ao examinarmos o comportamento da limalha de ferro sobre o papel,
ao se aproximar dos imãs, é possível perceber que eles formam certo padrão. Modelo esse
para o campo magnético do imã, no qual as linhas saem do polo positivo e partem para os
negativos e se colocam por cima. Quando utilizamos dois imãs positivos ou negativos
constatamos que os padrões das linhas se comportaram de mesma regra para os dois casos.
No experimento, em qual é colocado um fio condutor, conduzindo corrente entre um imã,
podemos reafirmar a lei que comprova que toda carga em deslocamento sofre a ação do
campo magnético. A diferença na direção do movimento, provocado pela força cabe à direção
da corrente ou do campo magnético, é dada pela regra da mão direita. Em virtude do que foi
apresentado nos experimentos, as diversas ferramentas que utilizamos podemos verificar a
formação de um campo magnético e como uma carga elétrica e seu sentido podem alterar a
direção e o sentido do campo magnético.

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6. Referências Bibliográficas

http://www.gobetago.com.br/2016/06/16/como-os-imas-sao-feitos/
https://alunosonline.uol.com.br/fisica/eletroimas.html
https://www.imaeneodimio.com.br/tag/ima/
https://www.ebah.com.br/content/ABAAAfCFMAD/relatorio-campo-magnetico
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/campo-magnetico.htm
http://educacao.globo.com/fisica/assunto/eletromagnetismo/imas-e-magnetismo.html
http://amora2011imamotoreletrico.pbworks.com/w/page/44124316/Hist%C3%B3ria%20do%
20Im%C3%A3
https://www.todamateria.com.br/bussola/
https://www.youtube.com/watch?v=2wgonO9i-Bk
https://www.tutorbrasil.com.br/forum/viewtopic.php?t=56058

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