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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA

INSTITUTO SOCIO AMBIENTAL E RECURSOS HÍDRICOS


CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL E ENERGIAS RENOVÁVES

Tratamento de EFLUENTES
Profa.: Silvana Carvalho Veloso

2018
EFLUENTES

Líquido residual final gerado após um determinado processo.

Resíduos líquidos e/ou gasosos resultantes de diversas ações do homem, estão


subdivididos em efluentes industriais e domésticos.
EFLUENTES LÍQUIDOS
POR QUE TRATÁ-LOS?

ANTECEDENTES
• Década de 60 •LEGISLAÇÃO
• Década de 70 •OPINIÃO PÚBLICA
•COMPETITIVIDADE
• Década de 80 •CARÊNCIA DE ÁGUA
• Década de 90 •SUSTENTABILIDADE
• Anos 2000
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
• Dispõe sobre a fixação de padrões de emissão de efluentes líquidos.
• Estabelece limites de lançamento para DQO, DBO e SS em função da vazão de
lançamento.
• Ponto de lançamento deverá estar a montante do ponto de captação.
• DQO, DBO e SS tem padrões de lançamento definidos em função da vazão para
fontes poluídas existentes e a serem implantadas

GRAU DE TRATAMENTO • Padrões de qualidade


• Padrões de lançamento
• Padrões de reuso
EFLUENTES
PROJETOS DE ETE’S
EFLUENTES - DEFINIÇÃO

SEGUNDO a NBR 9648/ 96, efluentes são constituídos por :

Esgoto doméstico:
Esgoto industrial:
Água de infiltração:
Contribuição pluvial parasitária:
DEFINIÇÃO segundo a NBR 9648/96 :

EFLUENTES

- Esgoto doméstico é o “despejo líquido resultante do uso da água para higiene e


necessidades fisiológicas humanas;

– Esgoto industrial é o “despejo líquido resultante dos processos industriais,


respeitados os padrões de lançamento estabelecidos;

– Água de infiltração é “toda água proveniente do subsolo, indesejável ao sistema


separador ”;

– Contribuição pluvial parasitária é “a parcela do deflúvio superficial


inevitavelmente absorvida pela rede de esgoto sanitário”;
ALGUMAS DEFINIÇÕES IMPORTANTES...

• Esgoto ou águas residuárias, são termos também usados para


caracterizar os despejos provenientes dos diversos usos d’água
(doméstico, comercial, industrial, agrícola...)

ESGOTOS SANITÁRIOS
são os despejos líquidos
constituídos de efluentes
domésticos e industriais
lançados em rede pública;
CLOACA MÁXIMA DE ROMA (Séc. VI AC)

Uma das mais antigas redes COLETORAS de esgotos do mundo;


Engenharia romana;
Drenava águas residuárias de uma das populosas cidades do mundo, Roma, para o
rio Tibre, que atravessa a cidade, em direção ao Mar Tirreno.
NBR 9648/1986
ESGOTO SANITÁRIO (Concepção de Sistemas
de Esgoto Sanitário)

Contribuição Contribuição Contribuição


doméstica Industrial pluvial parasitária

População Indústrias Água de deflúvio


Residências, NBR 9800/1987 superficial na
comércios, órgãos (Critérios de rede coletora.
públicos etc. lançamento no
coletor público)
ESGOTO DOMÉSTICO
É toda água residuária gerada pelas atividades e necessidades humanas em uma residência
e que fluem através da rede de esgoto.
Podem igualmente serem lançadas direta ou indiretamente** no ambiente ou
redirecionadas para estações de tratamento.

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:
• Altos teores de sólidos totais, POLUENTES
• Altos teores de nutrientes e matéria orgânica
• Altos índices de bactérias
• Elevada DBO.
ESGOTO INDUSTRIAL
Efluentes originados através de processos, operações
industriais, lançadas no ambiente** ou
redirecionadas para estações de tratamento.

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS

Compostos orgânicos
Substâncias radioativas POLUENTES
Ácidos
Bases
Metais pesados
POLUENTE
Entende-se como poluente qualquer forma de matéria (substância/composto)
ou energia emitida ao ambiente com intensidade (Ø) e em quantidade
(concentração) em desacordo com os níveis pré-estabelecidos, que tornem o
ambiente:

I) Impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde;


II) Inconveniente ao bem estar público;
III) Danosos aos materiais, à fauna e a flora;
IV) Prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade e das
atividades normais da comunidade (valor recreativo).
POLUENTE (CARACTERÍSTICAS) VINCULADO AO
PROCESSO EMPREGADO

Recurso natural/ Beneficiamento/ Produção  Matéria-prima / Geração de energia


/Produto/Serviço …

TRATAMENTO
ADEQUADO?
As estações de tratamento de esgotos sanitários (ETE’s) tem por objetivo reduzir a carga
poluidora dos esgotos sanitários, antes do seu lançamento no corpo de água receptor Fonte: Teixeira (2016).
CICLO DO USO DA ÁGUA
CICLO DO USO DA ÁGUA
CICLO DO USO DA ÁGUA
CICLO DO USO DA ÁGUA
CICLO DO USO DA ÁGUA
CICLO DO USO DA ÁGUA
CICLO DO USO DA ÁGUA
ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTOS
Biogás (Fase gasosa)

Esgoto Bruto Esgoto Tratado


ETE (Fase líquida)

São Luis - MA - Brasil


Foto: Pereira (2007).

Lodo (Fase sólida)


FLUXOGRAMA DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO CONVENCIONAL

FASE LÍQUIDA

FASE SÓLIDA

Fonte: Jordão e Pessoa (2011).


ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DOS ESGOTOS - (ETE)_ FASE LÍQUIDA
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DOS ESGOTOS - (ETE)_ FASE SÓLIDA
É IMPORTANTE CARACTERIZAR OS CORPOS D’ÁGUA E DO EFLUENTE
ANTES DOS LANÇAMENTO

TURBIDEZ COR DBO OD


DQO
TEMPERATURA

ÓLEOS E GRAXAS
CLORETOS
AMBIENTE POLUÍDO/CONTAMINADO? ALCALINIDADE
AMBIENTE DENTRO DOS PADRÕES?
pH
SÓLIDOS

ACIDEZ
MICRORGANISMOS
CLORETOS NITROGÊNIO FÓSFORO
VAMOS JOGAR ? (Jogo do 7 ERROS)

PORQUE A CARACTERIZAÇÃO É IMPORTANTE ?


LEGISLAÇÃO
LEGISLAÇÃO
 QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DO ESGOTO?

Laboratório de análises

Físicas Químicas Biológicas


Temperatura Matéria Orgânica Indicadores de poluição
Matéria Sólida •DBO • E. coli
Odor •DQO
Ocorrência patógenos
Cor Matéria Inorgânica • Diversos
•P microrganismos
Turbidez
•N

Caracterização de cargas poluidoras em efluentes líquidos industriais e domésticos.


NBR 13.402/1995
CARACTERIZAÇÃO DE CARGAS POLUIDORAS
ESCOLHA DO TIPO DE TRATAMENTO

Características Qualitativas e
Quantitativas.

Projeto e Construção

CONAMA n. 430/11

Despejos

Operação e Manutenção

CONAMA n. 357/05

Corpo receptor
QUAIS FATORES INTERFEREM NA ESCOLHA DO TRATAMENTO?

Quais as características (vazão e


Em que local a ETE deve ser
composição) do esgoto a ser
construída?
tratado?

Quais as condições do Qual a eficiência


corpo receptor? que deverá ser
obtida na ETE?

Quais as unidades mais Quanto será o custo da


apropriadas para realização do construção, a operação e a
tratamento? manutenção da ETE?
Fonte: ETE BARUERI/SP (2004)
TECNOLOGIAS DE TRATAMENTO DE ESGOTOS

QUAIS OS OBJETIVOS DO TRATAMENTO?


QUAL O NÍVEL DE TRATAMENTO REQUERIDO?
NÍVEIS DE TRATAMENTO - IMPUREZAS

Tratamento preliminar
remoção de sólidos grosseiros e areia
ou pré-tratamento

Tratamento sólidos sedimentáveis e parte matéria


primário orgânica em suspensão

Tratamento matéria orgânica dissolvida e da matéria orgânica em


secundário suspensão não removida no tratamento primário

Tratamento remoção complementar de poluentes não


terciário ou pós- suficientemente removidos no tratamento
tratamento secundário

Fonte: Chernicharo (2008)


Tratamento preliminar Grade de barras. Grades de barras curvas.
ou pré-tratamento Peneiras. Desintegradores ou trituradores.

Decantação. Flotação. Digestão do lodo.


Tratamento primário Secagem do lodo. Sistemas compactos
(decantação e digestão).

Processos de lodos ativados. Decantação


Tratamento secundário intermediária ou final. Filtração biológica.
Lagoas de estabilização.

Tratamento terciário Lagoas de maturação. Desinfecção. Remoção de


ou pós-tratamento nutrientes. Remoção de complexos orgânicos.

Fonte: Pessoa e Jordão (1982)


NÍVEIS DO TRATAMENTO DOS ESGOTOS

Para seleção do processo de tratamento a ser empregado em determinada


comunidade, deve-se observar os seguintes aspectos:

• Impacto ambiental do lançamento no corpo receptor;


• Objetivos do tratamento;
• Nível do tratamento;
• Eficiência de remoção desejada.

Legislações específicas fixam padrões de qualidade


para o efluente e para o corpo receptor
Plano Nacional de Saneamento
(2000).
PORQUE TRATAR OS ESGOTOS?
A disposição adequada dos esgotos é essencial à proteção da saúde
pública e do meio ambiente (NUVOLARI, 2003).

Segundo a FUNASA (2004), SOB O ASPECTO SANITÁRIO, o destino


adequado dos dejetos humanos, visa, fundamentalmente, aos seguintes objetivos:

• Evitar a poluição do solo e dos mananciais de


abastecimento de água;
• Evitar o contato de vetores com as fezes;
• Propiciar a promoção de novos hábitos higiênicos na
população;
• Promover o conforto e atender ao senso estético.
Já sob os ASPECTOS ECONÔMICOS, os objetivos
do destino adequado do esgoto sanitário são (FUNASA,
2004):

• Aumentar a média de vida do homem, pela redução da mortalidade em


consequência da redução dos casos de doença;
• Diminuir as despesas com o tratamento de doenças evitáveis;
• Reduzir o custo do tratamento de água de abastecimento, pela
prevenção da poluição dos mananciais;
• Controlar a poluição das praias e locais de recreação com o objetivo
de promover o turismo;
• Preservação da fauna aquática, especialmente os criadouros de
Plano Nacional de Saneamento
peixes. (2000).
Von Sperling (1996) cita que os aspectos importantes na seleção de sistemas
de tratamento de esgotos são:

EFICIÊNCIA,
CONFIABILIDADE,
DISPOSIÇÃO DO LODO,
REQUISITOS DE ÁREA,
ATENÇÃO AOS IMPACTOS AMBIENTAIS,
CUSTOS DE OPERAÇÃO,
CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO,
SUSTENTABILIDADE
SIMPLICIDADE.

Cada sistema deve ser analisado individualmente, adotando-se a melhor alternativa


técnica e econômica.
PlanodeNacional
Fonte: Sistema Nacional informaçõesde Saneamento
sobre Saneamento (SNIS)
2013 (2000).
NO BRASIL

Fonte: Sistema Nacional de informações sobre Saneamento (SNIS) 2016


No Brasil, para o tratamento dos esgotos, são utilizados tratamentos prévios e
preliminares, primários, secundários e terciários (polimentos), sendo empregados
processos biológicos aeróbios e anaeróbios.

Em percentuais

Fonte: Sistema Nacional de informações sobre Saneamento (SNIS) 2016


SITUAÇÃO DO SANEAMENTO NO BRASIL
RONDÔNIA , PARÁ E AMAZÔNIA são os estados com menos de 5% de coleta de esgotos

SETORES AFETADOS
Fonte: Sistema Nacional de informações sobre Saneamento (SNIS) 2016

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