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Mães Amorosas

Witness Lee
Publicação: 05/10/2007
"...vida transferida da esfera natural para a esfera divina e transformada".
Romanos 16 é um capítulo repleto da prática da vida da igreja. Ali, o termo “igreja” ou “igrejas” é usado cinco vezes, e
não de maneira doutrinária. Poucos outros capítulos nas epístolas usam os termos igreja ou igrejas tantas vezes. A
primeira vez que se usa o termo igreja no capítulo dezesseis é no sentido de igreja em uma cidade, referindo-se à
igreja em Cencréia.
Além disso, em nenhum outro capítulo das demais epístolas é usado o temor “irmã” mais de uma vez. A palavra irmãos
é bastante usada no Novo Testamento, mas a palavra irmã é bem menos freqüente. Em nenhum outro lugar você vai
encontrar a expressão “nossa irmã”. Paulo começa esse capitulo, dizendo: “Recomendo-vos a nossa irmã Febe”. Nos
versículos seguintes ele saudou vários irmãos, mas não disse “nosso irmão”. Somente ao recomendar Febe é que disse
nossa “irmã”.
Sua Mãe e Minha
Existe outro conceito incomum nesse capítulo acerca da vida prática da igreja, no versículo 13: “Saudai a Rufo, eleito
no Senhor, e a sua mãe e minha” (IBB- Rev ). A ênfase de Romanos 16 está nas irmãs, e não nos irmãos; e há a
menção de uma mãe, mas não de um pai. Paulo não estava falando de irmã e mãe na carne. Quando diz: “Recomendo-
vos a nossa irmã” ele não está se referindo a uma irmã na carne. Quando diz: “Recomendo-vos a nossa irmã” ele não
está se referindo a uma irmã na carne. A mãe mencionada era a mãe de Rufo na carne, mas Paulo também a
considerava sua mãe. Certamente, ela não era a mãe carnal de Paulo. Não temos sequer um versículo que nos diga o
nome da mãe e do pai de Paulo na carne. A mãe no versículo 13 é a mãe carnal de Rufo, porém, mais importante do
que isso é que ela era mãe não na carne em relação a Paulo.
O Novo Testamento nos diz que Paulo tinha pelo menos dois filhos, um chamado Timóteo e o segundo chamado Tito,
mas eles não eram seus filhos na carne. Paulo usa uma expressão bastante íntima para chamá-los de filhos: “Timóteo,
verdadeiro filho” e “Tito, verdadeiro filho” (I Tm 1.2, Tt 1.4). Entretanto, o Novo Testamento nos diz muito pouco
acerca dos parentes carnais diretamente relacionados aos apóstolos. Não podemos encontrar um versículo sequer que
nos diga quantos filhos e filhas Pedro tinha. Mas Pedro disse que tinha um filho chamado Marcos: “Meu filho Marcos”
não era filho de Pedro na carne. A Bíblia nos diz que a mãe de Marcos se chamava Maria, mas não nos diz o nome do
seu pai na carne. Pedro era o pai de Marcos, mas não na carne, e, sim, no espírito; era seu pai na fé comum.
Nenhuma palavra na Bíblia é desperdiçada. De acordo com o registro de João 19, quando o Senhor Jesus estava sendo
crucificado, sofrendo ali, já no fim da Sua crucificação, Ele olhou para a Sua mãe na carne. Naquela hora, quatro irmãs
estavam em pé ao lado da cruz, observando o Senhor sendo crucificado. Maria estava lá, e a irmã dela, e ainda duas
outras irmãs também chamadas Maria. A irmã de Maria era a mãe de Tiago e João, de forma que estes eram primos de
Jesus. Próximo do fim da Sua crucificação, o Senhor Jesus olhou para Sua mãe na carne e, em certo sentido, era como
se lhe dissesse: “Mãe, não olhe para Mim, mas olhe para seu filho”. Ao mesmo tempo, disse ao Seu primo João: “Eis aí
tua mãe” (Jo 19.25-27). Esse relato não é meramente uma história, e há uma razão para ser registrado somente no
Evangelho de João, e não nos outros três Evangelhos.
Cada um dos Evangelhos tem registros de certos eventos de modo significativo. Por exemplo: Lucas é um livro que fala
de salvação, e nos dá um registro especial dos dois ladrões crucificados com o Senhor Jesus, um que escarneceu do
Senhor e outro que repreendeu o escarnecedor e invocou o Senhor. O Senhor lhe disse que naquele dia o ladrão estaria
com Ele no paraíso (Lc 23. 3-43). Esse registro em Lucas não é meramente uma história. A palavra do Senhor para o
ladrão na cruz indica salvação, e Lucas é um livro que trata desse assunto. Esse registro não está em João, pois João
não se repete em Lucas.
Uma Transferência de Vida
O Evangelho de João fala acerca da vida; não a vida natural, e, sim, a vida transferida da esfera natural para a esfera
divina e transformada. A fim de cumprir seu propósito, João nos apresenta um registro que mostra como a vida dos
crentes em Cristo pode ser transferida pela cruz de Jesus e pela Sua ressurreição. Se olhar para a cruz de Jesus, você
será transferido da esfera terrena para a esfera celestial. A palavra do Senhor Jesus para João e para Sua própria mãe
nos mostra que Sua morte que dispensa e libera vida, muda de esfera a vida das pessoas.
Originalmente, João não era filho de Maria nem Maria era mãe de João. Maria, a mãe de Jesus, tornou-se mãe de João.
João, que era filho da irmã de Maria, tornou-se filho de Maria. Isso não foi uma adoção, e não quer dizer que o Senhor
Jesus estava ali como um juiz conduzindo um caso de adoção enquanto estavam todos em pé perante a cruz. Não foi
uma adoção, e sim, uma transferência de vida. De acordo com a vida na carne, João era sobrinho de Maria, que, por
sua vez, era tia dele. Mas, olhando para a cruz, receberam outra vida, isto é, outra vida entrou neles. Nessa segunda
vida, o sobrinho se torna filho verdadeiro, e a tia se torna mãe de verdade.
O Novo Testamento não nos diz os nomes dos filhos de Pedro segundo a carne. Mas nos fala acerca de Marcos, Timóteo
e Tito. O Novo Testamento, como registro de fatos espirituais, não nos fala do relacionamento familiar na carne. Antes,
ele nos fornece um registro da nossa família no espírito. Temos o hábito de nos chamar de irmãos e irmãs na igreja,
mas isso pode ser apenas um tremo religioso, a menos que tenhamos percepção genuína de que somos irmãos e irmãs
partilhando a mesma vida. Se você fosse recomendar sua irmã na carne para alguém, certamente haveria de sua parte
uma profunda percepção de que existe um relacionamento especial entre vocês. A menos que você tenha percepção
semelhante quando recomenda uma irmã no Senhor, chamá-la de irmã é simplesmente usar um termo religioso.
Embora chamemos uns aos outros de irmãos e irmãs tantas vezes na vida da igreja, jamais ouvi os santos falarem dos
filhos que têm na igreja, dos filhos no espírito. Essa palavra pode parecer meio áspera e talvez até ofenda alguns, mas
precisamos de uma palavra categórica que penetre em nós. Espero que chegue o dia em que muitos santos tenham
filhos segundo o registro espiritual. Não devemos chamar uns aos outros e irmão e irmãs se isso não tive um
significado profundo.
Paulo diz: “Recomendo-vos a nossa irmã Febe” e “Saudai a Rufo, (...) e a sua mãe e minha”. Paulo fala da sua mãe. O
Novo Testamento nos diz que ele tinha uma mãe, e que tinha dois filhos. Sua mãe era a mãe de Rufo, e seus dois filhos
eram Timóteo e Tito. Mas com nenhum deles Paulo tinha qualquer relacionamento na carne.
Mães na Vida da Igreja
Para haver a vida prática da igreja do modo mais pleno, na igreja em uma cidade deve haver algumas irmãs de
verdade e algumas mães de verdade. Quero compartilhar com as irmãs que sua necessidade é ser irmãs que servem,
mas tenho o especial encargo de compartilhar com vocês que é preciso que sejam mães. Enquanto houver carência de
irmãs como Febe entre nós, a vida da igreja não será prática. Contudo, o serviço dessa irmã está no começo de
Romanos 16, no primeiro versículo. Quando a vida da igreja na prática atinge o clímax, é porque em cada igreja deve
haver algumas mães de verdade.
Já cheguei a sugerir que as irmãs deveriam ser treinadas para servir, assim como as enfermeiras passam por
treinamento em hospitais a fim de cuidar dos doentes, porém devo dizer que jamais houve em toda a terra uma escola
preparatória de mães. Jamais ouvi dizer de alguém que tenha feito curso de como ser mãe antes de tornar-se mãe. A
única maneira de se tornar mães é dar à luz. Depois disso, o filho a força a ser treinada.
Muitos pais tentam treinar os filhos. Por fim têm de desistir, pois o treinamento não é prático. É um tanto utópico. O
treinamento mais prático para uma jovem ser mãe é um filho. Ontem ela não sabia ser mãe, mas hoje deu à luz, e
amanhã ela já começará a ser treinada. Mão vai demorar muito e ela irá formar-se nesse treinamento.
Há vários princípios básicos muito bons que se perderam entre os crentes, por gerações. Se houvesse a prática de
alguém cuidar de cada um dos recém-convertidos de modo particular, como verdadeiros pai e mães espirituais, muitos
crentes novos seriam ajudados na vida espiritual e na vida da igreja.
No seu treinamento em 1948, o irmão Nee disse aos santos, especialmente às irmãs, que elas deveriam ser como mães
para outras jovens irmãs. Muitas irmãs podem cuidar, cada umas, de dois ou três filhos no espírito.
Na maioria das vezes, os filhos não têm apreço pela palavra dos próprios pais, especialmente quando se tornam
adolescentes. Mas se eu tomar seus filhos como meus, eles irão acatar minha palavra. Se meus filhos têm certos
problemas, não vão se abrir comigo. Mas se você tomá-los como seus filhos, eles irão escancarar o coração para você.
Embora não aceitem o que eu lhes diga, acolherão tudo o que você disser. Há muitos problemas entre pais e filhos
adolescentes. Poucos filhos são submissos e obedientes. Contudo, os mais problemáticos ficariam felizes em ouvir
alguém que não sejam seus próprios pais.
Todos precisamos de um segundo nascimento, e todos precisamos de uma segunda mãe. Se vocês, irmãs, pegarem o
encargo, olhando para a cruz, sendo transferidas em vida e tomando alguns dos adolescentes como filhos, dentro de
cinco anos haverá um avivamento na igreja. A melhor maneira de ter uma transferência de vida é olhar para a cruz.
Você precisa trazer um jovem até a cruz a fim de que ele olhe para o Jesus crucificado. Ele dirá ao jovem: “Olhe para a
sua mãe. Essa ai é a sua mãe”. E dirá para você: “Veja ai o seu filho. Esse é o seu filho”, ou: “Essa é a sua filha”.
Todas as irmãs de todas as idades precisam ser mãe de alguém. Tomar conta de um jovem as fará crescer e
amadurecer. Se na vida natural, a melhor maneira de uma jovem amadurecer é ter filhos, na vida espiritual, ter alguns
jovens como filhos espirituais fará você crescer muito mais.
Entretanto, cuidar de alguns irmãos desse modo é um teste e tanto. Se a sua vida natural jamais foi crucificada e
jamais sofreu transferência, essa prática vai se tornar uma armadilha. Você cairá no amor natural e estará presa pela
emoção carnal. Tal prática só irá funcionar por meio e uma transferência de vida mediante a cruz.
Na vida da igreja precisamos de irmãs de verdade e irmãos de verdade, e especialmente precisamos de mães de
verdade. Todas as irmãs precisam ser encorajadas a cuidar de alguns filhos espirituais. Isso não é resultado de alguém
comissionar vocês, irmãs, mas é preciso vocês mesmas pegarem o encargo.
Proteção e Apoio
Sem filhos espirituais, seria fácil algumas irmãs se desviarem da fé. Não importa quão jovem você seja, ter um ou dois
filhos espirituais será sua proteção e seu apoio de muitas formas. Cuidar desses filhos produzirá grande mudança em
você. Uma jovem senhora que não tem filhos tem liberdade demais. Não tem limites nem coisa alguma que a prenda,
mas também não tem proteção nem apoio. Dois filhos podem ser proteção, abrigo e limitação para a mãe, mas
também irão guardá-la de ser derrotada. Sem filhos, é muito fácil as irmãs cometerem erros, mas se há dois ou três
filhos com elas o tempo todo, eles as guardarão de cometer erros.
É preciso que todas as irmãs sejam irmãs e verdade. Nossa irmã Febe em Romanos 16.1 era uma irmã de verdade.
Estava servindo, cuidando dos outros como enfermeira, era uma protetora cuidando de todas as necessidades dos
outros. Mas ser tal irmã na vida da igreja não é a coisa mais elevada. Na igreja precisamos ter mães. Até os servos do
Senhor precisam ter mães. O apóstolo Paulo precisava de mãe. A mãe de Rufo era a mãe dele. Sem uma irmã como
mãe para cuidar deles, todos os que estão encarregados do serviço do Senhor seriam tristes.
Muitas irmãs precisam tornar-se as verdadeiras mães na vida da igreja. A melhor maneira de lidar com as senhoras que
falam demais é dar-lhe doze filhos. Quanto mais filhos têm, menos vão gostar de falar e terão de ser práticas. Irão
perceber que falar é teórico demais. A conversa delas se tornará um pedido de ajuda. Acabaram de dar banho em nove
e ainda têm outros três. Não terão cabeça, energia, força, coração, capacidade nem tempo para falar acerca de quem
está para casar-se. Os filhos vão mudar toda a situação.
Se você realmente ama ao Senhor, precisa olhar para a família da igreja, com vários adolescentes que precisam de
mães espirituais que cuidem deles. Precisa pegar o encargo de cuidar de pelo menos um, como filho espiritual. Todos
os pais lhe dirão que precisam da sua ajuda.
A Relação Familiar Prática
Se chamamos uns aos outros de irmãos e irmãs na vida da igreja, e, contudo, nas coisas práticas, não cuidamos dos
filhos uns dos outros, toda a segunda geração vai perceber que nossa irmandade não é genuína. Para eles, a irmandade
não é genuína. Para eles, a irmandade na vida da igreja se torna algo abstrato. Mas se alguém pega o encargo pelos
jovens e cuida deles como seus próprios filhos, a irmandade na vida da igreja torna-se real e verdadeira. As duas
partes receberão o beneficio. Esse era o conceito de Paulo ao escrever Romanos 16. De outra forma, como poderia ele
escrever deste modo: “Recomendo-vos a nossa irmã Febe...Saudai a Rufo, (...) e a sua mãe e minha”? Isso significa
que todas as pessoas naquela época na vida da igreja haviam sofrido alguma transferência de vida mediante a
crucificação e ressurreição de Cristo. Desse lado da cruz, Maria era Maria, e João era João. Esses dois, em sangue e
carne, eram sobrinho e tia. Mas do lado da ressurreição, João se torna filho de Maria, e Maria se torna mãe de João.
Eles têm um segundo relacionamento familiar, não o primeiro. O primeiro relacionamento familiar ocorre na carne, mas
o segundo é na Bíblia, mas foi perdida pela maioria dos crente de hoje.
No Novo Testamento é realmente difícil descobrir a família carnal dos apóstolos. Mas é muito fácil ver que entre os
primeiros crentes havia o segundo relacionamento familiar. Entre os cristãos de hoje, fala-se acerca do segundo
nascimento, mas raramente acerca do segundo relacionamento. Se temos o segundo nascimento, certamente temos o
segundo relacionamento, isto é, a segunda família. Se temos a segunda família, certamente deve haver o
relacionamento familiar. Não basta dizer que estamos numa grande família. Temos de ter o relacionamento familiar,
com as irmãs de verdade e as mães de verdade.
Cuidar dos outros não é fácil, e é ainda mais difícil receber o cuidado dos outros depois que somos adultos. Não
obstante, todos precisamos do cuidado dos outros. O cuidado deles é nossa verdadeira nutrição e verdadeira proteção.
As irmãs mais velhas não devem pensar que já não são filhas somente porque já se tornaram mães. Precisam aprender
ser filhas também e deixar que outras cuidem delas.
Todos temos o segundo nascimento, e temos a segunda família. Na segunda família, todos precisamos ter o segundo
relacionamento familiar. A família é questão de relacionamento. Se o relacionamento da família se desfaz, já não na
família de verdade. Sem o relacionamento familiar, não podemos sentir-nos encorajados acerca da situação da vida da
igreja. Sem a realidade dessas questões, não podemos ter o aspecto prático da vida da igreja.
As irmãs precisam ser treinadas como servas, e precisam aprender a ser mães. Até que haja mães de verdade na vida
da igreja, esta não será prática e não atingirá seu clímax.
A questão de ser mãe lhe trará muitas lições, e verdadeiramente porá você à prova de muitas maneiras. Você verá
como ama a si mais do que aos outros, como se preocupa somente com você mesma. Todas essas coisas serão postas
à prova e desmascaradas. Sem essa prova, você jamais poderia perceber o quanto é egoísta e está centrada em si
mesma. Essas coisas não seriam desmascaradas até que tomasse alguns irmãos por filhos. Esses bons filhos espirituais
iriam expô-la ao extremo.
Talvez você fale acerca de ser quebrantada. Muitas vezes eu já disse que irmãs precisam de maridos e alguns pequenos
auxiliares para quebrantá-las, mas os que melhor nos quebrantam são os filhos espirituais. Quanto quebrantamento
virá se você tiver alguém para cuidar como mãe. Precisamos da graça para tomar esse caminho. Não é adequado ser
apenas irmão ou irmã de modo genérico. Todas as irmãs precisam ser servas, e que tenhamos filhos ou não, todos
precisamos ser mães. Essa é a melhor maneira de receber a benção, o crescimento, a espiritualidade e o verdadeiro
desfrute do Senhor.
Quando você se torna uma mãe assim, tudo na vida da igreja se torna prático. Não há mais conversa vã. As irmãs
gostam tanto de conversar, porque não têm filhos e não cuidam de dos filhos. Se você tiver um filho e cuidar dele,
imediatamente vai se tornar muito prática. Ninguém jamais pode ajudá-la tanto a ficar longe da sua disposição natural.
Esse filho a levará da terra para o terceiro céu.
Esta mensagem não é doutrinária, e, sim, mais do que prática. Só esta pequena expressão: “Saudai a Rufo (...) e a sua
mãe e minha”, está repleta de significado. “Recomendo-vos a nossa irmã Febe”. Apenas esse pequeno comentário é
muito significativo. A vida da igreja está aqui, revela nessa passagem das Escrituras e revelada na mãe. Todas as irmãs
precisam tornar-se mães.
Na consideração de Deus, os filhos na carne não contam. Precisamos da segunda categoria de filhos, e todos
precisamos de uma mãe para cuidar de nós. Nosso filhos espirituais é que contam aos olhos de Deus.
Sem dúvida, Pedro tinha filho na carne, mas não há registro disso no Novo Testamento. Quando ele foi solto da prisão,
considerou para onde deveria ir, pois percebia que havia muitas casas com grupos de oração. Por fim, foi para a casa
da mãe de Marcos. Essa palavra indica o relacionamento íntimo entre Pedro e Marcos. Na Epístola de Pedro ele nos diz
que Marcos era seu filho. A história nos diz que Pedro ditou a maior parte do Evangelho de Marcos. Alguns expositores
chamariam o Evangelho de Marcos de o Evangelho de Pedro. Vários versículos de Marcos nos dão indício de que é a
palavra de Pedro. Pelo fato de Marcos ter sido filho espiritual de Pedro, ele herdou todas as riquezas espirituais de
Pedro.
Romanos 16 é um capitulo que trata da vida prática da igreja; não fala da doutrina, mas do aspecto prático. Até que
possamos ver as verdadeiras irmãs que servem e as muitas mães, nossa vida da igreja não será prática nem atingirá o
clímax.
Se vocês, irmãs, servirem como Febe e amarem como mães, posso assegurar-lhes que a igreja será setenta por cento
edificada imediatamente. Setenta por cento da edificação da vida prática da igreja depende das irmãs. Sem essa
coordenação com as irmãs, não importa quanto os irmãos labutem na vida da igreja, haverá muito pouco resultado no
que diz respeito à edificação. Quando as irmãs servirem e se tornarem mães, imediatamente a igreja será edificada.
Através disso, haverá intensa conexão na edificação espiritual, e espontaneamente surgirá um reavivamento
prevalecente. Satanás será derrotado. Ficará completamente comprovado o quanto isso depende das irmãs. Todos
temos de orar para que o Senhor tenha misericórdia da igreja de modo que todas as irmãs sejam Febes e sejam mães.

Fonte: Texto retirado do livreto publicado pela Editora Árvore da Vida (Mensagem dada por Witness Lee em Anaheim,
Califórnia, EUA, em 19 de Março de 1975, originalmente publicada com o titulo “A Word for the sisters” (Palavra para as
Irmãs).

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