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Família

Mediação como instrumento de


promoção do dialogo familiar
Thainá Coelho Fonseca

Tauã Lima Verdan Rangel

Resumo: O escopo do presente artigo está assentado em promover uma análise da


mediação, na condição de método extrajudicial de tratamento de conflitos, como
importante instrumento para a promoção do diálogo no ambiente familiar e, com isso, a
superação dos conflitos ou, ainda, o tratamento daqueles de modo amadurecido.
Tradicionalmente, a formação da sociedade brasileira tende a fomentar o
desenvolvimento de uma perspectiva adversarial na condução dos conflitos, tornando os
envolvidos infantilizados e incapazes de administrar o conflito como algo corriqueiro e
característico da coletividade. Nesta linha, não é raro que os conflitos sejam
potencializados e as partes sofram maior desgaste. Nesta perspectiva, a mediação se
apresenta como instrumento dotado de elevada potencialidade para promover o diálogo
entre os envolvidos, permitindo o amadurecimento e crescimento a partir das reflexões e
da corresponsabilização. Logo, em tal cenário, as técnicas peculiares de mediação se
apresentam como instrumentos capazes de propiciar a preservação da entidade familiar
e, por extensão, dos envolvidos. O método empregado foi o indutivo, apoiado em revisão
bibliográfica e cotejo de legislação.[1]

Palavras-chave: Mediação. Conflito Familiar. Cultura do Diálogo.

Sumário: Introdução; 1. Família: um conceito em processo de evolução; 2. O conflito


familiar em análise; 3. Mediação como instrumento de pacificação. Conclusão.
Referências.

INTRODUÇÃO

Com a promulgação da Constituição da República Federativa os indivíduos se tornam


novamente detentores de direitos fundamentais e autorizados a expor o próprio
pensamento, dessa forma são convidados a rever a estruturar patriarcal e conservadora,
principalmente no seio familiar, na qual estão submetidos, a fim de buscar a felicidade
individual e a pacificação social. Para que a funcionalidade desse modo de vida igualitário
seja válida, o texto Constitucional preserva a personalidade jurídica de cada indivíduo,
que é inata, todo ser humano que nasce com vida é dotado de personalidade, e assim
garantindo o respeito à dignidade da pessoa humana, seus valores moral e espiritual,
fortalecendo o Estado Democrático de Direito, em que é regida toda a Constituição.

Essa nova roupagem, é acompanhada de forma gradual pela população, principalmente na


concepção de família, que antigamente tinha um conceito contratual através do
casamento, que muitas vezes não garantia a felicidade e o bem-estar do próprio casal,
contudo era a única forma de família reconhecida pelo Estado, e assim a única que detinha
proteção. Um novo consenso traz que a família é o afeto, e por isso se estabelece de
formas pluralista, sem preocupação com padrões. Pois o principal objetivo é a constituição
de um ambiente propicio para o crescimento saudável de uma pessoa onde haja união e
amor entre os envolvidos. Para que dessa forma ele possa cumprir o seu papel social, e
ser um cidadão dotado de benevolência e assim exercer sua cidadania de forma exemplar.

Os conflitos familiares não são recentes em vias legais, no entanto com o novo conceito
de família e tudo que isso abrange, as relações nesse meio têm tido necessidade de serem
enxergadas através do seu polimorfismo. Pois a alteração dos meios sociais e culturais,
que aderem cada vez mais o recente conceito de família, trazem conflitos novos que o
legislativo ainda não consegue alcança sua totalidade. As partes envolvidas no conflito
familiar apelam ao Poder Judiciário, a fim de conquistar justiça, mas, muitas vezes, não
alcançam a satisfação no término do processo, mesmo que saíam como vencedoras. Dessa
forma, retoma-se a ideia de afetividade, no seio familiar, e as relações levadas ao
Judiciário não tem necessidade de ser findadas e sim de serem cuidadas, de forma que se
leve em conta a singularidade de cada família.

Com o intuito de atender as singularidades e fazer com que o problema seja


completamente tangível, o novo Código de Processo Civil (NCPC) traz a ratificação da
proposta de mediação, pois através dela o conflito familiar pode ser melhor
compreendido. Visto que a mediação tem a capacidade de vislumbrar as peculiaridades
de um determinado caso. Dessa forma alcançando a melhor solução para a desavença
familiar. A mediação é o procedimento que visa compreender o conflito, não apenas lhe
trazer uma sentença, a ideia é de forma gradual entender a teia em que o determinado
litígio se encontra levando em conta cada detalhe envolvido. Por isso, a mediação não
tem um prazo, ou seja, tempo de atuação, ela se desenvolve conforme as partes evoluem
em seu diálogo, tornando-as capazes de se entenderem.

Para que, então, no momento em que os interessados estiverem significativamente


maduros se juntem e encontrem uma solução para o seu conflito. O intuito é que por meio
desse instituto possa-se alcançar a pacificação social e, em especial, a familiar, na
vertente em que o amadurecimento dos cidadãos seja contínuo e possa orientá-los em
casos de novos conflitos. Além de fazer com que em determinadas situações não seja
necessário abrir um processo, onde as partes se desgastem física e emocionalmente,
deixando os laços afetivos ainda mais vulneráveis. E ainda, assim, garantindo a justiça, de
forma consensual e harmoniosa.

1 FAMÍLIA: UM CONCEITO EM PROCESSO DE EVOLUÇÃO

O direito é mutável, pois a sociedade vive em constante desenvolvimento, por isso o


legislativo precisa assistir de forma gradual o crescimento intelectual da sociedade
garantindo o bem-estar, a justiça e desconstruir o preconceito, a fim de que todos se
tratem como iguais como previsto no art. 5º da CF/88: “Todos são iguais perante a lei,
sem distinção de qualquer natureza, [...]” (BRASIL, 1988). Em paralelo a família se mostra
como um dos pilares para o desenvolvimento prático tanto com ideia de mutabilidade
quanto a da igualdade legislativa do pluralismo familiar atual. A origem da família, no
entanto, vem através da necessidade dos seres humanos de estarem associados, ou seja,
de pertencerem a um lugar (DIAS, 2015, p.29). Com o intuito de definir e organizar esse
aglomerado de pessoa o Estado traz a ideia de casamento. Inicialmente, a família era rural
como uma comunidade formada por todos os parentes, com o objetivo de produção, e sua
estrutura era hierárquica, de forma patriarcal onde o homem era o chefe da casa
(MARIANO, [2009?], p.3). Diante desse quadro pode-se notar que o afeto não era o
interesse principal, assim tendo a ideia de família mais como uma inter-relação de pessoas
de forma geral.

Posteriormente, as mulheres tiveram abertura para ingressar no mercado de trabalho por


conta da grande demanda que a Revolução Industrial proporcionou, iniciando assim a
desconstrução do modelo patriarcal onde o homem era o provedor. Constitui-se a ideia de
família de modo especifico, a ida das pessoas para a cidade reduz o círculo familiar, sendo
esse agora os pais e os filhos principalmente, o que proporcionou a família o vínculo
afetivo, e esse passa agora ser valorizado como o núcleo (DIAS, 2015, p.30). Diante desse
desenvolvimento no em torno do afeto tem-se que

“[...] as entidades familiares vão além do campo estabelecido pelas barreiras jurídicas e
cada vez mais firmam-se sobre o rochedo do afeto, devendo a ciência do direito
preocupar-se em tratar de cada uma delas, atendendo as novas demandas sociais”
(NORONHA; PARRON [2011?], p. 20).

Pois a família proporciona ao indivíduo experiências que o definem socialmente, é através


do seio familiar que a criança tem seu primeiro contato com as relações humanas, e a
partir desse momento absorve comportamentos e posicionamento em âmbito civil. Então,
incorporando que a família é um lugar de afeto, e não meramente uma imagem do que os
padrões sociais desejam, essa torna-se mais propícia a forma cidadãos de bem, que
exerçam a moral e ética de forma a respeitar a dignidade de cada pessoa.

“[...] há princípios especiais que são próprios das relações familiares e devem servir de
norte na hora de apreciar qualquer relação que envolva questões de família, despontando
entre eles os princípios da solidariedade e da afetividade” (DIAS, 2015, p.43).

No entanto, existe uma resistência quanto à definição de família, descentralizando o


afeto, e que traz um padrão formalístico que excluí certos grupos familiares. Isso ocorre
porque parte da sociedade se mostra rígida e indisposta a respeita a forma de amar do
próximo, como isso gerando desconforto. “Existem princípios gerais que se aplicam a todos
os ramos do direito, assim o princípio da dignidade, da igualdade, da liberdade, bem como
os princípios da proibição de retrocesso social [...]” (DIAS, 2015, p. 43). O fato de não
respeitar esses princípios fere diretamente a Constituição cidadã de 1988.

Diante desse quadro, cabe relacionar a moral, a ética e o Direito com a dignidade da
pessoa humana. Para isso, deve-se entender que a moral são conceitos pessoais que um
indivíduo constrói por si através de sua vivencia. E a ética são os padrões morais comuns
que são respeitados em uma civilização. Já o direito é a tentativa do Estado de proteger
e estabelecer harmonia nas relações humanas, de forma a resguardar um dos principais
pilares do Estado Democrático de Direito, a dignidade da pessoa humana (DIAS, 2015,
p.55). A família, portanto, se torna o berço para a construção dessas ideias ela que irá
tornar o indivíduo suscetível a respeitar o próximo.

“[...]. As experiências que temos das relações familiares são singulares, íntimas e
fundamentais para percepção de quem somos, isto é, para as nossas identidades. Mas falar
em família é falar de uma realidade social e institucional, profundamente política tanto
nos fatores que a condicionam quanto em seus desdobramentos” (BIROLI, 2014, p.7).

O importante a ser absorvido, nesse contexto, é que, esse agrupamento de ideias,


interesses e padrões de relacionamento, não superem a singularidade de cada indivíduo,
não são capazes de afrontar o modo de vida de uma determinada pessoa ou grupo.
Portanto, a família como base de uma sociedade deve fomentar a desconstrução
determinista de um padrão social, essa deve ser o instrumento que promoverá mudanças
para que não haja preconceito na sua própria formação.

“Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.

[omissis]

§ 7º Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável,


o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos
educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma
coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas” (BRASIL, 1988).

A positivação do Direito irrevogável a dignidade, independente de divergências, tendo


assim o respeito as peculiaridades, aludindo dessa forma a ideia pluralista de família, que
vem ganhando mais espaço e voz, para que dessa forma toda pessoa sem exceção seja
capaz de alcançar a felicidade, de forma individual ou coletiva. A evolução desse
pensamento social deve ser progressiva almejando, assim, alcançar o ideal constitucional.

“Raras vezes uma constituição consegue produzir tão significativas transformações na


sociedade e na própria vida das pessoas como fez a atual Constituição de 1988. [...].
Foram eliminadas injustificáveis diferenciações e discriminações que não mais combinam
com uma sociedade democrática e livre. Houve o resgate do ser humano como sujeito de
direito, assegurando-lhe, de forma ampliada, a consciência da cidadania” (DIAS, 2015,
p.130).
Fomentando esse embasamento da formação pluralista de família, no qual essa entidade
não tenha a prioridade de ser padronizada, que tenha liberdade de ser multiforme e ainda
sim ser assegurada a sua proteção diante do Estado o STJ traz, em seu Recurso Especial
Nº 1.183.378 – RS, que:

“Inaugura-se com a Constituição Federal de 1988 uma nova fase do direito de família e,
consequentemente, do casamento, baseada na adoção de um
explícito poliformismo familiar em que arranjos multifacetados são igualmente aptos a
constituir esse núcleo doméstico chamado "família", recebendo todos eles a "especial
proteção do Estado". Assim, é bem de ver que, em 1988, não houve uma recepção
constitucional do conceito histórico de casamento, sempre considerado como via única
para a constituição de família e, por vezes, um ambiente de subversão dos ora
consagrados princípios da igualdade e da dignidade da pessoa humana. Agora, a concepção
constitucional do casamento - diferentemente do que ocorria com os diplomas superados
- deve ser necessariamente plural, porque plurais também são as famílias e, ademais, não
é ele, o casamento, o destinatário final da proteção do Estado, mas apenas o
intermediário de um propósito maior, que é a proteção da pessoa humana em sua
inalienável dignidade” (BRASIL, 2010).

Quando se constrói uma única via de acesso, pode-se compreender que todos aqueles que
não se encaixarem nos padrões dessa via estão excluídos, o que não é bem quisto em um
Estado Democrático de Direito. Como Karl Marx (1948) dizia, as ideias dominantes de uma
época nunca passaram das ideias da classe dominante, ou seja, quem detinha o poder
ditava o que seria padrão, uma crítica aos dominantes e aos dominados, pois ao aceitar
essa intervenção padronizada cala as minorias e as reprime, e torna os dominantes
ditadores. No entanto, a Constituição diz em seu art. 5º, inciso IV que “é livre a
manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato” (BRASIL, 1988), assim
protegendo a todos os indivíduos que constituem a sociedade, garantindo que não ocorra
qualquer tipo de imposição de padrões.

Na família essa imposição ocorria com a ideia de diferenciação de gênero, muitas das
vezes se enxergava o pai, principalmente, como um indivíduo a ser temido, o que traçava
padrões e diretrizes da casa que eram quase que irrevogáveis, e a mãe e os filhos eram
quase que súditos, pois apenas escutavam, eram sem direito a voz (BIROLI, 2014, p.30).
E, na mesma ideia a CF/88, intervém beneficamente nesse seio trazendo um conceito que
se adere nos dias de hoje, e é de grande auxilio na formação de uma sociedade melhor.

“Talvez o grande ganho tenha sido excluir expressões e conceitos que causavam grande
mal-estar e não mais podiam conviver com a nova estrutura jurídica e a moderna
conformação da sociedade. Foram sepultados dispositivos que já eram letra morta e que
retratavam ranços e preconceitos, como as referências desigualitárias entre o homem e a
mulher, as adjetivações da filiação, o regime dotal etc” (DIAS, 2015, p.33).

A constante evolução do conceito de família faz com que a sociedade note que é possível
deixar um conceito tão engajado culturalmente de lado e abrir os olhos para um mundo
capaz de respeitar cada forma de viver sem a necessidade de excluía e taxa-la de errada.
Portanto, essa adesão social quanto ao conceito de família é um avanço para a
consolidação de uma estrutura dotada de respeito e comunhão ao próximo.

2 O CONFLITO FAMILIAR EM ANÁLISE

Para destacar a delicadeza que envolve os conflitos ocorridos no seio familiar e as


consequências danosas para aqueles que, comumente, atingidos, primeiramente, deve-se
compreender como se dá um conflito de forma genérica. Então, hoje os conflitos nascem
triangularmente, onde se tem o Juiz, que representa a justiça e deve ser imparcial, o
autor aquele que inicia o processo, ou seja, o indivíduo que vai as portas do judiciário e o
move para reivindicar seus direitos, e ainda se tem o réu o que responde em juízo. Ao
passo que se tem um interesse resistido entre as partes que desencadeia um conflito
desgastante afastando ainda mais o autor e o réu a ponto de terem a necessidade de
elaborar uma sentença solidificando um vencedor.

“[...] o conflito é o enfrentamento, o litígio entre dois indivíduos ou grupos, por um


determinado direito, algumas vezes, esse direito pode ser garantido através da violência.
O Estado toma para si a legitimidade de regular as suas relações, sendo que compete ao
poder jurisdicional a resolução do conflito” (OLIVEIRA, 2012, s.p.).

Todavia, os conflitos familiares, por se tratarem de uma relação além da convivência


casual, tornam-se voláteis e capazes de peculiaridades que a legislação se quer aludir em
tutelar. Nos momentos em que se tem esse conflito, ainda que uma das partes se mostre
determinada a certa ação, pode ocorre de que no fim não saia satisfeito, as minúcias que
existem em torno desse processo de lidar com relações afetivas, em que se tem base o
amor é necessário muita cautela. Por isso, quando apresentados ao conflito as emoções
se evidenciam bem mais e interferem diretamente na estrutura e no andamento do
processo.

“E, como o juiz precisa decidir sobre vida, dignidade, sobrevivência, não tem como
simplesmente ditar, de maneira imperativa e autoritária, qual regra aplicar, encaixando
o fato ao modelo legal. Em sede de direito de famílias não dá para amoldar a vida à norma”
(DIAS, 2015, p. 63)

A família é uma entidade a ser preservada pelo Estado, pois embasa o âmbito social e
forma os cidadãos que iram interagir socialmente e para manter a civilidade de cada, esse
bem moral deve ser resguardado. Os conflitos que advêm dessa parentela não necessitam
de sentença e de um fim, por se tratar de um conjunto de pessoas que tem uma função
diante do grupo. Ora, neste sentido, ao se colocar em termo na interação entre os
envolvidos no conflito, culmina-se com o esvaziamento da ideia de família. No entanto, o
mais eficiente a ser feito é tornar os conflitos familiares um cenário de conversação e de
amadurecimento, o qual será locus para a formação de indivíduos maduros e responsáveis
capazes de viver harmoniosamente e ainda assim viabilizando a pacificação social.

“Os conflitos fazem parte da família, uma vez que a família é dinâmica, composta por
teias complexas de relações entre seus membros. Nessas teias, estão presentes
constantemente desavenças, ou seja, no cotidiano das pessoas, as brigas familiares são
uma realidade. Assim, a história de uma família é marcada por momentos de crescimento,
de estagnação, encontro, desencontro e reconciliação” (PRUDENTE, 2008, s.p).

O conflito familiar solicita a reconfiguração, já que normalmente no Direito de Família


nenhuma das partes se sente compensada ou até mesmo vitoriosa ao findar o processo,
pois a perda emocional e pessoal se torna superior do que os ganhos sejam eles financeiros
ou materiais (DIAS, 2015, p.143-144). E, com a aplicação de novos métodos para a
resolução desses conflitos, vem a capacidade de inovar e reinventar o cenário de litígio
como um todo. Prioriza-se a família, pois essa é uma entidade importantíssima para o
crescimento humano, constituindo-se como célula mater da formação social, recebendo,
para tanto, tal como dito alhures, especial proteção da Carta de 1988 e, se encarada de
forma destrutiva, fragiliza sua função social. Por isso deve-se priorizar, principalmente
nos casos familiares processos construtivos que, segundo Santos 2012, fortalece as
relações e estimulam soluções criativas.

“A busca de soluções para os litígios, através das supracitadas formas alternativas de


resolução, denota o crescimento e amadurecimento da democracia que é o esperado de
um Estado como o nosso que se diz Democrático e de Direito” (TAVARES, 2012, p.7)

A ideia é evitar a acentuação do conflito que pode levar as partes a assimilarem que seus
interesses não coexistem e com isso criar um ambiente de rompimento, por isso é
necessária à desconstrução da visão de que o outro é adversário. Assim os conflitos
familiares são dotados de características particulares, e principalmente capazes de causar
mais danos emocionais do que qualquer outro ramo do Direito, pois a família tem uma
vivência onde há uma troca constante de informações pessoais. E, quando se está em um
processo, as partes se munem de todas as formas imagináveis e são capazes de utilizar de
agressões em momentos de estresse, os “sentimentos de amor, ódio e dor, inerentes aos
conflitos jurídicos, acabam produzindo consequências permanentes na vida dos
envolvidos” (RANGEL; SILVA, 2013, s.p.), que cominam no afastamento de se alcançar a
solução. Para o Direito de Família é importante frisar a afetividade para que o núcleo que
estabelece essa relação seja blindado e que assim se alcance uma solução pacífica.

“O direito ao afeto está muito ligado ao direito fundamental à felicidade. Também há a


necessidade de o Estado atuar ele modo a ajudar as pessoas a realizarem seus projetos
racionais ele realização de preferências ou desejos legítimos” (DIAS, 2015, p. 57).

A desvinculação do estabelecimento de um vencedor e um perdedor é um método bem


quis para os conflitos familiares, pois assim permite uma maior aproximação das partes.
A partir de então, as partes tornam-se mais amadurecidas e empoderadas para viabilizar
uma conversa para o amadurecimento mútuo da família, que é capaz de fazer justiça de
forma diversa, se beneficiando e principalmente mantendo a integridade do núcleo
familiar. Portanto, a família, enquanto terreno dotado de subjetividade e amor, é o
terreno propício para inovar o cenário de litígio, pois, seus conflitos são entre pessoas
que, de certa forma, se respeitam, se conhecem e que trocam um sentimento de
cumplicidade e amor. Com isso, capazes de serem mais receptivos a solucionar o conflito
e manter a unidade do que findar, com uma sentença, e viver com o sentimento de perda
e desvincular os laços. Visto que também

“É imprescindível para os filhos, a partir do explicitado, que os pais mantenham uma


relação pautada no respeito mútuo, não podendo, com a dissolução dos liames conjugais,
afastar os sentimentos de afeto e compreensão tão necessários para o processo
educacional das crianças e adolescentes” (RANGEL; SILVA, 2013, s.p).

Então os conflitos familiares devem ser visualizados de forma mais delicada, visto que,
por vezes, o principal empecilho para soluciona-lo é a falha na comunicação, que é o locus
em que cada um dos envolvidos expressa suas vontades e anseios e, assim, é capaz de
desfazer o nó e fortalecer o laço antes abalado. Para a família, por mais conflituosa, e
até mesmo para a sociedade o retorno dessa conexão é altamente benéfico, pois, quanto
a questão familiar não ocorre o desvinculo que prejudica a formação emocional
principalmente dos filhos, e quanto a sociedade influi na formação de uma civilização
mais madura e capaz de lidar com conflitos beneficiando o anseio de pacificação.

3 MEDIAÇÃO COMO INSTRUMENTO DE PACIFICAÇÃO

O novo Código de Processo Civil ratifica o que antes era exposto na Lei nº 9.099, a
permissividade de uma forma alternativa de resolver conflitos e a valorização desse para
o acesso à justiça de forma eficaz e célere sem que seja necessário todos os tramites de
um processo comum, e ainda sim garantindo esse direito fundamental (BRASIL, 1995).
Dessa forma “considera-se mediação a atividade técnica exercida por terceiro imparcial
sem poder decisório, que, escolhido ou aceito pelas partes, as auxilia e estimula a
identificar ou desenvolver soluções consensuais para a controvérsia” (BRASIL, 2015) que
se mostra eficiente para consolidar um ambiente propício a pacificação entre as partes
inserida na lide.

Por ser extrajudicial, a mediação é maleável a ponto de dar possibilidade às partes para
confluírem na construção de um consenso, ou seja, que estabeleçam um acordo possível,
capaz de refletir o interesse dos envolvidos e não uma consequência de um convencimento
manifestado por um interesse imparcial, alheio ou indiferente às peculiaridades dos
conflitos. Para isso, o mediador tem como sua principal função fazer com que as partes
estabeleçam uma comunicação, iniciando, assim, a desconstrução da visão de adversário,
ao se instaurar um ambiente em que as partes estão dispostas a se escutarem para a
concretização de um acordo vantajoso para ambas (GHISLENI; SPENGLER, 2011, p.111).
Para que assim ao solucionar o problema em questão ainda possam ter uma relação
produtiva e uma comunicação sadia.

“Destarte, não é errado pensar que a mediação e outros mecanismos de pacificação


extrajudiciais ainda nos dias de hoje causem certa estranheza e desconfiança por parte
da sociedade em geral, pois a sua utilização não se encontra amplamente difundida,
enraizada na cultura do povo brasileiro, portanto, somente acessível a determinados
grupos e classes de indivíduos” (IWAKURA, 2014, p.62).

Por isso, a Lei de Mediação estabeleceu alguns princípios para consolidar esse método
inovador de fazer justiça, são eles a imparcialidade do mediador, isonomia entre as
partes, oralidade, informalidade, autonomia da vontade das partes, busca do consenso,
confidencialidade, boa-fé. Assim lhe dando a liberdade quanto a forma de acesso à justiça
e simultaneamente estabelecendo uma lógica organizacional. Com isso transmitindo mais
confiabilidade nessa forma alternativa para soluções de controvérsias.

“[...] com o escopo de se vislumbrar que a mediação cumpre o papel de repensar o conflito
de forma mais holística extraindo as potencialidades para o desenvolvimento de relações
humanas e sociais. Cumpre, igualmente, sua tarefa na democratização do direito ao
acesso à justiça e a pacificação social de forma a atender o atual contexto social”
(SANTOS, 2012, p.3).

Primeiro quanto ao mediador esse deve manter a imparcialidade, pode ser designado para
determinado caso ou escolhido pelas partes, cabe a esse fazer com que as partes
estabeleçam uma comunicação produtiva. Como se encontra burilado no art. 4º, §1º, “o
mediador conduzirá o procedimento de comunicação entre as partes, buscando o
entendimento e o consenso e facilitando a resolução do conflito” (BRASIL, 2015). É por
meio do terceiro imparcial que, inicialmente, as partes se comunicam, cabe àquele deixar
claro a confidencialidade e a imparcialidade quanto ao caso, bem como entender e
orientar os envolvidos para que eles cheguem a melhor solução. Assim, o papel
desempenhado pelo mediador é colaborar para que os mediandos sejam capazes enxergar
um ao outro em vez de focar apenas no problema e na necessidade de punir outrem.
Então, o mediador deve ser uma pessoa dotada de bom senso, pois ele desencadeara
diversos assuntos que devera lhe dar com bastante sabedoria, entretanto no decorrer do
processo o mediador deve se anular para que as partes possam concretizar a melhor
conclusão (BEZERRA, 2013, p.58).

Em seguida, na mediação não cabe a estrutura corriqueira de processo no qual as partes


se encaram como inimigas, o segundo princípio é a isonomia das partes uma vez conhecido
que ambas, são seres dotados de personalidade, qualidade e defeitos. Assim, o
procedimento da mediação colabora para visualizar que o outro é humano e falho, mas
capaz de realizar benfeitorias e ainda redimir-se de seus erros (FIGUEIREDO;
MASCARENHAS, [2012?], s.p). Desta feita, ao se olharem como semelhantes, é um passo a
favor da evolução pessoal e assim desfazendo a barreira que impede o estabelecimento
de um acordo benefício.

“Quanto ao processo, vislumbra-se perceber em que fase se encontra o conflito, como se


comunicam as partes e como se manifestam as relações de poder existentes. Não se deve
aqui esquecer que uma das finalidades da mediação é estabelecer o diálogo entre as
pessoas a partir de uma plataforma de isonomia que apenas pode ser obtida por meio do
nivelamento das relações de poder entre as partes” (BEZERRA, 2014, p.104).

A oralidade é o princípio que embasa a mediação, tendo em vista que para o alcance de
uma solução pacifica e para que o processo cumpra seu objetivo de justiça o diálogo é a
peça chave. Por meio do princípio em comento, o mediador estabelece termos necessários
para o decorrer do processo e principalmente as partes expõem seus interesses podendo
dessa forma moldar para que os pedidos coexistam e que ambos saiam satisfeitos
(FONSECA, SPENGLER, 2013, s.p). Portanto, a oralidade é a partida para o
estabelecimento de um acordo maleável onde os envolvidos expressam sua subjetividade.
“O que se procura é a real pacificação do conflito por meio de um mecanismo de diálogo,
compreensão e ampliação da cognição das partes sobre os fatos que as levaram àquela
disputa” (PINHO, [2009?], p.17).

Como já mencionado, a mediação é maleável o que lhe torna diferenciada das demais
formas de justiça, o princípio da informalidade é o que permite essa característica. A ideia
é que as partes façam a justiça de forma mais simples, sem a necessidade de tantos
tramites processuais, muita vezes a comunicação estabelecerá mais critérios do que as
formas documentais, pois tendo a comunicação os moldes de justiça se especificam para
cada um (GHISLENI, SPENGLER, 2011, p.113). A informalidade caracterizadora da
mediação permite que o procedimento se adeque às peculiaridades da situação posta em
exame e não siga um rigorismo formal engessado e incapaz de albergar as nuances dos
conflitos familiares.

No entanto, mantendo ainda o caráter legal perante a justiça, à medida que a própria lei
entrega a permissividade desse princípio. Quanto ao princípio de autonomia das partes, é
o fato de que ninguém será obrigado a manter-se em uma mediação e nem mesmo inicia-
la, até mesmo durante o processo as partes não serão incumbidas de aceitar ou rejeita
propostas (BRASIL, 2015). Cabendo, assim, exclusivamente, ao envolvido dizer o que lhe
convém, tendo a autonomia do fazer.

“Esta prática confere autonomia aos mediados, possibilitando que a administração e


solução dos problemas seja oferecida pelos mesmos. Trata-se de um processo de
responsabilização, em que as pessoas participam ativamente da resolução dos seus
conflitos” (PRUDENTE, 2008, s.p.).

A busca do consenso é o pilar da mediação, ao iniciar-se, nesse modelo alternativo de


tratamento de conflito, o consenso será um dos principais objetivos do mediador e, isso,
se deve transferir para as partes, como ponto culminante da construção de um
empoderamento dos mediandos. Neste esteira, uma vez estabelecido o processo em que
se tem a reaproximação das pessoas e o amadurecimento além do anseio do consenso é
válido arriscar a confraternização uma vez que estão dispostos a se resolverem de forma
harmônica e igualitária (PRUDENTE, 2008, s.p). Diante disso evitando a ocorrência de
novos conflitos, pois ao conseguir englobar todo o processo e soluciona-lo não terão pontas
soltas.

“Ou seja, a verdadeira transposição de uma cultura eminentemente adversarial para um


acesso à justiça direcionado à busca da paz social, permeado pelo incremento da
intervenção dos cidadãos na busca de soluções a serem obtidas mediante o diálogo e o
consenso” (CAVACO, 2014, p.109).

A confidencialidade e a boa-fé são formas de transmitir maior confiabilidade tanto do


mediador quanto dos envolvidos. Na confidencialidade está inserida a noção de que as
conversas presentes no processo de mediação não serão utilizadas contra as partes, e que
o mediador não poderá depor a favor nem contra as partes, em virtude disso configurando
um ambiente mais propício para resolver controvérsias (BRASIL, 2015). Mas ainda a boa-
fé que é a interação das partes sem que elas pensem em afetar a outra, ou seja, é agir de
acordo com o esperado de um processo de mediação que frisa a pacificação, então cabe
dizer que a boa-fé é agir de forma integra.

“A confidencialidade / privacidade está associada ao ambiente em que o processo de


mediação é realizado, devendo este ser um ambiente privado. As pessoas em conflito e o
mediador devem fazer um acordo de confidencialidade entre si, oportunizando um clima
de confiança e respeito, necessário a um diálogo franco para embasar as negociações”
(SANTOS, 2012, p.19).

Em virtude disso, trazer os conflitos familiares para a mediação é benéfico tanto para os
envolvidos quanto para a sociedade, pois a mediação tem flexibilidade para incorporar as
facetas dos conflitos familiares. As peculiaridades apresentadas pelas famílias nem
sempre são abrangidas em processos comuns, pois esses têm a característica de
imparcialidade e afastamento, lidando unicamente com o bem tutelado sem lidar com o
emocional das partes, o que não se torna uma falha, visto que o Poder Judiciário se
encontra inchado de processos (TAVARES, 2012, p.6). Portanto aderir essa medida
alternativa, que será capaz de suprir necessidades específicas e emocionais
principalmente, para o Direito de Família é de suma relevância.

“A mediação pode ser definida como um método consensual de solução de conflitos,


voluntário e sigiloso, no qual duas ou mais pessoas, com o auxílio de um mediador -
terceiro imparcial e capacitado, facilitador do diálogo - discutem pacificamente,
buscando alcançar uma solução mutuamente satisfatória para o problema, melhorando o
diálogo e a comunicação entre as mesmas, pondo fim a controvérsia existente”
(PRUDENTE, 2008, s.p.).

A mediação familiar é um avanço para o Direito, pois é capaz de vislumbrar cada aresta
do conflito e ainda pode lidar com questões além que ajudam na interação familiar. Como
a falta de diálogo entre os integrantes, ao desconstruir a barreira que os filhos e os pais
têm de conversar, a família se torna mais feliz, pois adquiri a capacidade de lidar com
problemas se tornando mais unidos, os filhos confiando aos pais as interações diárias e os
pais passam a saber se colocar em uma conversa. E ainda em relação ao parceiro que passa
a ser de respeito mútuo, uma vez que a Mediação trata ambos como iguais, e os mostra
plenitude, uma vez que para existir a família ambos precisam conviver bem, construindo
através desse instituto o amadurecimento para a vida em unidade. Dessa forma a
mediação é subjetiva e instruída a harmonizar o cenário de litígio vislumbrando alcançar
a pacificação social, porque estabelecendo a harmonia familiar seus integrantes
exteriorizarão para o meio social.

CONCLUSÃO

Entende-se que a família é o pilar sustentador de uma sociedade já que é ela quem forma
os cidadãos, a evolução família traz aos seus integrantes voz e passa a prezar a afetividade
como fonte de sua constituição com o núcleo de respeito e amor. Esses pilares se
explicitam de formar diversas o que faz o Direito de Família ser uns dos mais frágeis de
lidar, quando diante de conflitos e por isso precisa do auxílio adequado para suprir as
peculiaridades da família. Diante disso a mediação se mostra eficaz, pois é entendida
como um meio pacificador para os conflitos, e quando se trata de família manter a paz e
o laço afetivo se torna prioridade. Com a evolução do conceito de família houve uma
reconfiguração no cenário jurídico, pois esse passou a lidar com situações cada vez mais
complexas, uma vez que a família não é mais constituída por vontade de um. A ampliação
da interação familiar, a ideia de que o seu núcleo é afetivo e o reconhecimento da
importância de cada integrante faz com que essa se torne pluralista, constituída de
inúmeras maneiras. Mas com um objetivo em comum formar cidadãos benevolentes e
civilizados que contribuam para o alcance da paz social.

Os conflitos que se constroem entorno da família são dotados de intimidade, emoção e


instabilidade, porque a família está em constante mudança tendo seus momentos de
conturbação, estagnação e felicidade. No entanto quando um conflito interno causa
desconforto além do normal o Estado intervém com a intensão de auxiliar os envolvidos a
fim de manter a paz. Entretanto o judiciário, apesar da sua estrutura detalhista, não
alcança a totalidade do conflito familiar, se concentrando apenas no bem jurídico sem
suprir as necessidades emocionais da família. Por isso a mediação se apresenta como
alternativa para a reconfiguração da forma de lidar com esses conflitos, pois sua
capacidade se moldar, além da maleabilidade para a concretização de um acordo que
parte da vontade das partes. A mediação é uma forma de crescimento para a família,
porque se instaura um diálogo maduro, através do mediador que se mostra imparcial.
Assim fazendo a família lidar com as controvérsias de forma harmônica conversando e
estabelecendo pontos de interesses, a fim de culminar em um acordo benéfico tanto para
a família quanto para a sociedade.
A reestruturação do acesso à justiça através da mediação é uma forma de desafogar o
Poder Judiciário e oferecer aos envolvidos uma forma alternativa capaz de lidar com a
amplitude do problema. Em virtude disso a mediação por mais que tenha um terceiro
representante da justiça se dá através da vontade das partes, o mediador tende a se
anular para que os envolvidos cheguem a um consenso e estabeleçam o melhor acordo.
Logo a mediação familiar beneficia os envolvidos evitando que tenham desgastes físicos e
principalmente emocionais desnecessários. Tendo uma visão mais ampliada a mediação é
um grande passo no caminho da pacificação, pois ela amadurece os envolvidos fazendo
com que eles solucionem os próprios problemas. Assim se tornando capazes de lidar com
conflitos posteriores prevenindo de certa forma a ocorrência de novos processos. Portanto
além de benéfico para a sociedade e para a estrutura familiar ainda de faz importante
para a desobstrução da justiça que hoje se encontra congestionada com cada vez mais
processo.

Logo, diante dos aspectos observados é valido afirmar que a família é o ponto de partida
para a formação de cidadãos competentes e íntegros, visto isso é importante preserva-la
da maneira mais eficiente possível. Pois os conflitos advindos dessa parentela são
específicos e característicos, uma vez que a família é pluralista as controvérsias são ainda
mais variadas, para que não se perca a função familiar é importante que a complexidade
de seus conflitos seja suprida e resolvida. Diante disso a mediação se apresenta uma vez
que seus princípios e sua forma processual são capazes de abranger toda subjetividade da
família e assim solucionar os problemas de forma totalitária.

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Universidade Regional do Nordeste do Rio Grande do Sul. 2012.
Notas
[1] Artigo vinculado ao Grupo de Pesquisa “Direito e Direitos Revisitados:
Fundamentalidade e Interdisciplinaridade dos Direitos em pauta”.

Informações Sobre os Autores


Thainá Coelho Fonseca

Acadêmica de Direito da Multivix – Unidade de Cachoeiro de Itapemirim-ES

Tauã Lima Verdan Rangel

Doutorando vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Direito da


Universidade Federal Fluminense (UFF), linha de Pesquisa Conflitos Urbanos, Rurais e
Socioambientais. Mestre em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal
Fluminense. Especializando em Práticas Processuais – Processo Civil, Processo Penal e
Processo do Trabalho pelo Centro Universitário São Camilo-ES. Bacharel em Direito pelo
Centro Universitário São Camilo-ES

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