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Estação Climatica

Com os advindos da mudança climática em todo o mundo e dos desastres


naturais provenientes dessas mudanças, a meteorologia e a análise do tempo são
ferramentas fundamentais para se prever e entender os fenômenos naturais, além disso
outras áreas do conhecimento, como, medicina, engenharia, física, química, biologia,
entre outros, podem utilizar dessas ferramentas para desenvolver seus estudos.

Dessa forma, as estações meteorológicas são cruciais para o desenvolvimento e


aplicação do conhecimento climatológico, sendo sua criação e manutenção, um fator
vital para criar uma rede solida de dados climáticos a serem analisados.

A Universidade tem duas estações meteorológicas, sendo uma delas totalmente


automatizadas. Essas estações são ligadas ao Instituto Nacional de Meteorologia
(INMET) que está vinculado ao Ministério da Agricultura, sendo o ministério
responsável pelo o fornecimento de todo material necessário na estação, e as estações
são operadas e estudas por membros da comunidade acadêmica, especificamente pelo
setor de agrometeorologia do departamento de engenharia da universidade. Sendo todos
dados, redirecionados para ao INMET que são enviados para a Organização
Meteorológica Mundial (OMM) em Woshinton – DC (EUA).

A estação meteorológica convencional, é uma estação denominada de principal,


ou seja, tem o objetivo de medir todos os elementos meteorológicos, como humidade,
temperatura, velocidade e direção do vento, entre outros. A INMET define esta estação
como:

“Uma estação meteorológica convencional é composta de vários


sensores isolados que registram continuamente os parâmetros meteorológicos
(pressão atmosférica, temperatura e umidade relativa do ar, precipitação,
radiação solar, direção e velocidade do vento, etc), que são lidos e anotados por
um observador a cada intervalo e este os envia a um centro coletor por um meio
de comunicação qualquer.”

De acordo com a INMET, essa estação foi criada em 18 de fevereiro de 1911, e


desde então a estação vem fornecendo dados climatológicos ao longo dos anos. Um fato
curioso é que no governo de Fernando Collor de Mello, que durou de 1990 a 1992, a
estação foi fechada a mando do presidente, como parte de uma politica de corte de gastos
públicos, criada pelo Ministério da Fazenda.

Devido a alguns fatores, como dificuldade de manutenção e operação, e o


progressivo corte de verbas do governo federal, alguns equipamentos da estação estão
desativados ou inoperantes.

A OMM, estipula um padrão de construção e posição da estação e dos


equipamentos contidos nela. Algumas das exigências são: a estação deve estar em um
local plano e elevado, de forma que o horizonte em todas as direções seja visível. A
estação deve ser cercada com arame galvanizado, pintado de branco, gramado rasteiro
na parte exterior e interior. Outo exigência é que a porta de entrada da estação, esteja
virada para o hemisfério ao qual ela esteja localizada, hemisfério sul, essa exigência se
dá pela distribuição dos equipamentos dentro da estação, onde os mesmos não podem
se sombrearem, de forma que recebam radiação solar do nascer ao pôr do sol.

Sabendo dessas exigências, ao entrarmos na estação, o primeiro ponto que vemos


e um ponto de água, o qual é utilizado na operação dos equipamentos. O primeiro
equipamento é o tanque classe A, que tem o objetivo de medir a evaporação direta, de
forma que a água evaporada entre uma leitura e outra seja simples e precisa para ser
medida. O tanque tem as seguintes medidas e materiais como: manufacturado em chapa
galvanizada em aço-inox, diâmetro interno de 120,6 mm, altura interna de 25,4 cm,
colocado sobre um compensado de madeira, pintado de branco, a 15 cm do solo. Do
lado do tanque classe A, há outro tanque, de mesmas proporções, que tem o objetivo de
repor o classe A, de forma que a agua alimentada no tanque, esteja sempre nas mesmas
condições de temperatura, pressão e evaporizarão. A medição é feita através de um
micrometro de gancho, é realizada as 9 horas da manhã.

O segundo equipamentos que encontramos foi um anemômetro de concha que


tem como objetivo calcular a velocidade do vento. Este não é utilizado na estação, pois
há um outro anemômetro de melhor precisão a 10 metros de altura, enquanto esse está
a 2 metros.

O terceiro equipamento é um pluviômetro, que tem como objetivo recolher e


medir, em milímetros lineares, a quantidade de água precipitada durante um
determinado tempo, ou seja, a precipitação pluviométrica. E são registradas três
medições por dia, as 9 horas da manhã, as 15 horas e as 21 horas, em cada medição é
analisado o volume de água precipitado. O pluviômetro é instalado a 1,5 m do solo.

O quarto equipamento é o pluviógrafo tem o objetivo de registrar a quantidade e


a intensidade da chuva, registrado em um pluviógrama que é trocado todos os dias ou
após uma chuva. E funciona da seguinte maneira, quando chove, o tambor receptor
enche, e com o peso da água somado com a do tambor uma pena gráfica se move,
registrando a precipitação ate 10 mm. A partir de 10 mm, a água é escoada do tambor
de captação. O pluviógrafo é instalado a 1,5 m do solo.

O quinto equipamento são os geotermômetros, que tem o objetivo de medir a


temperatura do solo. Os geotermômetros são um conjunto de termômetros, no caso três,
dispostos em diferentes profundidades de acordo com as direções Norte, Leste e Oeste.
Sendo que, de Oeste para Leste, a profundida dos termômetros aumenta, sendo o
primeiro termômetro a 2 cm de profundidade, o segundo a 5 cm de profundidade, o
terceiro a 10 cm de profundidade, o quarto a 20 cm de profundidade, o quinto a 30 cm
de profundidade, o sexto a 50 cm de profundidade, o sétimo a 1 m de profundidade.
Dado a fragilidade dos termômetros, muitos se quebram com o manuseio, não contem
os termômetros de 30 cm, 50 cm e 1 m. Um fato interessante é que, nas estações mais
quentes os termômetros de menor profundidade apresentam maiores temperaturas que
os de maior profundidade, já nas estações mais frias, isso se inverte, registrando maiores
temperaturas os termômetros mais profundos. Os horários de registro das temperaturas
são de 9 horas da manhã, as 15 horas e as 21 horas.

O sexto equipamento é o heliógrafo, esse equipamento tem como objetivo


registrar o número diário de horas de insolação do Sol. Ele é composto por uma esfera
de cristal em um suporte que está entre 1,70 m a 1,80 m do solo, que é nivelado de
acordo com a posição da estação, de forma que não haja sombreamento de nenhuma
forma na esfera. Assim que a luz solar atinge a esfera, ela é refletida para um papel
graduado colocado de diferentes tipos, que variam de acordo com a estação, do lado da
esfera, esse papel é queimado com a irradiação, mostrando assim, a frequência com que
houve radiação solar. E de acordo com quantas graduações foram queimadas, o
pesquisador identifica o numero de horas que teve irradiação solar no dia. O papel
graduado é trocado todos os dias as 21 horas.
O sétimo equipamento é um evapotranspirômetro ou lisímetro, esse equipamento
tem o objetivo de medir a evapotranspiração. Ele é constituído de três caixas de água
com as seguintes camadas respectivas de baixo para cima: área grossa, brita grossa,
brita fina, área grossa, área fina, e cobertura vegetal. Cada caixa d’agua tem um cano
que é ligado até um balde. O observador então, coloca uma mesma quantidade de água
nas três caixas d’agua, e registra o volume de água que escoou para os baldes, fazendo
a diferença entre o que foi colocado e o que escoou, ele calcula o quanto evaporou de
água. A medição é realizada as 9 horas.

O oitavo equipamento é o cata-vento de wild, instalado a 10 metros do solo, ele


registra, a direção do vento e sua velocidade. O observador registra três vezes ao dia,
sedo as 9 horas, as 15 horas e as 21 horas.

O nono equipamento é o abrigo meteorológico, instalado a 1,5 m da superfície, todo


pintado de branco para refletir a radiação, feito de veneziana dupla para que não haja
interferência de chuva ou vento. Dentro dele há termômetros mais sensíveis, como o
evaporimetro de piche que tem o objetivo de medir a evaporizarão na sombra, sendo sua
leitura feita as 9 horas. Dentro do abrigo também temos, o termômetro que mede a
temperatura máxima do dia que ocorre entre 14 as 18 horas (o registro da temperatura é feito
as 21 horas), e outro que mede a temperatura mínima do dia, que ocorre entre as 6 horas da
manhã (o registro pode ocorrer em qualquer horário superior as 6 da manhã), há também um
psicrômetro que registra a temperatura do ar seco, e a temperatura do ar úmido, sendo a
medição registrada as 21 horas.
O decimo equipamento é o anemógrafo, esse equipamento registrar a velocidade
e direção do vendo, de forma instantânea, a média e relativa. Esse equipamento é
instalado a 10 metros de altura.

Por fim temos a casa do observador, é um quarto, onde será armazenado os dados
coletados e materiais utilizados, e alguns equipamentos e catálogos de observação como
os atlas de nuvens. Dentro da casa há dois aparelhos para medir a pressão atmosférica
do local, como o barômetro e o barógrafo.

Também há uma estação automática. Essa estação coleta todos os tipos de dados
climáticos como pressão atmosférica, temperatura e umidade relativa do ar,
precipitação, radiação solar, direção e velocidade do vento, evaporação, umidade
relativa, entre outros pontos. Todos esses dados são medidos de forma automática, sem
nenhuma interferência humana. De acordo com a INEMET:
“Uma estação meteorológica de superfície automática é composta de
uma unidade de memória central ("data logger"), ligada a vários sensores dos
parâmetros meteorológicos (pressão atmosférica, temperatura e umidade
relativa do ar, precipitação, radiação solar, direção e velocidade do vento, etc),
que integra os valores observados minuto a minuto e os disponibiliza
automaticamente a cada hora”

A OMM, estipula os mesmos padrões de construção, estipulados na estação


convencional. Como: a estação deve estar em um local plano e elevado, de forma que o
horizonte em todas as direções seja visível. A estação deve ser cercada com arame
galvanizado, pintado de branco, gramado rasteiro na parte exterior e interior. Outo
exigência é que a porta de entrada da estação, esteja virada para o hemisfério ao qual
ela esteja localizada, hemisfério sul.

Infelizmente tanto a estação convencional quanto a estação automática não


apresentam todos os padrões exigidos, isso se deve pela expansão da universidade e da
falta de verba e pessoal, para manter as estações.

Referencias Bibliográfica:

[1] http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=estacoes/estacoesAutomaticas.Acessado em
21/04/2019

[2] http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=home/page&page=omm. Acessado em 22/04/2019

[3] https://news.un.org/pt/tags/omm. Acessado em 21/04/2019

[4] http://www.deg.ufla.br/agrometeorologia-e-climatologia/. Acessado em 30/04/2019

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