LAVRAS - MG
2018
PAULO HENRIQUE SANTOS NASCIMENTO
Orientadora
LAVRAS - MG
2018
PAULO HENRIQUE SANTOS NASCIMENTO
Orientadora
LAVRAS - MG
2018
AGRADECIMENTOS
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 10
3 METODOLOGIA................................................................................................................ 15
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 37
ANEXO....................................................................................................................................39
10
1 INTRODUÇÃO
visual, detalhando suas características. Por fim, descrevemos o que é jogo e suas
potencialidades para o processo de ensino e de aprendizagem de Matemática.
No Capítulo 3, apresentamos o jogo utilizado na pesquisa, o Tangram, a metodologia
da pesquisa, detalhando o processo de constituição de dados e a elaboração da análise de
dados formando a categoria de análise. O Capítulo 4 traz a descrição e análise dos dados.
Optamos por fazer as descrições das figuras no próprio texto com o objetivo de
possibilitar que as pessoas com deficiência visual tenham acesso ao que está sendo
apresentado de maneira mais fluída.
Nas considerações finais, apresentamos nossas reflexões sobre a pesquisa.
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2 REFERENCIAL TEÓRICO
Nesse sentido, a inclusão é uma ação que garante o direito à diferença, inclusive na
escola. Desta forma, a Escola Comum, na perspectiva da Educação Inclusiva, busca
questionar, discutir e redefinir práticas pedagógicas de ensino. Este processo está além das
salas de aula, pois precisam do apoio de todos os envolvidos do sistema educacional, sejam
diretores, professores, pais e estudantes (ROPOLI et al., 2010). Um apoio para a inclusão das
pessoas com deficiência e com necessidades educacionais especiais na escola comum é o
Atendimento Educacional Especializado (AEE).
O AEE é um serviço de ensino criado pelas Políticas Nacionais de Educação Especial
que visa elaboração de recursos pedagógicos para complementar a formação do estudante
dentro e fora da escola. Esse ambiente é promissor para a constituição de alunos autônomos
(ROPOLI et al., 2010).
Segundo o Estatuto da Pessoa com Deficiência (BRASIL, 2015, p.32), é dever do
“poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar
[o]: projeto pedagógico que institucionalize o atendimento educacional especializado”,
garantindo situações de igualdade e autonomia para essas pessoas em seu pleno direito.
O público alvo desse atendimento são as pessoas com deficiências físicas, com
deficiências intelectuais, com deficiências auditivas, com deficiências visuais, com
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3 METODOLOGIA
Esta pesquisa, foi realizada em uma abordagem qualitativa tendo como base os
estudos de Chizzotti (1995), expressando que todas as pessoas que participam da pesquisa são
reconhecidas como sujeitos que elaboram conhecimentos e produzem práticas adequadas para
intervir nos problemas que identificam, assim, a pesquisa teve contribuições de pesquisadores
e do participante em uma construção utilizando o Tangram.
O Tangram é um jogo de quebra-cabeça milenar de origem chinesa desenvolvido no
século XIX, expandiu-se para o ocidente no século XX, e sua formação está envolvida com
lendas e mitos. Para os chineses a palavra Tangram tem significado de sete peças da
sabedoria, assim percebemos que há sentido religioso de como usar essas peças, uma vez
formado por sete peças, sendo dois triângulos grandes retângulos isósceles, dois triângulos
pequenos retângulo isósceles, um triângulo médio retângulo isósceles, um quadrado e um
paralelogramo. Através deste jogo é possível criar inúmeras figuras distintas.
O Tangram possui outras variações que são constituídas por partes curvas ou usando
figuras geométricas com três, quatro ou até com oito peças em sua composição. As partes
curvas permite elaboração de novas formas, neste caso citamos o Tangram circular em que,
suas figuras são círculos e polígonos. A seguir, apresentaremos as características do Tangram
que utilizaremos para esta pesquisa.
O Tangram foi adaptado e construído em madeira e para delimitar o espaço que
formaria o quadrado composto pelas sete peças, produzimos uma moldura que indicasse os
limites na construção. O mesmo foi feito na formação de molduras para as peças individuais
compostas no quebra-cabeça. As peças foram cobertas por E.V.A. em distintas texturas como
ondulada, áspera, lisa, atoalhada, camurça e glitter (Figura 1).
Na Figura 1, temos uma imagem em duas colunas. Na coluna da esquerda, em fundo
claro, temos as sete peças do Tangram, dois triângulos maiores, um triângulo médio, dois
triângulos pequenos, um paralelogramo e um quadrado. Na coluna da direita, em fundo
escuro, temos cinco molduras: um triângulo maior, um triângulo médio, um triângulo
pequeno, um paralelogramo e um quadrado.
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1
Utilizamos um nome fictício para preservar a identidade do estudante.
17
Tempo Assunto
00:00:00 – 00:02:51 Os pesquisadores entregam para o participante a figura do paralelogramo. O
estudante reconhece o material. Análise da textura, tamanho e peso da peça
formada com E.V.A. atoalhado.
00:02:52 – 00:06:02 Iniciamos a investigação de quantidade de vértices, arestas e ângulos presentes
na figura geométrica. Intervenção dos pesquisadores no processo de contagem
de arestas, sendo necessário fixar um ponto de partida para obtenção do
resultado com o participante.
00:06:03 – 00:07:55 Apresentação do conteúdo de ângulos. Análise na figura sobre os ângulos, e
descrição de agudo, obtuso e reto.
Fonte: Adaptado de Mendes e Miskulin (2017).
Na caixa “A) Pré-análise” tem um link para uma caixa com o texto “Transcrição dos
encontros”, seguido de um denominado “Constituição do Corpus”, do qual sai uma caixa à
esquerda, mostrando os instrumentos de constituição de dados: 1. Audiogravações, 2. Vídeo
gravações, 3. Diário de Campo, 4. Registro Oral. Abaixo da caixa de texto da Constituição do
Corpus, temos a caixa de texto que indica a preparação do material. Na caixa “B) Exploração
do Material” sai uma nova escrito “temas” e C) Tratamento dos Resultados, temos as
seguintes caixas: “Descrição dos Dados” e “Análise de Dados”.
Ao inciarmos a análise, por conta dos dados que tinhamos em mãos, percebemos que
as duas categorias estavam muito imbricadas. Esse fato nos causou uma grande preocupação,
no que se refere ao princípio de exclusão mútua, apresentado por Mendes (2013). “Esta
condição estipula que cada elemento não pode existir em mais de uma divisão” (BARDIN, s/p
apud MENDES, 2013, p. 176).
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4 ANÁLISE DE DADOS
Uma vez que Olavo não percebeu os ângulos, a partir de nossa sugestão de utilizar a
pinça, propusemos uma nova situação, com a sobreposição das figuras, para que, o
participante conseguisse compreender as diferenças dos ângulos.
Todavia, percebemos que a cola em relevo não foi uma solução adequada, pois quando
o material foi manuseado, começou a descolar e causou confusão na percepção tátil. Afinal, o
relevo não foi apropriado para o ondulado do quadrado fazendo com que Olavo não
percebesse as marcações.
Desta forma, optamos em modificar a textura de algumas peças, e substituímos a cola
em relevo por marcação no próprio E.V.A., com profundos traços que foram perceptíveis ao
tato (Figura 1).2
A partir desta alteração na percepção tátil, que contribuiu para a compreensão de área
e ângulos, prosseguimos para a mobilização de área com o auxílio das molduras, uma vez
que, cada figura geométrica possuía uma moldura específica. Através deste processo,
exploramos os conceitos e enfatizamos quais as peças representavam áreas iguais.
2
Referimos a figura apresentada na página 16.
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P2: A gente tem que colocar as sete peças A partir das orientações no
figuras e nenhuma pode ficar em cima da
outra. Como esse aqui é maior (triangulo decorrer do processo, impulsionaram
grande em mãos), vamos ter que tirar algumas Olavo na montagem do Tangram e
dessas figuras para conseguir colocar está
maior. Senão não irá conseguir, vai? após a formação do quadrado,
Olavo: Não.
P2: Sente se você consegui colocar ela em apresentamos o formato do ‘peixe’ em
algum lugar? uma moldura, e intervimos com
Olavo: Não, não consegui.
P1: Vamos ter que tirar algumas. Quem está lá palavras-chave para a formação da
dentro que você colocou?
figura.
Olavo: Paralelogramo.
P1: Mais qual? Com o processo de montagem
Olavo: E um médio (triângulo médio) e um
quadrado e um triângulo pequeno. do quebra-cabeça Tangram,
P2: Qual você quer retirar, para tentar colocar percebemos a dificuldade do
este triangulo maior?
Olavo: Eu vou tirar esse (triângulo pequeno).
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P2: Então tenta colocar ele agora triângulo. participante em encaixar as peças
(Triângulo grande).
P1: Vai girando, ele para encontrar a posição quando era necessário girar as figuras
dele? várias vezes até posicioná-las no lugar
Olavo: Sim.
P2: O que você está fazendo Olavo? Você está para que a montagem fosse realizada.
girando a figura. Como que você vai encaixar
está figura? Portanto, intervimos no processo
Olavo: Está quase encaixando. criando uma maneira de favorecer a
P2: Isso, está quase encaixando. O que está
acontecendo com as figuras que estão lá Olavo com os encaixes, utilizando a
dentro?
marcação dos ângulos nas peças e
Olavo: Elas estão saindo.
P1: E está dando certo? molduras.
Olavo: Não.
P1: Terá que retirar mais alguma coisa, certo? O conceito tem uma origem
Olavo: Sim. social e sua formação envolve
P2: Quem você quer retirar? antes a relação com os outros,
Olavo: Vou tirar o quadrado e vou tirar o passando posteriormente a ser de
paralelogramo. domínio da própria criança.
P2: E agora? Primeiro, a criança é guiada pela
Olavo: Agora dá certo. palavra do outro e, depois, ela
(06/09/2018) própria utiliza as palavras para
[...] orientar seu pensamento (GÓES;
P1: Qual dica demos para você começar, pois CRUZ, 2006, p. 33).
a moldura é grande?
Olavo: O ‘canto’ (refere-se aos ângulos de 90
graus da moldura).
P1: O ‘canto’ é uma dica, mais do que está,
qual outra?
P2: Qual a maior figura que você tem?
P1: Comece das maiores para as menores,
certo?
Olavo: Sim. A maior é o grande (triângulo
grande).
P2: Agora é encaixar lá no cantinho, certo?
Deste lado mesmo.
Olavo: (Olavo encaixa a figura no local
correto)
P2: Agora você vai pegar qual peça? Que é
grande também.
Olavo: O outro triângulo grande. (Manuseia
para colocar na moldura).
P2: Vai ter que girar a figura Olavo para
encaixar neste lado aqui. (Conduz as mãos de
Olavo).
Olavo: Sim.
P1: Sobrou espaço neste ‘canto’?
Olavo: Sobrou.
P1: Então, não encaixou no lado certo não.
Olavo: (manuseia a figura)
P2: Isso, agora encaixa.
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Olavo: O quadrado.
P1: Então o triângulo grande também pode
ser formado por quais outras figuras?
Olavo: Pelo quadrado mais dois triângulos
pequenos.
(06/09/2018) (RO, 06/09/2018)
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A presente pesquisa, teve por objetivo “analisar a possibilidade que o Tangram pode
oferecer a um estudante cego de produzir e/ou mobilizar os conceitos geométricos”.
No processo da pesquisa pudemos perceber que o recurso didático utilizado, o jogo
Tangram, foi fundamental para a compreensão de propriedades e conceitos geométricos,
como os vértices, arestas, ângulos, área dos polígonos e conceitos de perímetro.
Percebemos que Olavo pôde classificar as formas das peças do Tangram a partir das
relações que estabeleceu entre elas, podendo fazer comparações de área e pôde construir a
figura do quadrado e do peixe.
No decorrer da pesquisa, em diálogo com o participante, percebemos a necessidade de
mudanças. As alterações foram estabelecidas na textura do quadrado, sendo trocado o tipo de
E.V.A., para aprimoramento da percepção tátil e mudanças nas marcações dos ângulos com a
cola em relevo e depois com a formação de vincos no E.V.A.
Com o desenvolvimento do trabalho, deparamos com situações inesperadas que
contribuíram para o aprimoramento dos pesquisadores. O momento de orientar o participante
sobre o perímetro propôs investigação e mudança em nossa metodologia. Obtivemos
dificuldades em definir perímetro para um cego congênito. O nosso propósito seria trabalhar
com palitos para representar o entorno da figura e posteriormente somar a medida destes
palitos, mas não acarretou resultados positivos, nos quais Olavo confundia as posições dos
palitos. Logo, utilizamos os lados do triângulo pequeno como guia, assim somávamos os
contorno da peça utilizando a medida do lado do triângulo pequeno como referência. Quando
queríamos a soma do perímetro, bastava somar quantos lados a figura em análise havia em
relação ao triangulo pequeno.
Entretanto, as figuras geométricas presentes no quebra-cabeça não abrangem toda a
geometria plana. Desta forma, é necessário aos educadores apresentar outras situações
didáticas para que esses conceitos sejam trabalhados. Entendemos ser necessário que outras
pesquisas abordem a utilização de outros materiais adaptados.
Refletindo sobre Pais (2009), ele aponta sobre a função do desenho na aprendizagem
em Geometria. Sugerimos que outras pesquisas possam abordar como isso poderia ser
realizado no caso de cegos congênitos para que esses possam fazer generalizações e
abstrações.
36
Nossa pesquisa foi realizada no centro de AEE. Entendemos que seria importante
verificar como isso se daria na escola comum inclusiva, em que estudantes videntes e cegos
convivem em um mesmo espaço.
Entendendo que “nem todas as pessoas pensam sobre as ideias geométricas da mesma
maneira. Certamente, nós não somos todos iguais, mas somos capazes de crescer e
desenvolver nossa habilidade de pensar e raciocinar em contextos geométricos” (VAN de
WALLE, 2009, p. 439), afirmamos que é necessário pesquisar como se dá a inclusão de
pessoas com cegueira no processo de ensino e de aprendizagem.
As mediações pedagógicas conduziram a questionamentos e perguntas que
contribuíram para a compreensão do conteúdo, produção e mobilização de conceitos. Sendo
reconhecido e essencial o papel de mediador no processo de ensino e de aprendizagem
realizado pelos pesquisadores.
Analisando a pesquisa em um contexto de formação enquanto professor de
Matemática, possibilitou vivenciar experiências com o ensino, situações-problemas que
geraram crescimento profissional, didático e interação com o aluno, conduzindo a novas
metodologias para a sala de aula, formando ambientes promissores à inclusão.
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REFERÊNCIAS
ALRO, H.; SKOVSMOSE, O. Diálogo e Aprendizagem em Educação Matemática. Belo
Horizonte, MG: Autentica, 2006, 160p.
<https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/zetetike/article/view/8646739/13641>.
Acesso em: 29 nov. 2018.
Nome:
I – TÍTULO DO TRABALHO
II – OBJETIVOS
III – JUSTIFICATIVA
O processo de inclusão tem por finalidade, a luta pelos direitos igualitários para pessoas com
deficiência. Neste aspecto, é necessário recursos que possibilite aos cidadãos de estarem
ativos e críticos em sua formação de conhecimento.
A pesquisa tem por importância o uso de um recurso didático que permita aos estudantes
cegos na mobilização de conceitos geométricos, através do jogo Tangram. Assim, propondo
acessibilidade, conteúdos geométricos e contribuindo na formação de ensino-aprendizagem.
Por fim, o trabalho proporciona uma ferramenta para educadores em seu processo de ensino.
IV – PROCEDIMENTOS
AMOSTRA
EXAMES
No processo de coleta de dados, utilizamos áudio gravação, vídeo gravação e diário de campo,
ressaltando que será preservada a imagem e identidade de nosso participante.
V – RISCOS ESPERADOS
VI – BENEFICIOS
A pesquisa será encerrada por veredito dos pesquisadores ou pelo encerramento dos quatro
encontros de 2h30min que serão utilizados no processo de coleta de dados.
IX – CONSENTIMENTO PÓS-INFORMAÇÃO
Assinatura:______________________________________.
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PLANO DE AULA 1:
DATA: 30/08/2018.
OBJETIVO: O objetivo é que o aluno com deficiência visual conheça a origem e significado
do quebra-cabeça. Reconheça as peças do jogo Tangram, entenda como são as formas e
texturas das mesmas. Trabalharemos o conceito de vértices, arestas e ângulos.
METODOLOGIA DA AULA:
Caso o aluno não tenha conhecimento sobre geometria plana, faremos uma aula inicial
apresentando o que são polígonos, e suas propriedades.
REFERÊNCIAS:
SOUZA, E. R. de. et. al. A matemática das sete peças do Tangram. V.2. São Paulo:
Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 1997.
PLANO DE AULA 2
DATA: 06/09/2018.
METODOLOGIA DA AULA:
REFERÊNCIAS:
SOUZA, E. R. de. et al. A matemática das sete peças do Tangram. V.2. São Paulo:
Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 1997.
PLANO DE AULA 3
DATA: 13/09/2018.
METODOLOGIA DA AULA:
Verifique por sobreposição quantas vezes uma peça de mesmo tamanho se encaixa em
outra de tamanho maior. (Triangulo pequeno em relação ao Quadrado). Com
triângulos pequenos é possível formar quais peças do jogo?
Monte quadrados usando apenas triângulos do Tangram.
Use peças do jogo para montar o triângulo grande do Tangram. Quais são as peças
possíveis?
Se o quadrado, o paralelogramo e o triangulo médio podem ser cobertos pelos dois
triângulos pequenos? Se o triangulo maior pode ser coberto pelo quadrado e pelos dois
triângulos pequenos? Se o triangulo maior pode ser coberto pelo paralelogramo e
pelos dois triângulos pequenos?
O que há em comum entre a medida do lado das peças do Tangram? É possível obter
semelhanças? Se possuir, quais são evidentes para você e por quê?
Após esta investigação com o estudante, será possível obter lados de figuras em
comum? Como nossas figuras possuem texturas diferentes propositalmente para que a pessoa
com deficiência possa identificar qual polígono estará trabalhando.
REFERÊNCIAS:
SOUZA, E. R. de. et. al. A matemática das sete peças do Tangram. V.2. São Paulo:
Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 1997.
PLANO DE AULA 4
DATA: 25/10/2018.
METODOLOGIA DA AULA:
A regra deste jogo é usar as sete peças em qualquer montagem colocando-as sem
sobreposição, ou seja, formando figuras utilizando as peças lado a lado. A atividade que será
aplicada permite que conheça o espaço delimitado e para o preenchimento do mesmo, uma
maneira eficaz para as pessoas com deficiência.
Após o aluno ter compreendido a regra, serão entregues as peças, sendo elas com
texturas distintas. A partir deste quesito, faça a construção do quadrado com as 07 peças no
espaço apresentado. No processo de construção haverá intervenções por parte dos
pesquisadores para contribuir na formação do quebra cabeça.
O objetivo é fazer o aluno perceber que, apesar das diferentes posições e do tamanho
reduzido ou ampliado das peças, a figura formada é sempre um quadrado. E caso tenhamos as
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REFERÊNCIAS:
SOUZA, E. R. de. et al. A matemática das sete peças do Tangram. V.2. São Paulo:
Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 1997.