Práticas Culturais
9.1 Amontoa
• A amontoa consistem em colocar terra em ambos os lados da linha ou
fila de plantas, formando um camaleão com cerca de 20 cm de altura.
• Manejo preventivo
• Manejo cultural (espaçamento, cultivar)
• Manejo biológico (insetos e alelopatia)
• Manejo manual (enxada)
• Manejo mecânico (cultivadores)
• Manejo integrado (mais de um método)
• Manejo químico (herbicidas)
Principais herbicidas registrados para
a cultura da batata
–Diquat (REGLONE)
• Dose 1,5-2,5 L/ha, não usar espalhante e não pulverizar quando o solo estiver
seco e as ramas murchas.
–Paraquat (DISSEKA, GRAMOXONE)
• Dose 1,5-3,0 L/ha, não usar espalhante e não pulverizar quando o solo estiver
seco e as ramas murchas.
10. Principais Doenças
10.1 Doenças causadas por fungos
– Disseminação:
• Vento
10.1 Doenças causadas por fungos
• Requeima – Phytophthora infestans
–Controle :
• Uso de batata-semente sadia.
• Destruição de fontes de inóculo: destruir as ramas das plantas 2
semanas antes da colheita, visando a desidratação e a morte do
fungo e eliminar os tubérculos infectados antes do armazenamento.
• Aplicar fungicidas preventivamente à partir dos 10 a 15 cm de altura
da planta (mancozeb, maneb, clorotalonil, ridomil e cimoxamil).
• Uso de cultivares resistentes: IAC Aracy e IAC Itararé (altamente
resistente); Achat, Aracy, Delta S e Baraka (moderadamente
resistente); Bintje, Jätte-Bintje, Baronesa e Radosa (baixa resistência).
• Manter circulação de ar adequada e baixa temperatura no
armazenamento.
10.1 Doenças causadas por fungos
• Mancha de alternária ou Pinta-preta – Alternaria solani
–Sintomas:
• Principal dano ocorre nas folhas (velhas).
• Pequenas manchas ou pintas de cor marrom-escura, de
formato irregular.
• Alastra-se por todo o tecido da folha.
• Tecido necrótico.
• Tubérculos (raro) com lesões escuras.
• Deprimidas e circular.
• Seca a polpa logo abaixo da lesão.
10.1 Doenças causadas por fungos
• Mancha de alternária ou Pinta-preta – Alternaria solani
10.1 Doenças causadas por fungos
• Mancha de alternária ou Pinta-preta – Alternaria solani
–Condições favoráveis:
• Temperatura ótima entre 25 e 35 ºC.
• Chuva em excesso.
–Disseminação:
• Vento
• Insetos
• Batata-semente
• Respingos de chuva
• Ferimentos nos tubérculos
10.1 Doenças causadas por fungos
• Mancha de alternária ou Pinta-preta – Alternaria solani
–Controle:
• Cultural – rotação de culturas, manejo adequado da
irrigação e nutrição adequada das plantas.
–Disseminação:
• Principalmente tubérculos com infecções latentes.
10.2 Doenças causadas por Bactérias
• Podridão mole ou Canela Preta – Erwinia spp.
–Sintomas:
• Podridão mole do tubérculo: inicia-se nas lenticelas.
• Podridão das ramas: pode estender-se para os pecíolos e
folhas.
• Canela-preta: resultado do apodrecimento da batata-
semente e a podridão evolui para a parte aérea.
10.2 Doenças causadas por Bactérias
• Podridão mole ou Canela Preta –
(Erwinia ou Pectobacterium ou Dikeya)
10.2 Doenças causadas por Bactérias
• Podridão mole ou Canela Preta
10.2 Doenças causadas por Vírus
• Virus do enrolamento da folha da batata (PLRV).
–Vetor: pulgão Myzus persicae
–Infecção primária:
• Inexistência de sintomas evidentes (infecção latente).
– Ocorre na fase em que a cultura fecha as entrelinhas de plantio.
– Os sintomas são mascarados pela condição de maturidade e de
senescência das plantas, porém, o vírus transloca-se para os
tubérculos.
• Presença de sintomas apicais ou primários.
– Plantas com folhas amarelada, enroladas e lanceoladas.
10.2 Doenças causadas por Vírus
• Virus do enrolamento da folha da batata (PLRV).
–Infecção secundária:
• Os sintomas são mais severos que o primário.
– Controle:
• Inseticidas e nematicidas granulados. sistêmicos aplicados
no sulco de plantio.
• Nematóides – Meloidogyne e Pratylenchus
Meloidogyne Pratylenchus
Fungicidas recomendados para batata
PULVERIZAÇÃO
Nome Técnico Produto Doenças Dose do Obs.
comercial P.C.
Bromucolanzole CONDOR 200 SC 3 75 Iniciar as aplicações após 30
mL/100L dias da germinação e repetir
a cada 14 dias.
captan CAPTAN 500 PM 3,6 240/100L 700 a 1000 L/ha
-Resistência Horizontal
-Controle químico
-Controle da irrigação
-Rotação de culturas
-Sistema de previsão
-Controle de insetos vetores
-Tratos culturais adequados
11. Principais Pragas
11. Pragas
• Larva arame – Conoderus scalaris
– Observação:
• O adulto é um besouro.
• As larvas possuem hábitos subterrâneos
• Atacam os tubérculos.
• Entrada de doenças.
– Controle:
• Uso de inseticida sistêmico granulado no sulco de
plantio.
11. Pragas
• Larva arame – Conoderus scalaris
11. Pragas
• Vaquinha – Diabrotica speciosa
– Observação:
• O adulto (besouro) alimenta-se das folhas.
• As larvas (larva alfinete) atacam os tubérculos.
– Controle:
• Uso de inseticida sistêmico granulado no sulco de plantio.
• Pulverizações da parte aérea.
11. Pragas
• Vaquinha – Diabrotica speciosa
11. Pragas
• Vaquinha – Diabrotica speciosa
11. Pragas
• Vaquinha – Diabrotica speciosa
11. Pragas
• Vaquinha – Diabrotica speciosa
11. Pragas
• Vaquinha – Diabrotica speciosa
Inseticida
11. Pragas
• Vaquinha – Diabrotica speciosa
11. Pragas
• Traça-da-batatinha – Phthorimaea operculella
– Observação:
• Os adultos são mariposas.
• As larvas fazem galerias na folhas, hastes e tubérculos.
• Maiores prejuízos são no armazenamento.
– Controle:
• Manter limpo o armazém e pulverizar com Decis.
• Pulverizações: Dipterex, Decis, Cartap, Thiobel.
11. Pragas
• Traça-da-batatinha – Phthorimaea operculella
11. Pragas
• Pulgão – Myzus persicae
– Observação:
• Sugam a seiva e vivem em colônias em brotos e folhas
novas.
• Transmitem viroses.
– Controle:
• Uso de inseticidas granulados sistêmicos no sulco de
plantio (aldicarb) e aplicação de inseticidas via aérea
(ineficaz).
11. Pragas
• Pulgão – Myzus persicae
11. Pragas
• Lagarta-rosca – Agrotis ypsilon
– Observação:
• A larva ataca as folhas.
• Praga polífaga.
• Ao serem tocadas enrolam-se.
– Controle:
• Rotação de culturas.
• Eliminação de restos culturais e plantas hospedeiras
(milho, trigo, amendoim, soja, tomate, etc.).
• Aração profunda.
• Pulverizações: Orthene, Sevin.
11. Pragas
• Lagarta-rosca – Agrotis ypsilon
11. Pragas
• Mosca minadora – Liriomyza huidobrensis
– Observação:
• O adulto é uma pequena mosca.
• As larvas faz galeria nas folhas.
– Controle:
• Uso de inseticida sistêmico granulado no sulco de plantio.
• Pulverizações da parte aérea.
11. Pragas
• Mosca minadora – Liriomyza huidobrensis
12. Colheita, Beneficiamento,
Classificação e Armazenamento
12.1 Colheita
• PONTO DE COLHEITA
– As hastes da planta (parte aérea) totalmente secas.
– Tubérculos com película firme e desprendem-se facilmente
dos estolões.
1 maior ou igual a 85
2 maior ou igual a 45 e menor que 85
3 maior ou igual a 33 e menor que 45
4 menor que 33
TOLERÂNCIAS
Classe 2, tolera-se tubérculos menores que 45mm sempre que o comprimento dos
mesmos superem 70 mm.Classe 3, tolera-se tubérculos menores que 33mm
sempre que o comprimento dos mesmos superem 50 mm.
Será permitida a mistura de classes dentro de uma mesma embalagem sempre que
a somatória das unidades não superar 5% e pertencer a classe imediatamente
inferior e superior.
12.3 Classificação
Tipos ou graus de seleção ou categorias
Defeitos Graves Defeitos Gerais Total
Máximo
Tipo Podridões Demais Danos Vitrificação Mancha Demais
De
Defeitos Profundos (*) Chocolate Defeitos
Defeitos
(*) (*)