PORTUGUÊS
Dicas Importantes
1. Organize seus estudos por temas, vá dos mais fáceis aos mais difíceis.
2. Procure sempre estudar no mesmo horário, em local calmo e tranqüilo.
3. Crie roteiros de estudo, dispondo tópicos para cada dia.
4. Faça resumos dos assuntos estudados e crie fichas sintéticas.
5. Faça um questionário sobre cada assunto estudado.
6. Selecione dúvidas num bloco de anotações para apresentá-las ao professor.
7. Você pode usar uma música relaxante e em baixo volume durante os estudos.
8. Evite o uso de lápis, procure usar canetas. Em caso de erros, risque o assunto, sem apagá-lo.
9. Divida seu tempo de forma a concentrar seus estudos onde você tem mais dificuldade.
10. Crie grupos de estudos para tirar dúvidas e treinar os assuntos que você domina.
11. Faça uma leitura do assunto a ser visto em sala, antes da aula.
12. Utilize gravador para ter um arquivo das aulas em sala.
13. Pesquise em livros e revistas os assuntos do concurso, não se limite à apostila.
14. Estabeleça metasediárias
1 Compreensão para o que você
Interpretação precisa estudar.
de Textos.
15. Cole cartazes em seu quarto sobre os assuntos mais importantes.
A interpretação de qualquer fato exige: observação, análise e conclusão.
Bons Estudos,
Equipe Passe
Não existe umaPor Aqui.pronta para obter uma boa compreensão daquilo que se lê, mas algumas
fórmula
estratégias podem ser utilizadas para melhorar o seu desempenho.
O entendimento de um texto requer uma análise a sua decomposição em partes. Só assim, o seu
entendimento é possível. Como analisar um texto e interpretá-lo?
Interessa a todos saber que procedimento se deve adotar para tirar o maior rendimento possível da
leitura de um texto. Mas não se pode responder a essa pergunta sem antes destacar que não existe
para ela uma solução mágica, o que não quer dizer que não exista solução alguma. Genericamente,
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pode-se afirmar que uma leitura proveitosa pressupõe, além do conhecimento lingüístico
propriamente dito, um repertório de informações exteriores ao texto, o que se costuma chamar de
conhecimento de mundo.
Às vezes, quando um texto é ambíguo, é o conhecimento de mundo que o leitor tem dos fatos que
lhe permite fazer uma interpretação adequada do que se lê. Um bom exemplo é o texto que segue:
"As video-locadoras de São Carlos estão escondendo suas fitas de sexo explícito. A decisão atende
a uma portaria de dezembro de 1991, do Juizado de Menores, que proíbe que as casas de vídeo
aluguem, exponham e vendam fitas pornográficas a menores de 18 anos. A portaria proíbe ainda os
menores de 18 anos de irem a motéis e rodeios sem a companhia ou autorização dos pais. (Folha
Sudeste, 6/6/92)"
É o conhecimento lingüístico que nos permite reconhecer a ambigüidade do texto em questão (pela
posição em que se situa, a expressão sem a companhia ou autorização dos pais permite a
interpretação de que com a companhia ou autorização dos pais os menores podem ir a rodeios ou
motéis). Mas o nosso conhecimento de mundo nos adverte de que essa interpretação é estranha e só
pode ter sido produzida por engano do redator. É muito provável que ele tenha tido a intenção de
dizer que os menores estão proibidos de ir a rodeios sem a companhia ou autorização dos pais e de
freqüentarem motéis.
Como se vê, a compreensão do texto depende também do conhecimento de mundo, o que nos leva à
conclusão de que o aprendizado da leitura depende muito das aulas de Português, mas também de
todas as outras disciplinas sem exceção.
Os 3 Pontos a considerar:
I - Qual é a questão de que o texto está tratando? Ao tentar responder a essa pergunta, o leitor será
obrigado a distinguir as questões secundárias da principal, isto e, aquela em torno da qual gira o
texto inteiro. Quando o leitor não sabe dizer do que o texto está tratando, ou sabe apenas de maneira
genérica e confusa, é sinal de que ele precisa ser lido com mais atenção ou de que o leitor não tem
repertório suficiente para compreender o que está diante de seus olhos.
II - Qual é a opinião do autor sobre a questão posta em discussão? Disseminados pelo texto,
aparecem vários indicadores da opinião de quem escreve. Por isso, uma leitura competente não terá
dificuldade em identificá-la. Não saber dar resposta a essa questão é um sintoma de leitura desatenta
e dispersiva.
III - Quais são os argumentos utilizados pelo autor para fundamentar a opinião dada? Deve-se
entender por argumento todo tipo de recurso usado pelo autor para convencer o leitor de que ele
está falando a verdade. Saber reconhecer os argumentos do autor é também um sintoma de leitura
bem feita, um sinal claro de que o leitor acompanhou o desenvolvimento das idéias. Na verdade,
entender um texto significa acompanhar com atenção o seu percurso argumentativo.
Idéias Núcleos
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O primeiro passo para interpretar um texto consiste em decompô-lo, após uma primeira leitura, em
suas "idéias básicas ou idéias núcleo", ou seja, um trabalho analítico buscando os conceitos
definidores da opinião explicitada pelo autor. Esta operação fará com que o significado do texto
"salte aos olhos" do leitor.
Nos atuais exames vestibulares brasileiros, o entendimento de textos tem sido uma parte
fundamental das provas de Comunicação e Expressão Verbal, nova denominação dada, pelos
programas curriculares federais, à matéria antes conhecida como Língua Portuguesa.
Exemplifiquemos:
Mas a grande novidade de Freud, que escandalizou o mundo cultural da época, foi a apresentação
da tese de que toda neurose é de origem sexual." (Salvatore D'Onofrio)
GLOSSÁRIO:
* Neurologista - médico especializado em curar doenças do sistema nervoso;
* Psique - mente, espírito, alma;
* Inconsciente - o conjunto dos processos e fatos psíquicos que atuam sobre o comportamento do
indivíduo, mas que escapam ao âmbito da racionalidade e esta não pode ser trazida pela vontade ou
pela memória, aflorando nos sonhos, atos falhos e nos estados neuróticos;
* Subconsciente - processos e fatos psíquicos latentes no indivíduo, influenciando sua conduta e,
por vezes, aflorando à consciência;
* Anômalo - anormal;
* Patológico - doentio;
* Hipnotismo - processos físicos ou psíquicos destinados a gerar um estado mental semelhante ao
sono, no qual o indivíduo continua capaz de obedecer às ordens do hipnotizador;
* Terapeuta - médico;
* Trauma - choque violento capaz de desencadear perturbações físicas ou psíquicas;
* Onírico - relativo aos sonhos;
* Vigília - estar acordado, desperto.
IDÉIAS - NÚCLEO
* "Mas a grande novidade de Freud, que escandalizou o mundo cultural da época, foi a
apresentação da tese de que toda neurose é de origem sexual." Por fim, o texto afirma que Freud
escandalizou a sociedade de seu tempo, afirmando a novidade de que todo o trauma psicológico é
de origem sexual.
RESPONDA:
O texto abaixo será desmembrado em suas idéias fundamentais e, assim, você poderá corrigir o seu
esforço de interpretação.
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"Filósofo alemão, amigo de músicos (Wagner e Liszt), professor de filologia e grande apreciador de
literatura grega, Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844 - 1900) é levado pelo seu pensamento reflexivo
à negação da metafísica e dos valores morais. Ele critica as teorias de Sócrates e de Platão sobre a
existência de um mundo ideal, onde residiram as essências do Divino, do Verdadeiro, do Belo, do
Bom, separadas das aparências do mundo sensível. Para Nietzsche, as Idéias são apenas invenções
de filósofos, pois na realidade não há separação entre os dois mundos, o da essência e o da
aparência, o do verdadeiro e o do falso, o do inteligível e o do sensível. O que existe é um 'eterno
retorno', uma alternância do bem e do mal, da alegria e do sofrimento, da criação e da destruição, da
ressurreição e da morte.
Esse dualismo cósmico já fora intuído pelos gregos e representado plasticamente pela criação dos
mitos de Apolo e de Dionísio: o primeiro, o deus da luz, da ordem, do social; o segundo, o deus das
trevas, da embriaguez, do instinto individual. O espírito apolíneo e o espírito dionisíaco se
alternariam, portanto, ao longo da cultura ocidental, cada época marcando o triunfo de um princípio
sobre o outro". (Salvatore D'Onofrio)
Níveis de Leitura
Ler é uma atividade muito mais complexa do que a simples interpretação dos símbolos gráficos, de
códigos, requer que o indivíduo seja capaz de interpretar o material lido, comparando-o e
incorporando-o à sua bagagem pessoal, ou seja, requer que o indivíduo mantenha um
comportamento ativo diante da leitura.
Para que isso aconteça, é necessário que haja maturidade para a compreensão do material lido,
senão tudo cairá no esquecimento ou ficará armazenado em nossa memória sem uso, até que
tenhamos condições cognitivas para utilizar.
De uma forma geral, passamos por diferentes níveis ou etapas até termos condições de aproveitar
totalmente o assunto lido. Essas etapas ou níveis são cumulativas e vão sendo adquiridas pela vida,
estando presente em praticamente toda a nossa leitura.
Essas perguntas devem ser revistas durante as etapas que se seguem, procurando usar de
imparcialidade quanto ao ponto de vista do autor, e o assunto, evitando preconceitos.
Se você se propuser a ler um livro sem interesse, com olhar crítico, rejeitando-o antes de conhecê-
lo, provavelmente o aproveitamento será muito baixo.
LER É:
Armazenar informações;
Desenvolver;
Ampliar horizontes;
Compreender o mundo;
Comunicar-se melhor;
Escrever melhor;
Relacionar-se melhor com o outro.
Pré-leitura
Nome do livro
Autor
Dados bibliográficos
Prefácio e índice
Prólogo e introdução
Os passos da pré-leitura
O primeiro passo é memorizar o nome do autor e a edição do livro, fazer um folheio sistemático: ler
o prefácio e o índice (ou sumário), analisar um pouco da história que deu origem ao livro, ver o
número da edição e o ano de publicação. Se falarmos em ler um Machado de Assis, um Júlio Verne,
um Jorge Amado, já estaremos sabendo muito sobre o livro, não é? É muito importante verificar
estes dados para enquadrarmos o livro na cronologia dos fatos e na atualidade das informações que
ele contém. Verifique detalhes que possam contribuir para a coleta do maior número de
informações possível. Tudo isso vai ser útil quando formos arquivar os dados lidos no nosso
arquivo mental!
A propósito, você sabe o que seja um prólogo, um prefácio e uma introdução? Muita gente pensa
que os três são a mesma coisa, mas não:
PRÓLOGO: é um comentário feito pelo autor a respeito do tema e de sua experiência pessoal.
PREFÁCIO: é escrito por terceiros ou pelo próprio autor, referindo-se ao tema abordado no livro e
muitas vezes também tecendo comentários sobre o autor.
INTRODUÇÃO: escrita também pelo autor, referindo-se ao livro e não ao tema.
O segundo passo é fazer uma leitura superficial. Pode-se, nesse caso, aplicar as técnicas da leitura
dinâmica.
O TERCEIRO NÍVEL é conhecido como analítico. Depois de vasculharmos bem o livro na pré-
leitura, analisamos o livro. Para isso, é imprescindível que saibamos em qual gênero o livro se
enquadra: trata-se de um romance, um tratado, um livro de pesquisa e, neste caso, existe apenas
teoria ou são inseridas práticas e exemplos. No caso de ser um livro teórico, que requeira
memorização, procure criar imagens mentais sobre o assunto, ou seja, VEJA, realmente, o que está
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lendo, dando vida e muita criatividade ao assunto. Note bem: a leitura efetiva vai acontecer nesta
fase, e a primeira coisa a fazer é ser capaz de resumir o assunto do livro em duas frases. Já temos
algum conteúdo para isso, pois o encadeamento das idéias já é de nosso conhecimento. Procure,
agora, ler bem o livro, do início ao fim. Esta é a leitura efetiva, aproveite bem este momento!
Fique atento!
O QUARTO NÍVEL de leitura é o denominado de controle. Trata-se de uma leitura com a qual
vamos efetivamente acabar com qualquer dúvida que ainda persista. Normalmente, os termos
desconhecidos de um texto são explicitados neste próprio texto, à medida que vamos adiantando a
leitura. Um mecanismo psicológico fará com que fiquemos com aquela dúvida incomodando-nos
até que tenhamos a resposta. Caso não haja explicação no texto, será na etapa do controle que
lançaremos mão do dicionário.
Veja bem: a esta altura já conhecemos bem o livro e o ato de interromper a leitura não vai
fragmentar a compreensão do assunto como um todo. Será, também, nessa etapa que sublinharemos
os tópicos importantes, se necessário.
Para ressaltar trechos importantes opte por um sinal discreto próximo a eles, visando principalmente
a marcar o local do texto em que se encontra, obrigando-o a fixar a cronologia e a seqüência deste
fato importante, situando-o no livro.
Aproveite bem esta etapa de leitura!
Para auxiliar no estudo, é interessante que, ao final da leitura de cada capítulo, você faça um breve
resumo com suas próprias palavras de tudo o que foi lido.
Um QUINTO NÍVEL pode ser opcional: a etapa da repetição aplicada. Quando lemos,
assimilamos o conteúdo do texto, mas aprendizagem efetiva vai requerer que tenhamos prática, ou
seja, que tenhamos experiência do que foi lido na vida. Você só pode compreender conceitos que
tenha visto em seu cotidiano. Nada como unir a teoria à prática. Na leitura, quando não passamos
pela etapa da repetição aplicada, ficamos muitas vezes sujeitos àqueles brancos quando queremos
evocar o assunto. Para evitar isso, faça resumos! Observe agora os trechos sublinhados do livro e os
resumos de cada capítulo, trace um diagrama sobre o livro, esforce-se para traduzi-lo com suas
próprias palavras. Procure associar o assunto lido com alguma experiência já vivida ou tente
exemplificá-lo com algo concreto, como se fosse um professor e o estivesse ensinando para uma
turma de alunos interessados. É importante lembrar que esquecemos mais nas próximas 8 horas do
que nos 30 dias posteriores. Isto quer dizer que devemos fazer pausas durante a leitura e ao
retornarmos ao livro, consultamos os resumos. Não pense que é um exercício monótono! Nós
somos capazes de realizar diariamente exercícios físicos com o propósito de melhorar a aparência e
a saúde. Pois bem, embora não tenhamos condições de ver com o que se apresenta nossa mente,
somos capazes de senti-la quando melhoramos nossas aptidões como o raciocínio, a prontidão de
informações e, obviamente, nossos conhecimentos intelectuais. Vale a pena se esforçar no início e
criar um método de leitura eficiente e rápido.
Vícios de Leitura
Por acaso você tem o hábito de ler movimentando a cabeça? Ou, quem sabe, acompanhando com o
dedo? Talvez vocalizando baixinho... Você não percebe, mas esses movimentos são alguns dos
tantos que prejudicam a leitura. Esses movimentos são conhecidos como vícios de linguagem.
Movimentar a cabeça
Procure perceber se você não está movimentando a cabeça enquanto lê. Este movimento, ao final de
pouco tempo, gera muito cansaço além de não causar nenhum efeito positivo. Durante a leitura
apenas movimentamos os olhos.
Sub-vocalização
É o ato de repetir mentalmente a palavra. Isto só será corrigido quando conseguirmos ultrapassar a
marca de 250 palavras por minuto.
Usar apoios
Algumas pessoas têm o hábito de acompanhar a leitura com réguas, apontando ou utilizando um
objeto que salta “linha a linha”. O movimento dos olhos é muito mais rápido quando é livre do que
quando o fazemos guiado por qualquer objeto.
Leitura Eficiente
1) Captamos o estímulo, ou seja, por meio da visão, encaminhamos o material a ser lido para nosso
cérebro.
2. O trabalhador brasileiro, em sua grande maioria, recebe salário mensal que tem como ponto de
referência a chamada "Cesta Básica". Leia o texto a seguir e, baseado no que ele significa para
você, escreva a sua redação, dissertativa.
COMIDA
Bebida é água
Comida é pasto
Você tem sede de quê?
Você tem fome de quê?
A gente não quer só comida,
A gente quer comida, diversão e arte.
A gente não quer só comida,
A gente quer saída para qualquer parte.
A gente não quer só comida,
A gente quer bebida, diversão, balé.
A gente não quer só comida,
A gente quer a vida como a vida quer.
Bebida é água.
Comida é pasto.
Você tem sede de quê?
Você tem fome de quê?
A gente não quer só comer,
A gente quer comer e quer fazer amor.
A gente não quer só comer,
A gente quer prazer pra aliviar a dor.
A gente não quer só dinheiro,
A gente quer dinheiro e felicidade.
A gente não quer só dinheiro,
A gente quer inteiro e não pela metade.
em Jesus não tem dentes no país dos banguelas
(Titãs, 1988)
PROPOSTA
É importante que você assuma uma posição a favor ou contra as idéias apresentadas. Justifique-a
com argumentos convincentes.
Você poderá também assumir uma posição diferente, alinhando argumentos que a sustentem.
I. Alega-se, com freqüência, que o vestibular, como forma de seleção dos candidatos à escola
superior, favorece os alunos de melhor situação econômica que têm condições de cursar as
melhores escolas e prejudica os menos favorecidos que são obrigados a estudar em escolas de
padrão inferior de ensino.
II. Por outro lado, há quem considere que o vestibular é apenas um processo de seleção que procura
avaliar o conhecimento dos candidatos num determinado momento, escolhendo aqueles que se
apresentam melhor preparados para ingressar na Universidade. Culpá-lo por possíveis injustiças é o
mesmo que culpar o termômetro pela febre.
III. O trecho a seguir do conto "A Igreja do Diabo", de Machado de Assis, descreve a necessidade
que o homem teria de regras que lhe digam o que fazer e como se comportar. Uma vez conseguido
isso, ele passaria a violar secretamente as normas que tanto desejou.
Escreva uma dissertação que analise esta visão que o autor tem do comportamento humano. Você
pode discordar ou concordar com ela, desde que seus argumentos sejam fundamentados.
O maior mérito estará numa argumentação coesa capaz de levar a uma conclusão coerente.
Conta um velho manuscrito beneditino que o Diabo, em certo dia, teve a idéia de fundar uma Igreja.
Embora os seus lucros fossem contínuos e grandes, sentia-se humilhado com o papel avulso que
exercia desde séculos, sem organização, sem regras, sem cânones, sem ritual, sem nada. Vivia, por
assim dizer, dos remanescentes divinos, dos descuidos e obséquios humanos. (...) Está claro que (o
Diabo) combateu o perdão das injúrias e outras máximas de brandura e cordialidade. Não proibiu
formalmente a calúnia, mas induziu a exercê-la mediante retribuição, ou pecuniária, ou de outra
espécie. (...) A Igreja fundara-se; a doutrina propagava-se; não havia uma região do globo que não a
conhecesse, uma língua que não a traduzisse, uma raça que não a amasse. O Diabo alçou brados de
triunfo.
Um dia, porém, longos anos depois, notou o Diabo que muitos dos seus fiéis, às escondidas,
praticavam as antigas virtudes. (...) Certos glutões recolhiam-se a comer frugalmente três ou quatro
vezes por ano (...) muitos avaros davam esmolas, à noite, ou nas ruas mal povoadas; vários
dilapidadores do erário restituíam-lhe pequenas quantias; os fraudulentos falavam, uma ou outra
vez, com o coração nas mãos, mas com o mesmo rosto dissimulado, para fazer crer que estavam
embaçando os outros. [Nota: embaçar: lograr, enganar]
1º Uma diferença de 3.000 quilômetros e 32 anos de vida separa as margens do abismo entre o
Brasil que vive muito, e bem, e o Brasil que vive pouco, e mal. Esses números, levantados pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, BACEN, e pela Fundação Joaquim Nabuco, de
Pernambuco, referem-se a duas cidades situadas em pólos opostos do quadro social brasileiro. Num
dos extremos está a cidade de Veranópolis, encravada na Serra Gaúcha. As pessoas que nascem ali
têm grandes possibilidades de viver até os 70 anos de idade. Na outra ponta fica Juripiranga, uma
pequena cidade do sertão da Paraíba. Lá, chegar à velhice é privilégio de poucos. Segundo o
BACEN, quem nasce em Juripiranga tem a menor esperança de vida do país: apenas 38 anos.
§2º A estatística revela o tamanho do abismo entre a cidade serrana e a sertaneja. Na cidade gaúcha,
95% das pessoas são alfabetizadas, todas usam água tratada e comem, em média, 2.800 calorias por
dia. Os moradores de Juripiranga não têm a mesma sorte. Só a metade deles recebe água tratada, os
analfabetos são 40% da população e, no item alimentação, o consumo médio de calorias por dia não
passa de 650.
§3º O Brasil está no meio do trajeto que liga a dramática situação de Juripiranga à vida tranqüila
dos veranenses. A média que aparece nas estatísticas internacionais dá conta de que o brasileiro tem
uma expectativa de vida de 66 anos.
§4º Veranópolis, como é comum na Serra Gaúcha, é formada por pequenas propriedades rurais em
que se planta uva para a fabricação de vinhos. Tem um cenário verdejante. Seus moradores - na
maioria descendentes de imigrantes europeus - plantam e criam animais para o consumo da família.
Na cidade paraibana, é óbvio, a realidade é bem diferente. Os sertanejos vivem em cenário árido.
Juripiranga não tem calçamento e o esgoto corre entre as casas, a céu aberto. Não há hospitais. A
economia gira em torno da cana-de-açúcar. Em época de entressafra, a maioria das pessoas fica sem
trabalho.
§6º Contrastes como esses são comuns no país. A estrada entre o país rico e o miserável está
sedimentada por séculos de tradições e culturas econômicas diferentes. Cobrir esse fosso custará
muito tempo e trabalho.
1. Os 32 anos referidos no texto como um dos indicadores do abismo existente entre as cidades de
Veranópolis e Juripiranga corresponde à diferença entre:
3. Analise as afirmações abaixo e assinale V para as que, de acordo com o texto, considerar
verdadeiras e F para as falsas:
( ) A cidade paraibana não tem sequer a metade dos privilégios de que goza
a cidade gaúcha.
A seqüência correta é:
a) V - V - V - F - F d) F - F - V - F - V
b) V - V - F - F - F e) F - F - V - V - V
c) V - V - F - V - F
4. "Cobrir esse fosso custará muito tempo e trabalho." O fosso mencionado no texto diz respeito ao
(à):
a) descritivo d) narrativo
b) persuasivo e) sensacionalista
c) informativo
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6. Em "a cidade de Veranópolis, encravada na Serra Gaúcha"... e "A estrada ... está sedimentada
por séculos...", os termos sublinhados alterariam o sentido do texto se fossem substituídos,
respectivamente, por:
§1º A extinção do tráfico negreiro não foi um fato isolado na vida econômica do Brasil; ao
contrário, ela correspondeu às exigências da expansão industrial da Inglaterra.
§2º Depois que esse país conseguiu dar o salto qualitativo - o da mecanização da produção - não lhe
interessava mais a existência da escravidão na América, pois, com a implantação do capitalismo
industrial, tornava-se necessária a ampliação de mercados consumidores. A escravidão passou,
então, a ser um entrave aos interesses ingleses, visto que os escravos estavam marginalizados do
consumo.
§3º Com relação ao Brasil, a Inglaterra usou mais do que a simples pressão: só reconheceu a
independência daquele país mediante tratado, no qual o Brasil se comprometia a abolir o tráfico de
negros.
§4º Todavia, não foi tomada qualquer medida efetiva, o que levou a aprovação da Lei de 1831 que,
na prática, deveria acabar com o tráfico, pois estabelecia a liberdade de todos os africanos que
entrassem no país a partir daquela data.
§5º Esta lei, contudo, ficou "para inglês ver". Ela serviu para refrear um pouco a pressão britânica.
Esta, porém, nunca cessou de todo e, em 1845, o Parlamento inglês aprovou o "Bill Aberdeen", que
concedia à marinha inglesa o direito de revistar os navios suspeitos de tráfico e, mais ainda,
permitia a prisão de navios acusados de praticarem pirataria e o julgamento dos traficantes por
tribunais ingleses.
§6º A partir daí, a pressão sobre o governo brasileiro tornou-se muito maior e a situação chegou a
ficar insustentável, pois os navios brasileiros começaram a ser revistados, embora navegassem ao
longo da costa ou, ainda, quando ancorados nos portos.
§7º Finalmente, em 1850, o Parlamento brasileiro aprovou a Lei Eusébio de Queirós, que proibia,
definitivamente, o tráfico negreiro para o Brasil.
(Ana Maria F. da Costa Monteiro e outros. História. Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de
Educação, 1988, p.181, com pequenas adaptações.)
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7. A leitura dos dois primeiros parágrafos do texto nos permite concluir que:
9. A Lei de 1831 foi uma tentativa para extinguir o tráfico negreiro porque (§4º):
a) preocupado com sua independência em relação a Portugal, esquecia-se dos direitos humanos
b) necessitava dos escravos como mão-de-obra assalariada na lavoura para fazer-se
independente
c) cedeu às pressões inglesas porque obedecia a instruções de Portugal, do qual era colônia
d) só teria sua independência reconhecida pela Inglaterra se extinguisse o tráfico negreiro
e) resistiu às pressões, pois o tráfico de escravos era fundamental para a sua economia
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12. (BACEN) Nos textos abaixo, os parágrafos foram colocados, de propósito, fora de sua
seqüência normal. Numere os parênteses de 1 a 5, de acordo com a ordem em que os parágrafos
devem aparecer para que o texto tenha sentido:
física e mental.
A seqüência correta é:
a) 3 - 5 - 1 - 4 - 2 d) 1 - 4 - 5 - 3 - 2
b) 3 - 1 - 4 - 5 - 2 e) 2 - 1 - 4 - 5 - 3
c) 2 - 3 - 1 - 5 - 4
§1º O Brasil é um país cuja história e cultura foram e seguem sendo uma construção do trabalho de
"três raças": os índios, habitantes originais de todo o território nacional, os pretos trazidos da África
e os brancos vindos de Portugal a partir de 1500.
vida ritual do país, é ocultar, sob o manto da pitoresca aparência, aquilo que é fundamentalmente
essencial.
§3º Isto porque em toda a nação que, como o Brasil, resulta do encontro, dos conflitos e das
alianças entre grupos nacionais e étnicos, sempre a principal lição que se pode tirar é o aprendizado
da convivência cotidiana com a diferença, com o direito "do outro" e com o fraterno respeito pelas
minorias quaisquer que sejam. Não é possível esquecermos que negros e indígenas participaram
sempre da vida brasileira com servos e escravos, como sujeitos e povos espoliados e que, apesar de
tudo souberam lutar e resistir. Sepé Tiaraju, um líder guerreiro indígena, e Zumbi, um guerreiro
tornado escravo e que preferiu morrer guerreiro no seu Quilombo dos Palmares a voltar a ser um
escravo, talvez sejam os melhores exemplos de contribuição dos povos minoritários à cultura
brasileira, do que todos os pequenos produtos que negros e índios acrescentaram a uma cultura
nacional.
(Carlos Rodrigues Brandão. Índios, negros e brancos: a construção do Brasil. In: Correio, Rio de
janeiro, Fundação Getúlio Vargas, ano 15, fevereiro de 1987)
13. Assinale a opção que está de acordo com as idéias expressas no texto:
a) advertência d) justificativa
b) condição e) oposição
c) contradição
a) diferentes d) peculiares
b) excêntricos e) primitivos
c) exóticos
a) averiguar d) regular
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b) examinar e) sondar
c) medir
17. (CESGRANRIO) Assinale a opção em que a inversão dos termos altera o sentido fundamental
do enunciado:
Para fazer uma boa compra no ramo imobiliário, não basta ter dinheiro na mão. É imprescindível
que o comprador seja frio, calculista e bem informado. Na hora de comprar um imóvel, a emoção é
um dos maiores inimigos de um bom negócio. Assim, por mais que se goste de uma casa, convém
manter sempre um certo ar de contrariedade. Se o vendedor perceber qualquer sinal de emoção, isso
poderá custar dinheiro ao comprador. Não é por outra razão que quem compra para especular ou
apenas para investir costuma conseguir um melhor negócio do que quem está à procura de um lugar
para morar.
d) Gostar de uma casa é psicologicamente importante em qualquer tipo de compra, seja ela
para residência ou para investimento.
e) O mercado imobiliário oferece oportunidades mais seguras para o investidor que para o
especulador.
"Sete Quedas por nós passaram / E não soubemos amá-las / E todas sete foram mortas, / E todas
sete somem no ar. / Sete fantasmas, sete crimes / Dos vivos golpeando a vida / Que nunca mais
renascerá." (Carlos Drummond de Andrade
26. A afirmação: "Sete Quedas por nós passaram / E não soubemos amá-las."
27. Na passagem: "E todas sete foram mortas, / E todas sete somem no ar." O uso de todas sete se
justifica:
28. (FARIAS BRITO) "Nada há mais velho que a moda, nada mais fácil que a originalidade das
desobediências". (João Ribeiro: Páginas de Estética) A palavra sublinhada apresenta conotação:
c) de constrangido aplauso
a) Se tiver sorte, qualquer pessoa pode salvar uma cidade, mas isso não é sinal de grandeza
b) É encantadora a lenda do menino holandês que salvou sua cidade, mas não podemos
transpor seu caso para outras situações
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c) O homem-momento pode ser comparado ao menino holandês que salvou sua cidade, isto é,
ambos têm a sorte de estar no lugar certo no momento exato
d) Na história, somos enganados por lendas que atribuem a uma pessoa o que poderia ser
realizado por qualquer outra
e) Algumas pessoas tornam-se grandes por acaso, mas a grandeza real exige qualidades
individuais
"A MENTE" ou a "ALMA" ou a "PSIQUÊ" são imateriais demais para serem investigadas por
algum método científico. Aquilo com que os psicólogos lidam de fato é o comportamento, que é
bastante palpável para ser observado, registrado e analisado. Este ponto de vista é muitas vezes
criticado por pessoas que dizem que esta maneira de ver as coisas omite importantes qualidades e
aspectos da natureza humana. Tal objeção pode ou não ser verdadeira a longo prazo, e se transforma
quase numa questão mais filosófica que científica. Não adianta discuti-la aqui. Vamos
simplesmente concordar em que poderemos avançar até certo ponto, considerando apenas o
comportamento, deixando para depois a demonstração das possíveis limitações dessa posição."
a) Não há método científico aplicável em psicologia, porque a MENTE é material e não pode
ser sujeita a experimentos materiais.
c) A psicologia não tem por objeto o estudo da ALMA, mas sim do comportamento, que é
mensurável.
d) Para haver ciência, é preciso haver observação e medida; não se pode medir diretamente a
MENTE, logo, não há CIÊNCIA DA MENTE.
e) É suficientemente conhecido pela maioria das pessoas que o estudo do comportamento não
abrange importantes qualidades da natureza humana; a Psicologia é, pois, questão mais
filosófica que científica.
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e) Muitas pessoas não acreditam na psicologia porque ela não consegue estudar importantes
qualidades e aspectos da natureza humana.
A vaidade me faz marcar uma corrida de cem metros, que eu já sei de antemão que posso correr;
corro, venço, e a vaidade se satisfaz, pequenina. O orgulho não: é audacioso e me faz marcar uma
corrida de quilômetro, que eu ainda não sei se poderei correr; corro, e só consigo alcançar 600
metros. Torno a correr e faço 620. Corro outra vez e espantadamente faço 720! E continuarei
correndo. Se conseguir quilômetro, imediatamente meu orgulho ficará descontente e dirá que foi
pouco, e transporá a meta para 2 quilômetros. E hei de morrer um dia tendo apenas (apenas!)
conseguido um quilômetro e meio.
a) Vaidade e orgulho são sentimentos negativos, porque fazem o homem agir apenas em
função de seus espectadores e não de seus sentimentos íntimos.
b) O homem vaidoso é um ser insatisfeito, pois sempre acha que pode ir além do que realizou.
c) A vaidade faz-nos estabelecer objetos que estão além do nosso nível de realização; daí ser
ela fonte contínua de insatisfação.
d) Movido pela vaidade, o homem estabelece para si objetivos que sabe poder realizar.
a) O orgulho, por despertar necessidades muito ambiciosas, faz do homem um escravo de seus
desejos.
b) O orgulho impulsiona o homem a estabelecer níveis de realização cada vez mais altos.
e) Vaidade e orgulho são sentimentos positivos, pois levam o homem à realização plena de
seus desejos.
"Quando os jornais anunciaram para o dia 1º deste mês uma parede de açougueiros, a sensação que
tive foi mui diversa da de todos os meus concidadãos. Vós ficastes aterrados; eu agradeci ao céu.
Boa ocasião para converter esta cidade ao vegetarianismo.
Não sei se sabem que eu era carnívoro por educação e vegetariano por princípio. Criaram-me a
carne, mais carne, ainda carne, sempre carne. Quando cheguei ao uso da razão e organizei o meu
código de princípios, incluí nele o vegetarianismo; mas era tarde para a execução. Fiquei carnívoro.
Era sorte humana; foi a minha. Certo, a arte disfarça a hediondez da matéria. O cozinheiro corrige o
talho. Pelo que respeita ao boi, a ausência do vulto inteiro faz esquecer que a gente come um pedaço
do animal. Não importa, o homem é carnívoro. Deus, ao contrário, é vegetariano. Para mim a
questão do paraíso terrestre explica-se clara e singelamente pelo vegetarianismo. Deus criou o
homem para os vegetais, e os vegetais para o homem; fez o paraíso cheio de amores e frutos, e pôs
o homem nele." (Machado de Assis)
36. Em "Criaram-me a carne...", o termo sublinhado pode ser substituído, sem alteração de sentido,
por:
a) para a d) segundo a
b) à maneira de e) conforme a
c) com
"Fim de tarde.
No céu plúmbeo
A Lua baça
Paira
Muito cosmograficamente
Satélite
Desmetaforizada,
Desmistificada,
Despojada do velho segredo de melancolia
Não é agora o golfão das cismas,
O astro dos loucos e dos enamorados.
Mas tão somente
Satélite.
Ah Lua deste fim de tarde,
Demissionária de atribuições românticas
Sem show para as disponibilidades sentimentais!
Fatigado de mais-valia,
Gosto de ti assim:
Coisa em si
- Satélite."
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b) lamenta a morte das noites de sua juventude, pois já não pode contemplar a lua.
b) para advertir que não estamos mais em tempo de dar vazão aos nossos sentimentos.
39. Indique qual dos seguintes trechos do poema contradiz a passagem "Sem show para
disponibilidades sentimentais":
a) "Gosto de ti assim"
40. Assinale a alternativa em que a expressão extraída do texto pode ser substituída por
"exclusivamente", mantendo-se a máxima fidelidade ao sentido do poema:
b) "agora" e) "assim"
c) "tão somente"
41. No contexto do poema as palavras "plúmbeo" e "baça" devem ser entendidas respectivamente
como:
c) molesto e brilhante
42. (FUVEST) Leia atentamente: "Nas carreiras em que o número de inscritos for inferior ao triplo
do número de vagas oferecidas, todos os candidatos inscritos serão convocados para a 2a fase,
independentemente do comparecimento à 1a fase ou do resultado obtido." (Manual de Informações
da Fuvest, 1980). Segundo o texto acima, pode-se dizer que:
d) O candidato pode comparecer tão-somente a 2a fase dos exames, desde que, na carreira por
ele escolhida, o número de inscritos não seja superior ao triplo do número de vagas
43. (FUVEST)
"Podemos gostar de Castro Alves ou Gonçalves Dias, poetas superiores a ele; mas ele só é dado
amar ou repelir. Sentiu e concebeu demais; escreveu em tumulto, sem exercer devidamente o senso
crítico, que possuía não obstante mais vivo do que qualquer poeta romântico, excetuado Gonçalves
Dias.
Mareiam a sua obra poemas sem relevo nem músculo, versalhada que escorre desprovida de
necessidade artística. O que resta, porém, basta não só para lhe dar categoria, mas, ainda, revelar a
personalidade mais rica da geração."
b) é possível gostar de Castro Alves ou Gonçalves Dias, mas não se pode apreciar o autor não
nomeado.
d) se gosta de Castro Alves ou Gonçalves Dias porque são superiores ao autor em questão.
e) se ama ou se repele ao autor não citado por ele ser inferior aos dois citados.
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45. Assinale a expressão que melhor denota o juízo pejorativo de Antônio Cândido acerca de boa
parte da poesia do autor não nomeado:
c) "escreveu em tumulto"
46. Com respeito ao senso crítico de que fala o texto, pode-se dizer que:
a) o poeta não citado não possuía o menos senso crítico, a julgar pelas suas poesias.
c) o poeta não nomeado não exercia na realização de suas poesias o senso crítico manifesto
fora delas.
d) entre Gonçalves Dias, Castro Alves e o autor subentendido, o que possuiria maior senso
crítico é este último.
e) dos três poetas referidos é Gonçalves Dias quem possui o senso crítico mais vivo.
Com franqueza, estava arrependido de ter vindo. Agora que ficava preso, ardia por andar lá fora, e
recapitulava o campo e o morro, pensava nos outros meninos vadios, o Chico Telha, o Américo, o
Carlos das Escadinhas, a fina flor do bairro e do gênero humano. Para cúmulo de desespero, vi
através das vidraças da escola, no claro azul do céu, por cima do morro do Livramento, um
papagaio de papel, alto e largo, preso de uma corda imensa, que bojava no ar, uma cousa soberba. E
eu na escola, sentado, pernas unidas, com o livro de leitura e a gramática nos joelhos.
("Conto de escola". Machado de Assis In: Contos, São Paulo, Ática, 1992, 9ª ed., p. 25-30)
47. Indique o segmento que completa, de acordo com o texto, o enunciado formulado a seguir: No
trecho transcrito, o narrador-personagem é um menino que relata:
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b) o desespero por não possuir um papagaio de papel tão soberbo como aquele que via no céu.
d) o arrependimento por não ter acompanhado Raimundo nas estripulias com os meninos do
morro.
48. Indique o segmento que completa, de acordo com o texto, o enunciado formulado a seguir: O
menino se confessava "arrependido de ter vindo" porque:
e) sentia dor nas pernas, ao ficar muito tempo sentado, com os livros nos joelhos.
49. Indique a letra que não apresenta uma relação semântica correta entre os termos emparelhados:
50. (TFC) Abaixo você tem cinco frases que formam o parágrafo inicial de um texto. Ordene-as de
maneira a obter um parágrafo coeso e coerente:
Assim também, se você decidir chamar a rosa por um outro nome, ainda assim ela continuará sendo
uma rosa.
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a) 1, 2, 3, 4, 5 d) 5, 2, 4, 1, 3
b) 3, 5, 1, 4, 2 e) 2, 4, 3, 5, 1
c) 4, 5, 1, 2, 3
Mãe Menininha do Gantois era a mais famosa sacerdotisa de cultos espíritas de origem africana, no
Brasil. Sua morte foi pranteada por compositores de rock, romancistas cotados para o Prêmio
Nobel, artistas plásticos respeitados, cantores de música popular, boêmios notórios e notáveis do
poder das repúblicas Nova e Velha. Seu enterro parou a vida de uma das maiores cidades do Pais,
Salvador, capital da Bahia, ao som dos atabaques e sob os olhares comovidos de milhares de
pessoas que se enfileiraram nas calçadas das ruas do centro da cidade, por onde o cortejo passou.
Diante do cortejo imenso e da importância política que presenças ilustres deram ao ato, resta-nos
raciocinar sobre o imenso esforço de educação que é necessário para que o Brasil se transforme
numa nação moderna, em condições de competir com os maiores países do mundo. A importância
exagerada dada a uma sacerdotisa de cultos afro-brasileiros é a evidência mais chocante de que não
basta ao Brasil ser catalogado como a oitava maior economia do mundo, se o País ainda está preso a
hábitos culturais arraigadamente tribais. Na era do chip, no tempo da desenfreada competição
tecnológica, no momento em que a tecnologia desenvolvida pelo homem torna a competição de
mercados uma guerra sem quartel pelas inteligências mais argutas e pelas competências mais
especializadas, o Brasil, infelizmente, exibe a face tosca de limitações inatas, muito dificilmente
corrigíveis por processos normais de educação a curto prazo. Enquanto o mundo lá fora desperta
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para o futuro, continuamos aqui presos a conceitos culturais que datam de antes da existência da
civilização. (O Estado de São Paulo - 17/08/86)
e) para que o Brasil se transforme em nação moderna, precisa competir com os maiores países
do mundo.
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54. Pelo texto, o Brasil "está preso a hábitos culturais arraigadamente tribais", porque:
"Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em
primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo
nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou
propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a
segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a sua
morte, não a pôs no intróito, mas no cabo: a diferença radical entre este livro e o Pentateuco."
c) o que o levou a escrever suas memórias foram duas considerações sobre a vida e a morte.
a) promontório d) intróito
c) fim do livro
c) pessimismo e resignação
"Na última laje de cimento armado, os trabalhadores cantavam a nostalgia da terra ressecada.
- Verdejou, pessoal!
Num átimo, os trabalhadores largaram-se das redes, desceram em debandada, acertaram as contas e
partiram.
Parada a obra.
60. Por que é que o pessoal desceu em debandada quando o mensageiro gritou " - Verdejou,
pessoal!"?:
62. Indique a alternativa em que todas as palavras ou expressões se referem a um mesmo tema
presente no texto:
- Primo Argemiro!
E, com imenso trabalho, ele gira no assento, conseguindo pôr-se de-banda, meio assim.
- Pois então, olha: quando for a minha hora, você não deixe me levarem p’ra o arraial... Quero ir
mas é p’ra o cemitério do povoado... Está desdeixado, mas ainda é chão de Deus... Você chama o
padre, bem em-antes... E aquelas coisinhas que estão numa capanga bordada, enroladas em papel-
de-venda e tudo passado com cadarço, no fundo da canastra... se rato não roeu... você enterra junto
comigo... Agora eu não quero mexer lá... Depois tem tempo... Você promete?...
- Deus me livre e guarde, Primo Ribeiro... O senhor ainda vai durar mais do que eu.
- Pois então, se tiver de ser desse jeito de que Deus não há-de querer, eu prometo.
Quem sabe se ele não vai morrer mesmo? Primo Argemiro tem medo do silêncio.
- Que pergunta! Tanto faz... É bom, p’ra se acabar mais ligeiro... O doutor deu prazo de um ano...
Você lembra?
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- Lembro! Doutor apessoado, engraçado... Vivia atrás dos mosquitos, conhecia as raças lá deles, de
olhos fechados, só pela toada da cantiga... Disse que não era das frutas e nem da água... Que era o
mosquito que punha um bichinho amaldiçoado no sangue da gente... Ninguém não acreditou... Nem
o arraial. Eu estive lá, com ele...
- ... E então ele ficou bravo, pois não foi? Comeu goiaba, comeu melancia da beira do rio, bebeu
água do Pará, e não teve nada...
- Primo Argemiro...
- ... Depois dormiu sem cortinado, com janela aberta... Apanhou a intermitente; mas o povo ficou
acreditando..
- Escuta! Primo Argemiro... Você está falando de-carreira, só para não me deixar falar!
- Mas, então, não fala em morte, Primo Ribeiro!... Eu, por nada que não queria ver o senhor se ir
primeiro do que eu...
- P’ra ver!... Esta carcaça bem que está agüentando... Mas, agora, já estou vendo o meu descanso,
que está chega-não-chega, na horinha de chegar...
- Não fala isso, Primo!... Olha aqui: não foi pena ele ter ido s’embora? Eu tinha fé em que acabava
com a doença...
- Melhor ter ido mesmo... Tudo tem de chegar e de ir s’embora outra vez... Agora é a minha cova
que está me chamando... Aí é que eu quero ver! Nenhumas ruindades deste mundo não têm poder
de segurar a gente p’ra sempre, Primo Argemiro...
- Escutas, Primo Ribeiro: se alembra de quando o doutor deu a despedida p’ra o povo do povoado?
Foi de manhã cedo, assim como agora... O pessoal estava todo sentado nas portas das casas,
batendo queixo. Ele ajuntou a gente... Estava muito triste... Falou: - "Não adianta tomar remédio,
porque o mosquito torna a picar... Todos têm de se mudar daqui... Mas andem depressa, pelo amor
de Deus!"... - Foi no tempo da eleição de seu Major Vilhena... Tiroteio com três mortes...
64. "Disse que não era das frutas e nem da água... Que era o mosquito que punha um bichinho
amaldiçoado no sangue da gente..." "O pessoal estava todo sentado nas portas das casas, batendo o
queixo." Estas duas passagens apresentam a causa e os sintomas da doença nomeada: "Apanhou a
intermitente". Qual das alternativas identifica a doença?
c) tifo
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A FLAUTA E O SABIÁ
Em rico estojo de veludo, pousado sobre uma mesa de charão, jazia uma flauta de prata. Justamente
por cima da mesa, em riquíssima gaiola suspensa ao teto, morava um sabiá. Estando a sala em
silêncio, e descendo um raio de sol sobre a gaiola, eis que o sabiá, contente, modula uma ária.
Logo a flauta escarninha põe-se a casquinar no estojo como a zombar do módulo cantor silvestre.
E a flauta em resposta:
- Quem sou? Bem se vê que és um selvagem. Sou a flauta. Meu inventor, Mársias, lutou com Apolo
e venceu-o. Por isso o deus despeitado o imolou. Lê os clássicos.
- Muito prazer em conhecer... Eu sou um mísero sabiá da mata, pobre de mim! fui criado por Deus
muito antes das invenções. Mas deixemos o que lá foi. Dize-me: que fazes tu?
- Eu canto.
- O ofício rende pouco. Eu que o diga que não faço outra coisa. Deixarei, todavia, de cantar - e antes
nunca houvesse aberto o bico porque, talvez, sendo mudo, não me houvessem escravizado - se,
ouvindo a tua voz, convencer-me de que és superior a mim. Canta! Que eu aprecie o teu gorjeio e
farei como for de justiça.
- Que eu cante?!...
- Eu canto para regalo dos reis nos paços; a minha voz acompanha hinos sagrados nas igrejas. O
meu canto é a harmoniosa inspiração dos gênios ou a rapsódia sentimental do povo.
- Pois venha de lá esse primor. Aqui estou para ouvir-te e para proclamar-te, sem inveja, a rainha do
canto.
- Que artista?
- O meu senhor, de cujos lábios sai o sopro que transformo em melodia. Sem ele nada posso fazer.
- Ah! é assim?
- Então, minha amiga - modéstia à parte - vivam os sabiás! Vivam os sábias e todos os pássaros dos
bosques, que cantam quando lhes apraz, tirando do próprio peito o alento com que fazem a melodia.
Assim da tua vanglória há muitos que se ufanam. Nada valem se os não socorre o favor de alguém;
não se movem se os não amparam; não cantam se lhes não dão sopro; não sobem se os não
empurram. O sabiá voa e canta - vai à altura porque tem asas, gorjeia porque tem voz. E sucede
sempre serem os que vivem do prestígio alheio, os que mais alegam triunfos. Flautas, flautas...
cantam nos paços e nas catedrais... pois venha daí um dueto comigo.
E, ironicamente, a toda a voz, pôs-se a cantar o sabiá, e a flauta de prata, no estojo de veludo...
moita.
Faltava-lhe o sopro.
(Coelho Neto)
c) no paço real, com um festa oferecida pelos cortesãos para regalar o monarca.
e) na prateleira de uma das salas ensolaradas de uma ruidosa loja de instrumentos musicais.
66. Dentre as seguintes expressões proverbiais, indique aquela que melhor se aplica ao texto "A
flauta e o sabiá":
67. Dentre as seguintes passagens do texto, assinale a que justifica o contentamento do sabiá:
"... sobre uma mesa de charão, jazia uma flauta... por cima da mesa... morava um sabiá...".
e) lê os clássicos brasileiros.
a) quem canta para reis devotos nas igrejas canta para qualquer pessoa.
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Gabarito
INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
1 - D 40 - C
2 - E 41 - A
3 - C 42 - D
4 - A 43 - B
5 - C 44 - C
6 - E 45 - D
7 - A 46 - E
8 - D 47 - E
9 - D 48 - C
10 - A 49 - B
11 - D 50 - D
12 - B 51 - E
13 - A 52 - D
14 - D 53 - A
15 - E 54 - C
16 - C 55 - D
17 - A 56 - D
18 - B 57 - C
19 - D 58 - B
20 - A 59 - D
21 - E 60 - C
22 - D 61 - C
23 - B 62 - C
24 - C 63 - C
25 - D 64 - B
26 - A 65 - A
27 - B 66 - B
28 - D 67 - C
29 - E 68 - A
30 - C 69 - D
31 - D 70 - E
32 - D
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33 - B
34 - E
35 - A
36 - C
37 - D
38 - E
39 - A
- Introdução:
O assunto a ser tratado deve ser apresentado de maneira clara, existem assuntos que
abrem espaço para definições, citações, perguntas, exposição de ponto de vista
oposto, comparações, descrição.
Além destes, outras introduções podem ser empregados de acordo com quem escreve.
- Desenvolvimento:
- Conclusão:
A conclusão é a parte final do texto, um resumo forte e breve de tudo o que já foi
dito, cabe também a essa parte responder à questão proposta inicialmente, expondo
uma avaliação final do assunto.
A introdução apresenta a idéia central do texto. Essa apresentação deve ser direta. Em
um bom texto, o autor entra no assunto sem "rodeios", porque o ensaio é uma
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exposição objetiva que deve estimular o leitor a pensar sobre o conteúdo desde a
leitura do título. Assim, é preciso evitar os "chavões", os lugares-comuns.
A introdução que serve a qualquer ensaio deve ser evitada, pois não serve para
nenhum. Fuja de frases como "Desde os primórdios da civilização que o homem..."
ou "O homem é um ser social". Frases que podem ser usadas para abrir diferentes
temas são péssimas.
2. Delimitação do tema
Para lembrar:
3. O desenvolvimento
Para lembrar:
3 Ortografia Oficial.
A palavra Ortografia é formada por "orto", elemento de origem grega, usado como prefixo, com o
significado de direito, reto, exato e "grafia", elemento de composição de origem grega com o
significado de ação de escrever; ortografia, então, significa ação de escrever direito. Abaixo seguem
algumas frases com as respectivas regras sobre o uso de ç, s, ss, z, x... Vamos a elas:
Regras práticas!
EMPREGO DO E e DO I
- Nos verbos terminados em -air, oer e -uir: atrair - ele atrai; corroer - ele corrói; possuir - ele
possui.
- Nos verbos terminados em -uar e -oar: continuar - que ele continue; perdoar - que ele perdoe.
- Nos prefixos ante (posição anterior) e anti (oposição): antebraço - antídoto; antediluviano –
antifascista.
Palavras com E
aéreo beneficência embutir irrequieto afoguear beneficente área descrição arrepiar disenteria
Palavras com I
cerimônia crânio erisipela chefiar criar escárnio
cimento discrição esquisito corrimão dilatar (alargar) inigualável empecilho mexerica (fruta) engolir
mexerico (fofoca) estrear náusea
EMPREGO DO O E DO U
Palavras com O
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Palavras com U
acudir bueiro bulir curtume espoliar explodir focinho goela mágoa embutir entupir escapulir
mucama Elucubração pelourinho suar infestar irrupção labirinto meritíssimo mochila óbolo moela
poleiro moleque sortir (abastecer) névoa zoada nódoa pirulito puir rebuliço regurgitar supetão surtir
(resultado) tábua tabuleiro trégua
- Geralmente, usa-se c ou ç nos vocábulos de origem tupi e africana: açaí, Juçara, miçanga, caçula,
paçoca etc.
- Também usa-se c ou ç geralmente após ditongo: barbeação, beicinho, beiço, foice, louça, traição
etc.
- Usa-se s nos substantivos derivados de verbos terminados em -nder ou -ndir: ascender - ascensão,
depreender - depreensão, distender - distensão, expandir - expansão, pretender - pretensão etc.
- Usa-se ss nos substantivos derivados de verbos com terminação -eder e -edir: ceder - cessão,
conceder concessão, proceder - processo, suceder - sucessão, agredir - agressão, progredir -
progressão etc.
- Usa-se sc ou xc (geralmente entre vogais), por razões etimológicas, nos vocábulos: acrescentar,
adolescente, disciplina, miscelânea, exceção, excêntrico etc.
- Usa-se x, também por razões etimológicas, nos vocábulos: aproximar, auxiliar, máximo, texto,
explícito, sintaxe etc.
- Usa-se a letra x geralmente nos vocábulos iniciados por e (e seus derivados) e antes de vogal:
exatidão, exemplo:
exímio, inexorável, existência, existir etc.
Exceções: esôfago, Ezequiel, esoterismo.
- Usa-se a letra s:
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a) após ditongos:
aplauso mausoléu causa Moisés maisena
faisão repousar lousa paisagem Coisa
b) nos vocábulos formados pelos sufixos -esa, -isa, -osa, oso, -és e -ense:
princesa palmeirense orgulhosa cheiroso
consulesa poetisa cheirosa francês
fluminense sacerdotisa dengoso português
c) nas formas dos verbos pôr e querer: pus quis - pusesse puséssemos quisera quisessem
d) nas palavras derivadas de outras que possuem s: ausente - ausência, ausentar base - baseado,
basear casa - casado, casamento, casório.
Obs: Juíza escreve-se com z, por ser o feminino de juiz, que também se escreve com z.
a) Usa-se o sufixo indicador de diminutivo INHO com s quando esta letra fizer parte do radical da
palavra de origem; com z quando a palavra de origem não tiver o radical terminado em s:
Teresa = Teresinha
Casa = casinha
Mulher = mulherzinha
Pão = pãozinho
b) Os verbos terminados em ISAR serão escritos com s quando esta letra fizer parte do radical da
palavra de origem; os terminados em IZAR serão escritos com z quando a palavra de origem não
tiver o radical terminado em s:
improviso = improvisar
análise = analisar
pesquisa = pesquisar
terror = aterrorizar
útil = utilizar
economia = economizar
progredir = progresso
agredir = agressor, agressão, agressivo
transgredir = transgressão, transgressor
d) Os verbos terminados em METER terão palavras derivadas escritas com MISS ou MESS:
comprometer = compromisso
prometer = promessa
intrometer = intromissão
remeter = remessa
05) Para que os filhos se encorajem, o lojista come jiló com canjica.
06) O relógio que ele trouxe da viagem ao México em uma caixa de madeira caiu na enxurrada.
Mexilhão
Mexer
• Exceção: mecha de cabelos
Exercícios de Ortografia
1. Estão corretamente empregadas as palavras na frase:
a) hidrólise - hidrolisar.
b) comércio - comercializar.
c) ironia - ironizar.
d) catequese - catequisar.
e) análise - analisar.
5. Quanto ao emprego de iniciais maiúsculas, assinale a alternativa em que não há erro de grafia:
a) duquesa.
b) magestade.
c) gorjeta.
d) francês.
e) estupidez.
9. Dos pares de palavras abaixo, aquele em que a segunda não se escreve com a mesma letra
sublinhada na primeira é:
a) vez / reve___ar.
b) propôs / pu__ eram.
c) atrás / retra __ ado.
d) cafezinho/ blu __ inha.
e) esvaziar / e___ tender.
10. Indique o item em que todas as palavras devem ser preenchidas com x:
a) dejeto.
b) ogeriza.
c) vadear.
d) iminente.
e) vadiar.
a) omeopatia.
b) umidade.
c) umor.
d) erdeiro.
e) iena.
a) céu - seu
b) paço - passo
c) eminente - evidente
d) descrição - discrição
18. (CFS/95) Assinalar a alternativa em que todas as palavras devem ser escritas com "j".
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19. (CFC/95) Assinalar a alternativa que preenche corretamente as lacunas do seguinte período:
"Em _____ plenária, estudou-se a _____ de terras a _____ japoneses."
a) bandeija
b) mendingo
c) irrequieto
d) carangueijo
24. (CESD/97) Assinalar a alternativa que completa as lacunas da frase abaixo, na ordem em que
aparecem. "O Brasil de hoje é diferente, _____ os ideais de uma sociedade _____ justa ainda
permanecem".
a) mas - mas
b) mais - mas
c) mas - mais
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d) mais - mais
25. (CESD/98) Cauda/rabo, calda/açúcar derretido para doce. São, portanto, palavras homônimas.
Associe as duas colunas e assinale a alternativa com a seqüência correta.
a) 5-4-1-3-6-2
b) 5-3-2-1-6-4
c) 4-2-6-1-3-5
d) 1-4-6-5-2-3
a) pavor - pânico
b) pânico - susto
c) dignidade - indecoro
d) dignidade - integridade
a) tempo quente
b) tempo de ventania
c) estação chuvosa
d) estação florida
28. (CFS/96) Quanto à sinonímia, associar a coluna da esquerda com a da direita e indicar a
seqüência correta.
1 - insigne ( ) ignorante
2 - extático ( ) saliente
3 - insipiente ( ) absorto
4 - proeminente ( ) notável
a) 2-4-3-1
b) 3-4-2-1
c) 4-3-1-2
d) 3-2-4-1
29. (ITA/SP) Em que caso todos os vocábulos são grafados com "x" ?
1 A / 2 A / 3 C / 4 D / 5 D / 6 C / 7 D / 8 B / 9 D / 10 E / 11 B / 12 E / 13 E / 14 A / 15 E / 16 B / 17
D / 18 A / 19 D / 20 C / 21 B / 22 B / 23 C / 24 C / 25 A / 26 C / 27 C / 28 B / 29 B
4. Semântica
Semântica é o estudo do sentido das palavras de uma língua.
Sinonímia é um processo muito utilizado por falantes de uma língua. Sabe quando não queremos
repetir o mesmo termo ou palavra a todo momento? Uma das maneiras de sanarmos esse problema
é com uso de sinônimos. Por exemplo, se digo: “Passe um dia na minha casa.” e quiser referir-me
novamente ao termo sublinhado “casa”, posso lançar mão de um sinônimo para não o ter que
repetir: “Passe um dia na minha casa e verá como meu lar é aconchegante.”
Para saber se o candidato domina mais esse subterfúgio da Língua Portuguesa, a banca pede a ele
que substitua palavras ou termos retirados do texto e assinale em qual opção encontram-se aqueles
que não alteram o sentido, ou os que alteram.
Para se resolver esse tipo de questão é importante que o candidato tenha um certo domínio lexical,
ou seja, que conheça muitas palavras, o que é possível conseguir por meio de muita, mas muita
leitura. Pode-se ler de tudo. Jornais, revistas, livros, bulas de remédio, outdoors, placas de trânsito...
o fundamental é ser um leitor crítico, aquele que busca informação, que reflete a respeito.
Antonímia nada mais é do que palavras que possuem significados contrários, como largo e estreito,
dentro e fora, grande e pequeno. O importante, aqui, é saber que os significados são opostos, ou
seja, excluem-se.
Homonímia é a identidade fonética e/ou gráfica de palavras com significados diferentes. Existem
três tipos de homônimos:
Outros exemplos de parônimos: Acender (atear fogo) ascender (subir), acento (sinal gráfico)
assento (cadeira), acerca de (a respeito de) a cerca de (distância aproximada) há cerca de
(aproximadamente), afim (parente) a fim (para), ao invés de (ao contrário de) em vez de (em lugar
de), apreçar (tomar preço) apressar (dar pressa), asado (alado) azado (oportuno), assoar (limpar o
nariz) assuar (vaiar), à-toa (ruim) à toa (sem rumo), descriminar (inocentar) discriminar (separar),
despensa (depósito) dispensa (licença), flagrante (evidente) fragrante (perfumoso), incipiente
(principiante) insipiente (ignorante), incontinente (imoderado) incontinenti (imediatamente),
mandado (ato de mandar) mandato (procuração), paço (palácio) passo (marcha), ratificar (validar)
retificar (corrigir), tapar (fechar) tampar (cobrir com tampa), vultoso (volumoso) vultuoso (rosto
vermelho e inchado).
Polissemia: É a propriedade que uma mesma palavra tem de apresentar vários significados.
Exemplos: Ele ocupa um alto posto na empresa. / Abasteci meu carro no posto da esquina. / Os
convites eram de graça. / Os fiéis agradecem a graça recebida.
Resolva, agora, uma questão de sinonímia dada na prova da Fundação Carlos Chagas, de um
concurso para analista administrativo do TRF 1 região:
Orgulho ferido
Um editorial da respeitada revista britânica The Lancer sobre o futuro de Cuba acendeu uma
polêmica com pesquisadores latino-americanos. O texto da revista sugeriu que o país pode
mergulhar num caos após a morte do ditador Fidel Castro, que sofre de câncer, tal como ocorreu
nos países do Leste Europeu após a queda de seus regimes comunistas. E conclamou os Estados
Unidos a preparar ajuda humanitária para os cubanos. De quebra, a publicação insinua que há
dúvidas sobre a capacidade do sistema de saúde cubano fazer frente a esse quadro. (...)
Quatro ações são atribuídas, no primeiro parágrafo do texto, ao editorial da revista britânica The
Lancer: acender, sugerir, conclamar e insinuar. Considerando-se o contexto, não haveria prejuízo
para o sentido se tivessem sido empregados, respectivamente,
Observe:
OBSERVE:
Vamos Revisar:
Observe o texto:
Veja agora:
Michele descobriu que seu marido tinha uma amante, certamente uma
franguinha bem mais nova que ela... Michele resolveu dar o troco e matou o
marido de ciúmes, saindo toda noite com um antigo amigo de faculdade.
O texto é pessoal, apresenta palavras com significado secundário, portanto, trata-se de um texto
conotativo.
É deste significado figurado que surgem as Figuras de Linguagem, assunto da nossa próxima
aula!
Exercite agora:
1. No conto A hora e a vez de Augusto Matraga, de Guimarães Rosa, o protagonista é um homem
rude e cruel, que sofre violenta surra de capangas inimigos e é abandonado como morto, num brejo.
Recolhido por um casal de matutos, Matraga passa por um lento e doloroso processo de
recuperação, em meio ao qual recebe a visita de um padre, com quem estabelece o seguinte diálogo:
"- Mas, será que Deus vai ter pena de mim, com tanta ruindade que fiz, e tendo nas costas tanto
pecado mortal?
- Tem, meu filho. Deus mede a espora pela rédea, e não tira o estribo do pé de arrependido
nenhum... (...) Sua vida foi entortada no verde, mas não fique triste, de modo nenhum, porque a
tristeza é aboio de chamar demônio, e o Reino do Céu, que é o que vale, ninguém tira de sua
algibeira, desde que você esteja com a graça de Deus, que ele não regateia a nenhum coração
contrito."
Resposta:
1.
a) Sim. Usa-se a conotação para vocábulos do universo do homem rude do campo (espora, rédea,
estribo, aboio).
b) "não tira o estribo do pé de arrependido nenhum".
2) Leia atentamente os textos abaixo e indique D quando prevalecer a denotação e C quando
prevalecer a conotação:
a) ( ) “O ano de 1948, em Pernambuco, foi marcado por um processo revolucionário, liderado por
um Partido Liberal radical.”
b) ( ) “Nem mesmo o Recife que aprendi a amar depois - Recife das revoluções libertárias
Mas o Recife sem história nem literatura
Recife sem mais nada
Recife da minha infância”
d) ( ) “Em todo triângulo, o quadrado de qualquer lado é igual a soma dos quadrados dos outros
dois, menos o duplo produto destes dois lados pelo co- seno do ângulo que eles formam.
e) ( )“ A ciência que se constituiu em torno dos fatos da língua passou por três fases sucessivas
antes de reconhecer seu verdadeiro e único objeto’’
f) ( ) “Tantas palavras / Que eu conhecia / E já não falo mais, jamais/ Quantas palavras
Que ela adorava/ Saíram de cartaz”
g) ( ) “ Abriu os olhos devagar. Os olhos vindos de sua própria escuridão nada viram na desmaiada
luz da tarde. Ficou respirando. Aos poucos recomeçou a enxergar, após poucos as formas foram se
solidificando, ela cansada, esmagada pela doçura de um cansaço”
h) ( ) “Na literatura brasileira de hoje, talvez seja o conto o gênero de maior destaque, em termos de
vigor e criatividade”.
Respostas:
a) (D)
b) (C)
c) (D)
d) (D)
e) (C)
f) (C)
g) (C)
h) (D)
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3- Escreva duas frases com cada uma das palavras relacionadas. Em uma frase empregue a palavra
em seu sentido denotativo, na outra, no conotativo. (fossa - cão – toque - curtir)
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------
Resposta:
Letra e.
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5. Morfologia
Em linguística, Morfologia é o estudo da estrutura, da formação e da classificação das palavras.
A peculiaridade da morfologia é estudar as palavras olhando para elas isoladamente e não dentro da
sua participação na frase ou período. A morfologia está agrupada em dez classes, denominadas
classes de palavras ou classes gramaticais. São elas: Substantivo, Artigo, Adjetivo, Numeral,
Pronome, Verbo, Advérbio, Preposição, Conjunção e Interjeição.
1. Os elementos da morfologia:
O radical é a forma mínima que indica o sentido básico de uma palavra. Alguns
vocábulos são constituídos apenas por radical (lápis, mar, hoje). Os radicais permitem
a formação de famílias de palavras: menin-o, menin-a; menin-ada, menin-inho,
menin-ona.
1.1 Morfemas:
Composição - processo em que ocorre a junção de dois ou mais radicais. São dois
tipos de composição.
a-, ab-, abs- (indica afastamento; separação = aberrar, abdicar, abster, abstrair,
amovível, aversão);
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a-, ad-, ar-, as- (movimento para; aproximação; direção = adjunto, adnominal,
adjetivo, adventício, advogado, abordar, apurar, arribar, arraigar, associar, assimilar);
ante- (anterioridade; precedência = antepor, anteceder, antebraço, antecâmara);
circu-, circum- (movimento em torno, posição em redor = circumpolar, circum-
ambiente, circunavegação, circunferência);
cis- (posição aquém = cisplatino, cisandino);
co-, com-, con-, cor- ([da preposição latina cum] concomitância, companhia, ação
conjunta = competir, companheiro, concorrer, congregar, cooperar, coerente,
corroborar, corrosivo);
contra- (oposição, ação conjunta = contradizer, contraveneno, contrapeso);
de- (movimento de cima para baixo = declive, débil, decrescente, decapitar);
des- (separação, ação contrária, negação = desviar, desleal, desfazer, desprotegido);
di-, dir-, dis- (dualidade, divisão, separação, movimento em muitos sentidos =
disforme, discutir, disseminar, dirimir, dilacerar, difundir);
entre- (posição intermediária = entreato, entrelinha, entretela, entremeio);
ex-, es-, e- (movimento para fora, afastamento, estado anterior = extrair, expectorar-
exportar, escorrer, esquecer, emigrar, emergir);
extra- (posição exterior = extraordinário, extravasar, extramuros);
in-, im-, i-, ir-, em-, en- (movimento para dentro, tendência, mudança de estado =
incrustar, ingerir, investigar, impressão, imigrar, irromper, enterrar, embarcar,
enformar);
in-, im-, i-, ir- (sentido exclusivamente negativo, de privarão [é de etimologia
diferente do in- anterior] = indecente, inerte, impróprio, imberbe, ilegal, imoral,
ignorar, irrestrito, irregular);
intra- (posição interior = intravenoso, intrapulmonar, intramedular);
intro- (movimento para dentro = introduzir, intrometer, intróito, introspecção);
justa- (posição ao lado, perto de = justaposto, justafluvial, justalinear);
ob-, o-, os- (posição em frente, diante de, oposição = objeto, obstáculo, ofuscar, opor,
ocupar, ostentar);
per- (movimento através = perpassar, permeável, perfurar, pernoitar);
pos- (ação posterior = posdatar, postergar, postônica, posposto);
pre- (anterioridade = predatar, prefixo, preliminar, prefácio, pré-tônica);
pro- (movimento para a frente, diante de = prosseguir, progredir, profano, proclamar);
re- (movimento para trás, repetição = regredir, reagir, reiterar, recomeçar);
retro- (movimento mais para trás = retroceder, retrospectiva, retrocesso, retroagir);
soto-, sota- (posição inferior = sotopor, soto-mestre, sota-capitão);
sub-, sus-, su-, sob-, so- (movimento de baixo para cima, estado inferior, redução =
sublevar, subir, subalterno, suspender, suspeitar, sufocar, sobpor, sopé, sonegar,
soerguer, soterrar);
super-, sobre-, supra- (posição em cima, posição acima, excesso, intensidade =
superpor, supercílio, supérfluo, sobrecarga, sobreviver, supra-renal,
supramencionado);
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trans-, trás-, tres- (movimento para além de; posterioridade, posição excedente =
transmontano, transpor, transportar, transbordar, trasladar, trespasse, tresmalhar);
ultra- (posição além de, excesso = ultramar, ultrapassar, ultra-som);
vice-, vis- (substituição, em lugar de = vice-presidente, vice-rei, visconde).
01. Assinale a opção em que nem todas as palavras possuem o mesmo radical:
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09. Assinale a letra em que as palavras são formadas por derivação regressiva,
derivação parassintética e composição por aglutinação, respectivamente.
a) neurose, infelizmente, pseudônimo;
b) ajuste, aguardente, arco-íris;
c) amostra, alinhar, girassol;
d) corte, emudecer, outrora;
e) pesca, deslealdade, vinagre.
GABARITO
01. B 08. E
02. C 09. D
03. B 10. A
04. E 11. C
05. E 12. C
06. B 13. E
07. E 14. E
Continue...
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Classes Gramaticais
1. SUBSTANTIVO
É a classe gramatical de palavras variáveis, as quais denominam os seres. Como: escola, professor,
aluno, livro.
Classificação:
COMUNS - aplicam-se a todos os seres de uma espécie. Por exemplo, cidade, homem, animal.
PRÓPRIOS - aplicam-se a um único ser de toda uma espécie, Por exemplo, Cambuí, José.
CONCRETOS - nomeiam seres de existência real ou que a imaginação dá como tal. Por exemplo,
Deus, fada, caneta, Mônica e Cebolinha.
ABSTRATOS - nomeiam estados, qualidades, ações, sentimentos. Por exemplo, amor, fome,
beleza, viagem, igualdade.
PRIMITIVOS - não têm origem em outra palavra . Por exemplo, mar, terra, céu, pedra.
DERIVADOS - têm origem em outra palavra portuguesa. Por exemplo, marujo, terremoto,
pedreiro.
COMPOSTOS - são formados de mais de um radical. Por exemplo passatempo, girassol, pé-de-
moleque.
1.GÊNERO
BIFORMES Têm duas formas, sendo uma para o masculino e outra para o feminino. Por exemplo,
cavaleiro e amazona, poeta e poetisa, cavalheiro e dama, padre e madre.
Epicenos - têm um só gênero e nomeiam bichos. Por exemplo: a cobra macho e a cobra fêmea, o
jacaré macho.
Comuns de dois gêneros - indicam o sexo das pessoas. Por exemplo, o colega e a colega, o doente a
doente, o artista e a artista.
Substantivos de origem grega terminados em EMA ou OMA. são masculinos. Por exemplo, o
axioma, o fonema, o poema, o sistema, o sintoma, o teorema.
Existem certos substantivos que, variando de gênero, alteram o seu significado. Por exemplo, o
rádio (aparelho -receptor e a rádio (estação emissora), o capital (dinheiro) a capital (cidade).
2.NÚMERO
-Os substantivos terminados em vogal, ditongo oral e N fazem o plural pelo acréscimo de S. Por
exemplo, pai e pais, ímã e ímãs, hífen e hifens(sem acento, no plural).
Exceção = cânon e cânones.
- Os substantivos terminados em R e Z fazem o plural pelo acréscimo de ES. Por exemplo, revólver
e revólveres, juiz e juizes. Atenção = 0 plural de caráter é caracteres.
- Os substantivos terminados em IL fazem o plural de duas maneiras: - Quando oxítonos, em IS. Por
exemplo, canil e canis. - Quando paroxítonos, em EIS. Por exemplo, míssil-mísseis.
- Flexiona-se somente o segundo elemento, quando formados de: verbo + substantivo = guarda-
roupa e guarda-roupas palavra invariável + palavra variável = alto-falante e alto-falantes palavras
repetidas ou ímitativas = reco-reco e reco-recos
- Flexiona-se somente o primeiro elemento, quando formados de: substantivo + preposição clara +
sub. = pé-de-moleque e pés-de-moleque substantivo + preposição oculta + sub. = cavalo-vapor e
cavalos-vapor
3.GRAUS
Analítico = substantivo acompanhado de um adjetivo que indica pequenez. Por exemplo, casa
pequena.
2. ADJETIVO
Classificação do adjetivo
Os adjetivos podem ser classificados em:
SIMPLES - São formados por um único radical. Exemplos: alimento dietético, borboletas brancas.
COMPOSTOS --> São formados por dois ou mais radicais Exemplos: menino surdo-mudo, acordo
luso-brasileiro.
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PRIMITIVOS --> São aqueles que dão origem a outras palavras. Exemplos: homem bom, camisa
verde.
ADJETIVOS PÁTRIOS --> São adjetivos que indicam a nacionalidade, a pátria, o lugar, a
procedência de seres em geral. Exemplos: América /americano; Brasil 1 brasileiro; Bahia baiano;
Salvador/ soteropolitano.
Para formar adjetivos pátrios compostos, o primeiro elemento deve aparecer na forma reduzida e,
normalmente erudita. Exemplos: franco-italiano, sino-libanês, luso-espanhol.
Locuções adjetivas
Usa-se, muitas vezes, no lugar do adjetivo, uma expressão formada por mais de uma palavra para
caracterizar o substantivo. Essa expressão recebe o nome de locução adjetiva. Exemplo: amor de
mãe - amor materno
- Preposição + advérbio
Exemplo: jornal da tarde
preposição advérbio
Flexão do adjetivo
1. GÊNERO
UNIFORMES --> Apresentam apenas uma forma, tanto para o masculino quanto para o feminino.
Exemplo: homem comum - mulher comum
BIFORMES --> Apresentam duas formas, uma para o masculino e outra para o feminino. Exemplo:
homem bom - fruta boa
- Acrescenta-se a às terminações -u, -és, -or: Exemplos: cru/ crua; japonês /japonesa; lutador/
lutadora
- Troca-se o final -eu por -éia: Exemplo: ateu 1 atéia
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- por -à: são 1 sã; órfão 1 órfã - por -ona: chorão 1 chorona; valentão 1 valentona
2. NÚMERO
Os adjetivos, quanto ao número, podem apresentar as formas singular ou plural, tanto os adjetivos
simples quanto os compostos.
Adjetivo simples
A formação do plural dos adjetivos simples segue as mesmas regras do plural dos substantivos.
Adjetivo composto
3 Se o adjetivo transmitir idéia de cor: Quando ambos forem adjetivos, só o segundo elemento
varia.
Também permanecerão invariáveis os elementos das locuções adjetivas como na cor de, da cor de,
de cor.
3. GRAU
1. COMPARATIVO
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DE IGUALDADE -->(,tão ... quanto, tão ... como, tanto ... quanto, tanto ... como).
0 grau comparativo é obtido pelo processo analítico. No entanto, há poucos adjetivos que formam o
comparativo de superioridade pelo processo sintético,
4. PRONOME
É a palavra variável em gênero, número e grau que acompanha ou substitui o substantivo. Quando o
pronome acompanha o substantivo, é chamado de pronome adjetivo e, quando o substitui, é
chamado de pronome substantivo.
Exemplos:
Esta casa é muito antiga. Pronome adjetivo
PRONOMES PESSOAIS
- Você e os demais pronomes de tratamento, embora se refiram à segunda pessoa (aquela com
quem falamos), do ponto de vista gramatical comportam-se como pronomes de terceira pessoa.
Exemplo: Você chegou cedo?
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2 O pronome oblíquo pode funcionar como sujeito, Isso =e com os verbos deixar, fazer, ouvir,
mandar, sento. ver seguidos de infinitivo 0 pronome oblíquo será desse infinitivo Exemplos:
Deixei-o sair. sujeito
PRONOMES POSSESSIVOS
PRONOMES POSSESSIVOS
Atenção
Em muitos casos, a utilização do possessivo de terceira pessoa pode deixar a frase ambígua, isto é
podemos ter dúvidas quanto ao possuidor. Exemplo:
O menino saiu com sua bicicleta. (bicicleta de quem? Menino, ou do interlocutor?) Para evitar essa
ambigüidade, deve-se substituir o sua pela forma dele (e suas Conexões). menino saiu com a
bicicleta dele.
O emprego mais comum do pronome possessivo é como pronome adjetivo, ou seja, acompanhando
um substantivo. ',esse caso, desempenhará função sintática de adjunto adnominal
PRONOMES DEMONSTRATIVOS
Pronomes demonstrativos são aqueles que indicam a posição do ser no tempo e no espaço, tendo
como referência às pessoas do discurso.
Personificada. Quando tiver antecedente explícito aparece PRONOME INDEFINIDO sempre
regido de preposição. Exemplo: Não conheço a menina de quem você falou.
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Quando aparece sem antecedente, é chamado de pronome relativo indefinido. Exemplo: Não há
quem não queira ser feliz.
- 0 pronome relativo o qual (e suas flexões) refere-se a pessoa ou coisa, é empregado como
substituto de que: Quando o antecedente for substantivo e estiver distante do pronome relativo.
Exemplo: Visitei o museu de minha cidade, o qual me deixou maravilhado. Após preposição.
Exemplo: Li a história da qual você me falou. (preposição de + artigo a)
- 0 relativo cujo equivale a do qual, de quem, de que. Concorda em gênero e número com a coisa
possuída e não admite a posposição do artigo. Exemplo: Derrubaram as paredes cujos tijolos
estavam sujos. delas, das paredes.
São aqueles que se referem à terceira pessoa do discurso de modo vago e impreciso. Eles são:
VARIÁVEIS:
algum, alguma, alguns, algumas, nenhum nenhuma nenhuns, nenhumas, todo, toda, todos, todas,
outro, outra., outros, outras, muito, muita, muitos, muitas, pouco, pouca. poucos, poucas, certo,
certa, certos, certas, vário, vária, vários. várias, quanto, quanta, quantos, quantas tanto, tanta, tantos.
tantas, qualquer, quaisquer, qual, quais, um, uma, uns, umas.]
INVARIÁVEIS:
algo, tudo, nada (referem-se a coisas), quem, alguém. Ninguém, outrem (referem-se a pessoas),
onde, alhures. algures, nenhures (referem-se a lugares).
Além dos pronomes indefinidos, existem as locuções pro nominais indefinidas:
- 0 relativo onde refere-se a coisa, indica lugar e equivale a em que, no qual. Exemplo: Esta é a casa
onde moro.
Atenção!
Onde é empregado com verbos que não dão idéia de movimento. Exemplo: Sempre morei na cidade
onde nasci.
Aonde é empregado com verbos que dão idéia de movimento e equivale a para onde, sendo
resultado da combinação da preposição a + onde. Exemplo: Não conheço o lugar aonde você se
encontra.
- 0 relativo quanto (e suas flexões) refere-se a pessoa ou coisa. Quando precedido de tudo, tanto,
tem significado quantitativo indefinido. Exemplo: Falou tudo quanto queria.
cada um, cada uma, cada qual, quem quer que, todo aquele que, toda aquela que, seja quem for, seja
qual for, qualquer um, qualquer uma, tal e qual, um e outro.
- os pronomes alguém, ninguém, outrem, algo e na( sempre têm valor substantivo.
Exemplo: Ninguém dirá a verdade. pron. subst. (sujeito simples)
- Os pronomes algures, alhures, nenhures, pelo próprio significado (referem-se a lugar),
desempenham a função de adjunto adverbial,
Exemplo: “... já lá disse algures que D. Carona...’’”.
adj. adverbial de lugar
PRONOMES INTERROGATIVOS
- O pronome quem é sempre empregado como substantivo. 0 pronome qual é, em geral, empregado
como adjetivo portanto, funções substantivas. Exemplo Quem chegou?
Sujeito - exerce a função de adjunto adnominal Exemplo: Qual desenho você levou? adjunto
adnominal
5.NUMERAL
É a palavra variável que indica a quantidade exata dos seres uma espécie ou a posição que eles
ocupam numa série. Os numerais classificam-se em:
CARDINAL --> Indica uma quantidade determinada. Exemplo: Caminhei dois dias sem parar.
ORDINAL--> Indica a ordem dos seres numa determinada -relação ou série. Exemplo: 0 primeiro
lugar logo será anunciado.
FRACIONÁRIO --> Indica as partes de uma quantidade. Exemplo: Gastei metade do salário com
futilidades.
MULTIPLICATIVO Indica o número de vezes que uma quantidade é multiplicada. Exemplo: Pago
o dobro por esta peça.
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COLETIVOS --> São palavras que indicam um conjunto de elementos de número exato.
Atenção! Par refere-se a duas coisas que normalmente aparecem juntas: par de sapatos, par de
luvas, par de brincos. Casal refere-se ao agrupamento de macho e fêmea: casal de gatos, casal de
filhos (um menino e uma menina), casal de pássaros.
Flexão do Numeral
a) um, dois e as centenas a partir de duzentos, que sofrem variação em gênero: um 1 uma;
quatrocentos / quatrocentas.
b) as formas terminadas em -ilhão, que variam em número: três milhões, quatro bilhões, seis
trilhões.
- Os numerais multiplicativos:
a) são variáveis em gênero e número quando têm valor de adjetivo: ações triplas; representações
duplas; testes duplos.
b) são invariáveis quando têm valor de substantivo: o dobro de tarefas; o triplo do esforço.
- Os numerais fracionários variam em número de acordo com os cardinais que indicam a quantidade
de partes: um terço da população; três quartos dos alimentos.
OBSERVAÇÕES:
- 0 fracionário meio concorda em gênero e número com o substantivo a que se refere: Exemplo: Já é
meio-dia e meia (hora).
- Não se deve confundir o numeral fracionário meio com o advérbio meio. Este último equivale a
um pouco e, por ser advérbio, é palavra invariável. Exemplo: Eu estou meio (um pouco) cansada.
- Alguns numerais podem sofrer variação de grau, de acordo com a ênfase que se quer dar à frase.
Exemplo: Ela é a primeirona da classe.
6. VERBO
É a palavra que exprime um fato (ação, estado ou mudança de estado dos seres e fenômenos da
natureza)
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Estrutura do verbo
RADICAL--> É a parte do verbo que serve como base do significado. Obtém-se o radical do verbo
retirando-se as terminações -ar, -er, -ir do infinitivo.
Infinitivo cantar bater partir
Atenção!
0 verbo pôr e seus derivados (dispor, compor, repor etc.) pertencem à segunda conjugação por
razões etimológicas: sua forma arcaica era poer, portanto sua vogal ternática é e.
TEMA --> 0 radical (rad), acrescido da vogal temática (vt),
recebe o nome de tema.
bat + e part + i
rad vt rad vi: rad vt
tema tema tema
Desinências
São elementos que se acrescem ao radical (ou ao tema) para indicar as categorias gramaticais de
tempo e modo, função da desinência modo-temporal (dmt), e de pessoa e número, função da
desinência número - pessoal (dnp).
Classificação do verbo
Os verbos classificam-se em:
Regulares
Seguem o paradigma, isto é, o modelo da conjugação
Para saber se um verbo é regular ou não, basta conjugá-lo no presente do indicatívo e no pretérito
perfeito do indicativo. Se ele for regular nesses dois tempos, será regular nos demais. Exemplo:
FLEXÃO DO VERBO
Uma forma verbal contém muitas informações simultâneas: apresenta as noções de número, pessoa,
modo, tempo e voz.
flexão de número
NOME DO SEU CURSO OU EMPRESA
APOSTILA BACEN NÍVEL MÉDIO Ano do concurso
Verifique que o radical do verbo ouvir (ouv-) na primeira pessoa do singular do presente do
indicativo passa a ouç-; daí que se refere. ser ele chamado de irregular.
Há casos em que a irregularidade do verbo se apresenta não no radical, mas nas desinências.
Verifique a conjugação do presente do indicativo do verbo estar: estou, estás, está, estamos, estais,
estão. Compare, agora, com as desinências regulares do presente do INDICATIVO de um verbo
regular: -o, as, -a, -amos, -ais, -am.
Defectivos
Presente do indicativo.
Exemplo:
eu tu ele nós vós eles
Abundantes
falimos falis
a 1a. pessoa: quem fala. Ex.: Eu cantava na praça. 1 Nós cantávamos na praça.
- 2a. pessoa: com quem se fala. Ex.: Tu brincavas na praça. 1 Vós brincáveis na praça.
- 3a. pessoa: de que (ou de quem) se fala, Ex.: Ele cantava na praça. 1 Elas cantavam na praça.
Flexão de modo
São aqueles que apresentam duas ou mais formas de realizar-se. São três os modos verbais:
indicativo, subjuntivo e
mesmo valor. A abundância do verbo ocorre com maior imperativo freqüência no particípio, já que
alguns verbos apresentam duplo particípio, sendo um regular (terminação -do) e outro irregular,
como nos exemplos a seguir:
SUBJUNTIVO --> Expressa o fato como incerto, duvidoso ou apenas de possível realização.
Exemplo: Talvez as meninas brinquem na praça.
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IMPERATIVO --> Expressa o fato como uma ordem, um conselho ou uma súplica. Exemplo:
Meninas, cantem lá na praça agora!
Além desses modos verbais, há as formas nominais que apresentam o fato de modo vago e
impreciso. São assim chamadas por exercerem a função de nomes e são três: o infinitivo, o gerúndio
e o particípio.
Formas nominais
- Infinitivo impessoal brincar (terminação -r)
pessoal brincar, brincares etc.
- Gerúndio: brincando (terminação ~rido).
- Particípio: brincado (terminação -do).
Flexão de tempo
0 tempo do verbo serve para situar a ocorrência do fato em relação ao momento em que se fala.
PRESENTE --> 0 fato ocorre simultaneamente ao momento em que se fala: Exemplo: É preciso que
todos saiam.
PRETÉRITO (= passado) 4 0 fato ocorreu antes do momento da fala: Exemplo: Pouco, antes, as
meninas saíram de casa,
- Perfeito: Indica que o fato está totalmente concluído, acabado no momento em que se fala:
Exemplo: As meninas brincaram lá na praça.
- Futuro do presente: Indica um fato que, em relação a. momento da fala, realizar-se-á no futuro:
Exemplo: Ontem eu lhe disse que você não brincaria naquela praça hoje. (fato já ocorrido).
Os tempos verbais são simples quando formados por um só verbo, como ocorre nos exemplos
mencionados. Alguns desses tempos verbais, no entanto, podem também ser formados com o
auxílio dos verbos ter e haver e, neste caso. são chamados de tempos compostos.
Exemplos: Eu já terei falado com ela amanhã. Eu já havia falado com ela.
Atenção!
São quatro os verbos auxiliares: ter, haver, ser e estar.
Veja a seguir, os tempos verbais simples e compostos, incluindo todos os modos e as formas
nominais.
MODO INDICATIVO
Pretérito perfeito: simples: aprendi composto: tenho aprendido Pretérito mais-que-perfeito: simples:
aprendera
composto: tinha aprendido Futuro do presente: simples: aprenderei
composto: terei aprendido Futuro do pretérito: simples: aprenderia
composto: teria aprendido
MODO SUBJUNTIVO
Presente: aprenda Pretérito imperfeito: aprendesse Pretérito perfeito: composto: tenha aprendido
Pretérito mais-que-perfeito
MODO IMPERATIVO
- FORMAS NOMINAIS
VOZ ATIVA --> 0 fato expresso pelo verbo é praticado pelo sujeito. Exemplo: 0 professor adiou a
prova.
Atenção!
Só existe voz ativa quando o sujeito pratica a ação? Não. 0 conceito de voz ativa é essencialmente
gramatical. Numa frase como "0 animal recebeu um tiro", temos voz ativa, embora o sujeito tenha
sofrido a ação. Note que o sujeito é o ponto de partida da afirmação.
VOZ PASSIVA - 0 fato expresso pelo verbo é sofrido pelo tendes partido
sujeito. têm partido
Exemplo: A prova foi adiada pelo professor.
7. ADVÉRBIOS
São palavras invariáveis que modificam o verbo, o adjetivo ro advérbio, exprimindo determinada
circunstância. Exemplos: --Chegou cedo
De lugar: Aqui, ali, aí, cá, lá, atrás, perto, abaixo etc.
De modo: Assim, bem, [devagar e grande parte dos vocábulos] terminados em -mente: calmamente
etc.
Advérbios Interrogativos
As palavras onde, como, quanto, quando e por que, usam-se em frases interrogativas (diretas ou
indiretas), são chamados de advérbios interrogativos.
Onde: Expressa circunstância de lugar. Exemplo: Onde você mora? (interrogativa direta)
Como: Expressa circunstância de modo (de que maneira) Exemplo: Não sei como ele fez isso.
(interrogativa indireta).
Quando: Expressa circunstâncias de tempo. Exemplo: Quando você volta? (interrogativa direta)
Exemplo: Queria saber por que ela não veio. (interrogativa indireta)
Locução adverbial
Freqüentemente o advérbio não é representado por uma única palavra, mas por um conjunto de
palavras, que se denomina locução adverbial. Esse conjunto de palavras é geralmente formado por:
substantivo
preposição + adjetivo = advérbio
Algumas locuções adverbiais: à direita, à esquerda, à frente, à vontade, de cor, em vão, por acaso,
frente a frente, de maneira alguma, de manhã, em breve, de súbito, de propósito, de repente, ao léu
etc.
1. COMPARATIVO:
0 grau comparativo pode ser:
DE SUPERIORIDADE ->Formado por mais + advérbio + (do) que. Exemplo: Ele chegou mais
cedo que o colega.
2. SUPERLATIVO
Atenção! Os advérbios bem e mal admitem também o grau comparativo de superioridades sintético:
melhor e pior.
8. PREPOSIÇÃO
Preposição é a palavra invariável que liga dois termos da oração, subordinando um ao outro.
Chegou de ônibus.
termo regente termo regido
ESSENCIAIS a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob,
sobre, trás.
ACIDENTAIS --> (palavras que, não sendo efetivamente preposições, podem funcionar como tal).
afora, conforme, consoante, durante, exceto, salvo. etc.
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1 Locuções prepositivas
A um conjunto de duas ou mais palavras com valor de preposição dá-se o nome de locução
prepositiva
abaixo de, debaixo de, acerca de, de cima de, acima de, de encontra a, à custa de, defronte de, a
despeito de, dentro de, adiante de, depois de, a fim de, devido a, à frente de, de trás de, ao invés de,
em face de, a par com, em favor de, a
par de, em frente de, ao lado de, em lugar de, ao longo de. em redor de, ao modo de etc.
Algumas preposições podem aparecer combinadas com outras palavras. Quando na junção da
preposição com outra palavra não houver alteração fonética, teremos combinação. Caso a
preposição sofra dedução, teremos contração.
combinação
ao (a + o) aos (a + os) aonde (a + onde) no (em + o) nesse (em +'esse) pelo (por + o)
contração
do ( de + o) dum ( de + um desta (de + esta) num (em + um) naquilo (em + aquilo) daquele (de +
aquele)
-de lugar: Todos vieram para ver de perto. -de origem: Ele vem de São Paulo. -de causa: Morreu de
fome. - de assunto: Falava de futebol. - de meio: Veio de carro. -de posse: Comprei a casa de Paulo.
- de matéria: Ela estava com um chapéu de palha.
9. CONJUNÇÕES
Coordenativas
Ligam termos que exercem a mesma função sintática, ou orações independentes (coordenadas). As
conjunções coordenativas subdividem-se em:
- Aditivas (indicam soma, adição): e, nem, mas também (empregada após não só), mas ainda, senão
também.
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- Adversativas (indicam oposição, contraste): mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto,
ao passo que, não obstante.
-Alternativas (indicam alternância, escolha): ou, ou ... ou, ora ... ora, quer ... quer, seja ... seja.
- Conclusivas (indicam conclusão): pois, (posposto ao verbo), logo, portanto, então, por isso, por
conseguinte, por conseqüência.
Subordinativas
- Causais (exprimem causa, motivo): porque, visto que, já que, uma vez que, como (= porque), que
porque).
Condicionais (exprimem condição): se, caso, contanto que, desde que, salvo se, a menos que, a não
ser que, dado que.
Consecutivas: (exprimem resultado, consequência): que (precedido de tão, tal, tanto), de modo que,
de maneira que, de forma que, de sorte que. Comparativas (exprimem comparação): como, que,
qual, quanto (após as palavras tão e tanto), do que, bem como, assim como, que nem, o mesmo que
(= como).
- Concessivas (exprimem concessão): embora, se bem que, mesmo que, conquanto, por mais que,
por menos que.
- Temporais (exprimem tempo): quando, enquanto, logo que, desde que, assim que, antes que,
depois que, até que, sempre que.
-Finais (exprimem finalidade): a fim de que, para que, que (=para que), porque (= para que).
- Proporcionais (exprimem proporção): à proporção que, à medida que, ao passo que, quanto mais
... mais, quanto mais ... menos.
10. INTERJEIÇÃO
É a palavra invariável que exprime emoção súbita, apelo ou estado de espírito. As interjeições
podem, assim, ser consideradas elementos afetivos da linguagem que, através de uma única palavra,
expressam pensamentos e sentimentos, valendo por uma oração, segundo contexto da escrita ou a
entonação da fala.
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CLASSIFICA DA INTERJEIÇÃO
Admiração ou espanto --> Ah! Oh! Oi! Ui! Hem! Uai! Xi! Advertência --> Fogo! Olha! Cuidado!
Atenção! Calma! Agradecimento --> Obrigado! Grato! Valeu! Muito obrigado! Ajuda, apelo ou
chamamento --> Socorro! Psiu! Alô! Hei!
Alegria --> Ah! Oba! Viva! Oh! Eh! Eta! Aleluia! Alívio --> Ufa! Uf! Arre! Ah! Oh!
Animação --> Avante! Eia! Vamos! Coragem! Força! Animo! Aplauso - Bravo! Bis! Parabéns!
Apoiado! ótimo! Viva! Concordância --> Sim! ótimo! Claro! Pois não! Desejo --> Tomara! Oxalá!
Pudera! Oh! Queira Deus! Dor --> Ai! Ui! Ah! Oh! Dúvida, incredulidade 4 Qual! Hum! Qual o
quê! Pois Impaciência ou contrariedade --> Hem! Raios! Drogas! Onomatopéia --> Bum! Tchbum!
Zás! Smash! Splash! Pena, comiseração ou lamento --> Ora! Qual! Essa não! Satisfação Upa! Oba!
Boa! Que bom! Saudação Salve! Oi! Olá! Ave! Viva! Adeus! Tchau! Silêncio Psiu! Silêncio!
Basta! Alto! Chega! Pst! Surpresa Oi! Ave! Olá! Ah! ó! Oh! Quê! , Terror, medo --> Credo!
Cruzes! Uh! Ui! Que horror!
1. A alternativa que apresenta classes de palavras cujos sentidos podem ser modificados pelo
advérbio são:
a) perdão.
b) bênção.
c) alemão.
d) cristão.
e) capitão.
3. Na oração "Ninguém está perdido se der amor...", a palavra grifada pode ser classificada como:
a) advérbio de modo.
b) conjunção adversativa.
c) advérbio de condição.
d) conjunção condicional.
e) preposição essencial.
a) Presente do subjuntivo.
b) Pretérito mais-que-perfeito do subjuntivo.
c) Presente do indicativo.
d) Pretérito mais-que-perfeito do indicativo.
e) Pretérito imperfeito do indicativo.
a) pôr.
b) adequar.
c) copiar.
d) reaver.
e) brigar.
a) reavejo (reaver).
b) precavo (precaver).
c) coloro (colorir).
d) frijo (frigir).
e) fedo (feder).
a) adjetivo.
b) interjeição.
c) preposição.
d) conjunção.
e) advérbio.
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11. Todas as formas abaixo expressam um tamanho menor que o normal, exceto:
a) saquitel.
b) grânulo.
c) radícula.
d) marmita.
e) óvulo.
a) verbo-substantivo-pronome relativo-verbo-substantivo.
b) verbo-substantivo-conjunção integrante-verbo-substantivo.
c) verbo-substantivo-conjunção coordenativa-verbo-adjetivo.
d) verbo-adjetivo-pronome indefinido-verbo-substantivo.
e) verbo-advérbio-pronome relativo-verbo-substantivo.
a) conjunção explicativa.
b) conjunção integrante.
c) pronome relativo.
d) advérbio interrogativo.
e) preposição acidental.
15. Indique a frase em que o verbo se encontra na 2ª pessoa do singular do imperativo afirmativo:
a) Faça o trabalho.
b) Acabe a lição.
c) Mande a carta.
d) Dize a verdade.
e) Beba água filtrada.
16. Em "Escrever é alguma coisa extremamente forte, mas que pode me trair e me abandonar.", as
palavras grifadas podem ser classificadas como, respectivamente:
17. Marque o item em que a análise morfológica da palavra sublinhada não está correta:
a) viela.
b) vilarejo.
c) ratazana.
d) ruela.
e) sineta.
a) Eu intervim no caso.
b) Requeri a pensão alimentícia.
c) Quando eu ver a nova casa, aviso você
d) Anseio por sua felicidade.
e) Não pudeste falar.
a) abolir.
b) colorir.
c) extorquir.
d) falir.
e) exprimir.
a) mulas-sem-cabeça.
b) cavalos-vapor.
c) abaixos-assinados.
d) quebra-mares.
e) pães-de-ló.
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a) vírus - revés.
b) fênix - ourives.
c) ananás - gás.
d) oásis - alferes.
e) faquir - álcool.
24. "Paula mirou-se no espelho das águas": Esta oração contém um verbo na voz:
a) ativa.
b) passiva analítica.
c) passiva pronominal.
d) reflexiva recíproca.
e) reflexiva.
a) verdugo.
b) manequim.
c) pianista.
d) criança.
e) indivíduo.
a) vade.
b) valham.
c) meçais.
d) pulais.
e) caibamos.
a) dize.
b) faz.
c) crede.
d) traze.
e) acudi.
a) roto.
b) nato.
c) incluso.
d) sepulto.
e) impoluto.
29. Na frase: "Apieda-te qualquer sandeu", a palavra sandeu (idiota, imbecil) é um substantivo:
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a) Tu abolirás.
b) Nós aboliremos.
c) Aboli vós.
d) Eu abolo.
e) Eles aboliram.
a) Eu precavejo.
b) Precavê tu.
c) Que ele precavenha.
d) Eles precavêm.
e) Ela precaveu.
35. A única alternativa em que as palavras são, respectivamente, substantivo abstrato, adjetivo
biforme e preposição acidental é:
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a) beijo-alegre-durante
b) remédio-inteligente-perante
c) feiúra-lúdico-segundo
d) ar-parco-por
e) dor-veloz-consoante
1 A / 2 A / 3 D / 4 A / 5 E / 6 B / 7 E / 8 E / 9 D / 10 B / 11 D / 12 A / 13 B / 14 C / 15 D / 16 D / 17
C / 18 C / 19 C / 20 E / 21 E / 22 C / 23 A / 24 E / 25 C / 26 D / 27 B / 28 D / 29 D / 30 E / 31 C /
32 E / 33 D / 34 E / 35 C
6. Sintaxe
Funções sintáticas.
Sujeito
Vejamos agora quais os tipos de sujeito existentes e como eles são caracterizados
para que possamos identificá-los.
Exemplos:
- Deus é perfeito!
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Sujeito Composto: possui dois ou mais núcleos que também vêm expressos na
oração.
Exemplos:
Exemplos:
- Estamos sempre alertas para com os aumentos abusivos de preços. (sujeito: nós)
- Quero que meus pais cheguem de viagem o mais rápido possível. (sujeito: eu)
- Os pais terminaram a reunião. Foram embora logo em seguida. (sujeito: os pais)
Sujeito Indeterminado: Este tipo de sujeito não aparece explícito na oração por ser
impossível determiná-lo, apesar disso, sabe-se que existe um agente ou
experienciador da ação verbal.
Exemplos:
- Dizem que a família está falindo. (alguém diz, mas não se sabe quem)
- Disseram que morreu do coração.
Sujeito inexistente: também chamado de oração sem sujeito, é designado por verbos
que não correspondem a uma ação, como fenômenos da natureza, entre outros.
Exemplos:
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Oração Subordinada Substantiva Subjetiva: quando o sujeito é uma oração. Pode ser
desenvolvida ou reduzida. (veja esse assunto em: Orações Subordinadas
Substantivas)
Predicado
verbal - núcleo é um verbo significativo, nocional que traz uma idéia nova ao sujeito
(transitivo ou intransitivo)
Observação
Verbos
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Predicado nominal
Ex.: O rapaz estava apreensivo. / Ela caiu de cama. / A mãe virou bicho naquele dia.
Predicado verbal
É formado por um verbo transitivo ou intransitivo, isto é, um verbo que não seja de
ligação. Neste caso, o verbo será sempre significativo, constituindo o núcleo do
predicado verbal
Predicado verbo-nominal
Ex.: Ela entrou risonha na sala. / João abaixou os olhos pensativo. / Considero
inexeqüível o projeto exposto.
Observação
Predicativo
Ex.: Os filhos são frutos / Ela era chata e sem utilidade / Os próximos seremos nós /
Todos eram um / O difícil era que ele viesse
Observação
O predicativo pode vir precedido de preposição (de, em, para, por), de locução
prepositiva ou da palavra como (Ele formou-se de advogado / Considerei-o como um
farsante
Observe alguns predicativos do objeto: Todos nos julgam culpados / Considero uma
verdade isso / As paixões tornam os homens cegos / Acho razoáveis suas pretensões /
O maior desprazer de um homem é ver a amada triste / O governador nomeou a
professora reitora / O juiz julgou o recurso improcedente.
Complementos verbais
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Objeto direto
Completa um verbo transitivo direto sem se ligar a ele por preposição necessária.
Representa-se por: substantivo, pronome substantivo, numeral, palavra ou expressão
substantivada ou oração subordinada substantiva objetiva direta.
Ex.: Amava a mulher / Não direi nada / Ele deixou cinco caídos / Use aquele i
Pode indicar: o ser sobre o qual recai a ação verbal, o resultado da ação ou o
conteúdo da ação.
Ex.: Castigou o filho / Construiu uma bela casa / Contestou sua reeleição
Completa o sentido de um verbo transitivo direto, com o uso de uma preposição não
regida pelo verbo. Alguns casos deste emprego são indicados pela gramática:
com as formas tônicas dos pronomes pessoais - Ele conquistou a mim com sabedoria
com o pronome quem com antecedente expresso - Perdi meu pai a quem muito
amava
com verbo trans. direto usado impessoalmente + se - Aos pais ama-se com carinho
Objeto indireto
Complemento ligado a um verbo transitivo indireto, ligado a ele por meio de uma
preposição necessária (a, mais raramente para), regida pelo verbo.
Ex.: Ele divergiu do rapaz / A moça apresentou-o a elas / A mãe gostava de ambos
Cabe também destacar que com a utilização dos pronomes como objeto indireto a
preposição não aparece, dificultando um pouco a análise.
Objeto pleonástico
Recurso utilizado para chamar a atenção para o objeto, que antecede o verbo. O
objeto deslocado é repetido através de um pronome pessoal átono.
Agente da passiva
Nas orações de voz passiva analítica, é o elemento que pratica a ação verbal, daí seu
nome de agente, uma vez que o sujeito é paciente. Seu emprego na forma analítica
não é obrigatório, podendo ser omitido em função de ter menor importância.
O agente da passiva vem precedido de preposição (de, per, por).
Ex.: A casa foi construída com esforço (Por quem?) / Vários exércitos foram
vencidos pelos romanos
Complemento nominal
Ex.: certeza da vitória - onde se pode construir "certo da vitória" / fidelidade aos
amigos - onde se pode construir "fiel aos amigos"
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APOSTILA BACEN NÍVEL MÉDIO Ano do concurso
Observação
se perderem o caráter abstrato, os substantivos deixam de reger CN
Adjunto adnominal
O adj. adnominal pode ser expresso por: artigos, numerais ou pronomes adjetivos,
adjetivos e locuções adjetivas. A um mesmo núcleo podem-se subordinar adjuntos
adnominais de naturezas diferentes.
Ex.: Naquele dia (aquele é adj. adnominal, mas em não possui função sintática)
CN X Adj. Adnominal
Assim como em qualquer análise sintática, deve-se considerar o contexto frasal para
este tipo de distinção. Um mesmo substantivo pode aparecer em uma frase com CN e
noutra com adj. adnominal.
A plantação de cana enriqueceu a economia do país. (CN - pois "plantação" tem valor
abstrato da ação de plantar cujo objeto/paciente é "cana")
O fogo destruiu toda a plantação de cana. (Adj. adnominal - porque "plantação" aqui
é concreto, logo intransitivo)
Adjunto adverbial
Apesar poder se referir ao verbo, o adj. adverbial não é complemento verbal, mas um
termo acessório que acrescenta determinada circunstância ao que se refere.
Pode ser representado por um advérbio ou uma locução adverbial, indicando alguma
circunstância. Quando expresso por um advérbio, pode modificar um adjetivo ou
outro advérbio. Incluem-se como adj. adverbiais também as palavras e expressões
denotativas
Ex.: Costumava falar em altos brados (modo), Aonde você vai? (lugar), Ele é muito
bom goleiro (intensidade), Retirou a terra com a pá (instrumento)
Observação
não confundir predicativo do sujeito com adj. adverbial de modo. Este último é
invariável e se refere ao verbo, enquanto o predicativo é variável e concorda com o
suj. a que se refere.
Aposto
Conforme o sentido que empresta a seu referente, pode ser analisado como:
aposto de oração - A resposta foi ríspida, sinal de ignorância / Foi rápido nos
exercícios, fato que me surpreendeu
Observação
o aposto especificativo não se confunde com adj. adnominal pois, no caso do aposto,
ambos os termos designam o mesmo ser. Ex.: A cidade de Londres ¹ A neblina de
Londres
Observação
aposto especificativo não se separa de seu referente por nenhum sinal de pontuação.
Neste caso, pode o aposto vir precedido de preposição.
Cabe observar o aposto nestas proposições: Ele salvou-se do naufrágio, porém jóias,
roupas, documentos, o mais naufragou com o navio / (...) porém, o mais - jóias,
roupas, documentos - naufragou com o navio
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Vocativo
Ex.: Ei!, amigo, espere por mim / "Pai, afasta de mim esse cálice" / "Gosto muito de
você, leãozinho"
Exercícios
Em que item a seguir o elemento destacado funciona como complemento e não como
adjunto?
a) “ ... onde ministros das várias religiões e líderes comunitários vão estar
reunidos na quadra para ler em conjunto o manifesto do movimento e depois calar.”
b) “Nas igrejas, que o meio-dia seja um momento de oração silenciosa.”
c) “A todos se pede o cuidado de evitar barulho. Sem buzinas, sem panelaços, e,
mesmo, sem palavras de ordem.”
d) “Pede ainda que as pessoas ritualizem o ato de parar.”
e) “A todos se pede o cuidado de evitar barulho.”
NOME DO SEU CURSO OU EMPRESA
APOSTILA BACEN NÍVEL MÉDIO Ano do concurso
“Acredito que a maior parte dos cariocas compartilha dessa opinião, mas eu vou mais
além: é preciso rediscutir o papel das Forças Armadas, coisa que não foi feita na
Constituição de 1988.”
Assinale o comentário inadequado sobre o texto dado:
a) 2 – 5;
b) 1 – 3;
c) 3 – 4;
d) 1 – 4;
e) 2 – 3.
“Em outros campos, desprezam-se palavras que dão o seu recado com eficiente
simplicidade ... ”
Quais os sujeitos das duas orações presentes no trecho acima?
a) campos / palavras
b) palavras / que
c) palavras / palavras
d) indeterminado / recado
e) indeterminado / palavras
“Para quem mora na favela, existem na cidade dois espaços bem diferenciados: “o
morro” e a “rua”.”
Quais os sujeitos das duas orações do período acima?
Que elemento dos fragmentos abaixo, precedido da preposição de, exerce função
sintática de adjunto adnominal e não de complemento nominal?
a) alegrias e saudades;
b) muitas alegrias;
c) indeterminado;
d) esta casa.
A função sintática da palavra sublinhada em: “Parecia muito preso à vida de rei.” é a
mesma de:
Na frase: “Existe em Nova Lima uma importante mina de ouro – a mina de Morro
Velho - ... ”, o termo a mina de Morro Velho exerce a função de aposto. Em que frase
abaixo o termo destacado representa um outro tipo de aposto?
Com base nos fragmentos de texto abaixo, é correta a função sintática identificada
em:
a) medo
b) gráfico
c) jornal
d) mundo
e) vida
De Connecticut acessar
O chefe da Macmilícia de Milão
Um hacker mafioso acaba de soltar
Um vírus pra atacar programas no Japão.”
(Gilberto Gil)
a) “um hacker”
b) “um grupo”
c) “o chefe da Macmilícia”
d) “eu”
e) “rede”
1. Adjunto Adnominal
( )
o recrutamento de pessoal
2. Objeto Direto ( ) de pessoal
3. Verbo de Ligação ( ) é
4. Predicativo
NOME DO SEU CURSO OU EMPRESA
APOSTILA BACEN NÍVEL MÉDIO Ano do concurso
( )
um dos momentos mais solenes
5. Sujeito ( ) a carreira profis¬sional
a) 5, 1, 3, 4, 2;
b) 1, 5, 3, 4, 2;
c) 4, 1, 3, 5, 2;
d) 5, 1, 4, 3, 2;
e) 5, 1, 3, 2, 4;
“Através de medida provisória, decidiu-se saber que todos os novos bacharéis no País
farão uma prova final, para se saber se estão aptos ao exercício profissional.”
a) adjunto adverbial
b) adjunto adnominal
c) complemento nominal
d) objeto indireto
e) predicativo do sujeito
Assinale o item em que o elemento destacado apresenta uma função sintática distinta
das demais:
a) “Mas é nelas que te vejo pulsando, mundo novo, ainda em estado de soluços e
desesperança.” / “São todas elas coisas perecíveis e eternas, como o teu riso ... ”
b) “São todas elas coisas perecíveis e eternas como o teu riso, a palavra solidária,
minha mão aberta, ou este esquecido cheiro de cabelo que volta ... ” / “Todas as
coisas de que falo são de carne como o verão e o salário.”
c) “São coisas, todas elas, cotidianas, como bocas e mãos, sonhos, greves,
denúncias, acidentes de trabalho e de amor. Coisas, de que falam os jornais ... ” /
“Todas as coisas de que falo estão na cidade ... ”
d) “São coisas, todas elas, cotidianas, ... ” / “ ... ou este esquecido cheiro de cabelo
que volta e acende sua flama inesperada no coração de maio.”
e) “Todas as coisas de que falo estão na cidade, entre o céu e a terra.” / “ ... às
vezes tão rudes, às vezes tão escuras que mesmo a poesia as ilumina com
dificuldade.”
a) “As salas de aulas estão cheias de crianças e jovens que passam boa parte do
seu tempo em contacto com mundos diversos ... ”
b) “Não há receitas mágicas que respondam e indiquem a fórmula para resolver
tais questões.”
c) “No entanto, acumulou-se certa experiência para sabermos quais caminhos não
devem ser tomados. Isto é, não deveriam ser tomados por aqueles que têm como ideal
um processo educacional que ... ”
d) “No entanto, acumulou-se certa experiência para sabermos quais caminhos não
devem ser tomados.”
e) “Os meios de comunicação e as novas tecnologias da informação, sem dúvida,
têm um papel a desempenhar aí.”
b) “Assim como o relógio e a máquina a vapor mudaram a vida das pessoas nos
séculos XVII e XVIII, ... ”
c) “ ... alterando completamente a relação que elas tinham com o tempo,
interferindo na organização de seus afazeres diários, determinando o ritmo de
trabalho, ... ”
d) “ ... alterando completamente a relação que elas tinham com o tempo,
interferindo na organização de seus afazeres diários, determinando o ritmo de
trabalho, ... ”
e) “ ... também os modernos instrumentos da comunicação transformam,
reorganizam e medeiam os modos de vida e as relações sociais.”
“Devagar se vai ao longe, mas quando se chega lá não se encontra mais ninguém.”
(Millor Fernandes)
“Devagar se vai ao longe, mas quando se chega lá não se encontra mais ninguém.”
(Millor Fernandes)
Há, no texto, três ocorrências do vocábulo se: se vai ao longe; se chega lá e não se
encontra mais ninguém. Assinale a afirmativa correta sobre as três ocorrências desse
vocábulo:
“Se é para o bem de todos e a felicidade geral da Nação, diga ao povo que fico!” (D.
Pedro I)
a) sujeito simples
b) sujeito oracional
c) sujeito indeterminado
d) oração sem sujeito
e) sujeito composto
a) 2–5–3–6–4–1
b) 3–5–2–6–4–1
c) 3–4–2–6–5–1
d) 3–5–1–6–4–2
e) 4–3–2–1–5–6
a) verbo-nominal e verbal;
b) verbal;
c) verbo-nominal;
d) verbo-nominal e nominal;
e) nominal.
“Nas folhas incertas do livro da Terra, de bilhões de anos, a leitura se faz quase por
acaso: tipos de terrenos, disposição de camadas de solos, graus de umidade, pedaços
de paus calcinados por milhões de anos, restos animais – dentes, osso, muitas vezes
petrificados. É a difícil leitura dos passos da vida num singular planeta preso a uma
estrela de quinta categoria, perdida na periferia de uma entre milhares de galáxias de
um universo infinito, inexplicável.”
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No texto há:
Leia o texto:
“A situação, naquele pequeno país, não estava boa. O povo tinha necessidade de
alimentos, pois as chuvas haviam arrasado as plantações. Mesmo assim, a crença em
dias melhores e a confiança nas regiões vizinhas animava-os. Eles precisavam
desesperadamente de ajuda, mas com certeza triunfariam.”
a) verbal / nominal;
b) nominal / verbal;
c) verbal / verbo-nominal;
d) nominal / verbo-nominal;
e) verbo-nominal / nominal.
Qual dos itens a seguir apresenta um predicado de tipo distinto dos demais?
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Em:
“As pessoas estranhas às profissões jurídicas consideram, em regra, que a linguagem
dos trabalhadores dessa área é difícil de entender.”
O predicado da oração do verbo considerar classifica-se da mesma forma que o da
oração:
a) “De fato, tal idéia traduz, de maneira muito precisa, essa verdadeira dialética
entre o que é lembrado com saudade como maravilhoso, formidável ou poético ... ”
b) “Nossa biografia se faz precisamente pela alternância de situações que foram
esqueci¬das com situações que “guardamos”como tesouros ou cicatrizes em nossa
cabeça ... ”
c) “ ... como doloroso, trágico e ruim (aquilo que na nossa existência entra como
extraordinário, positiva ou negativamente valorizado), ... ”
d) “Há, pois, um tempo lembrado, que vira memória e saudade; ... ”
e) “Pois o homem é o único animal que se constrói pela lembrança, pela
recordação e pela saudade, ... ”
a) predicado
b) agente da passiva
c) objeto direto
d) adjunto adverbial
e) adjunto adnominal
a) adjunto adverbial
b) objeto indireto
c) sujeito
d) predicado
e) agente da passiva
GABARITO
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7. Pontuação.
A) Ponto Simples
Emprega-se:
1 – Nas abreviaturas: D.F. (Distrito Federal); Sr.; V.Exª.
2 – Para separar orações independentes:
Chove. O navio zarpou.
3 – Para separar períodos cujos pensamentos se entrelaçam:
O ensino na Escola de Guerra Naval é de alto nível. Aos ensinamentos
essencialmente técnicos, acrescenta conferências e, debates sobre temas de grande interesse
nacional e internacional.
B) Ponto Parágrafo
Emprega-s e quando se passa de uma para outra série de conceitos. É de notar-se, porém, que o
seu uso varia muito de escritor para escritor.
"A pátria não é a raça, não é o meio, não é o conjunto dos aparelhos
econômicos e políticos: é
o idioma criado ou herdado pelo povo. Um povo só começa a perder a sua independência, a sua
dignidade, a sua existência autônoma, quando começa a perder o amor do idioma natal.
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A morte de uma nação começa sempre pelo apodrecimento de sua língua." (Olavo
Bilac)
C) Dois Pontos
É usado sempre que uma idéia apresenta a que vem a seguir ou explica a anterior. São usados:
2 – Nas enumerações:
Vieram três dos seus filhos: João, José e Maria.
O deputado fez duas ameaças: denunciar o acordo e romper como governo.
6 – Nas frases de estilo direto, depois dos verbos dizer, perguntar, responder,
acrescentar e outros semelhantes:
Disse Emerson: "O homem é apenas metade de si mesmo; a outra metade é a sua
expressão."
Observação:
D) Ponto e Vírgula
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Separa duas orações que têm afinidade entre si, sendo um sinal intermediário entre o ponto e a
vírgula. É usado para:
E) Vírgula
Serve para marcar as separações breves de sentido entre termos vizinhos, as inversões e
as intercalações.
O Executivo, o Legislativo e o Judiciário são os três poderes da República.
O ministro visitou Paris, Londres, Washington e Tóquio.
Queria os filhos educados, respeitadores e estudiosos.
É um homem que trabalha, viaja e se diverte.
Amigos, parentes, vizinhos, de todos se afastou.
O processo, creio eu, deverá ir logo a julgamento (intercalação)
A democracia, embora (ou mesmo) imperfeita, é o melhor sistema de governo
(intercalação)
- Nunca separe por vírgula
a) O sujeito do verbo:
O presidente, atacou a oposição.
Os homens de bem, nada terão que temer.
Nos casos de o sujeito ser muito extenso, admite-se, no entanto, que a
vírgula o separe do predicado para conferir maior clareza ao período:
Os Ministros de Estado escolhidos para comporem a Comissão e os
Secretários de Governo encarregados de supervisionar o andamento das obras, devem comparecer à
reunião dia 15.
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logo, pois, portanto, assim, por conseguinte, por isso, de modo que, então, porque, que = pois,
porquanto, etc.):
O Governo aceitou o pedido, mas sob condições.
Chegou atrasado, entretanto ainda conseguiu assistir ao espetáculo.
Garantiu que faria o que pudesse, no entanto não cumpriu o prometido.
Ele irá, quer queira, quer não queira.
Ou sai logo, ou perde o trem.
Ora se exalta, ora se comporta com moderação.
É muito inteligente, logo fará o trabalho sem dificuldade.
Esquivou-se com habilidade, de modo que o golpe não o atingiu.
Saia depressa, porque o trem está partindo.
Ande logo, que (= pois) ela está para chegar.
Conseguiu o emprego que queria, pois era o melhor dos candidatos.
a) Use a vírgula antes e depois dessas conjunções, sempre que elas estiverem intercaladas
no período:
O ferido pediu socorro; nenhum motorista, no entanto, parou para ajudá-lo
(porém, todavia, contudo, entretanto).
Chegou muito cansado; não quis, pois, ir ao teatro (portanto, por conseguinte).
Estava sem camisa; sentia, por isso, muito frio.
b) Quando iniciarem frase, porém, contudo, todavia no entanto e entretanto poderão ou não ser
seguidas de vírgula:
Os livros custam caro; todavia, vou comprar alguns deles.
Os livros custam caro; todavia vou comprar alguns deles.
c) Como mas sempre inicia frase, não use, nesse caso, a vírgula:
Diga o que quiser. Mas seja rápido (e não: Mas, seja rápido).
d) Também não são seguidas de vírgula, quando iniciam frase, as conjunções ou... ou, quer...
quer, seja... seja, ora... ora, pois, de modo que, que = pois, porque e porquanto.
8 – Não use vírgula antes de e, ou e nem, a não ser nos casos seguintes:
a) Quando o e liga orações de sujeitos diferentes, e se pode subentender uma pausa na leitura,
admite-se a vírgula:
O filho foi reprovado outra vez, e os pais resolveram tirá-lo daquela escola.
Ela chegou, e começou a chover (sem a vírgula, ela é que teria começado a
chover)
Em textos jornalísticos, porém, raramente haverá vírgula: O governo
admitiu o erro e os empresários protestaram.
Gil lança novo disco e Caetano conclui seu filme.
b) Se o e e o nem estiverem repetidos na frase, por ênfase ou enumeração:
"Ele fez o céu, e a terra, e o mar, e tudo quanto há neles." Ninguém foi com ele,
nem o pai, nem a mãe, nem o filho.
c) O e, ou e nem podem ser precedidos de vírgula caso se queira dar ênfase a uma afirmação ou
introduzir uma pausa na frase:
É melhor sair-mos logo, ou não?
Afinal o chefe é ele, ou são vocês?
Não mudo de opinião, nem que me matem!
O governo tentou, e a providência já vinha tarde, conter os seus gastos.
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Cada terra com seu uso, cada roca com seu fuso.
Tal pai, tal filho.
Longe dos olhos, longe do coração.
10 – Advérbios e adjuntos adverbiais podem ou não ser separados por vírgula, especialmente
quando curtos ou constituídos de uma única palavra. Exemplos:
Aqui se trabalha.
Aqui, trabalha-se.
Quando mais longos, convém usar a vírgula, por questão de pausa ou clareza:
Nos contrafortes da Serra da Mantiqueira, a cidade seguia sua vida, sem
novidades.
A vegetação voltava a crescer, depois de muitos anos de seca.
O escritor terminou, antes do tempo previsto, o romance tão esperado.
16 - Para separar orações ou locuções intercaladas que interrompam a fluência da oração principal:
Disse, como era seu hábito, os piores desaforos possíveis.
Não explicou, até porque nada lhe perguntaram, a razão daquela estranha atitude.
"Vejo aqui", prosseguiu o deputado, "pessoas que não pertencem à Câmara".
Os soldados, que não conheciam o local, avançaram com medo.
Observação:
Não há vírgula se a oração restringe o sentido do sujeito
(isto é, não funciona como oração intercalada):
O pai que gosta dos filhos faz tudo por eles.
O mais velho dos deputados que estavam presentes abriu a sessão da Câmara.
18 – No caso de inversão violenta dos complementos da frase, para dar-lhe maior clareza:
Do país, a maior riqueza eram os poços de petróleo. (Ordem direta: A maior
riqueza do país eram os poços de petróleo.)
A opinião era unânime, dos homens e mulheres. (Ordem direta: A opinião dos
homens e mulheres era unânime.)
20 – Antes dos relativos que, cujo (a), cujos (as), se não estiverem logo depois do antecedente:
Desenvolver um estilo de Informações Estratégicas, que vise a elaboração de um
Plano Naval.
Louvem-se os homens do mar, cujo sacrifício é por todos reconhecido.
F) Parênteses
1 – Usado: para fazer uma explicação, sem quebrar o ritmo ou toldar o sentido da
frase:
O Rio (a cidade, não o estado) é bonito demais.
2 – Para citar o nome de um autor e sua obra:
E eu, fitando-a, abençoava a vida. (Casimiro de Abreu, obras, 279)
G) Ponto de Exclamação
Emprega-se:
1 – para exprimir espanto, dor, prazer, esperança, surpresa, etc. Seu uso na redação oficial fica
geralmente restrito aos discursos e às peças de retórica:
Que belo gesto!
Quanto dinheiro!
Povo deste País!
2 – Depois das interjeições:
Ah! Se teu pai soubesse...
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H) Ponto de Interrogação
I) Aspas
a) Nomes de navios:
"Queen Elysabeth", "corveta Frontin".
b) Termos estrangeiros:
O processo de "detente" teve início com a Crise dos Mísseis em Cuba, em 1962.
c) Letras:
"V" e "B" (e não vê, bê). Casos especiais: "Dia D", "Hora H".
O tema é tratado na alínea "a" do artigo 122.
a) Nomes científicos (de famílias vegetais e animais), mesmo quando em latim, como Aedes
aegypti.
Observação: Quando houver uma pausa que coincidir com o final da expressão ou sentença
que
se achar entre aspas e encerrar apenas uma parte da proposição, coloca-se o competente sinal
de pontuação depois delas; quando, porém, as aspas abrangerem todo o período, sentença, frase
ou expressão, a respectiva notação fica abrangida por elas. (Vocábulário Oficial)
J) Reticências
Empregam-se:
K) Travessão
Emprega-se:
3 – Na mudança de interlocutor:
- O Senhor está bem?
- Estou.
L) Asterisco
Emprega-se
Exercícios:
a) os países menos desenvolvidos vêm buscando, ultimamente, soluções para seus problemas no
acervo cultural dos mais avançados;
d) a atividade científica, nos países desenvolvidos, é tão natural quanto qualquer outra atividade
econômica;
e) por duas razões diferentes podem surgir, da interação de uma comunidade com outra,
mecanismos de dependência.
2. Assinale a opção em que está corretamente indicada a ordem dos sinais de pontuação que devem
preencher as lacunas da frase abaixo:
“Quando se trata de trabalho científico ___ duas coisas devem ser consideradas ____ uma é a
contribuição teórica que o trabalho oferece ___ a outra é o valor prático que possa ter.
6. Observe:
1) depois de muito pedir ( ) obteve o que desejava;
2) se fosse em outras circunstâncias ( ) teria dado tudo certo;
3) exigiam-me o que eu nunca tivera ( ) uma boa educação;
4) fez primeiramente seus deveres ( ) depois foi brincar;
Assinale a alternativa que preencha mais adequadamente os parênteses:
a) (;) (,) (:) (;); d) (?) (,) (,) (:);
b) (,) (;) (:) (;); e) (,) (;) (.) (;).
c) (,) (,) (:) (;);
a) I - IV;
b) II - III;
c) II - IV;
d) I - II;
e) I - III.
9.Em seguida vai um pequeno trecho de Machado de Assis, pontuado de diversos modos. Só uma
vez a pontuação estará de acordo com as normas gramaticais. Assinale-a:
a) homem gordo, não faz revolução. O abdômem, é naturalmente amigo da ordem. O estômago
pode destruir, um império: mas há de ser antes do jantar;
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b) homem gordo não faz revolução. O abdômem é naturalmente amigo da ordem; o estômago pode
destruir um império: mas há de ser antes do jantar;
c) homem gordo não faz revolucão, o abdômem é, naturalmente, amigo da ordem. O estômago,
pode destruir um império: mas há de ser antes do jantar;
d) homem gordo não faz revolução: o abdômen e naturalmente, amigo da ordem. O estômago pode
destruir um império: mas há de ser antes do jantar;
e) homem gordo não faz revolução: o abdômem é naturalmente amigo da ordem. O estômago pode
destruir um império mas há de ser, antes do jantar.
10. Assinale a opção em que está corretamente indicada a ordem dos sinais de pontuação que
devem preencher as lacunas da frase abaixo:
“Como amanhã será o nosso grande dia ___ duas coisas serão importantes ___ uma é a
tranqüilidade ___ a outra é a observação minunciosa do que esta sendo solicitado”.
a) dois pontos, ponto e vírgula, ponto e vírgula;
b) vírgula, vírgula,vírgula;
c) vírgula, dois pontos, ponto e vírgula;
d) dois pontos, vírgula, ponto e vírgula;
e) ponto e vírgula, dois pontos, vírgula.
11. Assinale a série de sinais cujo emprego corresponde, na mesma ordem, aos parênteses indicados
no texto:
“Pergunta-se ( ) qual é a idéia principal desse parágrafo ( ) A chegada de reforços ( ) a
condecoração ( ) o escândalo da opinião pública ou a renúncia do presidente ( ) Se é a chegada de
reforços ( ) que relação há ( ) ou mostrou seu autor haver ( ) entre esse fato e os restantes ( )”.
a) , , ? ? ? , , , .
b) : ? , , ? , ___ ___ ?
c) ___ ? , , . ___ ___ ___ .
d) : ? , . ___ , , , ?
e) : . , , ? , , , .
GABARITO
1. B 2. C 3. D 4. D 5. C 6. C 7. E 8. B 9. B 10. C 11. B