As abelhas de uma colmeia podem ser eficientes no monitoramento do ar, pois elas
buscam alimentação em uma área de 3 mil hectares. No trajeto, as abelhas têm
contato com o ar, o solo e as plantas. Assim, o néctar coletado nesse ambiente traz
uma amostragem fiel das substâncias depositadas nas superfícies.
Gases Tóxicos
De acordo com a Associação Internacional de Transportes Aéreos, as emissões de
gases tóxicos foram efetivamente reduzidas seguindo padrões estabelecidos pela
Organização Internacional de Aviação Civil, ligado às Nações Unidas. Cada vez mais
a indústria tem investido no desenvolvimento de motores mais limpos e
aperfeiçoando os equipamentos.
“Os poluentes tradicionais não parecem ser um problema local", disse Philip Fine,
gerente da agência. Os níveis de chumbo ficaram significativamente elevados. As
partículas ultrafinas, emitidas por aviões a jato, têm uma alta concentração no
vento durante as decolagens das aeronaves e também podem ameaçar a saúde de
pessoas que moram próximas a aeroportos pequenos e estão frequentemente
expostas a este ar.
Fine afirma estar confiante no trabalho realizado com as abelhas nos aeroportos
alemães, já que os resultados são consistentes comparados a métodos tradicionais
de monitoramento da qualidade do ar na Europa. Alguns aeroportos da França,
Suécia e Israel também já começaram a utilizar o biomonitoramento.
Fotos: No topo, o apiarista Walter Klumpp, colhe um dos lotes de mel que foi
entregue aos pesquisadores. Na sequência, aeroporto internacional de Düsseldorf,
no leste da Alemanha, um dos pioneiros no biomonitoramento da qualidade do ar
utilizando abelhas. Mais sete aeroportos na Alemanha, além de aeroportos da
França, Suécia e Israel também estão testando a ideia. Crédito: Düsseldorf
International Airport/Wikipedia.