Índice
ABREVIATURAS............................................................................................................ 1
INTRODUÇÃO E BREVE CONSIDERAÇÃO SOBRE O TEMA ................................ 2
CAPÍTULO I .................................................................................................................... 4
Perturbações De Aprendizagem Específica .................................................................. 4
Perspetiva Histórica e Definição ............................................................................... 4
Etiologia / Graus ........................................................................................................ 8
Tipos de Perturbação de Aprendizagem Específica .................................................. 9
Perturbações de Aprendizagem Específica com Défice na Leitura ............................ 10
Enquadramento Teórico .......................................................................................... 10
Evolução Histórica .................................................................................................. 11
Características.......................................................................................................... 11
Diagnóstico clínico .................................................................................................. 11
Prevalência .............................................................................................................. 12
Indicadores .............................................................................................................. 12
CAPÍTULO II ................................................................................................................. 13
Avaliação Compreensiva ............................................................................................ 13
Dados Sobre a Aluna ............................................................................................... 13
Razões da Escolha ................................................................................................... 14
Procedimentos ......................................................................................................... 14
APLICAÇÃO DE PROVAS ............................................................................................ 0
Perfil Intra Individual da Aluna .................................................................................. 12
Conclusão .................................................................................................................... 14
CAPÍTULO III ................................................................................................................ 15
Intervenção Pedagógica Diferenciada ......................................................................... 15
Organização da Intervenção .................................................................................... 15
O Sistema Educativo e os Alunos com NEE .............................................................. 16
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................ 19
ABREVIATURAS
No segundo capítulo vamos falar acerca dos métodos de trabalho usados, através de um
estudo de caso qualitativo, com aplicação de uma check list cedida pela docente da UC
numa criança em idade pré escolar, e perceber quais as suas áreas fracas e emergentes
através da investigação nas áreas da linguagem, cognitiva e motora. Com os resultados
obtidos na intervenção do segundo capítulo traçaremos o perfil do aluno em questão e no
terceiro capítulo iremos pôr em prática um plano de intervenção para auxiliar o aluno, em
contextos diferenciados a conseguir superar as suas áreas mais fracas e emergentes.
Sobre este tema muito há ainda por dizer tal como por exemplo Perturbação de
Aprendizagem Específica não é o mesmo que insucesso escolar, ou melhor dizendo,
poderia não ser, se existissem professores e técnicos qualificados para combater esta
problemática, ainda há muitas crianças que sofrem com esta dificuldade e existe um certo
grau de discriminação da comunidade por falta de informação e de formação por parte
dos professores; Existe também a própria dificuldade da família e do próprio por não
conseguirem perceber o que está a acontecer; Muitas vezes a família castiga os filhos por
não admitirem o rumo do seu percurso escolar, não se apercebendo das dificuldades e
esforço que estes dispendem para conseguir acompanhar as matérias, embora por vezes
não o consigam por falta de apoio especializado.
Neste sentido, tanto os pais como os professores devem efetivar esta avaliação logo que
surjam os primeiros sinais, uma vez que esta Perturbação da Aprendizagem Específica
(PAE) é persistente e deve ser rastreada precocemente, por forma a proceder a uma
intervenção adequada para que a criança aprenda e deixe de encarar a escola como um
problema frustrante (Shaywitz, 2008), diminuindo também deste modo o sentimento de
incapacidade e baixa autoestima, resultantes do facto de não conseguirem atingir
determinadas metas curriculares.
Segundo Silva (2007), quando uma criança não aprende da maneira como
ensinamos, é necessário ensiná-la de maneira que ela aprenda.
Assim, a postura adotada pelos professores em sala de aula pode ter um papel
determinante na superação desta dificuldade, se o professor se conseguir posicionar
positivamente mediante esta problemática, pode e deve transmitir à criança confiança e
compreensão e evitar que transpareçam sentimentos de aflição e tristeza diante das
dificuldades que o aluno apresenta. É importante que se transmita à criança que se entende
a razão das suas dificuldades de aprendizagem assim como é imprescindível a busca de
métodos alternativos adequados para a criança tendo em linha de conta o seu currículo
por forma a adequar e organizar os conteúdos que devem ser ensinados, obviamente que
esta criança poderá realizar os exercícios de forma lenta, porque o seu processamento é
mais lento, no entanto deve-se ter sempre em linha de conta a importância do reforço
positivo, valorizar sempre e encorajar, e não chamar a atenção dos erros, principalmente
diante de uma classe inteira. Torna-se impreterível a existência de uma equipa
multidisciplinar que faça um trabalho conjunto e planeado que permitirá incrementar
atividades e estratégias que ajudarão a desenvolver a autonomia dos alunos referenciados.
CAPÍTULO I
Perturbações De Aprendizagem Específica
Os primeiros estudos realizados sobre esta temática remontam aos anos 60,
Na parte frontal do cérebro, está a área denominada de gírus frontal inferior ou área de
Broca, também designada pela investigadora de gerador de fonemas. Esta área do cérebro
é responsável pela articulação da linguagem falada, uma vez que ajuda as pessoas a
vocalizarem as palavras. Trata-se de uma área especialmente ativa no cérebro dos leitores
principiantes e com PAE com défice na leitura, visto que realiza também a análise dos
fonemas (figura 1).
Por sua vez, na parte de trás do cérebro estão as áreas parietotemporal e occipitotemporal.
A região parietotemporal esquerda está envolvida na análise e descodificação dos sons
das partes das palavras, tratando-se de uma área do cérebro que realiza uma análise mais
completa das palavras escritas. Nesta área, realiza-se o processamento visual da forma
das letras e a correspondência grafo-fonética, Este é um processo lento, sendo a via usada
pelas pessoas com PAE com défice na leitura.
visto que é a região para onde convergem todas as informações sobre cada palavra. O
leitor será mais eficiente, quanto mais exercitar esta zona.
Muitas outras definições foram surgindo, o que tem dificultado uma proposta
globalmente aceite. No entanto, as do U. S. Office of Education (em 1977) e doNational
Joint Committee on Learning Disabilities (em 1994) são, talvez, as mais conhecidas e
Em Portugal, Luís de Miranda Correia (2008) apresenta-nos também uma proposta que
vai ao encontro das duas definições anteriormente referidas:
Etiologia / Graus
Apesar das diferentes definições que podemos encontrar até á presente data, elas
reunem consensos quanto à origem neurológica, ao padrão desigual de desenvolvimento,
envolvimento processual, dificuldades em uma ou mais áreas académicas e de
aprendizagem, discrepância académica, exclusão de outras causas, podendo afetar o
modo como o indíviduo se comporta no meio da comunidade em geral, com um caráter
socioemocional muito relevante (Correia, 2008).
São cada vez maiores os esforços em investigar os fatores subjacentes ou relacionados às
dificuldades na aprendizagem da leitura e escrita e parece não haver acordo quanto à
identificação de uma causa exclusiva para a dislexia, existindo autores que afirmam
mesmo que se trata de uma perturbação de causas múltiplas. Desta feita, são várias as
.
Na ultima atualização do DSM-5 (2014) os domínios académicos e subcapaciades
que estão comprometidos devem ser codificados individualmente segundo três
especificadores: PAE com défice de leitura; PAE com défice na expressão escrita; PAE
com défice na matemática.
Relativamente aos graus e segundo também o DSM-V, estes podem ir de ligeiro a grave,
conforme apresentamos seguidamente;
Grau Ligeiro: algumas dificuldades de capacidade em um ou dois domínios
académicos, mas de gravidade suficientemente ligeira para que o indivíduo possa ser
capaz de compensar ou funcionar bem quando são fornecidas adaptações ou serviços de
suporte apropriados, especialmente durante os anos escolares;
Grau Moderado: dificuldades marcadas na aprendizagem de capacidades em um
ou mais domínios académicos, de tal forma que é pouco provável que o indivíduo se torne
competente sem alguns períodos de ensino intensivo ou especilizado durante os anos
escolares;
Grau Grave: graves dificuldades na aprendizagem de capacidades, afetando vários
domínios académicos, de tal forma que é pouco provável que o indivíduo aprenda essas
capacidades sem um ensino intensivo e espcializado continuo, na maioria dos anos
escolares. (DSM-5, 2014:108)
Enquadramento Teórico
A dislexia é ainda hoje para muitos um tema complexo, entre profissionais mal
formados e pais desinformados, a criança muitas vezes sofre as consequências deste
desajuste, desta falta de enquadramento legislativo que o 3/ 2008 trouxe a este tipo de
perturbações assim como a falta de empenho de muitos profissionais que não adequam as
aprendizagens ao aluno, muitas vezes estes alunos não aprendem não porque não sabem,
mas porque não têm quem os ensine, ou seja, não existem profisionais que consigam lidar
de forma adequada consciente e positiva com esta problemática, sendo muitas vezes
rotulados de maus alunos quando na realidade o que existe são maus professores.
A Perturbação da Aprendizagem Específica com défice na leitura carateriza-se
por um padrão de leitura em que se verifica, fundamentalmente, desde as primeiras
fases de aprendizagem, uma grande dificuldade na identificação das palavras escritas.
A dislexia tem a sua origem etimológica nas palavras gregas “dys”, que significa
difícil, e “lexis” que significa palavra. É um problema neurológico que está relacionado
com as competências de linguagem e de leitura, a ortografia, a escrita e a compreensão
auditiva, a fala e a memória também podem estar afetadas.
O que acontece com uma criança com dislexia é uma combinação de competências
baixas nas grandes áreas indispensáveis ao ato da leitura, a linguagem, a perceção, a
psicomotricidade e a área motora. O cérebro destas crianças ainda não tem estas áreas
prontas apesar de terem percorrido o mesmo processo de desenvolvimentos como as
outras crianças.
Segundo o DSM-5 (2014) a “dislexia é um termo alternativo usado para referir
um padrão de dificuldade de aprendizagem que se caracteriza por problemas no
reconhecimento preciso ou fluente de palavras, descodificação e capacidades de
soletração pobres”.
Evolução Histórica
Características
O DSM-V (APA, 2014) frisa que a dislexia é um termo alternativo utilizado para se referir
a um padrão de DA caracterizado por problemas com o reconhecimento de palavras de
forma precisa ou fluída, erro de ortografia e pobre capacidade ortográfica.
Diagnóstico clínico
O Diagnóstico clinico deve ser feito assim que possível , no 1º ciclo, verificando
o grau do desenvolvimento, e a idade escolar para se avaliar qual o grau de aprendizagem
do e se está de acordo com as suas capacidades;
Prevalência
Indicadores
Com base no DSM-5 os sinais indicadores de perturbação nas áreas da leitura são:
Atraso no desenvolvimento da linguagem.
Atraso do desenvolvimento psicomotor.
Leitura feita de forma lenta, sem ritmo e com erros.
Dificuldade na compreensão da leitura.
Vocabulário reduzido.
Dificuldades em produzir rimas.
Dificuldade na descodificação grafema-fonema.
Dificuldades motoras na execução de exercícios manuais e de grafismos.
Escreve com erros ortográficos e gramaticais.
CAPÍTULO II
Avaliação Compreensiva
Dados Sobre a Aluna
foi sinalizado como estando um pouca atrasado para a idade; o V. tem um irmão mais
velho, 11 anos, portador de paralisia cerebral com 95% de incapacidade motora, estando
este a cargo da mãe. A mãe não trabalha e o pai tem dois empregos para suportar todos
os custos familiares.
Razões da Escolha
Procedimentos
APLICAÇÃO DE PROVAS
ABORDAGEM PSICOPEDAGÓGICA - 1.º (adaptável ao 2.º Ciclo); Autoria: Professora Doutora Helena Serra
Avaliação do
desempenho Observações
Área 1-Linguagem Competências Estratégias Anexos
AD NAD AGD
Usa Vocabulário à sua idade A criança é avaliada pelo vocabulário utilizado O vocabulário foi
Sub- área no reconto da história (utilizada no ponto explícito embora
X
2. Expressiva anterior). com algumas
dislálias
Usa sintaxe adequada A criança irá ser avaliada da mesma forma Anexo 2
que no ponto anterior através da descrição de X
imagens apresentadas. (Anexo 2)
Organiza frases A criança será avaliada no reconto da história Apresentou
e na descrição das imagens (do ponto algumas
X
anterior), quanto à construção frásica e ao dificuldades na
respeito das concordâncias). construção frásica
Articula corretamente as A criança será avaliada da mesma forma que
palavras nos pontos anteriores, quanto à articulação das
palavras.
Identifica e conta as palavras Pedir à criança que observe uma imagem e Não conseguiu
da frase diga uma frase sobre a mesma. Depois, que fazer Anexo3
Sub-área X
indique o número de palavras (bocadinhos)
por que é constituída.
3. Consciência Segmenta as sílabas da Pedir à criança que oiça as palavras, tendo Não conseguiu
fonológica palavra como suporte as imagens, e que as parta em fazer
X
bocadinhos.
(Anexo 4 )
Reconstrói palavras partir Pedir à criança que oiça as palavras partidas
de silabas em bocadinhos e as repita inteiras; Não apliquei
DE-DO; GA-TO; DA-DO; BO-LA; CA-MA;
LÁ-PIS.
(Anexo 5)
(Anexo 6)
RA/FO/CA/LA/SI/LU
Substitui silabas da palavra Pedir à criança que tire a sílaba inicial da
(iniciais) palavra e que a substitua por outra; Dar ex:
COLA ,se tirar CO e substituir por MA fica
MALA
RATO – RA por GA = GATO Não apliquei
DEDO – DE por DA = DADO
(Anexo 7 )
Avaliação do
Área 2- desempenho Observações
Competências Estratégias Anexos
Psicomotricidade
AD NAD AGD
SUB-ÁREA 1.1. Noção do corpo humano. É solicitado à criança que faça um desenho X
1. 1. Esquema corporal dela mesma, numa folha branca A4. (Anexo…) Sem
– (A COMPARAR COM A ESCALA DO dificuldades
DESENHO DA FIGURA HUMANA)
- É fornecido à criança um puzzle (com 4
peças) da figura humana, para que ela o
monte. (Anexo 8 )
1.2. Identifica as diferentes É pedido à criança que aponte no corpo dela, X Anexo 9
partes do corpo: no corpo de outra pessoa e em imagens, as
i) em si mesmo partes que são nomeadas:
ii) no corpo de outra pessoa i) - “Aponta o teu ombro”
iii) num espaço gráfico (aqui é - “Aponta o teu cotovelo.”
apresentada uma figura - “Aponta a teu joelho.”
à criança) - “Aponta a teu pé.” Sem
ii) – “Aponta a minha orelha.”
dificuldades
- “Aponta o meu nariz.”
- “Aponta o meu joelho.”
- “Aponta o minha mão.”
iii) – “Aponta para o nariz.” Anexo 9
- “Aponta para o pescoço.”
- “Aponta para a mão.”
- “Aponta para o pé.”
1.3. Nomeia as diferentes É pedido à criança que diga as funções das X
partes do corpo numa figura partes do corpo que são indicadas, em si Sem
apresentada. mesmo, no outro e em gravuras. (Anexo 10 ) dificuldades
- “Para que serve o nariz?”
Avaliação do
ÁREA: desempenho Observações
Anexos
PERCEPÇÕES COMPETÊNCIAS ESTRATÉGIAS
AD NAD AGD
4. Olfactiva e 4.1. Identifica diferentes odores A criança de olhos vendados, terá de Não
Gustativa e sabores identificaras frutas que lhes serão dadas a X apresenta
provar ou a cheirar. dificuldades
4.2. Discrimina sensações É pedido à criança que nomeie alimentos com
opostas sabores: amargo, doce, salgado.
Avaliação do
ÁREA: desempenho Observações
Competências Estratégias Anexos
MOTRICIDADE
AD NAD AGD
3) Saltar ao pé-coxinho
1.2. Coordenação global Encestar uma bola num cesto colocado a um X Apresentou
metro e meio. dificuldades
2. Motricidade fina 2.1 Precisão É pedido à criança que execute a seguinte
tarefa: Sem
1) Recortar linhas (rectas, curvas, X dificuldades
desenhadas previamente numa folha A4)
(Anexo 17).
Esta análise permite-nos obter as áreas fortes, fracas e emergentes do aluno e desta
forma intervencionar se possível rapidamente junto da mesma com um plano adequado
segundo as dificuldades apresentadas pela criança, esta intervenção deve ser feita segundo
avaliação de uma equipa multidisciplinar a trabalhar em conjunto nas problemáticas
apresentadas pela criança.
Nome: V. Idade: 5
ÁREA – PSICOMOTRICIDADE
ÁREA – PERCEÇÕES
b) Forma
c) Espessura X
d) Substância
e) Textura
1. Motricidade Equilíbrio X
Ampla Coordenação global X
2. Motricidade Precisão X
Fina Grafismo X
Conclusão
De acordo com a avaliação feita à criança foram determinadas as suas áreas fracas e
emergentes. Concluiu-se que o aluno apresenta um vocabulário variado e rico mas com
muitas dislálias, está já a ser acompanhado pela terapeuta de fala. Nas restantes áreas está
de acordo com os conhecimentos próprios para a idade.
CAPÍTULO III
Intervenção Pedagógica Diferenciada
Organização da Intervenção
Perceção auditiva:
Memória – sequências ritmícas; sequências de dígitos; sequências de
vocábulos com significado; sequências de vocábulos com significados
pertencentes à mesma categoria;
Análise e síntese auditiva (com e sem apoio visual) – de vocábulos;
fechamento auditivo de dissílabos e polissílabos;
Linguagem e Comunicação:
Trabalhar com alfabeto móvel
O trabalho realizado com a criança terá sempre que possível uma componente
lúdica por forma a permitir uma participação assídua e com algum entusiasmo, reforçando
a aprendizagem através da brincadeira, reforçandosempre os aspetos positivos e
desmistificando quando algo não é feito corretamente.o Professor nunca deverá chamar a
atenção da criança para o repreender, deverá sempre valorizar os aspetos positivos para
promover o sucesso da criança.
Em primeiro lugar temos que perceber que o “novo” Decreto de Lei 3/2008, é mais
direcionado às necessidades educativas especiais dos alunos surdos, cegos, com autismo
e com multideficiência , e discriminatório relativamente às dificuldades de
aprendizagem específicas (dislexias, disgrafias, discalculias, dispraxias, dificuldades de
aprendizagem não-verbais), com perturbações emocionais e do comportamento graves,
com problemas de comunicação (ex., problemas específicos de linguagem) e com
problemas de saúde (ex., desordem por défice de atenção/hiperatividade).
Nestes casos é de salientar o trabalho do professor que consegue detetar estas dificuldades
e ajuda o aluno a desenvolver o seu percurso escolar adequando as atividades à sua
capacidade, A escola deve, assim, desempenhar um papel de prevenção ao invés de
assumir um papel de remediação, porque o sucesso destes alunos passa por serem
intervencionados o mais precocemente possível, com envolvimento não só da escola,
como também da família e da comunidade que os rodeia.
Nos primeiros anos de escolaridade, deve dar-se prioridade e mais atenção a alunos que
apresentem dificuldades em campos como sendo de maior relevância para o
desenvolvimento inicial da leitura e da escrita, porque estes vão interferir diretamente no
percurso evolutivo do aluno; Grande parte dos docentes conhece estas áreas, contudo,
negligenciam-nas ou trabalham-nas de forma insuficiente e também não pretendem fazer
formação sobre a mesma porque alguns deles e4ncontram-se sobrecarregados. Cabe,
assim, ao professor de educação especial ou ao professor de apoio trabalhar todas as áreas
relevantes para que o fosso que separa estes alunos dos restantes colegas não seja
acentuado.
Para os professores, a maioria dos pais demite-se do seu papel educativo, delegando na
escola a educação dos seus filhos. Por outro lado, os pais veem os professores como
especialistas capazes de educar os seus educandos. Julgamos que pais e professores não
devem estar sozinhos neste desafio, devem antes estar juntos, os pais devem perguntar
ao professor aquilo que acham que podem, como mãe ou pai, fazer em casa para apoiar
o filho nas atividades escolares. Se bem que não se devam tornar nos professores dos
próprios filhos, podem ser os adultos que mais ajudam, acelerando os progressos dos
educandos.
BIBLIOGRAFIA
5.1.Legislação
5.2. NETGRAFIA
www.dislexia-portalpt.com
https://bdigital.ufp.pt/dspace/bitstream/10284/1424/1/dm_mariajosécampanudo.pdf
http://diferencas.net/?page_id=633
http://dificuldadesdeaprendizagem.webnode.pt/as-dificuldades-de-aprendizagem/ kirk