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O que é a Imaginação Sociológica?

O termo é da autoria do sociólogo americano Charles Wright


Mills. Imaginação sociológica significa olhar para as coisas de uma
maneira diferente daquela a que estamos habituados na vida
quotidiana mas sim olharmos numa perspectiva mais vasta. Para
compreendemos os nossos problemas pessoais, temos que nos
situar num determinado período, num certo quadro histórico e numa
determinada realidade social. A capacidade que temos em associar
todos esses elementos e relacionar com o comportamento de um
indivíduo Mills denomina de Imaginação sociológica. Uma outra
característica atribuída por Mill é a de corresponder a capacidade
de mudarmos a nossa perspectiva para uma nova, sempre na
tentativa de conseguirmos uma visão total da sociedade e de todos
os elementos que dela fazem parte.

Quem foi Charles Wright Mills?


Charles Wright Mills (1916-1962) foi um sociólogo, pesquisador e
professor norte-americano, autor da obra “A Imaginação
Sociológica”, um importante trabalho publicado em 1959.
Charles Wright Mills (1916-1962) nasceu em Waco, Texas, nos
Estados Unidos, no dia 28 de agosto de 1916. Foi aluno da Texas A
& M University, universidade de pesquisas educacionais, onde
permaneceu durante um ano. Em 1939 concluiu a Universidade do
Texas, em Austin e em 1941 recebeu seu doutorado em Sociologia
pela Universidade de Wisconsin-Madison.
Depois de formado, Mills foi nomeado professor de Sociologia na
Universidade de Maryland. Quatro anos depois trabalhou como
pesquisador na Columbia University’s Bureau of Appled Social
Research. Em seguida assumiu o cargo de professor no
departamento de sociologia, onde permaneceu até sua morte.
O foco de suas pesquisas estava concentrado na desigualdade
social, no poder das elites, no declínio da classe média, e na
relação entre os indivíduos e a sociedade, como também na
importância de uma perspectiva histórica, como parte fundamental
do pensamento sociológico.
Como surgiu a Sociologia?
A Sociologia, ciência que tenta explicar a vida social, nasceu de
uma mudança radical da sociedade, resultando no surgimento do
capitalismo.
O século XVIII foi marcado por transformações, fazendo o homem
analisar a sociedade, um novo “objeto” de estudo. Essa situação foi
gerada pelas revoluções industrial e francesa, que mudaram
completamente o curso que a sociedade estava tomando na época.
A Revolução Industrial, por exemplo, representou a consolidação do
capitalismo, uma nova forma de viver, a destruição de costumes e
instituições, a automação, o aumento de suicídios, prostituição e
violência, a formação do proletariado, etc. Essas novas existências
vão, paulatinamente, modificando o pensamento moderno, que vai
se tornando racional e científico, substituindo as explicações
teológicas, filosóficas e de senso comum.
Na Revolução Francesa, encontra-se filósofos a fim de transformar
a sociedade, os iluministas, que também objetivavam demonstrar a
irracionalidade e as injustiças de algumas instituições, pregando a
liberdade e a igualdade dos indivíduos que, na verdade, descobriu-
se mais tarde que esses eram falsos dogmas. Esse cenário leva à
constituição de um estudo científico da sociedade.
Contra a revolução, pensadores tentam reorganizar a sociedade,
estabelecendo ordem, conhecendo as leis que regem os fatos
sociais. Era o positivismo surgindo e, com ele, a instituição da
ciência da sociedade. Tal movimento revalorizou certas instituições
que a revolução francesa tentou destruir e criou uma “física social”,
criada por Comte, “pai da sociologia”. Outro pensador positivista,
Durkheim, tornou-se um grande teórico desta nova ciência, se
esforçando para emancipa-la como disciplina científica.
Foi dentro desse contexto que surgiu a sociologia, ciência que,
mesmo antes de ser considerada como tal, estimulou a reflexão da
sociedade moderna colocando como “objeto de estudo” a própria
sociedade, tendo como principais articuladores Auguste
Conte e Émile Durkheim.
O que é modernidade?
A modernidade é um período de tempo que se caracteriza pela
realidade social, cultural e econômica vigente no mundo. Ao
tratarmos da era moderna, pré-moderna ou ainda a pós-moderna,
fazemos referência à ordem política, à organização de nações, à
forma econômica que essas adotaram e inúmeras outras
características. Entretanto, nessa trajetória que traçaremos aqui, o
que nos importa é a trajetória do pensamento humano e o seu
processo de construção. Para tanto, partiremos das reflexões de
Zygmunt Bauman e de Max Weber para traçar uma linha que nos
guie pelas mudanças do pensamento humano e sua conexão com a
realidade histórica das pessoas que fizeram parte desse processo.

Os Processos de Socialização
Socialização é o processo através do qual o indivíduo aprende e
interioriza o sistema de valores, de normas e comportamentos de uma
determinada cultura, onde intervém um conjunto de agentes de
socialização (família, escola, grupo de pares, meios de comunicação,
empresa, etc.). A criança quando nasce, apesar de já trazer os genes
necessários ao ser humano, é um ser culturalmente em branco.

É a socialização que humaniza o ser humano.

O termo socialização pode ser confundido com o conceito de educação.


O termo educação abrange um universo que extrapola o escolar. A
Escola proporciona-nos uma educação formal, organizada numa
sequência pré-estabelecida, enquanto a educação informal abrange
todas as possibilidades educativas no decurso das nossas vidas,
constituindo um processo permanente e não organizado.

A fase inicial do processo de socialização designa-se por socialização


primária e ocorre dentro de casa e com a importante participação dos
outros significativos, designadamente dos pais. A socialização primária
termina quando o outro generalizado está estabelecido na consciência
da criança, ou seja, a criança é capaz de abstrair papéis das atitudes
dos outros significativos. A fase seguinte designa-se socialização
secundária, e prolonga-se durante toda a nossa vida.

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