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Introdução
Caixa de mudanças automática com
planetárias, de 7 marchas W7A 700
Índice

Prólogo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Condições marginais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas – W7A 700 . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Designação e denominação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Dados técnicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Utilidades para o cliente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Desmultiplicações, elementos de comando acionados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Comando da caixa de mudanças sobre o piso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Vista do conjunto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Comparação com a concorrência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Dados técnicos em comparação com ZF 6HP 26 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Seção da caixa de mudanças W7A 700 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Controle eletrônico e hidráulico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Caixa de corredeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Caixa de válvulas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Sensores do número de rotações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Caixa de mudanças com embreagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Mudança para uma marcha superior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Mudança para uma marcha inferior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
Programa para mudança de marcha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
Conversor de torque com KÜB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
Engrenagem planetária simples e Engrenagem Ravigneaus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
Embreagem e freio de discos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
Bloqueio do estacionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
Ventilação da caixa de mudanças . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Óleo (fluido) hidráulico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
Identificação de avarias e conceitos de segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
Abastecimento de óleo e controle do nível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
Caixa de mudanças . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
Índice de abreviaturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47

Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700 1
Prólogo
Prezados leitores e leitoras:
Nesta apostila de introdução apresentamos a
nova caixa de mudanças automática com plan-
etárias, de 7 marchas. Desta forma queremos
lhes apresentar os aspetos técnicos mais impor-
tantes desta nova caixa de mudanças automática
com planetárias, de 7 marchas, na antecipação
do seu lançamento no mercado. Este documento
tem a finalidade de informar sobre todo nos set-
ores como o de serviço, manutenção, reparação
e também no de Pós-venda. Antecipamos os con-
hecimentos sobre os grupos da Mercedes-Benz
já introduzidos.
A presente apostila de introdução não constitui a
base para reparações ou diagnósticos de proble-
mas técnicos. Para estas tarefas estão dis-
poníveis informações mais detalhadas no
Sistema de informação para oficina (WIS) e no
Sistema assistencial diagnóstico (DAS).
Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700
O WIS é atualizado mensalmente. As informações
e instruções de reparações nele contidas, sem-
pre correspondem ao estado técnico mais
recente de nossos veículos.
O Caderno de introdução representa uma
primeira informação sobre a caixa de mudanças
automática com planetárias, de 7 marchas, esta
informação não foi colocada no WIS.
O conteúdo desta apostila não está sujeito a
modificações e não foram previstos suplementos.
As moificações e inovações nos as publicamos
nos respectivos tipos de documentação do
sistema WIS. Portanto, os dados desta apostila
de apresentação podem diferir daqueles de uma
informação mais recente apresentada pelo WIS.
Todas as informações sobre dados técnicos cor-
respondem à data da elaboração desta redação
do mês de Abril de 2003, e podem ser algo difer-
entes com respeito ao estado da série.
Daimler AG
Mercedes-Benz do Brasil
Campinas - São Paulo
3
Condições marginais

Caixas de mudanças automáticas W7A 700 e W7A 400

Vista do conjunto

Com a quinta geração de Caixas
de mudanças automáticas Mer-
cedes- Benz
foram melhoradas ainda mais
as elevadas pautas estabeleci-
das. Isto tem lugar
nos aspectos e pautas de:
• Acoplamento das marchas
confortável e facilitado
• Construção leve
• Economia de combustível
• Maior satisfação ao conduzir
A nova caixa de mudançãs
automática com planetárias, de
7 marchas, desenvolvida na
nossa própria casa W7A 700
com sete marchas para frente e
duas marchas à ré, a mesma é
baseada num aperfeiçoamento
conseqüente da anterior caixa
de mudanças automática de 5
marchas W5A 580, à qual sub-
stituirá.
Mediante a ampliação de uma
engrenagem planetária simples
que é a engrenagem Rav-
igneaux, se podem realizar
agora sete níveis de marchas,
no lugar dos cinco níveis de que
eram possíveis na anterior.
Com esta nova caixa de
mudanças e a execução ulterior
W7A 400, os veículos de
passeio estarão equipados
quase todos e les com sete
marchas para frente e, desta
forma, estabelecerão novas
pautas na categoria de potência
de até um torque de giro máx-
imo de 700 Nm.
Com duas categorias de potên-
cia, se podem transmitir perma-
nentemente até 700 Nm, no
caso de motores de 8 cilindros
e, mais tarde em outras séries
de modelos, até 400 Nm, no
caso de tratar-se
de motores de 6 cilindros.

i Lançamento no mercado
Para o lançamento no mercado em Setembro de 2003 se aplicará a
nova caixa de mudanças automática com os motores 113 E43 e E50, nas
seguintes séries de modelos:

• 211 (exceto 4MATIC)

• 215
• 220 (exceto 4MATIC)
• 230

4 Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700
 Caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas – W7A 700

Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700 5
Designação e denominação

Vista do conjunto

Designação da caixa de mudanças 722.900

722 9 01

Execução para o respectivo motor

Designação de vendas

Caixa de mudanças automática par veículos de passeio

Designação comercial W7A 700

W 7 A 700

Torque de entrada máximo em Nm

Execução (interna)

Número de marchas para frente

Conversor hidráulico de torque

6 Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700
Dados técnicos

Vista do conjunto

Caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas para tração traseira

M máx. na turbina 500 Nm (1ª marcha, marcha ré 1)
(com carga permanente) 700 Nm (2ª marcha.....7ª marcha, marcha ré)
M máx. na turbina 500 Nm (marcha ré 1)
(com carga temporária) 600 Nm (1ª marcha)
(com limitação de torque) 760 Nm (2ª marcha.....7ª marcha, marcha ré 2)
P máx. 300 kW
N máx. 1ª marcha.......6ª marcha 6400 rpm
N máx. 7ª marcha 6000 rpm
Escalonamento de marchas 6,016 (1ª marcha.....7ª marcha)
Diâmetro do conversor 270 mm

i Escalonamento das marchas

O escalonamento das marchas da caixa de mudanças é o quociente entre a desmultiplicação mais
curta e a mais longa.
Com um escalonamento de marchas grande é obtida uma elevada força de tração na 1a. marcha e um
número de rotações reduzido na marcha mais alta.

Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700 7
Dados técnicos

Vista do conjunto

Caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas para tração traseira

Embreagem de anulação do 1ª marcha....7ª marcha, em função

Converso de torque do escorregamento
Posições da alavanca seletora P, R, N, D, limitação das marcha através
do movimento de pulsação.
Indicação de posição da alavanca seletora
no painel de instrumentos.
Sistema de bloqueio do acoplamento
Shift-Lock no módulo eletrônico da ala-
vanca seletora (EWM)
Comprimento total 621 mm
Peso Aproximado 82 kg.
Incluídos o conversor de torque e o óleo
Óleo (fluido) ATF Aproximado 9,8 l
Abastecimento permanente
Temperatura do óleo Brevemente até 140 ºC como máximo
Resfriador de óleo externo integrado no
radiador do motor
Controle Comando da caixa de mudanças inte-
grado totalmente (VGS) no cárter de óleo
Sinais do número de rotações Bus de dados CAN
e sinais de carga
Disposição dos discos Single-sided em K1, K2, K3, B1, B3

8 Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700
Utilidades para o cliente

Vista do conjunto

Redução do consumo Aumento do conforto Maior prazer de conduzir

O consumo de combustível con-
forme o novo ciclo europeu
(NEFZ) é reduzido em até 0,2 l /
100 km.
O consumo de combustível no
ciclo de marcha relevante para
o cliente, com estilo de con-
dução e velocidade constantes,
é reduzido em mais de 1,0 l/
100 km.
O conforto de condução
aumentado ainda mais através
da ativação direta das válvulas
eletromagnéticas de regula-
gem.
Isto se manifesta através de um
maior conforto no acoplamento
das marchas com uma reação
rápida e uma mudança de mar-
chas sem golpes e uma melhor
"vinculação com o acelerador“.
Também foi possível reduzir o
nível de rotações (até 1000/
min) e o respectivo nível de
ruído do motor.
A satisfação de conduzir
aumenta mediante uma espon-
taneidade melhorada da caixa
de mudanças automática W7A
700, isto nos processos de aco-
plamento das marchas.
São reduzidos assim:
• O tempo de reação em 0,1
segundo.
• O tempo de mudança das
marcha é inferior a 0,1 a 0,2
segundos.
• Mudança de marchas por
inércia reduzida de 0,4 a 2,5
segundos.

Conforme a série de modelos

se conseguem cotas de aceler-
ação entre 23 e 28 % mais
breves, de 60 até 120 km/h.

i Comportamento de consumo
As seguintes medidas técnicas conduzem geralmente a um menor consumo de combustível:
• Atuação da anulação do conversor de torque incluso a partir da 1a. marcha.
• Redução do número de rotações do motor nas marchas superiores 5a.; 6a. e 7a., em marcha
constante do veículo.

Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700 9
Desmultiplicações, elementos de comando acionados

W7A 700, W7A 400

K1 K2 K3 B1 B2 B3 BR Desmultiplicação Desmultiplicação
W7A 700 W7A 400

1ª marcha • • • 4.377 4.382

2ª marcha • • • 2.859 2.855

3ª marcha • • • 1.921 1.925

4ª marcha • • • 1.368 1.368

5ª marcha • • • 1.000 1.000

6ª marcha • • • 0.820 0.823

7ª marcha • • • 0.728 0.730

Mar. a ré 1 • • • -3.416 -3.441

(Programa mudança
de marcha S)

Mar. a ré 2 • • • -2.231 -2.242

(Programa mudança
de marcha C)

N • •

10 Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700
Comando da caixa de mudanças sobre o piso
Vista do conjunto
Funcionamento
A alavanca seletora é conduzida e
posicionada na
plataforma de comando.
Todas as posições da alavanca
seletora são reconhecidas pela
unidade de controle do módulo
eletrônico da alavanca seletora, são
codificadas e transmitidas através
Alavanca seletora
1 Pulsador seletor de programa
Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700
do CAN para a unidade de controle
VGS.
As posições da alavanca seletora P;
R ; N e D se comunicam paralela-
mente à transmissão por C CAN,
através de uma barra de comando
mecânica, e a alavanca seletora da
escala de marchas do lado
da caixa de mudanças.
11
Vista do conjunto

Acionamento do acoplamento

O acionamento do acoplamento entre a alavanca seletora e o iluminação de fundo do indica-

visível do exterior, corresponde
à anterior caixa de mudanças
automática de 5 marchas - W5A
580.
Os programas de mudanças de
marchas S (Sport) e C (Confort)
se continuam ativando através
de um pulsador seletor de pro-
grama.
No programa mudança de mar-
cha C, o veículo sai sempre na
segunda marcha e não avalia
totalmente as marchas. As
mudanças para marchas inferi-
ores estão atrasados, como até
agora, a velocidades mais
baixas.
Adicionalmente continua exis-
tin-do como função de seg-
urança, uma união mecânica
câmbio, para as posições P; R;
N e D. Ao
pulsar a alavanca no sentido
transversal, na posição D da
alavanca seletora (Tipptronik),
se tem que superar também
como antes um ponto de
pressão.
Junto aos contatos da margem
de seleção para detectar a
posição da alavanca seletora,
assim como a eletrônica corre-
spondente, pertencem ao inter-
ruptor de identificação de
marchas um interruptor para a
luz de marcha ré, um interrup-
tor para a seleção do programa,
assim como os diodos lumino-
sos para a
dor de marcha e da indicação
de posição individual.
Para evitar manuseamentos
errados a partir de uma
velocidade de marcha de aprox-
imadamente 8 km/h, a ala-
vanca seletora está bloqueada
mecanicamente, um pouco
detrás da posição N na direção
da R.
Um eletroímã de bloqueio ati-
vado eletronicamente, bloqueia
aqui o disco de bloqueio através
da alavanca bloqueadora. A ala-
vanca seletora no se pode com-
utar para a posição R, uma vez
que está unida de forma fixa
com o disco de bloqueio.

1 Disco de bloqueio
2 Alavanca seletora
3 Alavanca de bloqueio
4 Eletroímã de bloqueio R e P

12 Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700
Comparação com a concorrência

W7A 700 W5A 580 ZF 6HP 26

Torque de entrada máximo Nm 700 580 600

Número de marchas 7+R 5+R 6+R

Número de rotações rpm

Máx. na 1ª marcha - 6ª Marcha 6400 6200
1ª marcha - 5ª marcha 6000

Número de rotações rpm

Máx.na 5ª marcha 5600
6ª marcha 5000
7ª marcha 6000

Diâmetro do conversor mm 270 290 280

Comprimento total mm 621 (M 113) 580 (M 113) 675

( referência ao motor)

Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700 13
Dados técnicos em comparação com ZF 6HP 26

Comparação com a concorrência

W7A 700 W5A 580 ZF 6HP 26

Desmultiplicação em
1ª marcha 4.377 3.595 4.171
2ª marcha 2.859 2.186 2.340
3ª marcha 1.921 1.405 1.621
4ª marcha 1.368 1.000 1.140
5ª marcha 1.000 0.831 0.867
6ª marcha 0.820 - 0.691
7ª marcha 0.728 - -
1ª marcha ré -3.416 -3.167 -3.403
(Programa de mudança de marcha S)
2ª marcha ré -2.231 -1.926 -
(Programa de mudança de marcha C)

Escalonamento de marchas
1ª macha...5ª marcha 4.377 4.33 4.811
1ª macha...6ª marcha 5.338 - 6.036
1ª macha...7ª marcha 6.016 - -

Peso incluído do óleo kg 82 80 89

Unidade de controle Integrada No veículo Integrada

14 Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700
Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700 15
 Seção da caixa de mudanças W7A 700

16
Comparação com a concorrência

Caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas W7A700

1 Conversor de torque 13 BR
2 Engrenagem da turbina 14 K3
3 Engrenagem diretriz 15 B2
4 Engrenagem da bomba 16 Engrenagem do bloqueio de estacionamento
5 Ventilação da caixa de mudanças 17 Anel indutor de impulsos para registro do número de rotações nab
6 Bomba de óleo 18 Alavanca seletora da escala de marchas
7 B1 19 Ímã anular para registro do número de rotações n2
8 K1 20 Caixa de corredeiras
9 Engrenagem Ravigneaux 21 Ímã anular para registro do número de rotações nturb
10 B3 22 Válvula eletromagnética de regulagem (RMV)
11 K2 23 Unidade de controle
12 Engrenagem planetária simples 24 KÜB com elementos de amortecimento de torção

Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700
Controle eletrônico e hidráulico

Comando da caixa de mudanças

Comando da caixa de mudanças totalmente integrado

Contrariamente à caixa de Através do bus de dados CAN, o Sinais de saída

mudanças automática W 5580,
na que a unidade de controle
EGS está executada como
unidade de controle standal-
one, o comando do câmbio inte-
grado totalmente (VGS) no novo
câmbio automático W7A 700,
está montado diretamente no
cárter de óleo, sobre o controle
hi-dráulico. Desta forma, o VGS
está submetido constante-
mente ao fluxo do óleo da caixa
de mudanças.
Isto torna possível eliminar o
calor da unidade de controle.
As janelas desta integração
total, se comparadas com
unidades de controle das caixas
de mudanças
convencionais, se diferenciam
pelas seguintes caraterísticas:
• Agrupação de todas as
funções elétricas da caixa de
mudanças e componentes, em
um só módulo.
• Integração diretamente na
caixa de mudanças.
• Redução ao mínimo da inter-
face para o jogo de cabos.
• Redução do peso.
• Disponibilidade mudanças
como o grupo autônomo com
plena atitude funcional e
adaptado e comprovado.
comando VGS está inter-
conectado,entre outras, com a
unidade de controle do motor.
Desta forma,os sinais dos sen-
sores e magnitudes de ajuste
assim como os dados e calcula-
dos, estão ao mesmo tempo à
disposição de todas as demais
unidades de controle.
Entre a unidade de controle do
motor e o comando VGS se
comunicam de forma bidirecio-
nal ordens para a redução do
torque do motor durante os pro-
cesos de acoplamento e para o
deslocamento do ponto de aco-
plamento das marchas, com a
finalidade de um aquecimento
mais rápido do catalizador na
fase de aquecimento.
Sinais de entrada
Sinais do hardware VGS:
• Posição da corredeira do
campo seletor.
• Temperatura do óleo da caixa
de mudanças.
• Número de rotações da tur-
bina (nturb).
• Número de rotações internas
na caixa de mudanças (n2).
• Número de rotações de saída
(nab).
Sinais do software VGS:
• Ativação das válvulas eletro-
magnéticas da regulagem
(RMV) da pressão de trabalho,
K1 e K3, B1, B2,
BR, B3 e KÜB.
Do bus de dados CAN:
• Correção da altura para con-
trole da curva de acoplamento
e controle da pressão.
• Movimento do pedal do acel-
erador.
• Solicitação de comando man-
ual através do EWM.
• Acelerações longitudinais
transversais do veículo.
• Interruptor de sobreaceler-
ação.
• Torque do motor.
• Regimem do motor.
• Temperaturas do motor.
Para o bus de dados CAN:
• Marcha real e marcha dese-
jada.
• Temperatura do óleo da caixa
de mudanças.
• Número de rotações da tur-
bina.
• Número de rotações de
saída.

Indicação:
Mediante uma adaptação em longo prazo é assegurada à manutenção da alta qualidade do
acoplamento durante toda a vida útil da caixa de mudanças. O comando VGS reconhece
modificações condicionadas pela idade, nas propriedades do motor e da caixa de mudanças e
adapta o controle automaticamente.

Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700 17
Controle eletrônico e hidráulico

Comando da caixa de mudançãs

Sinais de entrada Sinais de saída

Esquema de conexão por blocos

1 Unidade de controle 6 Tomadas da caixa de mudanças:

2 RMV, K1...K3, B1...B3, BR e KÜB. - CAN
3 Sensor do número de rotações nab. - Tenssão da bateria
4 Sensores do número de rotações nturb y n2. - Diagnóstico
5 Sensor de margem da seleção. Sensor de temperatura do óleo na caixa de
mudanças, integrado no VGS

18 Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700
Controle eletrônico e hidráulico

Comando da caixa de mudançãs

Comando da caixa de mudanças integrado

totalmente

1 Flutuador 1 a Válvula eletromagnética de regulagem B2/BR

2 Sensor de margem da seleção b Válvula eletromagnética de regulagem K2
3 Sensores do número de rotações nturb y n2 c Válvula eletromagnética de regulagem,
4 Unidade de controle pressão de trabalho
5 Flutuador 2 d Válvula eletromagnética de regulagem KÜB
6 Tomada da caixa de mudanças e Válvula eletromagnética de regulagem K1
7 Sensor do número de rotações nab f Válvula eletromagnética de regulagem B1
g Válvula eletromagnética de regulagem B3
h Válvula eletromagnética de regulagem K3

Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700 19
Controle eletrônico e hidráulico

Comando da caixa de mudançãs

Estrutura do controle eletrônico

(-)
1 Cabo CAN-High a Válvula eletromagnética de regulagem B2/BR
2 Cabo CAN-Low b Válvula eletromagnética de regulagem K2
3 Cabo K de diagnóstico c Válvula eletromagnética de regulagem da
4 Borne 87, tensão da bateria (+) pressão de trabalho
5 Borne 31, tensão da bateria (-) d Válvula eletromagnética de regulagem KÜB
6 Conjunto elétrico e Válvula eletromagnética de regulagem K1
7 Caixa de válvulas f Válvula eletromagnética de regulagem B1
8 Chapa intermediária g Válvula eletromagnética de regulagem B3
9 Caixa de corredeiras h Válvula eletromagnética de regulagem K3

20 Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700
Caixa de corredeiras

Comando da caixa de mudançãs

Caixa de corredeiras

1 RS pressão de trabalho 9 SS K2
2 RS K1 10 SS funcionamento de emergência
3 RS B1 11 RS K2
4 SS B1/B3 12 RS pSchm (pressão de lubrificação)
5 RS B3 13 RS KÜB (embreagem de anulação do
6 SS K3 conversor de torque)
7 SS B2_2 14 RS pressão interna do conversor em
8 RS B2/BR serviço KÜB

RS = Corredeira de regulagem
SS = Corredeira de comando

Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700 21
Caixa de válvulas

Comando da caixa de mudanças

Caixa de válvulas

1 RS K3 RS = Corredeira de regulagem
2 RS pressão de alimentação para RMV: SS = Corredeira de comando
K3, B3, B1 e K1
3 RS pressão de alimentação para RMV:
B2/BR, K2, pressão de trabalho, KÜB
4 SS B2_1

22 Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700
Sensores do número de rotações

Comando da caixa de mudançãs

Sinais do número de rotações

O novo VGS possui três sen-
sores do número de rotações:
• Número de rotações da tur-
bina nturb
• Número de rotações interno
do câmbio n2
• Número de rotações de saí-
da nab
Para aumentar ainda mais o
conforto do engate das mar-
chas, foi reduzido o tempo de
reação nos procesos de aco-
plamento. Para isto já não é
suficiente a disposição tem-
porária do sinal do número de
rotações de saída, do sistema
ABS e ASR através do bus de
dados CAN. Por este motivo
se registra o número de
rotações de saída nab direta-
mente na caixa de mudanças.
Os dois sinais do número de
rotações nturb e n2 são toma-
dos através dos anéis de
chapa de alumínio com ímã
anular integrado.
Adicionalmente se aplica aqui
uma nova técnica de sensores
que permite uma superação
de grandes interstícios (inter-
valos) e a detecção através
dos componentes.

Estrutura dos sensores do número de

rotações

1 Ímã anular para nturb 5 Flange do cilindro com ímã permanente la2r n
2 Engrenagem de bloqueio do estacionamento integrado
3 Anel indutor de impulsos para nab 6 Sensores do número de rotações nturb y n2
4 Sensor do número de rotações nab

Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700 23
Caixa de mudanças com embreagem
Comando da caixa de mudançãs
Diferencial
Ao contrário da caixa de mudanças
manual "normal", na caixa de
mudanças automática se troca de
marchas sem interrupção da força
de tração. Para poder dominar nos
grupos propulsores de potente
torque do motor o peso e as
dimensões, são aplicadas aqui
atualmente as engrenagens
planetárias. Por regra geral, nas
engrenagens planetárias e
necessário acionar ao mesmo
tempo diversos elementos de
comando, para realizar um nível de
desmultiplicação.
Na W7A 700 são respectivamente
três embreagens de discos e
também freios de discos, que
oferecem juntos uma vantajosa
desmultiplicação.
Durante um processo de mudança
de marcha se abre um destes três
elementos de comando e se aciona
24
adicionalmente uma embreagem
de discos que não participava
ate agora. Este processo é
denominado de mudança de
embreagem.
A princípio, se diferenciam aqui
entre os dois métodos:
Processo de acoplamento
O motor é obrigado a alcançar
o novo nível de rotações,
mediante uma aplicação
sobreelevada da pressão nos
elementos de comando da
embreagem de discos.
Processo de acoplamento
com liberação
O motor se libera
"simplesmente“ e se adapta
então "por si mesmo“ ao nível
de rotações da marcha
sucessiva
Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700
Mudança para uma marcha superior

Comando da caixa de mudançãs

Modificação por
sobre elevação da
pressão nos elementos
de comando

Motor em serviço de tração por exemplo com 100% de abertura da borboleta = Mudança para marcha
superior em regime de tração (processo de acoplamento com sobreelevação)

Finalizar a liberação,
nível de rotação da
marcha desejada
alcançado, processo
de acoplamento

Motor em serviço de retenção por exemplo com 0% de abertura da borboleta = Mudança para marcha
superior em regime de retenção

A Número de rotações do motor em marcha lenta

B Número de rotações do motor, máxima admissível
t Tempo
nturb Número de rotações da engrenagem da turbina

Desenvolvimento teórico nturb

Desenvolvimento com liberação do motor nturb

Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700 25
Mudança para uma marcha inferior

Comando da caixa de mudançãs

Finalizar a liberação,
nível de rotações da
marcha desejada
alcançada, processo de
acoplamento
concluído.

Motor em serviço de tração por exemplo com 100% de abertura da borboleta = Mudança para marcha
inferior em regime de tração (processo de acoplamento com liberação)

Modificação por
sobre elevação da
pressão nos elementos
de comando

Motor em serviço de retenção por exemplo com 0% de abertura da borboleta = Mudança para marcha
inferior em regime de retenção

A Número de rotações do motor em marcha lenta

B Número de rotações do motor, máxima admissível
t Tempo
nturb Número de rotações da engrenagem da turbina

Desenvolvimento teórico nturb

Desenvolvimento com liberação do motor nturb

26 Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700
Mudança para uma marcha inferior
Comando da caixa de mudançãs
Programa de mudança básica
O programa de câmbio básico
compreende as curvas car-
acterísticas de mudança para
marcha superior e inferior, de
todas as 7 marchas, previstas
para:
• Veículo vazio
• Estado de serviço quente
• Calçada ou terreno plaino
• Nível do mar
A adaptação dos programas de
mudanças de marchas se
efetua por deslocamento das
curvas caraterísticas de acopla-
mento,em função de:
• Estado de carga do veículo
• Inclinação do terreno
• Variação da resistência ao
avanço
Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700
Nos movimentos do pedal do
acelerador, o programa de
mudanças básico reaciona de
da forma seguinte:
• Movimentos lentos do pedal:
São impedidas as mudanças
não desejadas para uma mar-
cha inferior na margem supe-
rior de velocidade.
• Retirada rápida de aceler-
ação:
Se impede a mudança seguinte
para a marcha superior e
somente se permite outra vez
com a aceleração do veículo.
• Se elevam as curvas car-
acterísticas de mudança para a
marcha inferior na margem
superior de
velocidade.
A redução automática para a
seguinte marcha inferior se
realiza no caso de temperatu-
ras de mudanças
demasiado altas e velocidade
do veículo reduzida.
O programa de mudanças
básico se pode comutar para o
programa de Mudanças de con-
forto, através do pulsador sele-
tor de programa (posição C =
Confort) no comando de
mudanças localizado sobre o
piso.
Desta forma se da a arrancada
sempre na 2a. marcha e não se
forçam as marchas até o limite
das rotações do motor.
27
Programa para mudança de marcha

Comando da caixa de mudançãs

Programa de mudança básico

Mudar para uma marcha superior pw Valor do pedal em %

Mudar para uma marcha inferior

28 Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700
Conversor de torque com KÜB
Mecânica
Funcionamento
Para realizar um encaminhamento
positivo ao tema de economia de
consumo, foi mantido o uso de
uma embreagem de anulação do
conver-sor de torque (KÜB) em
função do escorregamento, no
conversor de torque e foi ampliada
a margem de anulação.
Com a anulação do conversor de
torque através da embreagem
conectada em paralelo, se evita
quase que completamente a perda
de potência devido ao escorrega-
mento entre a engrenagem da
bomba e a engrenagem da turbina.
Para melhorar ainda mais o con-
sumo de combustível e a qualidade
i Embreagem de anulação do conversor de torque
• Sistema regulação em função do escorregamento
• Ativo já na 1a. marcha
• Alto grado de rendimento do conversor
Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700
de acoplamento, mantendo ao
mesmo tempo o conforto e o dina-
mismo, presente no KÜB uma mar-
gem de escorregamento
otimizado, com o qual é possível
uma ativação já a partir da 1a.
marcha.
Para evitar a propagação de umbi-
dos, oscilações do motor e golpes
de mudanças de carga, se aplica
um KÜB com amortecimento de
torção, e a embreagem de anu-
lação do conversor de torque não
se fecha totalmente, porém se reg-
ula em todas as
marchas em função do escorrega-
mento.
29
Conversor de torque com KÜB

Mecânica

Conversor de torque com embreagem de anulação

(do conversor de torque)

1 Embreagem de anulação do converso de torque 3 Engrenagem diretriz

com amortecedor de torção 4 Engrenagem da bomba
2 Engrenagem da turbina

30 Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700
Conversor de torque com KÜB

Mecânica

Estados de operação da embreagem

A embreagem de anulação do con- As seguintes magnitudes influ-

versor de torque não se fecha entes determinam o estado:
nunca totalmente, ou seja que se • Carga do motor
encontra sempre nos estados de • Velocidade do veículo
"Aberto“ e "Escorregadiço“. • Aceleração do veículo
Adicionalmente existem as fases
de transição "Aberto - "Escorrega-
diço“. e "Escorregadiço“. - Aberto“.

Estratégia de mudanças

n Número de rotações de saída nab A Aberto, 1a. e 2a. marchas

d Abertura da borboleta em % B Escorregadiço, 1a. marcha...7a. marcha

Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700 31
Engrenagem planetária simples e Engrenagem Ravigneaus

Mecânica

Engrenagens planetárias

Para poder realizar de forma ade- sete níveis de marcha pa frente e

quada para a prática as exigências
atuais das desmultiplicações
aplicáveis na nova caixa de
mudanças automática de 7 mar-
chas, esta está composta de duas
engrenagens planetárias simples e
uma engrenagem Ravigneaux.
Mediante a combinação de uma
engrenagem Ravigneaux com as
engrenagens planetárias simples
sobrepostas,é possível realizar os
de duas para trás.
O escalonamento das marchas se
torna mais fino e permite desmul-
tiplicações adaptadas ainda mel-
hor às resistências ao avanço que
atuam no serviço de marcha. Na
engrenagem Ravigneaux estão
enfrentadas duas planetárias de
diferentes diâmetros, que estão
rodeadas por duas engrenagens
simples com denteado interior.

i Funcionamento
As diversas desmultiplicações se conseguem através do acionamento do planetário e da engrenagem
com denteado interior e do porta-satélites.
Ao mesmo tempo se tem que imobilizar respectivamente uma peça acionada.
A saída de força tem lugar através do componente que não está propulsado nem imobilizado.

32 Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700
Engrenagem planetária simples e Engrenagem Ravigneaus

Mecânica

Engrenagem planetária simples

1 Pinhão satélite (engrenagens) 3 Engrenagem com endentado interior

2 Porta-satélites

Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700 33
Engrenagem planetária simples e Engrenagem Ravigneaus

Mecânica

Engrenagem Ravigneaus

1 Pinhão satélite curto 3 Planetária K1

2 Pinhão satélite longo 4 Porta-satélites

34 Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700
Embreagem e freio de discos

Mecânica

Embreagem de discos Freio de discos múltiplos Discos Single-sided

Para acoplar os níveis de des-
multiplicação se utilizam (como
nas anteriores caixas de
mudanças automáticas Mer-
cedes-Benz) embreagens de
discos lubrificados por óleo e
acionados hidraulicamente,
que atuam como elementos de
comando.
Foi aumentada a potência
transmissível da embreagem de
discos. Os discos de K1, K2 e
K3 somente estão previstos
agora por um lado com um
forro de fricção (discos single-
sided).
O freio de discos múltiplos
serve para unir num bloco um
componente da engrenagem
planetária á caixa de
mudanças. É possível assim
uma desmultiplicação na
engrenagem planetária. São
bem retidos a engrenagem com
endentado interior, o porta-
satélites e a planetária.
Também os discos de B1 e B3
somente estão previstos agora
por um lado com um forro de
fricção metálico (discos single-
sided).
Os novos discos single-sided
apresentam diversas van-
tagens:
• Vantagens de custo, uma vez
que a comparação com os dis-
cos double-sided não requer
nenhuma técnica de estam-
pado fino.
• Vantagens de espaço, uma
vez que são são possíveis mais
superfícies de fricção
• Melhor distribuição de calor
no conjunto de discos.
• Maior capacidade de carga.
• Menor massa.

i Informação
A quantidade de discos depende do respectivo torque de giro a ser transmitido,o que significa que
mais discos também podem transmitir um torque de giro maior.

Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700 35
Embreagem e freio de discos

Mecânica

Informação
1 Forro de fricção colado por um lado sobre o suporte B Suporte de metal dos discos internos
de metal
A Suporte de metal dos discos externos

36 Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700
Bloqueio do estacionamento

Mecânica

Mecanismo do bloqueio de estacionamento

Para segurar o veículo, adicional- involuntário, foi aplicado o credi-

mente com o freio de estaciona- tado mecanismo de bloqueio de
mento, contra o deslocamento estacionamento.

Componentes

1 Engrenagem de bloqueio para estacionamento 5 Placa entalhada

2 Árvore secundária 6 Alavanca seletora de graduação das marchas
3 Catraca de bloqueio 7 Mola

Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700 37
Ventilação da caixa de mudanças

Mecânica

Compensação de pressão

Um canal integrado na caixa do

conversor, comunica o espaço
interior da caixa de mudanças
com uma abertura de saída,
para permitir uma compensação
da pressão no caso de mudanças
de volume condicionadas pela

Sangria de ar

1 Tampa de plástico

38 Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700
Óleo (fluido) hidráulico
Mecânica
Fuchs ATF 3353
Como óleo hidráulico atual-
mente se utiliza um novo fluido
ATF (Automatic Transmission
Fluid).
O objetivos de desenvolvimento
do novo ATF eram os seguintes:
• Maior constância do coefi-
ciente de fricção.
• Maior estabilidade térmica e
oxidável.
• Comportamento térmico mel-
horado.
• Contribuição para economia
de combustível.
• Maior estabilidade de granu-
lação.
i Informação de serviço
• Novo óleo ATF com propriedades melhoradas
• Abastecimento permanente (Fill for Life)
• Nova sistemática de abastecimento de óleo
Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700
Para reduzir as perdas de A W7A 700 está equipada com
potência e impedir a expulsão dois
de óleo para fora da caixa de Flutuadores. Para isto existem
mudanças, no caso de um ele- dois motivos principais:
vado nível de óleo, se regula o
nível do mesmo pelo método do • O comprimento total da caixa
flutuador, já conhecido da caixa de mudanças é 41 mm maior.
de mudanças anterior. • No caso de fortes desaceler-
As aberturas entre as câmaras ações, o óleo se desloca para
de óleo e a câmara de engre- frente.
nagens se fecham através dos
flutuadores,ao aumentar o nível
de óleo.Os flutuadores separam
assim a câmara de óleo da
câmara de engrenagens.
Desta forma se impede o bati-
mento das engrenagens rotati-
vas no óleo.
39
Óleo (fluido) hidráulico

Mecânica

Caixa de flutuadores

1 Flutuador
2 Câmara de engrenagens
3 Câmara de óleo

40 Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700
Óleo (fluido) hidráulico

Informação de serviço

Aptidão de reprogramação flash do comando da caixa de mudanças

Se anteriormente era necessário Isto aumenta o grau de satis-

sempre um câmbio de unidade
de controle no caso de falhas ou
defeitos na mesma, é possível
agora no comando do câmbio
integrado totalmente VGS, tam-
bém fazer a reprogramação flash
do software da unidade de con-
trole.
Com o sistema STAR DIAGNOSIS
é possível, no caso de irregular-
idades, regravar o software anti-
quado na unidade de controle,
dentro de um tempo muito breve,
com o "novo“ estado do software
atual.
fação do cliente e significa uma
melhora adicional na facilidade
de manutenção:
• Reparação mais rápida e tem-
pos de espera mais curtos para o
cliente.
• Redução de custos de material
e de salários.
• Redução das variantes de
unidades de controle.
• Redução de manutenção no
armazenamento das unidades de
controle.

Reprogramação flash do sofware das unidades de controle

1 Webserver 3 Multiplexor de diagnóstico

2 STAR DIAGNOSIS 4 Transmissão para a unidade de controle da caixa de mudanças

Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700 41
Identificação de avarias e conceitos de segurança

Informação de serviço

Pinos de entrada e saída

Os pinos de entrada y de saída • Falhas internas. de emergência VGS).Isto no

assim como os cabos de sinais
para as válvulas eletromagnéti-
cas de regulagem e os sen-
sores, se comprovam a respeito
de:
• Curto-circuito contra tensão
de a bordo.
• Curto-circuito contra massa.
• Interrupção nos cabos.
São reconhecidos os seguintes
erros:
• Falhas de hardware (verifi-
cação de plausibilidade, detec-
ção de contato frouxo, etc).
• Erros CAN (por detecção do
valor do erro).
• Falhas de funcionamento
(verificação de plausibilidade).
• Falhas internas.
A falha se registra inicialmente
na memória de detecção de
defeitos.
Se a falha ainda está presente
depois da atuação do tempori-
zador de defeitos, tem lugar
uma entrada
na memória de defeitos. As fal-
has na memória de defeitos
podem ativar as seguintes:
• Ativação de valores susbti-
tuíveis ou utilização de sinais
susbtituíveis.
• Desconexão das válvulas
eletromagnéticas de regulagem
na caixa de mudanças (funcio-
namento
influi no diagnóstico.
Na memória de defeitos podem
ser lidos os defeitos presentes
atualmente e os defeitos que se
tenham apresentado no pas-
sado.
Existem como máximo 128 fal-
has (defeitos) diferentes; 16 fal-
has se podem registrar ao
mesmo tempo na memória de
defeitos. Se apresentarem mais
de 16 falhas diferentes, se reg-
istram logo com sua máxima
prioridade na memória de
defeitos (avarias).

Conceito de segurança

No caso de defeitos se impede que se possam apresentar esta-

dos operativos que coloquem em perigo a segurança do veículo
ou de sus grupos.
No caso de falha se seleciona primeiro uma marcha alta (6a.
marcha).
Após uma nova partida do motor com a posição P da alavanca
seletora, Pode-se partir para uma oficina com a 2a. marcha para
frente ou a marcha à ré.

42 Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700
Abastecimento de óleo e controle do nível

nformação de serviço

Sistema de abastecimento de óleo

Devido à crescente prob- processo do novo desenvolvi-

lemática de espaço é difícil ou
incluso impossível a disposição
do tubo de abastecimento de
óleo no vão do motor. Uma janela
adicional é destacada economia
de gastos, que se consegue
através da eliminação do tubo de
abastecimento de óleo.
O abastecimento e ajuste do
nível de óleo para a W7A 700 na
linha de produção final de mon-
tagem, com um método de derra-
mamento com segurança do
mento. Este método exige um
tubo de derramamento local-
izado dentro do cárter de óleo no
fundo.
A temperatura do óleo e trans-
mitida pela a unidade de controle
da caixa de mudanças através do
bus de dados CAN, e se pode
obter pela leitura.
Como era até agora, não é
necessário a troca de óleo
durante toda a vida útil.

i Informação de serviço
Umas instruções detalhadas de abastecimento e de controle do nível de óleo para as oficinas de
serviço de pós-venda, estarão disponíveis no WIS para o lançamento no mercado em Setembro de
2003.

Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700 43
Abastecimento de óleo e controle do nível

Informação de serviço

Informação de serviço
1 Eletroímã 3 Nível de óleo a 40°C de temperatura do óleo
2 Tubo de transbordamento 4 Parafuso (bujão) de remoção do óleo

44 Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700
Caixa de mudanças

Ferramentas especiais

Mandril

Utilização: Mandril para desprender o bujão

do cárter de óleo, ao esvaziar o óleo.

Número DC 722 589 03 15 00

FG 27

Placa de alojamento

Utilização: Placa de alojamento para separar

por pressão a caixa de mudanças, da engrena-
gem, em combinação com o levanta-válvulas.

Número DC 722 589 00 31 00

FG 27

Bucha

Utilização: Bucha para montagens dos anéis PTFE

sobre a árvore secundária.

Número DC 722 589 00 14 00

FG 27

Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700 45
Bucha

Utilização: Bucha para montagens dos anéis PTFE

sobre a árvore primária.

Número DC 722 589 01 14 00

FG 27

Jogo de Mandris

Utilização: Jogo de mandris para desmontar, montar e

medir a folga da liberação dos freios a disco.
Múltiplos B1, em combinação com o dispositivo
de pressão W 208 589 00 21 00

Número DC 722 589 04 15 00

FG 27

46 Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700
Índice de abreviaturas

ATF EWM RMV

Fluido para transmissões Módulo eletrônico da alavanca Válvula eletromagnética de
automáticas seletora regulagem

CAN KÜB VGS

Rede da área do controlador Embreagem para anulação Comando da caixa de mudanças
do conversor de torque integrado totalmente
EGS
Gerenciamento eletrônico da NEFZ WIS
caixa de mudanças Novo ciclo de marcha Sistema de informação para
europeu oficina
EHS
Comando da caixa de mudanças

Introdução da nova caixa de mudanças automática com planetárias, de 7 marchas - W7A 700 47
Mercedes-Benz do Brasil Ltda.
www.mercedes-benz.com.br
06/2008