Introdução...............................................................................................3
Geometria de corte..................................................................................3
Processo de ajustagem............................................................................6
Processo de furação..................................................................... ..........9
Processo de torneamento ................................................................18
Processo de aplainamento......................................................................37
Processo de retificação...........................................................................40
Ferramentas de corte..............................................................................50
Fluído de corte.......................................................................... .............53
Referências.............................................................................................55
INTRODUÇÃO
PROCESSOS DE USINAGEM
Por outro lado, uma ferramenta com ângulo de cunha muito agudo terá a
resistência de sua aresta de corte diminuída. Isso pode danificá-la por causa da
pressão feita para executar o corte.
Por outro lado, não basta que a cunha tenha um ângulo adequado ao
material a ser cortado. Sua posição em relação à superfície a ser cortada
também influência decisivamente nas condições de corte, ou seja, não deve
haver área de atrito entre o topo da ferramenta e a superfície a ser cortada.
Para evitar isso, as ferramentas de corte devem ter um ângulo de folga ou
ângulo de incidência.
Além do ângulo de cunha e do ângulo de folga, existe um outro muito
importante relacionado à posição de cunha. É o ângulo de saída ou ângulo de
ataque. Do ângulo de saída depende um maior ou menor atrito da superfície de
ataque da ferramenta. A conseqüência disso é o maior ou menor aquecimento
da ponta da ferramenta. O ângulo de saída pode ser positivo, nulo ou negativo.
usinagem.
Limas
Este tipo de picado é empregado para materiais mais duros, tais como
aço, aços –liga e aço fundido e conduz a uma superfície mais lisa, isto porque
permite melhor subdivisão de esforços já que tira aparas menores.
Grossa.
Bastarda .
Murça.
Furadeiras
Tipos de furadeiras
Furadeira portátil
Fig. 13
Furadeira sensitiva
Fig. 14
Obs.: É chamada de sensitiva pelo o fato de que o avanço do mandril da porta
– broca é dada pela força muscular do operador que atua com a mão direita na
alavanca de comando, onde percebe o esforço que gradualmente encontra na
broca.
Furadeiras de coluna – As operações processadas na furadeira de coluna
são as mais freqüentes, essa furadeira tem a possibilidade de executar a de formas
mais diversificadas. Essa máquina permite deslocar verticalmente a mesa porta –
peça posicionando em diferentes alturas as peças a serem furadas.
Furadeira de coluna
Fig. 15
Furadeiras radiais - São indicadas para peças que devem ser furadas em
diversos pontos sem que haja necessidade de removê-la para outra furadeira.
Mandril
Buchas de redução
Cunha
Brocas
Os ângulos da ponta das brocas variam de acordo com o material a ser furado.
Ângulo Material
118° Aço macio
150° Aço duro
125° Aço forjado
100° Cobre e alumínio
90° Ferro fundido e ligas leves
60° Plásticos, fibras e madeira.
Velocidade de corte
n = vc×1000
d×p
Exemplo:
Vamos supor, então, que você precise tornear um tarugo de aço 1020 com
diâmetro de 80 mm. Lembre-se de que a ferramenta é de aço rápido.
Os dados que você tem são:
n = vc×1000
d×p
n = 25×1000
80×3,14
n = 25000
251,2
n =99,5
n = 100
A rpm ideal para esse trabalho seria 99,5. Como as velocidades das
máquinas estão estipuladas em faixas determinadas, você pode usar um valor
mais próximo, como 100rpm.
Broca de centrar
É uma broca especial que serve para fazer furos de centro. É fabricada de
aço rápido.
Tipos de brocas.
Alargador
Escariadores e Rebaixadores
Machos
Macho é uma ferramenta para abrir roscas internas, como porcas, etc. O macho
Macho n° 1 - Desbaste
Macho n° 2 - Intermediário
Macho n° 3 - Acabamento
Torneamento
Tipos de torno
Torno revolver
Fig. 35
Torno de CNC
Fig.37
Cabeçote fixo
Barramento
Carro Principal
Cabeçote móvel.
Emprego
Centrar de imediato materiais que tenham seção circular ou poligonal
regular. O número de lados deve ser múltiplo do número de castanhas.
Constituição
A placa universal é composta das seguintes partes indicadas na figura.
Lunetas
Tipos.
Luneta fixa.
Luneta fixa
Fig. 45
Emprego
Luneta Móvel
Luneta Móvel
Fig. 47
Emprego
O material a tornear;
O material da ferramenta;
A operação a executar.
D = 80mm
Dados: V = 30m/min (tabela)
Tipo de ferramenta: aço rápido
Vx318
FÓRMULA: N
D
30 x318 477
N N 119
80 4
Fig. 48
s l
t = = (min)
vf n. f
Dd
ap =p= (mm)
2
Potência de Corte
Torneamento cilíndrico externo
Fig. 50
4500 PC Fc.Vc
PC =
A KS VC 60.75
Onde:
EXERCÍCIOS
São dados:
Diâmetro inicial do Bruto = 220 mm
Material da Peça: Aço ABNT 1045
Ferramenta, Pastilha de metal duro
(A) 432
(B) 216
(C) 144
(D) 126
(E) 114
Torneamento CNC
Fig. 51-Escola SENAI “Roberto Mange” - Campinas CNC
Vantagens
Torno
Fresadora
Hot-wire
Fontes de plasma
Jato de água
Furadeira
EDM - Eletroerosão
Oxicorte
Enquadramento Histórico
Até 1950
Existiam nessa altura dois tipos principais de sistemas de produção:
Equipamentos operados manualmente - pequenos/médios volume de
produção e possuíam uma grande flexibilidade;
1952: Primeira fresadora vertical com três eixos controlada por um novo tipo
de controlador composto por um sistema híbrido analógico/digital que usava
uma fita perfuradora como meio para armazenar o programa. Foi designada
como Máquina Controlada Numericamente;
Atualidade:
Propagação da utilização de sistemas CAD/CAM e equipamentos CNC
em outros tipos de indústria tais como a injeção de plásticos, indústria
da madeira e mobiliário e finalmente a indústria de produção de
sistemas eletrônicos;
Desenvolvimentos para aumentar o desempenho dos equipamentos
nomeadamente ao nível da velocidade de avanço e velocidade de corte;
Desenvolvimentos com vista à automatização dos processos de
produção designadamente sistemas de alimentação de matérias primas,
sistemas de manipulação de peças, sistemas de mudança automática
de ferramentas;
Desenvolvimentos dos processos de maquinagem com vista ao
aproveitamento das capacidades dos equipamentos de CNC
particularmente nas ferramentas de corte;
Desenvolvimento de sistemas computorizados para controlar e gerir
automaticamente sistemas de produção.
Coordenadas cartesianas
Plaina limadora:
Vertical
Horizontal
Plaina limadora
Fig. 56
Exemplo:
Vamos a um exemplo. Suponha que você precise aplainar uma placa de aço
1020 de 150 mm de comprimento com uma ferramenta de aço rápido. Você
sabe também que a velocidade de corte é de 12 m/min.
Os dados são:
vc = 12 m/min
c = 150 mm + 10 mm (folga)
gpm = ?
Substituindo os dados na fórmula gpm = vc x 1000 temos:
2·x c
gpm = 12 x 1000/ 2 x 160 = gpm = 12000/ 320 = gpm = 37,5
Abrasivo
Granulação
Grau de dureza
A dureza de um rebolo depende de quão grande é a resistência
proporcionada pelo aglomerante contra a separação dos grãos. A resistência
muda conforme o material dos aglomerantes.
Estrutura
Diz respeito ao numero de grãos contidos em determinada área. Tal
característica é função do material que se deseja cortar. É comum usar-se
rebolos com estruturas mais fechadas na usinagem de materiais duros, e
estruturas mais abertas no caso de materiais moles.
Rebolos
O rebolo é uma ferramenta universal utilizada em máquinas apropriadas
para cortar, desbastar ou polir qualquer tipo de material metálico ou não.
Está formado por uma quantidade de grãos abrasivos de grande dureza,
unidos entre si por meio de um material aglomerante e seus formatos
dependem da tarefa a efetuar.
Retificadora
Retificadoras plana.
Retificadoras cilíndricas.
Retificadoras especiais.
n = vc×1000
d×π
n = vc x 1000 x 60
d×π
Vamos supor, então, que você precise retificar um eixo de aço de 50mm
de diâmetro com um rebolo de 300mm de diâmetro. Seu problema é encontrar
a rpm do rebolo, sabendo que a velocidade de corte indicada é de 25m/seg. Os
dados que você tem são:
vc = 25m/seg (tabela)
d = 300mm (diâmetro do rebolo)
n=?
n = vc x 1000 x 60
d×π
n = 25· 1000· 60
300· 3,14
n = 1500000
942
n = 1592, 3
n = 1592rpm
Exercício
Calcule a rpm do rebolo de 250mm de diâmetro para retificar um eixo de aço
de 60mm de diâmetro, sabendo que a velocidade de corte é de 30 m/seg.
Solução: vc = 30m/seg (tabela)
d = 250mm
n=?
Rebolo
Fig. 91 Rebolo
Quanto à estrutura
Rugosidade
a) ( ) 2 a 4 mm;
b) ( ) 1 a 2 mm;
c) ( ) 0,8 a 1 mm;
d) ( ) 0,2 a 0,5 mm;
e) ( ) 0,02 a 0,05 mm.
II) A máquina que usina peças por meio de uma ferramenta abrasiva dando
exatidão de medidas e bom acabamento denomina-se:
a) ( ) fresadora;
b) ( ) furadeira;
c) ( ) retificadora;
d) ( ) serra de corte.
a) ( ) mesa de seno;
b) ( ) base;
c) ( ) coluna;
d) ( ) rebolo.
a) ( ) circular;
b) ( ) cilíndrica;
c) ( ) plana;
d) ( ) cônica.
Aço Rápido
Desenvolvido por Taylor e apresentado publicamente em 1900 na
Exposição Mundial de Paris.
Composição
Metal duro
Característica
- Elevada dureza;
- Elevada resistência à compressão;
- Elevada resistência ao desgaste;
- Possibilidade de obter propriedades distintas nos metais duros pela
mudança específica dos carbonetos e das proporções do ligante.
- Controle sobre a distribuição da estrutura.
Composição
Cerâmica
Pastilhas de cerâmica
Fig. 95
Característica
Exigência
Recomendações