6 – Transformadas z
1
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
2
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
3
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
Transformadas z
No caso de sistemas discretos, uma ferramenta bastante comum usada para passar um
sinal do domínio do tempo para o domínio da frequência é a Transformada z.
A Transformada z também faz o uso de uma frequênciacomplexa que neste caso é ‘z’,
e portanto, ela é uma espécie de Transformadasde Laplace para sistemas discre-tos.
As séries de Laurent são uma representação de um si nal por séries de potências, gene-
ralizando a conhecida expansão em séries de Taylor para casos em que esta não pode
ser aplicada. As séries de Taylor tinham sido criadas pelo matemático inglêsBrook
Taylor (1685-1731).
n+1 n
(−1) ⋅ν
log (1 + ν) = ∑
∞
, ν < 1, ν ≠ −1 eq. (6.2)
n =1 n
Como trataremos de séries de potência infinitas, será útil relembrar aqui nesta intro-
dução a conhecida fórmula do limite da soma de ‘ progressões geométricas’ (P.G.) de
razão q ≠ 0,
Isto é, se
2 3
xn = { a1 : a2 : a3 : … : a n :… } = { a1 : a1 q: a1 q : a1 q :… },
ou seja,
an+1 = an ⋅ q , ∀n = 1, 2, 3, … ;
ou, equivalentemente
n-1
an = a1 ⋅ q , ∀n = 1, 2, 3, …
5
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
enquanto que, se a P.G. for ilimitada (ou infinita) e a razão q satisfaz q < 1 , isto é
–1 <q< 1,
6
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
A eq. (6.6) acima é chamada de Transformada z unilateral pois é definida para sinais
x[n] onde
7
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
Usando a definição eq. (6.6) vemos que a Transform ada z deste sinal é:
X(z) = ∑a
∞
n ⋅ u1[n] ⋅ z −n
n=0
= ∑(a ⋅ z
∞
−1 n
)
n=0
–1
que é umaprogressão geométrica com o primeiro termo a1 = 1 e a razão q = a ⋅z .
Usando eq. (6.4), obtém-se:
n z
Z { a ⋅ u1[n] }= , eq. (6.8)
(z − a)
Exemplo 6.1:
Considere o sinal x[n]
x[n] = 5 u o [n + 1] + 3 u o [n] − 2 u o [n − 1] + 4 u 0 [n − 2]
ou seja,
8
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
5, se n = −1
3, se n = 0
x[n] = − 2, se n = 1
4, se n = 2
0, ∀ outro valor de n
que se encontra ilustrado na figura 6.3.
−1 −2
X(z) = 3 − 2z + 4z
Note que o termo com valor 5, para n = –1 desaparec e pois está à esquerda da origem
[eq. (6.6), definição de Transformada z unilateral].
x[n] = u1[n]
9
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
X(z) = 1 ,
−1
(1 − z )
ou,
z
Z { u1[n] } = (z −1) , eq. (6.9)
Exemplo 6.2:
1 n 1 n
x[n ] = 5 ⋅ ⋅ u1[n ] − 2⋅ ⋅ u1[n ]
2 3
n n
+∞ 1 1
Z { x[n ] }= X (z) = ∑ 5⋅ ⋅ u1[n ] − 2⋅ ⋅ u1[n ] ⋅ z
−n
n =−∞
2 3
n n
+∞ 1 ∞ 1
=5 ∑ ⋅ u1[n ] ⋅ z
−n
− 2 ∑ ⋅ u1[n ] ⋅ z
−n
n =−∞ 2 n =−∞ 3
n n
+∞ 1 ∞ 1
=5⋅ ∑ ⋅z −1
− 2⋅ ∑ ⋅z −1
n =0 2 n =0 3
ou seja,
5 2
X (z) = − eq. (6.10)
1 1
1 − 2 z −1 1 − 3 z −1
10
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
n
1 1 z
Z ⋅ u1[n] = =
2 1 −1 1
1− z z−
2 2
e que
n
1 1 z
Z ⋅ u1[n] = =
3 1 −1 1
1− z z−
3 3
n n
1 1
= 5⋅Z ⋅ u1[n] − 2⋅Z ⋅ u1[n]
2 3
2
3− z −1
3
Z { x[n] } = 1 1
1− z −1 1− z −1
2 3
2
z ⋅ 3z −
3
Z { x[n] } = 1 1 eq. (6.11)
z− z−
2 3
11
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
Exemplo 6.3:
n
Considere a Transformada z do sinal x[n] = a ⋅u1[n] já vista nas eq. (6.7) e eq. (6.8),
ou seja,
1 z
X(z) = = . eq. (6.12)
−1
1 − az z−a
Fazendo a divisão de z por (z – a) temos que:
Logo,
z −1 2 −2
X(z) = z − a = 1 + az +a z +L
0, para n<0
1, para n=0
a, para n=1
x[n] = 2
a , para n=2
M
n
a , para ∀n ≥ 0
e portanto,
n
x[n] = a ⋅ u1[n]
que de facto corresponde ao sinal x[n] que tem como Transformada z este X(z) da
eq. (6.12).
12
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
Conforme visto no capítulo anterior [na secção 5.8, eq. (5.20) ], uma fracção racional
é uma fracção em que ambos o numerador e o denominador são polinómios:
p(s) p(z)
ou
q(s) q(z)
A Transformada z do sinal x[n] do Exemplo 6.2, dada pela eq. (6.11), é uma fracção
racional cujos pólos são:
1 1
z= e z=
2 3
n
As Transformadas z dos sinais x[n] = a ⋅u1[n] e x[n] = u1[n], dadas pelas
eq. (6.8) e eq. (6.9) , são fracções racionais cujo único pólo é:
z=a
z=1
Exemplo 6.4:
n
a , 0 ≤ n ≤ N −1, 0< a <1
x[n] =
0, ∀n < 0, ∀n ≥ N
que encontra-se esboçado na figura 6.4.
13
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
X(z) = ∑a n ⋅ z−n =
+∞
n =0
= ∑a
N −1
n −n
⋅z =
n =0
=
N
∑−1(a ⋅ z−1 )n
n =0
N N
z −a =0
ou seja
N N
z =a
j 2π k
z = a.
x[n] = u 2[n]
= n ⋅ u1[n]
15
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
X(z) = ∑n ⋅ z
+∞
−n
=
n=0
−1 −2 −3
=0+z + 2z + 3z +L
–1 –1
que é uma progressão geométrica com o primeiro termo a1 = z e a razão q = z
também. Logo, usando a eq. (6.5) temos que:
Z { n ⋅ u [n] } = z
1 ( z −1) 2
x[n] = u o [n]
1, n=0
=
0, ∀n≠0
tem a seguinte Transformada z :
ou seja,
Z {uo [n] } = 1
16
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
Exemplo 6.5:
que é o impulso unitário discreto transladado (i.,e .com um “ shift”) de uma unidade
de tempo para a direita.
∑
+∞
X(z) = u o [n −1] ⋅ z −n = 1⋅ z −1
=z −1
n=0
ou seja,
−1
1
Z { u o [n] } = z =z eq. (6.14)
Exemplo 6.6:
x[n] = u o [n − m] , m≥0
∑ uo [n − m]⋅ z
+∞
−n
X(z) = = 1⋅ z −m = z −m
n=0
ou seja,
−m 1
Z { u o [n] } = z =z m eq. (6.15)
Note que a eq. (6.15) só é válida para m≥ 0 pois a Transformada z adoptada aqui é a
unilateral [eq. (6.6)].
17
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
Exemplo 6.7:
Considere o sinal discreto:
1 n π
x[n] = ⋅ sen ⋅ n ⋅ u1[n]
3 4
+∞ π n π n
1 1 1 1
∑
j⋅ − j⋅ −n
Z {x[n]} = X(z) = ⋅ e
4
⋅ u1[n] − ⋅ e
4
⋅ u1[n] ⋅ z
n =−∞ 2j 3 2j 3
π n π n
⋅∑ ⋅∑
+∞ +∞
1 1 j⋅ −1 1 1 − j⋅ −1
4 4
= e ⋅z − e ⋅z
2j n=o 3 2j n =o 3
= 1 ⋅ 1 − 1 ⋅ 1
2j 1 j⋅ π −1 2j 1 − j⋅ π −1
4 4
1− e ⋅z 1− e ⋅z
3 3
ou seja,
18
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
1
⋅z
3 2
X(z) = π π
eq. (6.16)
1 4
j
1 −j 4
z− ⋅e ⋅ z− ⋅e
3 3
n } a ⋅ z ⋅ sen(ωo )
{
Z a ⋅ sen(ωo n) ⋅ u1[n] = X(z) = 2 2 eq. (6.19)
z − 2 ⋅ a ⋅ z ⋅ cos(ωo ) + a
e
n z ⋅[z − a ⋅ cos(ωo )]
Z a ⋅ cos(ωo n) ⋅ u1[n] } = X(z)
{ = 2 2 eq. (6.20)
z − 2 ⋅ a ⋅ z ⋅ cos(ωo ) + a
19
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
n
Note agora que o sinal que tinha sido visto no exemplo 6.7 é x[n] = a⋅sen(ωon)⋅u1[n]
com
1 ω
π
a = e o = eq. (6.21)
3 4
e a Transformadas z encontrada naquele exemplo, dada pela eq. (6.16), pode ser rees-
crita como:
1 1 2 ⋅z
⋅z
3 2 3 2
X(z) = π π = π π
1 j −j 1 j −j
2 eq. (6.22)
2 4 4 4 4
z − ⋅ e +e + 2 1 e +e 1
3 9 z −2⋅ ⋅ +
3 2 3
X(z) =
3 4
2 1 π 1 2
z −2⋅ ⋅ cos +
3 4 3
que equivalem a
z ⋅ sen(ωo )
Z { sen(ωo n) ⋅ u1[n] } = 2 eq. (6.25)
z − 2 ⋅ z cos(ωo ) + 1
z ⋅[z − cos(ωo )]
Z { cos(ωo n) ⋅ u1[n] } = 2 eq. (6.26)
z − 2 ⋅ z ⋅ cos(ωo ) + 1
Exemplo 6.8:
Considere o sinal x[n]
x[n] = −
n
(−λ) ⋅ u1[n −1]
n
ou seja,
n
(−1)
n+1 λ
x[n] = ⋅ , n = 1,2,3,L
n
0, n = 0,−1,−2,L
Pela definição de Transformada z, eq. (6.6), tem-se que:
∞ n+1 n −n
Z { x[n] }= X(z) = ∑
(−1)
⋅λ ⋅z
n=1 n
= log (1 + λz ),
−1
X(z) z >a eq. (6.27)
As Transformadas z introduzidas nesta secção assim como nas duas secções anterio-
2 n
res (uo[n], uo[n-m], u1[n], n u1[n], n u1[n], sen(ωon), cos(ωon) , a sen(ωon),
n
a cos(ωon), etc.) estão reunidas numa tabela na secção a se guir.
21
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
Da mesma forma que foi feito na secção 5.7 para Tra nsformadas de Laplace, nesta
secção apresentamos uma Tabela das Transformadas z de alguns sinais discretos.
x[n] = u [n – m] , −m 1
o X(z) = z =
m = 0, 1, 2, … zm
X z = 1 = z
x[n] = u1[n] ( ) −1
( 1−z
) ( z −1 )
( )
−1 −1 −2 2
3
x[n] = n ⋅u1[n]
z (1 + 4z +z ) z (z + 4z +1)
X(z) = 4 = 4
(1 − z ) −1
(z −1)
−1
n–1
x[n] = a ⋅u1[n– 1] z 1
X(z) = =
( 1 − a ⋅ z−1 ) (z − a )
n 1 z
x[n] = a ⋅u1[n] X(z) = −1 =
1−a⋅z (z − a )
( )
22
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
z ⋅ [ z − a ⋅ cos(ωo )]
= 2 2
z
( − 2 ⋅ a ⋅ z ⋅ cos(ω o ) + a )
23
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
A seguir vamos ver algumas propriedades que são sat isfeitas pela Transformada z .
Homogeneidade (“ homogeneity”)
Linearidade (“ linearity”)
Z {α ⋅ x1[n] + β ⋅ x2[n] } = α ⋅Z
Z {x1[n] } + β⋅Z
Z {x 2[n] }
eq. (6.30)
= α ⋅ X1 (z) + β⋅ X2 (z)
onde α, β ∈ C são constantes e x 1[n], x2[n] são dois sinais discretos com Transfor-
madas z dadas por X1(z) e X2(z) respectivamente.
n n
1 1
= 5⋅Z ⋅ u1[n] − 2⋅Z ⋅ u1[n]
2 3
1 1
= 5⋅ − 2⋅
1 1
1− z −1 1− z −1
2 3
5 2
= −
1 1
z− z−
2 3
24
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
−1
Z {x[n −1] } = z ⋅ X(z) + x[−1] eq. (6.31)
−2 −1
Z {x[n − 2] } = z ⋅ X(z) + x[−2] + x[−1] ⋅ z eq. (6.32)
−m −1
Z {x[n − m] } = z ⋅ X(z) + x[−m] + x[−m + 1] ⋅ z +
eq. (6.33)
−2 −m+2 −m+1
+ x[−m + 2] ⋅ z + L + x[−2] ⋅ z + x[−1] ⋅ z
-1 -1
Os termos x[–1], x[–1] ⋅z , x[–2], x[–m+1] ⋅z , … etc. correspondem aos “ resíduos”
na propriedade da derivada em Transformadas de Laplace (capítulo 5, secção 5.4).
Note que se x[n] tem condições iniciais nulas (x[n] = 0, n < 0), isto é, se
Isto é, no caso de condições iniciais nulas [eq. (6 .34)], temos que os termos residuais
desaparecem e as eq. (6.31), eq. (6.32) e eq. (6.33) se transformam na forma bem
mais simplificada, resumidas na eq. (6.35).
25
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
−1
Z {x[n − 1] } = z ⋅ X(z) = X(z) z
−2 2
Z {x[n − 2] } = z ⋅ X(z) = X(z) z
eq. (6.35)
M
−m m
Z {x[n − m] } = z ⋅ X(z) = X(z) z
m 2
Z {x[n + 2] } = z ⋅ X(z) − x[1] ⋅ z − x[0] ⋅ z eq. (6.37)
m 2
Z {x[n + m] } = z ⋅ X(z) − x[m −1] ⋅ z − x[m − 2] ⋅ z +
eq. (6.38)
3 m−1 m
− x[m − 3] ⋅ z − L − x[1] ⋅ z − x[0] ⋅ z
onde α ∈ C é uma constante e x[n] é um sinal discreto com Transformada z dada por
n
X(z). Portanto, a mudança de escala no domínio z eq uivale à multiplicação por α no
domínio do tempo.
jω jω
Em particular, se α = e , então, como e = 1, ∀ ω,
jωn jω
Z {e ⋅ x[n] }= X e ⋅z
26
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
Para um sinal discreto x[n] considere o sinal expandido x(k)[n] definido abaixo.
x [n]
x[n / k] , se n émúltiplode k
(k) =
0, se n não émúltiplode k
Z {x (k) [n] } = X (z k )
Conjugado (“ conjugate”)
{ ∗ } = X∗ (z∗ )
Z x [n]
X(z) = X*(z*)
*
logo, se X(z) tem um pólo em z = a também terá em z= a .
27
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
Convolução (“ convolution”)
dX(z)
Z { n ⋅ x[n] } = − z ⋅ dz
onde x[n] é um sinal discreto com Transformada z dada por X(z). Portanto a derivada
do domínio de z equivale à multiplicação por n no d omínio do tempo.
Esta propriedade permite generalizar alguns sinais da tabela Tab 6.1 das Transforma-
das z na secção 6.8. Por exemplo, nessa tabela pode -se ver as Transformadas z dos
sinais:
2
x[n] = u1[n] , x[n] = n⋅u1[n] e x[n] = n ⋅u1[n]
3 4
x[n] = n ⋅u1[n] , x[n] = n ⋅u1[n] , … , etc.
n n n 2
x[n] = a ⋅u1[n] , x[n] = a ⋅n⋅u1[n] e x[n] = a ⋅n ⋅u1[n]
n 3 n 4
x[n] = a ⋅n ⋅u1[n] , x[n] = a ⋅n ⋅u1[n] , … , etc.
28
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
A exemplo dos teoremas TVI e TVF para Transformadas de Laplace (secção 5.5),
estes teoremas para Transformadas z permitem que se descubra o valor inicial x[0] e
o valor final x[∞] de um sinal x[n] cujo X(z), a Transformada z, seja conhecida.
x[∞ ] = lim z − 1 ⋅ X z
z →1 ( ) ()
Exemplo 6.9:
Considere o sinal discreto do exemplo 6.2, xQnR ₃ Q5 ₃1⁄ 2₃₃₃ 2 ₃1⁄3₃₃₃R u QnR
cuja Transformada de Laplace é dada pela eq. (6.11).
' 2
xQ0R ₃ lim X₃₃z₃₃ ₃ lim &3z τ 3 zT ₃ 3
✥$ ✥$ 1 1
&z τ 2T &z τ 3T
e
' 2
xQ∞R ₃ lim ₃z τ 1₃₃ X₃₃z₃₃ ₃ lim ₃z τ 1₃₃ &3z τ 3 zT ₃ 0
✥$ ✥$ 1 1
&z τ 2T &z τ 3T
que estão de acordo com o esperado pois que como te mos x[n], claro, sabemos que
neste caso são de facto x[0] = 3 e x[ ∞] = 0.
29
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
Exemplo 6.10:
Se tomarmos o sinal degrau unitário discretoxQnR ₃ u QnR cuja Transformadas z é
ĝ
dada por (tabela Tab 6.1 da secção 6.8) XQzR ₃ 1⁄₃₃1 τ z ₃, então, aplicando-se os
teoremas TVI e TVF para Transformada z, obtemos:
ŏ 1
xQ0 R ₃ lim X₃₃z₃₃ ₃ lim ₃ 1
✥$ ✥$ ĝ
₃1 τ z ₃
e
1
xQ∞R ₃✥ lim ₃z τ 1₃₃ X₃₃z₃₃ ₃ lim
✥
₃z τ 1₃₃ ĝ ₃1
✥$ ✥$
₃1 τ z ₃
que novamente estão de acordo com o esperado pois, claro, sabemos que para o
degrau unitário discretoxQ0R ₃ 1 e xQ∞R ₃ 1.
Por outro lado, se tomarmos o sinal rampa unitáriadiscreta xQnR ₃ u'QnR cuja Trans-
'
formadas z é dada por (tabela Tab 6.1 da secção 6.8) XQzR ₃ z⁄₃₃z τ 1₃₃ , então, apli-
cando-se os teoremas TVI e TVF para Transformada z, obtemos:
ŏ z
xQ0 R ₃ lim X₃₃z₃₃ ₃ lim ' ₃ 0
✥ $ ✥$
₃z τ 1₃₃
e
xQ∞R ₃ lim ₃z τ 1₃₃ X₃₃z₃₃ ₃ lim ₃z τ 1₃₃ z ₃ lim z ₃∞
✥$ ✥$ ' ✥$
₃z τ 1₃₃ ₃z τ 1₃₃
que novamente estão de acordo com o esperado pois, claro, sabemos que para a
rampa unitária discretaxQ0R ₃ 0 e xQ∞R ₃ ∞.
30
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
Nesta secção vamos desenvolver as técnicas de encontrar o sinal x[n] para os quais
X(z), a Transformada z, é conhecida. Ou seja, vamos calcular a Transformada z
inversa de X(z).
ĝ
Z Q X₃₃z₃₃R ₃ xQnR
✥ /·✥
, ŝ ,
₃✥ĝ//₃ ou ₃✥ĝ//₃ etc.
De forma semelhante a que é feita para se achar a Transformadas inversas de Laplace
(capítulo 5, secção 5.8), aqui também, para se acha r a Transformadas z inversa é
necessário desmembrar o X(z) na forma eq. (6.40) emfracções menores, ou seja, é
preciso fazer a expansão de X(z) em fracções parcia is.
Assim como nas Transformadas inversas de Laplace da secção 5.8, vamos apresentar
aqui, através de exemplos, três casos de expansão me fracções parciais:
pólos reais e distintos ,
pólos complexos e
pólos múltiplos .
Os demais casos serão apenas combinações destes 3 c asos, como veremos nos exem-
plos das próximas secções.
31
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
Exemplo 6.11:
Considere a Transformada z abaixo com 2 pólos disti ntos: z = 1/3, e z = 1/2,
2
18z − 8z 2z (9z − 4)
X(z) = = , eq. (6.41)
2
6z − 5z + 1 6(z − 1 / 3)(z − 1 / 2)
X(z) A B
= +
z 1 1
z− z−
3 2
e, de forma semelhante a que foi feita no capítulo 5, secção 5.8, facilmente calcula-
mos que A = 2 e B = 1.
n n
z 1 z 1
Z -1 = u1[n] Z -1 = u1[n]
(z −1/ 3) 3 (z −1/ 2) 2
e podemos escrever a Transformada z inversa de X(z)
n
1 1 n
x[n] = 2 ⋅ ⋅ u1[n] + ⋅ u1[n] eq. (6.42)
3 2
32
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
A B
X(z) = +
1 1
1− z−1 1− z−1
3 2
2
z
X(z) = 2 2 eq. (6.43)
z − (2ρ cos θ)z + ρ
onde
± jθ
z = ρ⋅e = ρ ⋅ (cos θ ± j ⋅ senθ)
−1
Para calcular x[n] = Z [X(z)] reescreve-se X(z) na forma,
X(z) =
1 ⋅
z ⋅ (ρ ⋅senθ) ⋅z
2 2
(ρ ⋅senθ) z − (2ρcos θ) ⋅ z + ρ
e, usando a tabela Tab 6.1 das Transformadas z da secção 6.8 e a eq. (6.36)
1
⋅ ρn+1 ⋅ sen[(n + 1) ⋅ θ] ⋅ u [n + 1]
x[n] = (ρ ⋅ sen θ) { } 1
n
= ρ ⋅ sen[(n + 1) ⋅ θ] ⋅ u1[n + 1]
sen θ
que neste caso equivale a
33
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
n
x[n] = ρ ⋅sen[(n +1) ⋅ θ] ⋅ u [n] eq. (6.45)
1
sen θ
1
X(z) =
−1 2 −2
1 − (2ρcos θ) ⋅ z +ρ z
−1
X(z) = 1 ⋅ (ρ ⋅ senθ) ⋅ z ⋅z
−1 2 −2
(ρ ⋅ senθ) 1 − (2ρ cos θ) ⋅ z + ρ z
e, novamente, usando a tabela Tab 6.1 das Transformadas z da secção 6.8, podemos
escrever a Transformada z inversa de X(z) na forma eq. (6.45), chegando ao mesmo
resultado.
2
q(z) = z − bz + c
que satisfazem
ou seja, tal que o polinómio q(z) tem raízes comple xas conjugadas.
z2 z2 1
= =
2 −1 −2
q(z) z − bz + c 1 − bz + cz
2
onde a condição eq. (6.46) é satisfeita, i.e., b < 4c , pode sempre ser reescrita na
forma da eq. (6.43) com ρ > 0 e 0 < θ < π.
34
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
Exemplo 6.12:
4
e portanto,
1
θ = arc cos = 1,318 rad = 75,5º,
4
Logo, x[n], Transformada z inversa de X(z), é dada pela eq. (6.45) com ρ = 2 e θ =
1,318 rad, ou seja:
n
x[n] = 2 ⋅sen[(n +1) ⋅1,318] ⋅ u1[n]
sen (1,318)
Exemplo 6.13:
então a eq. (6.46) é satisfeita pois polinómio neste caso terá b = –5 e c = 10.
q(z) Fazendo
2 ρ = 10
ρ = c = 10
⇒ cos θ = − 5 = − 0,79
2ρ cos θ = b = −5
2 10
35
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
e portanto,
θ = arccos ( −0,79 ) = 2, 482 rad = 142,2º,
Logo, x[n], Transformada z inversa de X(z), é dadapela eq. (6.45) com ρ = 3,162 e
θ = 2,482 rad, ou seja:
n
x[n] = (3,162) ⋅sen[(n +1) ⋅ 2,482] ⋅ u1[n]
sen (2,482)
Para exemplificar este caso de pólos múltiplos vamos considerar primeiramente X(z)
com pólos duplos. Vamos nos concentrar nos casos em que os pólos múltiplos são z ≠
0. No caso 4 trataremos em separado o caso de pólo s múltiplos na origem (z = 0).
A condição da eq. (6.44) para o caso 2 de pólos com plexos conjugados, i.e.,
ρ>0 e 0<θ<π
não inclui
θ=0 e θ=π
pois na verdade, para estes dois valores os pólos d e X(z) deixam de ser complexos e
passam a ser duplos. Note que se θ = 0 ou θ = π, então cos( θ) = ± 1 e portanto X(z)
da eq. (6.43) se torna
X(z) = 2 z 2
= z2
2 2 2
z − (2ρ cos θ)z + ρ z − 2ρz + ρ
ou seja,
2
z
X(z) = 2 eq. (6.47)
(z − ρ)
no caso de θ = 0, ou
2
z
X(z) = 2
eq. (6.48)
(z + ρ)
no caso de θ = π.
36
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
X(z) = 1 ⋅ ρ ⋅ z ⋅ z
2
ρ (z −ρ)
1
n+1 n n
x[n] = ρ ⋅ρ ⋅ u 2 [n +1] = ρ ⋅ u 2 [n +1] = ρ ⋅(n +1) ⋅ u1[n +1]
que equivale a
n
x[n] = (n + 1) ⋅ ρ ⋅ u1[n] eq. (6.49)
37
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
2
q(z) = z − bz + c
que satisfazem
2
b = 4c eq. (6.51)
Exemplo 6.14:
1 z2 z2
X(z) = = =
−1 −2 2 2
1+ 6z + 9z z + 6z + 9 ( z + 3)
então o polinómio q(z) neste caso terá b = 6 e c = 9 e a eq. (6.51) é satisfeita. Além
disso, ρ = 9 = 3 e o pólo duplo é z = – ρ = –3. Logo, x[n], Transformada z inversa
de X(z), é dada pela eq. (6.50), ou seja:
n
x[n] = (n + 1) ⋅ (−3) ⋅ u1[n]
Exemplo 6.15:
38
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
Exemplo 6.16:
2
q(z) = z + 4z + 4 ,
z z
X(z) = 2 − 6⋅ 2 ⋅ z−1
(z + 2) (z + 2)
que equivale a
1 (−2) ⋅ z (−2) ⋅ z
−1
X(z) = − ⋅ 2 − 3⋅ 2 ⋅z
2
(z + 2) (z + 2)
Desta forma x[n], a Transformada z inversa de X(z), é facilmente obtida pela
eq. (6.50), pela propriedade da linearidade, eq. (6.30), e a pela propriedade da trans-
lação ( time shift), eq. (6.31) ou, neste caso, eq. (6.35). ou seja:
1 n n−1
x[n] = − 2 ⋅ (−2) ⋅ n ⋅ u1[n] − 3 ⋅ (n −1) ⋅ (−2) ⋅ u1[n −1]
39
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
ρ>0 e 0<θ<π
não inclui
θ=0 e θ=π
e estes são os casos que temos pólos duplos em z ≠ 0. Mas esta condição da eq. (6.44)
também não inclui
ρ=0
pois novamente, neste caso, os pólos de X(z) deixam de ser complexos e passam a ser
duplos, mas agora em z = 0. Note que se ρ = 0, X(z) da eq. (6.43) torna-se
2 2 2
z z z
X(z) = 2 2 = 2 = 2 = 1
z − (2ρ cos θ)z + ρ (z − 0) z
Usando a tabela Tab 6.1 das Transformadas z da secç ão 6.8 e facilmente calcular
−1
x[n] = Z [X(z)] é o impulso unitário
x[n] = uo [n]
2
z 1
X(z) = 3 =z
(z − 0)
x[n] = u o [n −1]
2
z 1
X(z) = 4 = 2
(z − 0) z
40
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
x[n] = uo [n − 2]
1
X(z) = , k = 0, 1, 2, …
z
k
então
x[n] = uo [n − k]
41
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
Exemplo 6.17:
Fazendo-se a a Transformada z da eq. (6.52) termo a termo, com o uso da eq. (6.31),
−1
Y[z] ⋅ (1 + 3z )= X(z)
e logo,
Y[z] = 1 z
⋅ X(z) = ⋅ X(z) eq. (6.53)
−1
1 + 3z z+3
e o problema de achar a solução y[n] da equação de diferença da eq. (6.52) se con-
verte no problema de achar a Transformada z inversa de Y(z) da eq. (6.53). Ou seja
–1
y[n] = Z {Y(z)}
-1 -1 z
y[n] = Z { Y[z] } = Z
z+3
ou seja,
n
y[n] = (−3) ⋅ u1[n] eq. (6.54)
42
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
que é a solução da equação de diferenças eq. (6.52) com condição inicial nula, i.e.,
y[– 1] = 0 e entrada x[n] = uo[n] (impulso unitário discreto).
n
Pode-se facilmente verificar que y[n] = (−3) ⋅ u1[n] de facto satisfaz a eq. (6.52)
com x[n] = uo[n] e que y[–1] = 0.
Se entretanto x[n] = u1[n] (degrau unitário discreto), então X(z) = 1/(z– 1) e portanto,
da eq. (6.53):
-1 -1 z z -1 Az Bz
y[n] = Z { Y[z] } = Z ⋅ =Z +
(z + 3) (z −1) (z + 3) (z −1)
e facilmente se calcula que A = ¾ e B = ¼. Logo,
-1
3 z 1 z
y[n] = Z ⋅ + ⋅
4 ( z + 3) 4 ( z −1)
e agora, usando a tabela Tab 6.1 das Transformadas z da secção 6.8, e pela proprie-
dade da linearidade (secção 6.10) obtém-se:
3 n 1
y[n] = ⋅ (−3) + ⋅ u1[n] eq. (6.55)
4 4
que é a solução da equação de diferenças eq. (6.52) com condição inicial nula, i.e.,
y[– 1] = 0 e entrada x[n] = u1[n] (degrau unitário discreto).
Pode-se facilmente verificar que y[n] dado pela eq. (6.55) de facto satisfaz a
eq. (6.52) com x[n] = u1[n] e que a condição inicial, y[–1] = 0, se verific a.
Exemplo 6.18:
y[–1] = 1
43
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
Portanto aqui temos que utilizar a propriedade da translação (“ shift”) eq. (6.31), o que
nos dá, para Transformada z desta equação de diferenças:
−1
Y(z) + 3 ⋅ y[−1] +3⋅z ⋅ Y(z) = X(z)
1
e portanto,
−1
Y(z) ⋅[1 + 3 ⋅ z ] = − 3 + X(z)
ou seja,
−3 1
⋅ X(z)
Y (z) = (1 + 3z )
−1
+ (1 + 3z ) −1 eq. (6.57)
zero input zero state
response response
x[n] = 8⋅u1[n]
8 8z
Logo, X(z) = = e portanto a eq. (6.57) torna-se
−1
(1− z ) (z −1)
−3 8
Y(z) = +
−1 −1 −1
(1 + 3z ) (1 + 3z )(1 − z )
2 eq. (6.58)
= − 3z + 8z
(z + 3) (z + 3)(z −1)
44
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
o que permite acharmos a solução y[n] da equação de diferença eq. (6.56) através da
sua Transformada z inversa
Z −1{Y(z)}
y[n] =Z
3z 2z
Y(z) = +
(z + 3) (z − 1)
e logo, com auxílio da tabela Tab 6.1 das Transformadas z da secção 6.8, obtemos
n
y[n] = 3⋅ (−3) ⋅ u1[n +1] + 2 ⋅ u1[n +1]
eq. (6.59)
= [ 3 ⋅ (−3)n ]
+ 2 ⋅ u1[n +1]
Note que, como a equação de diferenças eq. (6.56) é de 1ª ordem e y[–1] ≠ 0, foi
necessário recuar uma unidade de tempo, o que corresponde de u1[n] para u1[n+1].
Pode-se facilmente verificar que y[n] dado pela eq. (6.59) de facto satisfaz a
eq. (6.56) com x[n] = 8u1[n] e que a condição inicial, y[–1] = 1, se verific a.
Exemplo 6.19:
45
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
1 −1 1 −1
Y[z] − 3 ⋅ (y [ −1 ] + z ⋅ Y(z) ) = X(z) + 2 ⋅ (x[−1] + z ⋅ X(z) ) eq. (6.61)
0 0
-1
Note também X(z) = 1/(1 – z ) e que x[– 1] = u1[– 1] = 0. Logo,
X(z)
1 −1 1 −1 1 −1 1
1− z ⋅ Y[z] = 1+ z ⋅ X(z) = 1+ z ⋅
−1
3 2 2 1− z
e portanto,
1
1+ z−1 1
2
Y[z] = ⋅
1 −1 1 − z −1
1− z
3
eq. (6.62)
2 1
z + z
2
=
1
z− ⋅ (z −1)
3
e mais uma vez pode-se achar a solução y[n] de uma equação de diferenças, neste
caso da eq. (6.60), achando-se a Transformada z inversa de Y(z), neste caso da eq.
(6.62), ou seja,
–1
y[n] = Z {Y(z)}.
Agora, fazendo a expansão em fracções parciais de e q. (6.62), obtemos:
46
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
que é a solução da equação de diferenças eq. (6.60) com condição inicial nula, i.e.,
y[– 1] = 0 e entrada x[n] = u1[n] (degrau unitário discreto).
Pode-se facilmente verificar que y[n] dado pela eq. (6.63) de facto satisfaz a
eq. (6.60) com x[n] = u1[n] e que a condição inicial, y[–1] = 0, se verific a.
Exemplo 6.20:
Neste caso X(z) = 1; x[–1] = u o[–1] = 0; e Y(z) é semelhante ao dado pela eq. (6.61)
1 −1 1 −1
Y[z] − ⋅ (y[−1] + z ⋅ Y(z) ) = X(z) + ⋅ (x[−1] + z ⋅ X(z) )
3 2
0 1 0 1
e portanto,
1 1
1+ z −1 z+
2 2
Y[z] = = eq. (6.65)
1 1
1− z −1 z−
3 3
e mais uma vez a solução y[n] da equação de diferen ças eq. (6.64) é a Transfor-
mada z inversa de Y(z) ), neste caso da eq. (6.65), ou seja,
–1
y[n] = Z {Y(z)}.
47
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
1
z 2
Y[z] = +
1 1
z− z−
3 3
1
⋅z
z 2 −1
= 1 + 1 ⋅z
z− z−
3 3
e fazendo uso da tabela Tab 6.1 das Transformadas z da secção 6.8 e da eq. (6.36),
obtemos
y[n] =
1 n
⋅u1[n] +
1
⋅
1 n−1
⋅u1[n −1] eq. (6.66)
3 2 3
que é a solução da equação de diferenças eq. (6.64) com condição inicial nula, i.e.,
y[–1] = 0 e entrada x[n] = u o[n].
Pode-se também verificar que y[n] dado pela eq. (666). de facto satisfaz a equação de
diferenças eq. (6.64) com x[n] = u o[n] e que a condição inicial, y[–1] = 0, se verific a.
Exemplo 6.21:
Considere novamente a equação de diferenças de 1ª ordem eq. (6.60) usada nos dois
exemplos anteriores (exemplo 6.19 e 6.20),
1 1
y[n] − y[n −1] = x[n] + x[n −1] eq. (6.67)
3 2
Neste caso X(z) = 1; x[–1] u o[–1] = 0; e Y(z) é semelhante ao dado pela eq. (6.61)
1 −1 1 −1
Y[z] − ⋅ (y[−1] + z ⋅ Y(z) ) = X(z) + ⋅ (x[−1] + z ⋅ X(z) )
3 2
2 1 0 1
48
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
e portanto,
1 −1 2 1 −1
Y[z] − 3 ⋅ z ⋅ Y(z) = 3 + 1 + 2 ⋅ z
logo,
2 1
1+ z −1
3 2
Y[z] = +
1 −1 1 −1
1− z 1− z
3 3
2 1 eq. (6.68)
z z+
3 2
= +
1 1
z− z−
3 3
e a solução y[n] da equação de diferenças eq. (6.67 ) é uma vez mais a Transfor-
mada z inversa de Y(z) ), neste caso da eq. (6.68), ou seja,
–1
y[n] = Z {Y(z)}.
2 1
⋅z
3 z 2
Y[z] = + +
1 1 1
z− z− z−
3 3 3
5 1
⋅z ⋅z
3 z 2 −1
= 1 + 1 + 1 ⋅z
z− z− z−
3 3 3
e fazendo uso da tabela Tab 6.1 das Transformadas z da secção 6.8 e da eq. (6.31),
obtemos
5 1 n 1 n 1 1 n−1
y[n] = ⋅ ⋅u1[n +1] + ⋅u1[n] + ⋅ ⋅u1[n] eq. (6.69)
3 3 3 2 3
49
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
Note que, como a equação de diferenças eq. (6.67) é de 1ª ordem e y[–1] ≠ 0, foi
necessário recuar uma unidade de tempo, o que corresponde de u1[n] para u1[n+1].
Pode-se verificar que y[n] dado pela eq. (6.69) de facto satisfaz a a equação de dife-
renças eq. (6.67) com x[n] = u o[n] e que a condição inicial, y[–1] = 2, se verific a.
Exemplo 6.22:
Observe que, como a equação de diferenças eq. (6.70 ) é de 2ª ordem, aqui foi neces-
sário duas condições iniciais: y[–1] e y[–2].
−1 −2
Y[z] + 5z ⋅ Y(z) + 6z ⋅ Y(z) = X(z)
logo,
−1 −2
Y[z] ⋅[1+ 5z + 6z ] = X(z)
e portanto,
1
Y(z) = −1 −2 ⋅ X(z)
( 1 + 5z + 6z )
z
2
z
2
eq. (6.71)
⋅ X(z) = ⋅ X(z)
= ( z + 5z + 6) (z + 2)(z + 3)
e novamente a tarefa de encontrar a solução y[n] da equação de diferença da
eq. (6.70) é convertido no problema de achar a Transformada z inversa de Y(z) da eq.
(6.71). Isto é,
-1
y[n] = Z {Y(z)}
50
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
Se x[n] = uo[n] (impulso unitário discreto), então X(z) = 1 e então, da eq. (6.71):
2
-1 -1 z -1 Az Bz
y[n] = Z { Y[z] } = Z =Z +
(z + 2)(z + 3) (z + 2) (z + 3)
-1 z z
y[n] = Z (0,6)⋅ + (0,4)⋅
(z + 2) (z + 3)
e agora, usando a tabela Tab 6.1 das Transformadas z da secção 6.8, e pela proprie-
dade da linearidade (secção 6.10):
n n
y[n] = [(0,6)⋅ (−2) + (0,4)⋅ (−3) ]⋅ u1[n] eq. (6.72)
que é a solução da equação de diferenças eq. (6.70) com condições iniciais nulas, e
entrada x[n] = uo[n].
Pode-se verificar que y[n] dado pela eq. (6.72) de facto satisfaz a a equação de dife-
renças eq. (6.70) com x[n] = u o[n] e que as condições y[–1] = 0 e y[–2] = 0, se ve
rifi-cam.
Se entretanto x[n] = u1[n] (degrau unitário discreto), então X(z) = 1/(z– 1) e então,
da eq. (6.71):
2
-1 -1 z z Az
y[n] = Z { Y[z] } = Z ⋅ =Z
-1
+ Bz + Cz
-1
z z z
y[n] = Z (0,25)⋅ − (0,333)⋅ + (0,0833)⋅
(z + 2) (z + 3) (z −1)
e agora, usando a tabela Tab 6.1 das Transformadas z da secção 6.8, e pela proprie-
dade da linearidade (secção 6.10):
n n
y[n] = (0,25)⋅ (−2) ⋅ u1[n] − (0,333)⋅ (−3) ⋅ u1[n] + (0,0833)⋅ u1[n]
ou seja,
51
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
que é a solução da equação de diferenças eq. (6.70) com condições iniciais nulas, e
entrada x[n] = u1[n].
Pode-se verificar que y[n] dado pela eq. (6.73) de facto satisfaz a a equação de dife-
renças eq. (6.70) com x[n] = u o[n] e que as condições y[–1] = 0 e y[–2] = 0, se ve rifi-
cam.
Exemplo 6.23:
y[–1] = 1 e y[–2] = 0
−1 −2
Y(z) + 5 ⋅ [ y[−1] + z ⋅ Y(z) ] + 6 ⋅ [ y[−2] + y[−1] ⋅ z −1 + z ⋅ Y(z) ] = 0
1 0 1
ou seja,
−1 −2 −1
Y(z) ⋅ ( 1 + 5z + 6z ) = − 5 − 6z
e portanto,
52
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
−1 2
− 5 − 6z − 5z − 6z Az Bz
Y (z) = = = +
−1 −2 2
(1 + 5z + 6z ) (z + 5z + 6) (z + 2) (z + 3)
onde facilmente calcula-se que A = 4 e B = –9. Logo , usando a tabela Tab 6.1 das
–1
Transformadas z da secção 6.8, temos que y[n] = Z {Y(z)} é dado por
n n
y[n] = 4 ⋅ (− 2) ⋅ u1[n + 2] − 9 ⋅ (− 3) ⋅ u1[n + 2]
n n
eq. (6.75)
= (4 ⋅ 2 − 9 ⋅ 3 ) ⋅ u1[n + 2]
que é a solução da equação de diferenças eq. (6.74) com condições iniciais y[–1] = 1
e y[–2] = 0, e entrada x[n] = 0.
Note que, como a equação de diferenças eq. (6.74) é de 2ª ordem e as condições ini-
ciais são ≠ 0, foi necessário recuar duas unidade de tempo, oque corresponde de u1[n]
para u1[n+2], embora aqui bastava uma unidade de tempo pois y[–1] ≠ 0 mas y[–2] =
0.
Pode-se verificar que y[n] dado pela eq. (6.75) de facto satisfaz a a equação de dife-
renças eq. (6.74) com x[n] = 0 e as condições y[–1] = 1 e y[–2] = 0, de facto se veri-
ficam.
Exemplo 6.24:
y[−1] = 0 e y[−2] = 1
−1 −2
Y(z) − [y[−1] + z ⋅ Y(z) ] − 2 ⋅[y[−2] + y[−1]⋅ z −1 + z ⋅ Y(z) ] = X(z)
-1
0 1 0 1/(1 – z )
53
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
ou seja,
−1 −2
1
Y(z) ⋅(1 − z − 2z ) = 2+ −1
(1 − z )
e portanto,
Y(z) = 2 + 1
−1 −2 −1 −2 −1
(1 − z − 2z ) (1 − z − 2z )(1 − z )
2 3
= 2z + z
2 −1 −2
(z − z − 2) (1 − z − 2z )( z − 1)
Az Bz Cz
= + +
(z + 1) (z − 2) (z − 1)
onde facilmente calcula-se que A = 5/6, B = 8/3 e C = –1/2. Logo, usando a tabela
-1
Tab 6.1 das Transformadas z da secção 6.8, temos qu e y[n] = Z {Y(z)} é dado por
5 n 8 n 1
y[n] = ⋅(−1) ⋅ u1[n + 2] + ⋅ 2 ⋅ u1[n + 2] − ⋅ u1[n + 2]
6 3 2
eq. (6.77)
5 n 8 n 1
= ⋅(−1) + ⋅2 − ⋅ u1[n + 2]
6 3 2
que é a solução da equação de diferenças eq. (6.76) com condições iniciais y[–1] = 0
e y[–2] = 1, e entrada x[n] = u 1[n].
Note que, como a equação de diferenças eq. (6.76) é de 2ª ordem e as condições ini-
ciais são ≠ 0, foi necessário recuar duas unidades no tempo, oque corresponde de
u1[n] para u1[n+2].
Pode-se verificar que y[n] dado pela eq. (6.77) de facto satisfaz a equação de diferen-
ças eq. (6.76) com x[n] = u 1[n] e as condições y[–1] = 0 e y[–2] = 1, de facto se veri-
ficam.
Exemplo 6.25:
Considere a equação de diferenças abaixo com condiç ões iniciais nulas: y[–1] = 0 e
y[–2] = 0, e entrada x[n] = u o[n] = impulso unitário discreto, (logo X(z) = 1),
54
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
Y(z) − [y[−1] + z
−1
⋅ Y(z) ] + 4 ⋅[y[−2] + y[−1]⋅ z−1 + z
−2
]
⋅ Y(z) = X(z)
0 0 0 1
ou seja,
−1 −2
Y(z) ⋅ (1 − z + 4z ) = 1
e portanto,
2
1 z
Y(z) = = eq. (6.79)
−1 −2 2
(1 − z + 4z ) (z − z + 4)
Entretanto, pelo exemplo 6.12, sabemos que para Y(z) dado acima em eq. (6.79), y[n]
-1
= Z {Y(z)} é dado por
n
y[n] = 2 ⋅sen[(n +1) ⋅1,318] ⋅ u [n] eq. (6.80)
sen (1,318) 1
que é a solução da equação de diferenças eq. (6.78) com condições iniciais nulas (i.e.,
y[–1] = 0 e y[–2] = 0), e entrada x[n] = u o[n].
Pode-se verificar que y[n] dado pela eq. (6.80) de facto satisfaz a equação de diferen-
ças eq. (6.78) com x[n] = u o[n] e as condições y[–1] = 0 e y[–2] = 0, de facto se veri-
ficam.
Exemplo 6.26:
Considere a equação de diferenças abaixo com condiç ões iniciais nulas: y[–1] = 0 e
y[–2] = 0, e entrada x[n] = u o[n] = impulso unitário discreto, (logo X(z) = 1),
y[n] + 5 y[n − 1] + 10 y[n − 2] = x[n] eq. (6.81)
ou seja,
−1 −2
Y(z) ⋅ (1 + 5z + 10z ) = 1
e portanto,
2
1 z
Y(z) = = eq. (6.82)
−1 −2 2
(1 + 5z + 10z ) (z + 5z + 10)
Entretanto, pelo exemplo 6.13, sabemos que para Y(z) dado acima em eq. (6.82), y[n]
-1
= Z {Y(z)} é dado por
n
(3,162) ⋅sen[(n +1) ⋅ 2,482]
y[n] = ⋅ u1[n] eq. (6.83)
sen (2,482)
que é a solução da equação de diferenças eq. (6.81) com condições iniciais nulas (i.e.,
y[–1] = 0 e y[–2] = 0), e entrada x[n] = u o[n].
Pode-se verificar que y[n] dado pela eq. (6.83) de facto satisfaz a equação de diferen-
ças eq. (6.81) com x[n] = u o[n] e as condições y[–1] = 0 e y[–2] = 0, de facto se veri-
ficam.
Exemplo 6.27:
Considere a equação de diferenças abaixo com condiç ões iniciais nulas: y[–1] = 0 e
y[–2] = 0, e entrada x[n] = u o[n] = impulso unitário discreto, (logo X(z) = 1),
−1 −1 −2
Y(z) + 6 ⋅[y[−1] + z ⋅ Y(z) ] + 9 ⋅[y[−2] + y[−1]⋅ z + z ⋅ Y(z) ] = X(z)
0 0 0 1
ou seja,
−1 −2
Y(z) ⋅ (1 + 6z + 9z ) = 1
e portanto,
56
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
1
Y(z) = −1 −2
(1 + 6z + 9z )
2 2 eq. (6.85)
z z
= 2 = 2
(z + 6z + 9) (z + 3)
Entretanto, pelo exemplo 6.14, sabemos que para Y(z) dado acima em eq. (6.85), y[n]
-1
= Z {Y(z)} é dado por
n
y[n] = (n + 1) ⋅ (−3) ⋅ u1[n] eq. (6.86)
que é a solução da equação de diferenças eq. (6.84) com condições iniciais nulas (i.e.,
y[–1] = 0 e y[–2] = 0), e entrada x[n] = u o[n]. Pode-se verificar que y[n] dado pela
eq. (6.86) de facto satisfaz a equação de diferença s eq. (6.84) com x[n] = uo[n] e as
condições y[–1] = 0 e y[–2] = 0, de facto se verifi cam.
Exemplo 6.28:
Considere a equação de diferenças abaixo com condiç ões iniciais nulas: y[–1] = 0 e
y[–2] = 0, e entrada x[n] = u o[n] = impulso unitário discreto, (logo X(z) = 1),
y[n] − 8y[n − 1] + 16y[n − 2] = 5x[n] eq. (6.87)
−1 −2
Y(z) − 8 ⋅[y[−1] + z ⋅ Y(z) ] + 16 ⋅[y[−2] + y[−1]⋅ z −1 + z ⋅ Y(z) ] = 5 ⋅ X(z)
0 0 0 1
ou seja,
−1 −2
Y(z) ⋅ (1 − 8z + 16z ) = 5
e portanto,
5
Y(z) = −1 −2
(1 − 8z + 16z )
2 2 eq. (6.88)
5z z
= 2 = 2
(z − 8z + 16) (z − 4)
57
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
Entretanto, pelo exemplo 6.15, sabemos que para Y(z) dado acima pela expressão eq.
-1
(6.88), y[n] = Z {Y(z)} é dado por
n
y[n] = 5 ⋅ (n + 1) ⋅ 4 ⋅ u1[n] eq. (6.89)
que é a solução da equação de diferenças eq. (6.87) com condições iniciais nulas (i.e.,
y[–1] = 0 e y[–2] = 0), e entrada x[n] = u o[n]. Pode-se verificar que y[n] dado pela
eq. (6.89) de facto satisfaz a equação de diferença s eq. (6.87) com x[n] = uo[n] e as
condições y[–1] = 0 e y[–2] = 0, de facto se verifi cam.
6.13 – A resposta impulsional h[n] e H(z)
x[n] y[n]
h[n]
Um resultado clássico da teoria de sistemas, que vimos na secção 4.5, é que a saída
y[n] de um sistema como o da figura 6.8 é a convolução entre h[n] e x[n], ou seja
isto é, a saída de um sistema linear invariante notempo (SLIT) toma a forma da soma
de convolução
y[ n] = h[ n] ∗ x[ n] = ∑+∞ h[ n −k] ⋅ x[ k] .
k=−∞
Usando a propriedade da convolução para a Transform ada z, eq. (6.39) (i.e., a trans-
formada da convolução é o produto das transformadas), temos então que:
e podemos redesenhar o diagrama da figura 6.8 acima na forma abaixo (figura 6.9):
Exemplo 6.29:
Retomando o sistema do exemplo 6.17, comparando a eq. (6.53) com a eq. (6.90)
obtemos
1 z
H(z) = = eq. (6.91)
(1 − 3z ) ( z − 3)
−1
Y(z) = H(z)
Da eq. (6.91) também concluímos que este sistema tem um pólo em z = –3.
n
h[n] = (−3) ⋅ u1[n]
Exemplo 6.30:
Retomando o sistema do exemplo 6.22, comparando a eq. (6.71) com a eq. (6.90)
obtemos
1
H(z) = −1 −2
(1 + 5z + 6z )
z2 z2 eq. (6.92)
= ( z + 5z + 6) = (z + 2)(z + 3)
x[n] = uo[n],
então X(z) = 1 e, pela eq. (6.90), temos que Y(z) = H(z) ou seja, a saída y[n] = h[n],
conforme a própria definição de h[n].
Da eq. (6.92) também concluímos que este sistema tem dois pólos: z = –2 e z = –3.
60
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
Exemplo 6.31:
Retomando o sistema do exemplo 6.25, comparando a eq. (6.79) com a eq. (6.90)
obtemos
2
1 z
H(z) = = eq. (6.93)
−1 −2 2
(1 − z + 4z ) (z − z + 4)
que é a Transformada z de h[n]. Mais uma vez, istoé consistente com a definição de
h[n] (resposta impulsional do sistema), pois se a entrada x[n] = impulso unitário dis-
creto, isto é, x[n] = u[n], então X(z) = 1 e, pela eq. (6.90), temos que Y (z) = H(z) ou
o
seja, a saída y[n] = h[n], conforme a própria defin ição de h[n].
Da eq. (6.92) também concluímos que este sistema tem pólos: z = –0,5 ± 1,9365j.
n
h[n] = 2 ⋅sen[(n +1) ⋅1,318] ⋅ u1[n]
sen (1,318)
Exemplo 6.32:
com condição inicial nula (i.e, y[–1] = 0). Usando a eq. (6.32) achamos a Transfor-
mada z da eq. (6.94) termo a termo
−1
Y(z) ⋅[1 − a ⋅ z ] = X(z)
e então,
1
Y(z) = ⋅ X(z)
−1
1 − az
z
= ⋅ X(z)
(z − a)
61
J. A. M. Felippe de Souza 6 – Transformadas z
n
h[n] = a . u1[n]
1 caso a < 1
...
0 1 2 3 n
Fig. 6.11 – Esboço de h[n] a resposta impulsional sistema descrito pela eq. (6.94),
caso a < 1.
1 z
H(z) = =
−1
(1 − az ) (z − a)
Usando a tabela Tab 6.1 das Transformadas z da secç ão 6.8 obtemos h[n], a
resposta impulsional sistema à entrada impulso unitário
n
h [n ] = a ⋅ u 1 [n ]
62