Jesus era um homem único. Sabemos que, além de ser homem, Ele era
Deus. Isso refletia no modo como Ele tratava todas as pessoas, inclusive as
mulheres. A vida de uma mulher era difícil nos tempos de Jesus. O machismo
predominava. Vemos, no texto de João 4.1-26 a história de uma mulher, uma
mulher samaritana. Analisaremos as dificuldades que ela passava e veremos
como Jesus compreendeu sua situação e a abordou, veremos também a reação
dela.
“Veio uma mulher de Samaria tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de
beber.” (João 4:7). Se partirmos do fato de que Jesus não era somente homem,
mas também Deus, sabemos que Ele já conhecia toda a vida da mulher sem
sequer trocar uma única palavra com ela. Por isso, quando Ele a pediu água
possuía “segundas intenções”. Mas essas segundas intenções de Jesus não
eram levianas. Não era como muitos homens costumam olhar para as mulheres:
seu tom de pele, a beleza de seu rosto, a estética de seu corpo, para disso tirar
algum proveito. Não. Jesus olhava para cada mulher de uma forma única, que
nenhum outro homem é capaz de olhar, com que todo homem tem muito a
aprender. Há quem diga que o Cristianismo desvalorize as mulheres. Pelo
contrário, Jesus valorizou bastante as mulheres. O ministério de Jesus tem uma
participação ativa de muitas mulheres, das quais a mulher samaritana é apenas
um exemplo entre muitos.
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“Jesus respondeu e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus e
quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água
viva.” (João 4:10 RC). Vemos aqui que Jesus dá valor a pedidos de mulheres.
Ele se dirigiu a uma mulher e disse: “tu lhe pedirias”. Há religiões em que
somente homens podem ter acesso a suas divindades. Há outras em que
mulheres são tratadas apenas como oferendas. Jesus, porém, via e vê as
mulheres como pessoas que possuem necessidades e desejos.
Portanto, toda mulher deve ter em mente que Jesus entende suas
dificuldades. Que Ele não a enxerga com machismo como muitos homens. Além
disso, todo homem deve ver nEle um exemplo a ser seguido de como tratar as
mulheres e, em especial, sua própria esposa.