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EXMO.

JUIZ DE DIREITO DA VARA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE DA


COMARCA DE ITAPETINGA-BA

Processo nº xxxxxxxxxxx

MM. Juiz

Objetivando cumprir a determinação de Vossa Excelência, e os parâmetros legais para


audiência da xxxx, acolhidas na Unidade de Acolhimento Lar dos Serafins no município
de Itapetinga-BA. Procedeu-se aos trâmites necessários a realização do Estudo Social,
tendo como sujeitos da análise profissional, os indivíduos envolvidos na presente ação.
Para isto, utilizamos o instrumental técnico-social, através dos seguintes
meios analíticos: Visita domiciliar, Entrevista semiestruturada com a genitora, avós
maternos das crianças e tentativas de visita domiciliar e entrevista semiestruturada com
o genitor. Desde modo se deu as seguintes observações técnicas:

 LAUDO SOCIAL

I - Caracterização Familiar: Condições Socioeconômicas das partes envolvidas

 NÚCLEO MATERNO

A entidade familiar de origem materna das crianças é composta pelos seguintes


membros: xxxxx (genitora) desempregada; xxxx (Avó materna) dona de casa;
Edvaldo Martins Miranda xxx aposentado e xxxx (Tio materno) aposentado. A casa
de moradia é alugada pelo valor de R$ 350,00 (trezentos e cinquenta reais), dispondo de
sala, 02 (dois) quartos, cozinha, banheiro social e varanda. Possuindo dessa forma, as
condições necessárias para habitabilidade e higiene. Os rendimentos familiares são em
sua maioria provenientes da aposentadoria do senhor xxx, da renda do aluguel de um
imóvel próprio situado na Rua xxx . Bairro Califórnia – Itabuna -BA, a renda informal
da criação de algumas vacas de leite e a renda da aposentadoria do seu filho Zaqueu.
Gerando um montante fixo de em média 02 (dois) salários mínimos. Complementa-se a
esta renda, o valor aproximado de R$500,00 mensais provenientes do aluguel do imóvel
e da criação das vacas de leite do senhor xxx, na função de pequeno produtor sendo este
último um montante variável.

 NÚCLEO PATERNO

Cabe-nos esclarecer que tentei realizar a visita domiciliar por quatro vezes no endereço
mencionado, como sendo pertencente ao genitor xxx, porém o referido não se
encontrava no local. Vizinhos informaram em uma das tentativas que o genitor quase
não fica na residência e está sempre nas ruas pedindo esmolas. Diante disso, busquei
realizar contato telefônico com o mesmo, o que também após inúmeras tentativas não
logrou êxito, pois o telefone informado de acordo o cadastro disponível no conselho
tutelar, estava sempre em caixa postal.

II - FORMAÇÃO DO CASAL PARENTAL


Segundo relatos da genitora xxx e de seus pais, o casal ao iniciar um relacionamento
gerou a criança xxx no ano de xxxx e posteriormente gerou a criança xxxx no ano de
2011. O casal segundo informações sempre teve uma relação conturbada, onde a
genitora xxx e sua família alegam que, o genitor xxxxxxx obrigava esposa e filhos a
pedir dinheiro para suprir sua necessidade de uso de drogas e entorpecentes como
especificado o Crack. Ficando extremamente agressivo quando a genitora e as crianças
se recusavam ou caso saíssem para pedir ao retornar para casa sem o dinheiro, eram
agredidos pelo senhor xxxxxx. Após odecorrer de tantos problemas de relacionamento
e agressividade o casal veio a separação conjugal. Segundo informações prestadas pelo
senhor xxxx genitor de xxxxx ,quando as constantes discussões provocadas perderam
completamente o controle e mediante o fato de viverem sob o mesmo teto dos pais da
genitora das crianças, o genitor xxxxxxx decidiu por findar a união, levando consigo as
crianças sem consentimento da genitora, levando xxxxx e seus pais a muito sofrimento
e preocupação. Desde então, os conflitos são frequentes em decorrência da divergência
acerca das visitas e informações sobre as crianças, pois o genitor, segundo o relato da
genitora, sempre impediu qualquer tipo de contato das crianças com a família materna.

III - ACOMPANHAMENTO DA CRIANÇA xxxxxxxxxxxx NO CAPS i DO


MUNICÍPIO DE ITABUNA – BA

Segundo conversa e relatório em anexo, a coordenadora Mirele... Do CAPS i do


Município de Itabuna – BA apresentou a pasta da criança xxxxe nos informou que o
mesmo ia sempre acompanhado dos genitores. Foi relatado também que a criança teve o
tratamento interrompido em Janeiro do presente ano por decisão do genitor e que em
nenhum momento ele entrara em contato com o centro para informar o motivo do
abandono do tratamento. Foi relatado que o genitor sempre levava a criança xxxxxxxx
irmã de xxxxxxx na tentativa que se descobrisse algum tipo de doença mental e que a
mesma recebesse tratamento, que por sua vez, foi constatado que a criança xxxxxx não
possuía nenhum tipo de doença mental. Foi relatado pela Coordenadora que xxxxxx,
possuía dificuldade em cumprir regras e participar de algumas atividades no CAPS por
não aceitar as normas de condutas e regras do Centro. A criança era medicada e
acompanhada pelo psiquiatra regularmente. A situação da criança com o CAPS i do
município de Itabuna atualmente é de abandono do tratamento.

IV- DA INSERÇÃO DAS CRIANÇAS NA UNIDADE DE ACOLHIMENTO LAR


DOS SERAFINS

As crianças xxxx e xxxx chegaram à Unidade no dia xx de agosto de xxxx, conduzidas


pelo conselho tutelar, com a denuncia de maus tratos, negligência e suspeita de abuso
sexual por parte do genitor xxx e seu companheiro. AI RELATA OS PROCESSOS DE
TRATAMENTO, AVANÇOS SE HOUVER ETC E TAL....
PARECER SOCIAL

O contexto vivenciado pelas partes em questão pode ser descrito como possível
condicionador de uma realidade futura encarada pelas crianças em questão. Parte-se do
pressuposto que os genitores possuem a função de resguardar direitos dos filhos ao
oportunizar segurança afetiva e material, no entanto, de acordo com as visitas realizadas
e as informações colhidas na família e sociedade, foi possível observar com os relatos
dos vizinhos, que o genitor não possui condições de habitação e demais cuidados e nem
dispõe de saúde mental para cuidar das crianças, onde o mesmo vive em um ambiente
com drogas e entorpecentes expondo-as à situação de pedintes, não alimentando-as e
nem cuidando dos mesmos com segurança, amor e um ambiente saudável. Por parte da
genitora e sua família, foi observado que o ambiente possui elementos suficientemente
saudáveis para a convivência familiar das crianças, onde os avós maternos
demonstraram ter muito amor e vontade de cuidar das crianças. Não foi visto na
residência, nenhum tipo de drogas, bebidas alcoólicas, situação de sujeira e falta de
alimentação.
Frente ao exposto, sugiro que: as crianças supracitadas, retornem à família materna para
que se cumpra o que estabelece no Estatuto da Criança e do Adolescente em seu artigo
XXX e de imediato tenha o restabelecimento da convivência familiar e afetiva de forma
satisfatória.
Aproveito o ensejo, para renovar os meus protestos da mais elevada estima e
consideração a esta Comarca ou á vara (para onde você estiver enviando o relatório).

Cordialmente,

xxxxx
Onde vc trabalha
CRESS-BA xxx 5ª Região

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