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ADOLF LOOS

1870-1933
Viagem aos Estados Unidos da América
1893-1896
Exposição Universal de Chicago, 1893.
Plano de Chicago, Daniel Burnham, 1909.
Mapa do Central Park, Vaux e Olmstead, 1870.
Union Trust Building, Adler e Sullivan, 1892-93. Projecto para edifício de escritórios em Paris, Adolf Loos, 1925.
(…) a atmosfera entusiástica que se respirava na América do Norte (...)
não há dúvida que vivemos numa época bela, tão bela que não
desejaria viver em nenhuma outra.
Regresso a Viena em 1896
Projecto Ringstrasse, c. 1860, Viena
Rathaus, Friedrich Schmidt, 1872-83.
Parlamento,Theophil Hansen, 1874-83.
Votivkirche, Heinrich von Ferstel, Viena, 1856-1879. Ilustração 1879
O Confronto com a Secessão Vienense
Capa do primeiro número de Ver Sacrum, Alfred Roller, 1898.
OTTO WAGNER (1841-1918)

Bloco de apartamentos Majolika (Majolikahaus), Viena, 1898.


JOSEPH MARIA OLBRICH (1867-1908)

Der Zeit ihre Kunst. Der Kunst ihre Freiheit


Para cada tempo a sua arte. Para a arte a liberdade

Pavilhão de exposições da Secessão, Viena, 1898.


JOSEPH HOFFMANN (1870-1956)

Palacio Stoclet, Bruxelas, 1905-1911.

Custa-me escrever sobre Josef Hoffman. Pois estou numa posição


fortemente contraposta à linha que apoiam os jovens artistas, não só em
Viena. Para mim, a tradição é tudo, e deixar que a fantasia opere com
liberdade é algo que coloco apenas em segunda fila.

“Um Arquitecto Vienense”, título original “Ein Wiener Architekt, publicado


em Dekorative Kunst, Heft 11, 1898.

LOOS, Adolf, Sämtliche Schriften in zwei Bänden – I 1897-1909, ed. Franz Glück, Herold,
Vienna 1962, versão castelhana, Escritos I: 1897-1909, trad. Alberto Estévez, Josep
Quetglas, Miquel Vila, Madrid: El Croquis, 1993.
Loos, Adolf, Von einem armen, reichen Mann (De um pobre homem rico),
Neues Wiener Tagblatt, Viena, 26 de Abril de 1900.

Sala do pequeno almoço do Palacio Stoclet, serviço de louça e talheres desenhados por J. Hoffmann.
Palacio Stoclet, Bruxelas, 1905-1911.
Quando, após uma ausência de três anos (na América), apareci em Viena em 1896 e revi os meus colegas,
tive de esfregar os olhos: todos os arquitectos estavam vestidos como “artistas”. Não como as outras
pessoas, antes –de um ponto de vista americano- como bufões (…). As pessoas riam, mas o governo, que
era aconselhado por jornalistas, fê-los a todos professores e doutores. Eu era a favor da velha escola de
carpintaria vienense, toda tradição e qualidade: o seu trabalho era como as suas roupas. Fiquei fora do
círculo. Como o meu vestuário claramente demonstrava, eu não era um artista.
G. Klimt, Adele Bloch-Bauer I., 1907.
DE UM POBRE HOMEM RICO (Neues Wiener Tagblatt, Viena, 26 de Abril de 1900)

A casa era muito cómoda mas, para a cabeça, muito cansativa. Por isso, durante as
primeiras semanas, o arquitecto vigiou em que forma se desenvolviam para que não
incorressem em nenhum erro. O homem rico esforçava-se. Mas ocorreu que,
distraidamente, deixou um livro que segurava na mão na gaveta destinada aos jornais.
Ou que depositou a cinza do seu cigarro naquele buraco da mesa destinado ao
candelabro. Quando pegava num objecto, adivinhar e procurar o lugar antigo que lhe
correspondia não tinha fim, e em alguma ocasião teve o arquitecto que consultar os
planos de pormenor para voltar a encontrar o lugar que correspondia a uma pequena
caixa de cigarrilhas.
Das Andere, 2 números, 1903.
Adolf Loos, Oskar Kokoschka 1909.






Villa Karma, Montreux, Suiça, 1903-06.
Villa Karma, Montreux, Suiça, 1903-06.
Apartamento de Adolf e Lina Loos, c. 1903.
Quarto Lina Loos, c. 1903.
Schinkel, New Pavilion in the Schloss Charlottenburg Park, 1824-25

A manta é o detalhe arquitectónico mais antigo. (...) Esta cobertura deveria colocar-se nalgum sitio para dar
protecção suficiente para toda a família. Cedo chegaram também as paredes, para dar protecção lateral. E por
esta ordem se desenvolveu o pensamento construtivo, tanto na humanidade como no individuo.

LOOS, Adolf, O princípio do revestimento (1898)


LOOS, Adolf, Ins Leere gesprochen 1897–1900, Georges Crès, Paris y Zúrich 1921, versão castelhana, Dicho en el vacío, trad. Irma Huici,
Murcia: Colegio Oficial de aparejadores y arquitectos técnico de la región de Murcia, 2003.
Digamos que o arquitecto tem a missão de fazer um espaço quente e habitável. Os tapetes são quentes e
habitáveis. Este espaço poderia resolver-se pondo um no chão e pendurando quatro tapetes de modo a formar
quatro paredes. Contudo com tapetes não se pode construir uma casa. Carpetes e tapeçaria necessitam de uma
estrutura construtiva que os mantenham sempre na posição adequada. Conceber esta estrutura é a segunda
missão do arquitecto.

LOOS, Adolf, O princípio do revestimento (1898)


LOOS, Adolf, Ins Leere gesprochen 1897–1900, Georges Crès, Paris y Zúrich 1921, versão castelhana, Dicho en el vacío, trad.
Irma Huici, Murcia: Colegio Oficial de aparejadores y arquitectos técnico de la región de Murcia, 2003.
Mas o artista, o arquitecto, sente primeiro o efeito que quer alcançar e vê depois, com o seu olho espiritual, os
espaços que quer criar.

LOOS, Adolf, O princípio do revestimento (1898).

Apartamento Adolf e Lina Loos, c. 1903.


Mas o artista, o arquitecto, sente primeiro o efeito que quer alcançar e vê depois, com o seu olho espiritual, os
espaços que quer criar.

LOOS, Adolf, El principio del revestimiento (1898).

Apartamento Adolf e Lina Loos, c. 1903.

(…) os ambientes devem-se aderir ao ocupante como as roupas sobre a pele, com uma pressão específica a cada
caso. Aceitar-se-ia uma mesma pressão sobre o corpo de um sobretudo ou camisa de dormir (…)? Claro que não.
A flotabilidade do corpo no seu involucro (na sua capa) depende de cada caso, é condição e resultado dos
movimentos e dos estados de alma.
(...) Toda a arquitectura de Loos, que sempre é interior, pode ser explicada como capa de um corpo.

Quetglas, Josep, Pasado a limpio I, Lo placentero. (p. 60)


Quarto do apartamento Sobotka, Viena, 1904.

O princípio do revestimento, que Semper foi o primeiro a enunciar, estende-se também à Natureza. A
pessoa está revestida de pele, a árvore está revestida de cortiça.
Deste princípio do revestimento eu formo também uma lei perfeitamente determinada que chamo lei
do revestimento. (…)
Esta lei diz assim: a possibilidade de que o material revestido se confunda com o revestimento deve
ser excluída em todos os casos. Para casos particulares, esta frase teria que dizer: a madeira pode
pintar-se de qualquer cor, excepto com uma, a cor da madeira. (…)

LOOS, Adolf, O princípio do revestimento.


Apartamento Friedmann, escritório e sala de música, Viena, 1906.

(…) O que é o revestido no ambiente Loosiano? Os muros? Não, esses são apenas as estruturas construtivas onde se
fixam os revestimentos, as costas dos revestimentos. O revestido é, sempre, o nosso corpo. (...)”

Quetglas, Josep, Pasado a limpio I, Lo placentero. (p. 60)


Edifício em Michaelerplatz, Viena, 1909-11.
Edifício em Michaelerplatz, Viena, 1909-11.

Cada época tem o seu estilo, necessitará a nossa de um que lhe seja próprio? Com estilo, queria
significar ornamento. Por tanto, disse: não choreis! O que constitui a grandeza da nossa época é
que é incapaz de realizar um ornamento novo. Vencemos o ornamento.

Adolf Loos, “Ornamento e crime”, conferência de 1908.


Casa Scheu, Viena, A. Loos, 1912/13 .

Livraria Manz, Viena, Adolf Loos, 1912.

Edifício em Michaelerplatz, Viena, 1909-11.


Edifício Wainwright, Louis Sullivan e Dankmar Adler, 1890s. Edifício em Michaelerplatz, Viena, 1909-11.
Edifício em Michaelerplatz, Viena, 1909-11.
Edifício em Michaelerplatz, Viena, 1909-11.
Edifício em Michaelerplatz, Viena, 1909-11.
Edifício em Michaelerplatz, Viena, 1909-11.
Casa Steiner, Viena, 1910.
Casa Steiner, Viena, 1910.
Casa Steiner, Viena, 1910.
Casa Steiner, Viena, Adolf Loos, 1910. Casa Avelino Duarte, Ovar, Siza Vieira, 1981-85.
Casa Steiner, Viena, Adolf Loos, 1910. Casa Avelino Duarte, Ovar, Siza Vieira, 1981-85.
Habitação social Lainz, Viena, Adolf Loos, 1921.
Habitação social Lainz, Viena, Adolf Loos, 1921.
Habitação social Lainz, Viena, Adolf Loos, 1921.
Casa com uma parede, sistema construtivo, Adolf Loos, 1921.
Casa Rufer, Viena, 1922.
Casa Rufer, Viena, 1922.
Casa Rufer, Viena, 1922.
Casa Rufer, Viena, 1922.

Loos disse-me um dia: ‘Um homem culto não olha pela janela; a sua
janela é um vidro despolido, está lá apenas para a luz entrar e não para
contemplar.’
Le Corbusier em “Urbanisme” (1925).
Chicago Tribune, concurso, Adolf Loos, 1922.
Plate 1: First Prize, John Mead Howells and Raymond M. Hood (NYC) Plate 7: Perspective drawing of the winning entry

Concurso Chicago Tribune 1922


Plate 13: Second Prize, Eliel Saarinen (Helsingfors, Finland) with Dwight Wallace and Bertell Grenman (Chicago)
Plate 96: Ralph Walker of McKenzie, Voorhees & Gmelin (NYC)
Plate 197: Walter Gropius and Adolf Meyer (Weimar, Germany) Plate 229: Max Taut (Berlin, Germany)
Plate 196: Adolf Loos (Nice, France)
Plate 231: Bruno Taut, Walter Gunther, and Kurz Schutz (Magdeburg, Germany)
Villa Moissi, Lido, Veneza, Adolf Loos, 1923.
Grand Hotel Babylon, projecto não realizado, Nice, Adolf Loos, 1923.
Grand Hotel Babylon, projecto não realizado, Nice, Adolf Loos, 1923.
Grand Hotel Babylon, projecto não realizado, Nice, Adolf Loos, 1923.
Casa Moller, Viena, Adolf Loos, 1927/28.
Casa Moller, Viena, Adolf Loos, 1927/28.
Casa Moller, Viena, Adolf Loos, 1927/28.
Casa Moller, Viena, Adolf Loos, 1927/28.
Casa Moller, Viena, Adolf Loos, 1927/28.
Casa Moller,Viena, 1927/28.
Casa Muller, Praga, 1928/30.
Teria tido algo para ensinar, como é a
distribuição de compartimentos de estar num
espaço, não num plano, piso a piso, como
ocorria até agora. Com esta descoberta teria
poupado à humanidade no seu desenvolvimento
muito dinheiro e muito tempo. Nas coisas que
estão resolvidas não pode haver
desenvolvimento. Permanecem durante séculos,
na mesma forma, até que se aplica uma nova
descoberta ou até que uma nova forma de
cultura o transforma por completo.

“Joseph Veilich”, Adolf Loos, 1929.

Casa Muller, Praga, 1928/30.


Casa Muller, Praga, 1928/30.
Casa Muller, Praga, 1928/30.
Casa Muller, Praga, 1928/30.
Casa Muller, Praga, 1928/30.
(Loos) O material com que construía era a realidade, a
realidade do homem. A sua compreensão desta
realidade é lendária. (…)
(…) Espaço é a sua experiência.
Se alguém quer saber se um fato é bom ou não terá de
experimentá-lo. O que quem usa experimenta ao usá-lo
pode ser visto no seu rosto ou na sua marcha – no seu
comportamento- mas não, ou em menor extensão, no
fato propriamente dito. Não se pode fotografar o que se
passa na mente. Os sentimentos simplesmente não têm
uma forma visível. No trabalho de Loos o espaço, a
forma e o material são realidades emocionais, e a sua
beleza provavelmente revela-se como recompensa
àqueles que os experienciam.”

Aldo van Eyck, “Loos”.

Casa Muller, Praga, 1928/30.


Casa Muller, Praga, 1928/30.
Casa Muller, Praga, 1928/30.
Casa Muller, Praga, 1928/30.
Casa Muller, Praga, 1928/30.

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