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CENTRO UNIVERSITÁRIO BRAZ CUBAS

TECNOLOGIA EM ÓPTICA E OPTOMETRIA

HIPERTIREOIDISMO

MOGI DAS CRUZES, SP

2018

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CENTRO UNIVERSITÁRIO BRAZ CUBAS

TECNOLOGIA EM ÓPTICA E OPTOMETRIA

JOÃO AUGUSTO TAVARES MAIA

LUCINÉIA CRISTO

ROBERTO MORENO PERICO

VALDINÉIA BIZUTTI DE ARAUJO

WELINGTON PORTAL

HIPERTIREOIDISMO

Projeto de pesquisa do
curso de Tecnologia em
Óptica e Optometria
solicitado para avaliação
parcial na disciplina
Optativa Geriatria

Orientador: Profº Paulo

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MOGI DAS CRUZES, SP 2018

Sumário
1 - INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 4
2 - DEFINIÇÃO DE HIPERTIREOIDISMO......................................................................................... 5
3 - ETIOLOGIA................................................................................................................................ 5
4 – HIPERTIREOIDISMO - COMO AFETA O SISTEMA .................................................................... 7
4.1 – Causas .................................................................................................................................. 7
4.2 – Sintomas de Hipertireoidismo ............................................................................................ 8
5 - OFTALMOPATIA DE GRAVES ................................................................................................... 9
5.1 – Definição ............................................................................................................................ 10
5.2 - Diagnóstico ......................................................................................................................... 11
6 – COMO O OPTOMETRISTA DEVE PROCEDER EM CASOS DE PESSOAS COM
HIPERTIREOIDISMO .................................................................................................................... 11
7 – CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 13
8 - BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................ 14

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1 - INTRODUÇÃO

Através destas informações sobre a hipertireoidismo, onde 15% da


população é acometida, nos faz mais preparados para agir diante de uma
situação muito comum no dia a dia.

É importante estarmos atentos e considerarmos tais sinais e sintomas e


tudo o que envolve essa patologia, e de que maneira altera a vida das pessoas,
e como devemos nos postar diante de tal situação.

Nada melhor que o conhecimento para transformar nossos atendimentos


em atendimentos diferenciados.

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2 - DEFINIÇÃO DE HIPERTIREOIDISMO

Presença no sangue de quantidades excessivas de hormônio da tireoide


(seja devido a funcionamento anormal da glândula, seja por administração
farmacológica) ou o estado orgânico resultante, que se manifesta por
intensificação da atividade metabólica do organismo, aumento do volume da
tireoide, emagrecimento, taquicardia e outros sintomas hipertireoidismo.

3 - ETIOLOGIA

É uma doença de “Graves” autoimune (o organismo produz anticorpos


que atacam o próprio organismo), que resulta em aumento do volume da
tireoide e do hipertireoidismo. Em alguns pacientes, pode ocorrer edema
(inchaço) dos músculos e outros tecidos ao redor dos olhos, causando
protrusão do globo ocular, desconforto local e visão dupla. Como outras
doenças autoimunes, o hipertireoidismo tende a afetar várias pessoas de uma
mesma família. É mais comum em mulheres do que em homens.

As principais causas do hipertireoidismo

Bócio Multinodular Tóxico: bócio é o aumento do volume da tireoide. Em


algumas situações, a presença de vários nódulos na tireoide pode causar
aumento do volume e levar a uma produção excessiva de hormônio tireoidiano,
causando o hipertireoidismo. É mais frequentemente diagnosticado após os 50
anos de idade e pode afetar a frequência cardíaca. Em vários casos, a pessoa
pode ter o bócio há vários anos antes dele se tornar hiperfuncionante.

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Nódulo Tóxico: um único nódulo na tireoide também pode produzir
mais hormônio tireoidiano que o necessário, causando o hipertireoidismo. Esta
doença não tem caráter familiar.

Tireoidite Subaguda: esta doença não tem causa conhecida e é


caracterizada por inflamação importante da tireoide, que resulta em um
aumento doloroso da glândula e na liberação de grandes quantidades de
hormônio no sangue. Felizmente, esta situação geralmente se resolve
espontaneamente.

Tireoidite Pós-Parto: Cerca de 5 a 10% das mulheres desenvolvem


hipertireoidismo leve a moderado alguns meses após o parto. O
hipertireoidismo nesta situação, geralmente, dura 1 a 2 meses, e
frequentemente é seguido por vários meses de hipotireoidismo (diminuição da
atividade da tireoide), o qual se recupera em grande parte das mulheres.
Entretanto, em alguns casos, a glândula não se recupera, e o hipotireoidismo
se torna permanente, sendo necessária a reposição hormonal ao longo da vida.

Tireoidite Silenciosa: hipertireoidismo transitório pode ser causado por


uma tireoidite silenciosa, uma condição que parece semelhante à tireoidite pós-
parto, mas não está relacionada à gestação e não é acompanhada de dor na
glândula.

Ingestão excessiva de Iodo: várias substâncias com altas


concentrações de iodo, tais como comprimidos de alga, alguns expectorantes e
amiodarona (uma medicação utilizada no tratamento de arritmias cardíacas)
podem, ocasionalmente, causar hipertireoidismo.

Alta dosagem de Hormônio Tireoidiano: pacientes que recebem


doses excessivas de hormônio tireoidiano podem desenvolver hipertireoidismo.
Esses pacientes devem ter uma avaliação da dosagem do hormônio tireoidiano
pelo médico no mínimo uma vez ao ano e jamais se automedicarem.

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4 – HIPERTIREOIDISMO - COMO AFETA O SISTEMA

4.1 - Causas
A glândula da tireoide é um órgão do sistema endócrino. Ela encontra-se
na parte da frente do pescoço, logo abaixo da laringe. A glândula produz os
hormônios tiroxina (T4) e tri-iodotironina (T3), que controlam como cada célula
do corpo gasta energia. Esse processo é chamado de metabolismo.

O hipertireoidismo ocorre quando a tireoide produz grandes quantidades


desses hormônios em um período curto (agudo) ou longo (crônico) de tempo.
Várias doenças e distúrbios podem causar esse problema, incluindo:

• Ingestão excessiva de iodo

• Doença de Graves (responsável pela maioria dos casos de


hipertireoidismo)

• Inflamação da tireoide (tireoidite) devido a infecções virais ou


outros motivos – como a tireoidite após o parto

• Tumores não-cancerígenos da tireoide ou da glândula pituitária

• Superdosagem de hormônio da tireoide

• Tumores nos testículos ou ovários.

Entre as causas para o hipertireoidismo estão a Doença de Graves, o


bócio, a existência de um nódulo tóxico (que produz mais hormônio tireoideano
que o necessário), tireoidite subaguda, silenciosa ou pós-parto, ingestão
excessiva de iodo (presente em comprimidos de alga, expectorantes ou em
amiodarona, usada em remédios para arritmia cardíaca) e a superdosagem de
hormônio tireoideano.

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4.2 - Sintomas de Hipertireoidismo

Os sintomas do hipertireoidismo podem ser muito parecidos com os


sinais de outras doenças. Os principais sintomas são:

Em sua forma mais suave, não apresenta sintomas facilmente


diagnosticáveis ou apenas distúrbios como fraqueza ou sensação de
desconforto. Entretanto, em seu aspecto mais grave, a doença pode até matar.
Há risco da disfunção afetar a gravidez ou a fertilidade feminina, entre outros
males, como?

• Aceleração dos batimentos cardíacos acima de 100 por minuto


(chamada taquicardia)

• Irregularidade no ritmo cardíaco, principalmente em pacientes


com mais de 60 anos

• Nervosismo, ansiedade e irritação

• Mãos trêmulas e sudoréticas

• Perda de apetite

• Intolerância a temperaturas quentes e probabilidade de aumento


da sudorese

• Queda de cabelo e/ou fraqueza do couro cabeludo

• Rápido crescimento das unhas, com tendência à descamação das


mesmas

• Fraqueza nos músculos, especialmente nos braços e coxas

• Intestino solto

• Perda de peso importante

• Alterações no período menstrual

• Aumento da probabilidade de aborto


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• Olhar fixo

• Protusão dos olhos, com ou sem visão dupla (em pacientes com a
Doença de Graves)

• Acelerada perda de cálcio dos ossos com aumento do risco de


osteoporose e fraturas.

Alterações na tireoide causam diversos problemas de saúde. O que


muitas pessoas não sabem é que os olhos podem ser afetados. A oftalmopatia
de graves, por exemplo, é uma doença causada por descontroles na glândula
tireoide, principalmente o hipertireoidismo. “A doença ocular pode aparecer
antes, durante ou após as manifestações sistêmicas da doença tireoidiana, ou
seja, pode ocorrer com hipertireoidismo (aumento da dosagem de hormônios
tireoidianos no sangue), mas também com dosagem hormonal normal ou até
com hipotireoidismo (diminuição da dosagem)”.

5 - OFTALMOPATIA DE GRAVES

Oftalmopatia de Graves é a alteração da órbita provocada por uma


doença inflamatória, na maioria das vezes autoimune geralmente ligada ao
hipertireoidismo. A presença do hipertireoidismo é um importante fator para o
surgimento da doença ocular, mas existem outros que também estão ligados
ao desencadeamento dessas alterações, como o stress e o fumo. Aliás, este
último é um fator responsável tanto para a piora do quadro ocular, como da
falha na resposta ao tratamento clínico.

Na órbita são encontradas células que têm a mesma proteína que a


glândula tireoide. “Assim, os linfócitos atacam essas células, causando grande
inflamação nos músculos, na gordura e na área periocular palpebral”

A Oftalmopatia de Graves caracteriza-se por um deslocamento do globo


ocular para frente (chamado de proptose ou exoftalmia) de um ou dos dois
olhos, afetando principalmente pessoas do sexo feminino entre 25 e 65 anos. A
OG ocorre devido a um aumento dos músculos oculares, que se tornam mais

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espessos, mas pode também ser causado por um acúmulo anormal de gordura
na porção orbitária atrás dos olhos. Como a órbita é uma caixa óssea que não
se distende, esse aumento do músculo e/ou da gordura provoca o
deslocamento do globo ocular para fora.

Fonte: Médico de Olhos – Hipertireoidismo e o olho: proptose na Doença de Graves.

5.1 – Definição

Os sinais e os sintomas que aparecem nas etapas mais precoces são


muito inespecíficos. “Os pacientes percebem edema periocular,
lacrimejamento, sensação de areia nos olhos, intolerância ao vento e ao sol –
como se tivessem um quadro de conjuntivite. Com o passar do tempo, passam
a notar dificuldade para focar objetos, especialmente na leitura, e podem notar
também a presença de inchaço nas pálpebras e bolsões nos olhos. Todos
esses sintomas se acentuam, pela manhã, e vão melhorando no transcorrer do
dia. Se a doença progride, os pacientes passam a perceber que o olho está
mais aberto, mais exposto, mais ‘saltado’. Nos casos mais avançados, essas
pessoas têm dificuldade e dor ao mover os olhos e também visão dupla
(Diplopia)”, ocorre também estiramento no Nervo Óptico e Hipertensão ocular.

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5.2 – Diagnóstico

O diagnóstico da Oftalmopatia de Graves é realizado através de


exames laboratoriais e de imagem, quando necessários. A dosagem de
hormônios da tireóide e de anticorpos relacionados a ela ajuda no diagnóstico
da doença tireoidiana. Usualmente o T4 está elevado e o TSH está baixo. Os
anticorpos anti-tireoperoxidase, anti-tireoglobulina e TRAB (anticorpo anti-
receptor de tireoglobulina) estão elevados. Embora não seja tão frequente,
alguns casos de OG podem cursar com hipotireoidismo e em outros os exames
podem estar normais. Ou seja, os sintomas oculares precedem o aparecimento
da doença da tireóide.

O desenvolvimento dos exames de imagem facilita o entendimento da


evolução da doença e contribuiu para o estadiamento e planejamento do
tratamento. Um dos métodos mais simples, baratos e com bons resultados
quando executado por profissionais especializados é a ultrassonografia de
órbita. Além de detectar a presença do espessamento do músculo, ela avalia
se há ou não inflamação no mesmo.

A tomografia é um exame mais complexo e envolve o uso de radiação.


Portanto, não está indicado para todos os pacientes. Além de medir o
espessamento dos músculos, a tomografia avalia a posição do globo ocular e
do nervo óptico, enquanto que a ressonância fornece informação mais
detalhada dessas estruturas e tem ajudado a estadiar a fase em que se
encontra a doença.

6 – COMO O OPTOMETRISTA DEVE PROCEDER EM CASOS DE


PESSOAS COM HIPERTIREOIDISMO

Se durante a anamnese, o paciente relatar que tem hipertireoidismo,


fazendo uso ou não de medicamentos e de óculos, o profissional fará o exame
refracional normalmente, atentando para qualquer alteração anormal da

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dioptria. É importante orientar que retorne de 6 em 6 meses para
acompanhamento.

Se durante a anamnese, o paciente não relatar que tem a doença, ou


seja, não tem conhecimento disso e informe sintomas como: dor na
movimentação ocular, fotofobia, olhos vermelhos, olhos saltados, ou seja,
proptose (oftalmopatia de graves), nervosismo, ansiedade, entre outros
sintomas, pode ser indicativo de hipertireoidismo. Com esses relatos é
necessário orientar que o paciente procure um clínico, que posteriormente,
constatando a doença o encaminhará ao endrócrino.

O tratamento deve ser feito juntamente com o endocrinologista e


profissionais da visão.

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7 – CONCLUSÃO

Conclui-se, o hipertireoidismo é uma patologia silenciosa, e muitos pacientes


nem sabem que ele está com este problema, o hipertireoidismo afeta vários
órgãos no ser humano, principalmente a visão, que dependendo do estagio da
enfermidade devemos orientar o paciente a procurar um endocrinologista, mas
devemos estar sempre atentos em todos os detalhes, principalmente se o
paciente reclamar que não consegue fechar os olhos direito, sente sempre o
olho seco, sente coceira e sensibilidade a luz, pelo motivo de nos Optometrista
não podemos receitar nenhum tipo de medicamento devemos conduzir o
paciente a procurar um oftalmologista também.

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8 - BIBLIOGRAFIA

Visão – Institutos Oftalmológicos Associados – A tireoide e o olho

http://www.visaoinstitutos.com.br/blog/a-tireoide-e-o-olho

SBEM – Sociedade Brasileira de Endrocrinologia e Metabologia – 10


coisas que você precisa saber sobre tireoide

http://www.endocrino.org.br/10-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-tireoide/

Tua Saúde – Bócio – O que é e quais os sintomas

https://www.tuasaude.com/bocio

Lotten Eyes – O que é Oftalmopatia de Graves

http://www.lotteneyes.com.br/patologias-oftalmopatia-de-graves

Médico de Olhos – Hipertireoidismo e o olho: proptose na Doença de


Graves

http://www.medicodeolhos.com.br/2011/04/hipertireoidismo-proptose-
exoftalmia.html

www.lotteneyes.com.br/patologias-oftalmopatia-de-graves/

http://www.dm.com.br/saude/2018/06/olhos-podem-ser-afetados-por-
alteracoes-na-tireoide.html

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