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A Difração e Interferência da Luz

A Figura 1 mostra o arranjo experimental utilizado por Young para demonstrar o


caráter ondulatório da luz, a saber, o experimento de interferência em fenda dupla.

Figura 1. Arranjo experimental de


Young
Fonte: Halliday e Resnick, 2008, p.82

Observa-se a incidência de luz monocromática na fenda S0do anteparo A, onde


a luz é espalhada (sofre difração) após atravessá-la. A seguir, as ondas luminosas
incidem sobre as fendas S1e S2do anteparo B. A luz ao atravessar essas fendas, sofre
uma nova difração formando duas ondas esféricas que se propagam com uma relação de
fase constante (coerência), uma vez que são oriundas da mesma fonteS0. Logo, S1e
S2comportam-se como fontes coerentes, permitindo que seja observado o fenômeno
ondulatório de interferência no anteparo C. Nos pontos em que ocorre interferência
construtiva aparecem listras (franjas) iluminadas, ao passo que nos outros pontos em
que ocorre interferência destrutiva aparecem listras escuras (ver Figura 2).
Figura 3. Fotografia da figura de interferência produzida por um arranjo experimental semelhante
ao da Figura 1. Fonte: Halliday e Resnick, 2008, p.83

As franjas claras e escuras devem-se ao fato de que as ondas, após atravessarem


as duas fendas simultaneamente, superpõem-se (ver Figura 3) no anteparo de
observação. Em um dado ponto do anteparo, dependendo da diferença de caminho entre
cada fonte e esse ponto elas estarão em fase (resultando em uma franja luminosa) ou
com uma diferença de fase de meio comprimento de onda (resultando em uma franja
escura).

Uma análise quantitativa pode ser vista na Figura 3 em que duas ondas que se
encontram inicialmente em fase e percorrem dois caminhos diferentes, cuja diferença é ,
antes de se encontrarem no ponto P. Quando é zero ou um número inteiro de
comprimento de onda as ondas chegam ao ponto P exatamente em fase e a interferência
nesse ponto é totalmente construtiva. Por outro lado, quando é um múltiplo ímpar de
meio comprimento de onda, as ondas chegam ao ponto Pcom uma diferença de fase de
180º, e a interferência é totalmente destrutiva. (Halliday e Resnick, 2008, p.83)
Figura 4: Esquema para as condições de interferência construtiva e destrutiva no experimento de
fenda dupla. Fonte: Halliday e Resnick, 2008, p.83

Observando a Figura 3, determina-se um ponto b ao longo do percurso do raio


r1tal que a distância de b a P (ponto estabelecido no anteparo) seja igual à distância de
S2 ao mesmo ponto P. Nesse caso a diferença, entre as distâncias percorridas pelos dois
raios é igual à distância entre S1 e b.

Considerando que a distância Dentre fendas e o anteparo é muito maior que a


distância dentre as fendas, pode-se supor que os raios r1 e r2 são aproximadamente
paralelos e fazem o mesmo ângulo com o eixo central. Supondo também que o
triângulo formado por S1, S2 e b é um triângulo retângulo e que o ângulo interno no
vértice S2 é, tem-se que:

ΔL = d sen Ɵ

No caso de uma franja clara, deve ser zero ou um número inteiro de comprimentos de
onda (𝞴) :

d sen Ɵ = m𝞴 (m = 0, 1, 2, 3, ...).

Ao contrário, para uma franja escura, deve ser um múltiplo ímpar de meio
comprimento de onda:

d sen Ɵ = (m+0,5)𝞴 (m = 0, 1, 2, 3, ...).

As equações apresentadas podem ser usadas para determinar as posições das


franjas claras e escuras, podendo também identificar as diferentes franjas na figura de
interferência.

Apesar de todo o sucesso da teoria ondulatória da luz descrever os fenômenos de


interferência e difração discutidos anteriormente será apresentado a seguir o efeito
fotoelétrica que não pode ser explicado através da dessa teoria.

De fato, constatou-se que é possível retirar elétrons de uma placa metálica


quando luz monocromática, de determinada frequência, incidir sobre a mesma. Nesse
caso, a excitação dos elétrons é ocasionada por corpúsculos (fótons) de energia
eletromagnética nela incidentes, cuja energia depende da frequência da radiação e não
da sua intensidade. Essas afirmações feitas primeiramente por Einstein estão em
desacordo com o eletromagnetismo clássico e será o tema a ser debatido na próxima
seção.

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