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Aula 2 – História da história e seus documentos

Documento – todo registro que atesta a existência ou ocorrência de um


acontecimento histórico-social.

Por isso o documento não deve ser pensado como algo limitado aos registros oficiais.
Todo registro, mesmo os orais, são documentos, afinal, eles registram de alguma
maneira um acontecimento histórico-social, isto é, algo que ocorre em um certo
momento e dentro de certas circunstâncias.

História – o estudo dos acontecimentos passados humanos

Quando se relata o passado do universo, da natureza e seus elementos, não se está


fazendo história (no sentido de uma disciplina que se estuda atualmente). Isso porque a
história é um conhecimento que visa apreender o passado do homem. Tanto é assim que
o estudo histórico começa na pré-história, que é quando surge o homem, dentro destas
características que o concebemos hoje.

Fontes históricas – todo registro humano que é selecionado e analisado pelo


pesquisador

Nota-se que fonte histórica é algo distinto do que concebemos como sendo documento.
A fonte histórica é sempre um documento, mas um documento nem sempre é uma fonte
histórica. Afinal, um documento só passa a ser fonte histórica caso seja selecionado e
analisado pelo historiador.

Documento/Monumento – é um registro do passado que transmite as condições


sociais e históricas da sociedade a que se refere.

Como vimos, toda fonte histórica é um documento e, desta forma, todo documento é de
alguma maneira um monumento, na medida em que se retira dele, após análise, aquilo
que está implícito, isto é, as condições histórico-sociais nele representada. Voluntária ou
involuntariamente o monumento é um instrumento de poder, pois revela as relações de
poder de sua época e traz de alguma maneira à luz do passado que permitiu que este
monumento chegasse a ser conhecido pelo historiador.

Sobre as diferentes escolas historiográficas


http://registrus.blogspot.com/2007/12/atuao-das-escolas-histricas.html

BLOCH, Marc. Introdução à história. Lisboa: Europa-América, 1974.

BOURDÉ, Guy e MARTIN, Hervé. As escolas históricas. Portugal: Europa-


América, s/d.

http://www.marcelodomingos.com.br/textoshistoria.html

História problema X História documento


A história problema, que é a que está sendo defendida pela apostila, propõe que o
problema seja o motor do fazer história. Quer dizer, o objetivo de se conhecer um certo
momento do passado se funda no problema que se encontra ali, ou seja, na dificuldade
de entender as relações sociais e os acontecimentos que ali se travaram naquele
momento. Já na perspectiva da História que dá ênfase ao documento, o objetivo é relatar
o que foi devidamente registrado no passado, dando crédito aos registros oficiais e,
portanto, tomando a história do passado como a história dos relatos oficiais da história.

Segundo a apostila, essa visão está ultrapassada; mas ainda hoje não só há quem ensine
história assim como quem defenda este tipo de fazer história. Lembrando que nesta
perspectiva a fonte história tem um sentido restrito e ela é o motor do fazer histórico.

História problema
. todo documento passa a ser também monumento
. os documentos serão avaliados segundo critérios racionais e não pelo fato de
serem oficiais ou não.
.séries documentais – conjunto de documentos que expressam características da
coletividade.

Escola Metódica
. só os documentos oficiais são monumentos.
. a confiabilidade e o objetivo é relatar a história dos acontecimentos que são
oficialmente registrados.
. o documento único (caso seja oficial) tem preponderância.

Uma mudança crucial na metodologia da história se faz quando se propõe que todo
documento seja considerado monumento, isto é, passe a ser analisado como reflexo das
condições sociais de uma sociedade. Pois todo registro passa a ser digno de
interpretação e análise por parte do historiador e, sendo assim, passa a ser objeto de
estudo histórico.

“O documento é falso e verdadeiro”


O que Le Goff quis dizer é que o documento, na medida em que é um registro de um
acontecimento que ocorreu, ele é verdadeiro; mas na medida em que é um registro que
se deu em certa circunstância social e histórica (é subjetivo), ele não é objetivo e não
deve ser encarado como factual. Um método crítico, que é o que ele propõe, deve ter
sempre em vista os limites de suas fontes históricas e, portanto, de seu próprio relato
histórico.

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