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A reforma e as estratégias educacionais

Outra importante estratégia dos reformadores foi a educação, visando alfabetizar e educar
o ser humano, no sentido amplo do termo, para a transformação do novo mundo que
acreditavam estar construindo a partir daquele momento. Após um longo período – a
Idade Média – em que a educação, ou mesmo a alfabetização, foram privilégios de
poucos, Martinho Lutero escreveu diversos textos nos quais a temática da educação foi
abordada, visando popularizar este alcane. Dentre estes textos, podem ser citados Aos
prefeitos de todas as cidades da Alemanha sobre o dever de fundar e manter escolas,
publicado em 1524; e Sermão sobre o dever de mandar os filhos à escola, de 1530.
O primeiro texto, uma carta aberta, foi enviado aos cidadãos e autoridades como um
grande apelo ao investimento na educação cristã dos jovens. Como não podia contar com
o auxílio dos bispos e do papa, restavam às autoridades civis o empenho pela educação.
Como o movimento reformista havia abalado a vida monástica como um “lugar de
perfeição”, muitos pais estavam preferindo encaminhar os filhos para o trabalho no
comércio nascente ao invés de mandá-los à escola. Como forma de persuasão, Lutero
argumentava que, sem o auxílio dos meios pedagógicos e científicos, os pais não teriam
condições de educar corretamente os filhos. Discute também que os conselhos
municipais, responsáveis pelo bem-estar dos cidadãos e da cidade, precisavam dispor de
pessoas aptas, bem instruídas e sábias para a administração das decisões e
encaminhamentos sociais. Somente por meio de uma boa e formal educação é que estes
cidadãos seriam preparados. A carta é concluída com uma advertência de que as novas
escolas fossem construídas com boas bibliotecas, com espaço devido para estudo e leitura,
com representativas obras que auxiliassem no estudo das Escrituras, das línguas e das
artes liberais.

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