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SILVA & SOUSA: A produção dos dados de pesquisa: questionários, entrevistas,

observação e grupos focais em desenhos diretos e online.

Luciano Lima da Silva


lucianolima.silva@outlook.com

Toda pesquisa escolhe o instrumento que melhor subsidie a coleta dos dados de
uma produção científica, como também, foi pontuado por Mariane Sousa (2019). Neste
sentido, destacamos as ideias de Flick (2009), Felix (2012), Nogueira (2002) e Dal’igna
(2012), de maneira didática, visando apontar os instrumentos que servem para as
diversas áreas de pesquisa.
O primeiro instrumento sugerido por Félix (2012) trata-se da entrevista on-line,
quando o perfil do público investigado encontra-se inserido nas redes sociais (internet).
Esse tipo de entrevista, também, precisa de formalização e consentimento ético, até
porque, mesmo finalizada, o entrevistado busca manter o contato com o (a) pesquisador
(a), simbolizando uma intimidade virtual. Por isso, além de ser uma ferramenta
instantânea de comunicação pode ser útil para a produção de material empírico de
pesquisa com jovens, por exemplo.
Citando outras entrevistas, podemos encontrar nos registros de Flick (2009),
como: focalizada, semipadronizada, centrada no problema, com especialistas,
etnográfica, narrativa e episódica. Cada uma dessas entrevistas corrobora para delinear
o objeto de estudo, de acordo com a questão-problema. Sendo assim, a aplicação de
qualquer uma dessas entrevistas requer um planejamento para estruturar todo o roteiro,
ao ponto, de ser necessário estender ou modificar as perguntas.
Para quem pretende usar questionários, Nogueira (2002) lança várias técnicas
para a elaboração dos tipos, como: abertos, fechados, diretos, indiretos, assistidos e não
assistidos. Para o autor, as questões precisam envolver o respondente, a mais importante
fica no meio e as de caráter demográfico no final. Por isso, alguns cuidados devem ser
tomados, evite questões longas, evite títulos, use uma linguagem adequada ao
respondente, evite ambiguidade, entre outros.
Dal’igna (2012) sistematiza em dois passos a pesquisa em educação, permeados
pelos princípios teórico-metodológicos da investigação e pelo método da pesquisa.
Como método, destaca o Grupo Focal. Essa metodologia consiste na interação dos
participantes e o pesquisador, com o objetivo de colher os dados a partir das discussões,
focada em tópicos específicos e diretivos.
FLICK, Uwe. Introdução à pesquisa qualitativa. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2009 (Caps 13, 14 e 15).
DAL’LGNA, Maria Cláudia. Grupo focal na pesquisa em educação: passo a passo teórico-metodológico. In: MEYER, Dagmar Estermann; PARAÍSO,
Marlucy Alves (orgs.). Metodologias de pesquisas pós-críticas em educação. Belo Horizonte: Mazza Edições,2012, p. 195-219. FÉLIX, Jeane.
Entrevistas on-line ou algumas pistas de como utilizar bate-papos virtuais em pesquisas na educação e na saúde. In:MEYER, Dagmar Estermann;
PARAÍSO, Marlucy Alves (orgs.). Metodologias de pesquisas pós-críticas em educação. Belo Horizonte:Mazza Edições, 2012, p.133-153.
NOGUEIRA, Roberto. Elaboração e análise de questionários: uma revisão da literatura básica e a aplicação dos conceitos a um caso real. Rio de
Janeiro : UFRJ/COPPEAD, 2002. Disponível em: http://www.coppead.ufrj.br/upload/publicacoes/350.pdf

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