Até mesmo de uma única palavra Como quando escrevo o teu nome no meio da página E fico pensando mais ou menos em ti Porque penso, também, em tantas coisas... em ninhos. Não sei por que vazios em meio de uma estrada Deserta... Penso em súbitos cometas anunciadores de um Mundo Novo E - imagina! - Penso em meus primeiros exercícios de álgebra, Eu que tanto, tanto os odiava... Eu que naquele tempo vivia dopando-me em cores, flores, amores, Nos olhos - flores das menininhas - isso mesmo! O mundo Era um livro de figuras Oh! Os meus paladinos, as minhas princesas prisioneiras em suas altas torres, Os meus dragões Horrendos Mas tão coloridos... E - já então - o trovoar dos versos de Camões: "Que o menor mal de todos seja a morte!" Ah, prometo àqueles meus professores desiludidos que na próxima vida eu vou ser um grande matemático Porque a matemática é o único pensamento sem dor... Prometo, prometo, sim... Estou mentindo? Estou! Tão bom morrer de amor! e continuar vivendo...