Campina Grande-PB
Julho de 2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 2
2 OBJETIVOS........................................................................................................................ 3
2.1 Objetivo Geral ...................................................................................................... 3
3 MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................................... 4
3.1 Materiais ............................................................................................................... 4
3.2 Montagem ............................................................................................................. 4
3.3 Métodos ................................................................................................................ 5
4 CONCLUSÃO .................................................................................................................... 7
1 INTRODUÇÃO
3.2 Montagem
3.3 Métodos
O Corpo Básico já estava preparado para a posição horizontal de trabalho e com o
Suporte para Suspensões Diversas fixado nos orifícios centrais da Trava Horizontal.
Penduraram-se os pratos e o sistema foi “zerado”, ou seja, contrapesos (pedaços de
giz) foram colocados no prato mais leve, para que a barra ficasse na posição horizontal.
O peso da Bandeja PB foi medido e anotado. Depois, foi medido e anotado o peso
do prato PP, substituindo um dos pratos da Balança pela Bandeja. Na Tabela I, foram
anotadas as distâncias r de cada pequeno orifício da barra da Balança (do lado que suporta
a Bandeja) até o seu ponto central.
Em seguida, a Bandeja foi substituída pelo prato, que foi pendurado em cada um
dos orifícios de posição já conhecida. Para cada orifício, foram colocadas massas
padronizadas no prato de manipulação, para que a barra voltasse à direção horizontal, ou
seja, para restaurar a sua capacidade de giro. Assim, o peso total do prato 𝑃𝑡𝑝
correspondente a cada distância 𝑟 foi anotado na Tabela I.
Medidas/Tabelas
Peso da Bandeja: 𝑃𝐵 = 6,95 𝑔𝑓
Peso do Prato: 𝑃𝑃 = 24,45 + 𝑃𝐵 𝑃𝑃 = 31,4 𝑔𝑓
TABELA I
1 2 3 4 5 6 7 8
𝒓 (𝒄𝒎) 31,00 26,30 22,60 18,85 15,15 11,40 7,65 3,85
𝑷𝒕𝑷 (𝒈𝒇) 31,40 35,65 42,40 50,80 64,05 85,30 128,60 256,40
𝐵 = −0,95707157
𝑀 =𝑟∗𝐹
𝑀 = 40 ∗ 23
𝑀 = 920 𝑔𝑓. 𝑐𝑚
Considerando 𝐵 = 0,95707157, tem-se:
𝑀 = 40 ∗ 230,95707157
𝑀 = 804, ,14 𝑔𝑓. 𝑐𝑚
O que nos retorna uma diferença considerável em relação ao momento teórico e ao
momento experimental.
4 CONCLUSÃO
Podemos afirmar que momento é uma grandeza vetorial, pois, para descrever
completamente o momento de uma força, temos de especificar tanto a direção da força
aplicada quanto o módulo da força.
𝐌 = 𝐫. 𝐅
Também pode ser escrito da forma:
M = r. (m. a)
𝑑𝑉
M = r. m.
𝑑𝑡
Portanto, a direção da força é mesma de 𝑽, logo as unidades de momento é
𝒌𝒈. 𝒎/𝒔.
Podemos entender o momento de uma força, como o produto vetorial de r por F:
M = |r| × |F|
Como há um ângulo, então
M = |r|. |F|. 𝑠𝑒𝑛𝜃
É fácil notar que quando 𝛉 = 𝟗𝟎𝐨
M = |r|. |F|
Ou seja,
M = r. F
Uma vantagem mecânica quanto ao Princípio da Alavanca, é que quanto mais
distante do orifício central (centro de massa) estiver sendo aplicada força, menor será o
módulo da força necessária para provocar o mesmo efeito que aquela mais próxima do
orifício central. Ou seja, o princípio da alavanca consiste em, por exemplo, uma pessoa
pesando 50 kg poderia erguer ou abaixar um peso de 100 kg apenas se deslocando para
mais distante do centro da gangorra. E foi exatamente isso que comprovamos em sala de
aula neste experimento. Ou seja, com uma alavanca adequada, podemos converter força
em uma força maior ou menor. O efeito é semelhante ao de “amplificarmos” a força,
portanto temos uma vantagem mecânica.
As unidades de medidas utilizadas para descrever o Momento da Força, de acordo
com a expressão que obtivemos, pode ser de acordo com o sistema C.G.S, e seria: 𝑔𝑓 ∗
𝑐𝑚. Caso seja no sistema M.K.S. será: 𝑁 ∗ 𝑚.
O erro percentual ao calcular B considerando todas as casas decimais apresentadas
aqui foi:
|−1,0 − (−0,95707157)|
𝜀= . 100
1
𝜀 ≅ 4,29%
Podemos confiar nos dados experimentais para achar o momento, porque o erro
percentual no experimento foi muito pequeno de aproximadamente 4,29%, alguns dos
erros sistemáticos da experiência foram: a desconsideração da força de atrito do ar; a falta
de precisão nas medidas obtidas, ou seja, o sistema não estava totalmente isolado.
Calculando M para cada par de valores (𝑟, 𝐹). Chegamos a um valor verdadeiro
dentre estas medidas:
𝑀𝑣𝑣 = (808 ± 6) 𝑔𝑓. 𝑐𝑚
A partir da observação dos resultados obtidos podemos concluir que os valores
encontrados acima não podem ser considerados iguais, pois eles estão variando bastante.
Isso pode ser explicado devido a dificuldade encontrada para equilibrar a balança, ou
tendo que pôr massas elevadas, quando o valor de 𝑟 estava muito pequeno. Logo os erros
sistemáticos mais importantes do nosso experimento foram devido à imprecisão dos
experimentadores e da balança.
A variável independente será 𝐹, e 𝑟 será inversamente proporcional a 𝐹. Realizando
r = M. x com x = 1/F podemos redeterminar:
1
r = M.
F
𝑀 = 𝑟. 𝐹
ANEXOS
Anexo 1. – Cálculos para o gráfico em papel milimetrado.
Tabela I - Medidas das distancias dos orifícios suas massas para nivelamento.
1 2 3 4 5 6 7 8
𝒓 (𝒄𝒎) 31,00 26,30 22,60 18,85 15,15 11,40 7,65 3,85
𝑷𝒕𝑷 (𝒈𝒇) 31,40 35,65 42,40 50,80 64,05 85,30 128,60 256,40
- Para 𝐏𝐓𝐏 ;
0 126,75 253,5
- Para “𝐫”.
- Estudo da origem;
0 15 30
1 2 3 4 5 6 7 8
𝒓 (𝒄𝒎) 31,00 26,30 22,60 18,85 15,15 11,40 7,65 3,85
𝑷𝒕𝑷 (𝒈𝒇) 31,40 35,65 42,40 50,80 64,05 85,30 128,60 256,40
𝑴(𝒈𝒇. 𝒄𝒎) 839,52 804,24 815,86 808,99 811,67 803,45 798,65 777,98
𝑁 𝑁 2
1 1
𝜎𝑣 = √ [∑ 𝑥𝑖2 − (∑ 𝑥𝑖 ) ]
𝑁−1 𝑁
𝑖=1 𝑖=1
∑𝑁 2
𝑖=1 𝑀𝑖 = 5 219 122,962
(∑𝑁 2 2
𝑖=1 𝑥𝑖 ) = (6 460,36) = 41 736 251,33
1 1
𝜎𝑣 = √ [5 219 122,962 − (41 736 251,33 )]
7 8
17,28560838
𝜎𝑣𝑚 =
√8
𝜎𝑣𝑚 = 6,111385452