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Universidade Federal de Campina Grande - UFCG

Centro de Ciências e Tecnologia - CCT


Unidade Acadêmica de Física – UAF
Campus Bodocongó – CEP: 58429-900
Disciplina: Física Experimental I - Turma: 02
Docente: Wilton
Discente: José Urbano G. de M. Júnior (117211239)

MOMENTO DE UMA FORÇA PERPENDICULAR AO VETOR POSIÇÃO

Relatório Apresentado à Disciplina de Física


Experimental I da Unidade Acadêmica de
Física do CCT da UFCG como requisito para
obtenção de parte da nota na citada
disciplina.

Campina Grande-PB
Julho de 2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 2
2 OBJETIVOS........................................................................................................................ 3
2.1 Objetivo Geral ...................................................................................................... 3
3 MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................................... 4
3.1 Materiais ............................................................................................................... 4
3.2 Montagem ............................................................................................................. 4
3.3 Métodos ................................................................................................................ 5
4 CONCLUSÃO .................................................................................................................... 7
1 INTRODUÇÃO

O momento de uma força em relação a um ponto (eixo) é a grandeza física que dá


uma medida da tendência de aquela força provocar rotação em torno de um ponto (eixo).
O momento de uma força em relação a um ponto também pode ser denominado de torque.
Linha de ação de uma força é a reta que contém o vetor força (), como mostrado na
figura abaixo.

O momento de uma força F→F→ em relação a um eixo é uma grandeza vetorial.


O módulo do momento (M) é definido como sendo o produto do módulo da força (F) pela
distância (d) entre a linha de ação da força e o eixo.
𝑀 = 𝐹 ⋅ 𝑑𝑀 = 𝐹 ⋅ 𝑑
A unidade de momento de uma força no sistema internacional de unidades é N.m.
2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
 Determinar a expressão que quantifica a capacidade que tem uma força de
girar um corpo em relação a um ponto, no caso em que o vetor posição do seu
ponto de aplicação é perpendicular à sua direção.
3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 Materiais
 Armadores;
 Balança;
 Bandeja;
 Cordão;
 Corpo Básico;
 Escala milimetrada;
 Manivela;
 Massas padronizadas;
 Suporte para suspensões diversas.

3.2 Montagem
3.3 Métodos
O Corpo Básico já estava preparado para a posição horizontal de trabalho e com o
Suporte para Suspensões Diversas fixado nos orifícios centrais da Trava Horizontal.
Penduraram-se os pratos e o sistema foi “zerado”, ou seja, contrapesos (pedaços de
giz) foram colocados no prato mais leve, para que a barra ficasse na posição horizontal.
O peso da Bandeja PB foi medido e anotado. Depois, foi medido e anotado o peso
do prato PP, substituindo um dos pratos da Balança pela Bandeja. Na Tabela I, foram
anotadas as distâncias r de cada pequeno orifício da barra da Balança (do lado que suporta
a Bandeja) até o seu ponto central.
Em seguida, a Bandeja foi substituída pelo prato, que foi pendurado em cada um
dos orifícios de posição já conhecida. Para cada orifício, foram colocadas massas
padronizadas no prato de manipulação, para que a barra voltasse à direção horizontal, ou
seja, para restaurar a sua capacidade de giro. Assim, o peso total do prato 𝑃𝑡𝑝
correspondente a cada distância 𝑟 foi anotado na Tabela I.
Medidas/Tabelas
Peso da Bandeja: 𝑃𝐵 = 6,95 𝑔𝑓
Peso do Prato: 𝑃𝑃 = 24,45 + 𝑃𝐵  𝑃𝑃 = 31,4 𝑔𝑓
TABELA I
1 2 3 4 5 6 7 8
𝒓 (𝒄𝒎) 31,00 26,30 22,60 18,85 15,15 11,40 7,65 3,85
𝑷𝒕𝑷 (𝒈𝒇) 31,40 35,65 42,40 50,80 64,05 85,30 128,60 256,40

Para determinar uma expressão para o momento (e quantificá-lo), foi traçado, em


papel milimetrado, o gráfico de 𝑟 versus 𝑃𝑡𝑝 . Observando-se o gráfico, é possível verificar
que a curva parece ser uma hipérbole, e uma função do tipo:
𝑟 = 𝑀𝐹 𝐵
onde 𝐹 é o peso total do prato 𝑃𝑡𝑝 . Então, para determinar o parâmetro B, foi traçado
um novo gráfico de 𝑟 versus 𝐹 em papel dilog. Determinado o parâmetro B, é expresso o
parâmetro 𝑀 em função de 𝑟 e 𝐹. Ambos os gráficos encontram-se em anexo ao relatório.
A partir de dois pontos (𝑃𝑡𝑝, 𝑟) localizados nas extremidades da reta do gráfico
linearizado, o expoente B foi determinado fazendo:
Usando:
𝑃1 (400; 2,6)
𝑃2 (23; 40)
40
log (2,6)
𝐵= 23
log (400)

𝐵 = −0,95707157

Ao aproximar o expoente B para um número inteiro, é obtido 𝐵 = −1,0. O


parâmetro 𝑀 pode ser expresso em função de 𝑟 e 𝐹 como se segue:
𝑟 = 𝑀 ∗ 𝐹 −1
𝑟
𝑀 = −1
𝐹
𝑀 =𝐹∗𝑟
Assim, pode-se observar que a constante 𝑀 indica a proximidade da curva aos eixos
coordenados e deve ser interpretada como o momento da força 𝐹 (em relação ao ponto
em torno do qual a barra gira). Assim, a expressão obtida para M deve ser a fórmula do
momento para a situação em estudo: 𝑟 perpendicular a 𝐹.
A partir dos dois pontos escolhidos anteriormente do gráfico linearizado, também
é possível determinar o valor do momento 𝑀, como mostrado abaixo.
Usando:
𝑃2 (23; 40)

𝑀 =𝑟∗𝐹
𝑀 = 40 ∗ 23
𝑀 = 920 𝑔𝑓. 𝑐𝑚
Considerando 𝐵 = 0,95707157, tem-se:
𝑀 = 40 ∗ 230,95707157
𝑀 = 804, ,14 𝑔𝑓. 𝑐𝑚
O que nos retorna uma diferença considerável em relação ao momento teórico e ao
momento experimental.
4 CONCLUSÃO
Podemos afirmar que momento é uma grandeza vetorial, pois, para descrever
completamente o momento de uma força, temos de especificar tanto a direção da força
aplicada quanto o módulo da força.
𝐌 = 𝐫. 𝐅
Também pode ser escrito da forma:
M = r. (m. a)
𝑑𝑉
M = r. m.
𝑑𝑡
Portanto, a direção da força é mesma de 𝑽, logo as unidades de momento é
𝒌𝒈. 𝒎/𝒔.
Podemos entender o momento de uma força, como o produto vetorial de r por F:
M = |r| × |F|
Como há um ângulo, então
M = |r|. |F|. 𝑠𝑒𝑛𝜃
É fácil notar que quando 𝛉 = 𝟗𝟎𝐨
M = |r|. |F|
Ou seja,
M = r. F
Uma vantagem mecânica quanto ao Princípio da Alavanca, é que quanto mais
distante do orifício central (centro de massa) estiver sendo aplicada força, menor será o
módulo da força necessária para provocar o mesmo efeito que aquela mais próxima do
orifício central. Ou seja, o princípio da alavanca consiste em, por exemplo, uma pessoa
pesando 50 kg poderia erguer ou abaixar um peso de 100 kg apenas se deslocando para
mais distante do centro da gangorra. E foi exatamente isso que comprovamos em sala de
aula neste experimento. Ou seja, com uma alavanca adequada, podemos converter força
em uma força maior ou menor. O efeito é semelhante ao de “amplificarmos” a força,
portanto temos uma vantagem mecânica.
As unidades de medidas utilizadas para descrever o Momento da Força, de acordo
com a expressão que obtivemos, pode ser de acordo com o sistema C.G.S, e seria: 𝑔𝑓 ∗
𝑐𝑚. Caso seja no sistema M.K.S. será: 𝑁 ∗ 𝑚.
O erro percentual ao calcular B considerando todas as casas decimais apresentadas
aqui foi:
|−1,0 − (−0,95707157)|
𝜀= . 100
1
𝜀 ≅ 4,29%

Podemos confiar nos dados experimentais para achar o momento, porque o erro
percentual no experimento foi muito pequeno de aproximadamente 4,29%, alguns dos
erros sistemáticos da experiência foram: a desconsideração da força de atrito do ar; a falta
de precisão nas medidas obtidas, ou seja, o sistema não estava totalmente isolado.
Calculando M para cada par de valores (𝑟, 𝐹). Chegamos a um valor verdadeiro
dentre estas medidas:
𝑀𝑣𝑣 = (808 ± 6) 𝑔𝑓. 𝑐𝑚
A partir da observação dos resultados obtidos podemos concluir que os valores
encontrados acima não podem ser considerados iguais, pois eles estão variando bastante.
Isso pode ser explicado devido a dificuldade encontrada para equilibrar a balança, ou
tendo que pôr massas elevadas, quando o valor de 𝑟 estava muito pequeno. Logo os erros
sistemáticos mais importantes do nosso experimento foram devido à imprecisão dos
experimentadores e da balança.
A variável independente será 𝐹, e 𝑟 será inversamente proporcional a 𝐹. Realizando
r = M. x com x = 1/F podemos redeterminar:
1
r = M.
F
𝑀 = 𝑟. 𝐹
ANEXOS
Anexo 1. – Cálculos para o gráfico em papel milimetrado.
Tabela I - Medidas das distancias dos orifícios suas massas para nivelamento.
1 2 3 4 5 6 7 8
𝒓 (𝒄𝒎) 31,00 26,30 22,60 18,85 15,15 11,40 7,65 3,85
𝑷𝒕𝑷 (𝒈𝒇) 31,40 35,65 42,40 50,80 64,05 85,30 128,60 256,40

- Para 𝐏𝐓𝐏 ;

0 126,75 253,5

Como o menor valor está antes da metade, então incluímos a origem.


 Módulo de x
𝐿𝐹 260,0
𝑀𝑥 = = = 1,0 𝑚𝑚/𝑔𝑓
𝑋𝐹 − 𝑋𝑖 256,40 − 0,0
 Degrau e Passo
∆𝑙𝑥 = 𝑀𝑥 ∆𝑥
20,0 𝑚𝑚
∆𝑥 = = 20,0 𝑔𝑓
1,0 𝑚𝑚/𝑔𝑓

- Para “𝐫”.
- Estudo da origem;

0 15 30

Para “𝐏𝐓𝐏 ”, como “𝑭”.


Como o menor valor está antes da metade, então incluímos a origem.
 Módulo de y
𝐿𝐹 120
𝑀𝑦 = = = 2,0 𝑚𝑚/𝑐𝑚
𝑌𝐹 − 𝑌𝑖 31,0 − 0,0
 Degrau e Passo
∆𝑙𝑦 = 𝑀𝑦 ∆𝑦
20,0 𝑚𝑚
∆𝑦 = = 10,0 𝑐𝑚
2,0 𝑚𝑚/𝑐𝑚
10

Anexo 2. – Cálculos do desvio para o momento.

A partir da expressão para o momento, obtida anteriormente (𝑴 = 𝑭0,95707157 ∗ 𝒓), o 𝑀


é calculado para cada par de valores (𝑟, 𝐹) e chegamos a um valor verdadeiro dentre estas
medidas:

1 2 3 4 5 6 7 8
𝒓 (𝒄𝒎) 31,00 26,30 22,60 18,85 15,15 11,40 7,65 3,85
𝑷𝒕𝑷 (𝒈𝒇) 31,40 35,65 42,40 50,80 64,05 85,30 128,60 256,40
𝑴(𝒈𝒇. 𝒄𝒎) 839,52 804,24 815,86 808,99 811,67 803,45 798,65 777,98

- Valor médio do momento:


̅ = 807,545
𝑀
- Desvio padrão da média para o momento:

𝑁 𝑁 2
1 1
𝜎𝑣 = √ [∑ 𝑥𝑖2 − (∑ 𝑥𝑖 ) ]
𝑁−1 𝑁
𝑖=1 𝑖=1

∑𝑁 2
𝑖=1 𝑀𝑖 = 5 219 122,962

(∑𝑁 2 2
𝑖=1 𝑥𝑖 ) = (6 460,36) = 41 736 251,33

1 1
𝜎𝑣 = √ [5 219 122,962 − (41 736 251,33 )]
7 8

17,28560838
𝜎𝑣𝑚 =
√8
𝜎𝑣𝑚 = 6,111385452

𝑀𝑣𝑣 = (808 ± 6) 𝑔𝑓. 𝑐𝑚

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