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O objetivo do trabalho é refletir a ética na perspectiva Kantiana, apresentando alguns conceitos importantes para esse filósofo, nos quais ele se questiona
O objetivo do trabalho é refletir a ética na perspectiva Kantiana, apresentando alguns conceitos importantes para esse filósofo, nos quais ele se questiona
O objetivo do trabalho é refletir a ética na perspectiva Kantiana, apresentando alguns conceitos importantes para esse filósofo, nos quais ele se questiona
- 2015- A ética e a moral na visão de Immanuel Kant
O objetivo do trabalho é refletir a ética na perspectiva Kantiana, apresentando alguns
conceitos importantes para esse filósofo, nos quais ele se questiona. E essas questões com as quais a filosofia de Kant estão relacionadas estão melhor resumidas pelo próprio Kant, "Todos os interesses da minha razão, tanto especulativas, bem como práticas, combinam-se as três seguintes perguntas: 1. O que posso saber? 2. O que eu deveria fazer? 3. O que posso esperar?(Immanuel Kant)" No decorrer do trabalho, essas indagações serão retomadas , não como respostas a elas ,mas de forma reflexiva ,a partir do pensamento do próprio filósofo. Discorre sobre a importância do Kant para a filosofia, mostrando suas bases teóricas, as quais superaram o tempo e vem refletindo até os dias de hoje. Mostra, também, que o filósofo em questão não se preocupa apenas com a teoria do conhecimento, mas também com o bem viver e faz isso com muita racionalidade. Immanuel Kant foi um importante filósofo, o 1º representante do criticismo e percursor do idealismo alemão e é considerado como um dos pensadores mais influentes da Europa moderna e da filosofia universal, pois representa uma revolução das teorias éticas que o antecederam. Suas ideias foram baseadas nos filósofos Hegel e Max e influenciou o Direito Internacional, a Pedagogia e a Sociologia. A grande importância de Kant para a filosofia de Kant reside no fato de que ,até o momento que ele escreve ,existe uma dicotomia entre duas formas de conhecimento filosófico :O conhecimento conhecido como Racionalismo de Descartes e o empirismo de Francis Bacon. Desta forma ,o pensamento Kantiano tem duas fases: a pré-crítica ,onde percebe-se o racionalismo ,e a crítica que busca entender os limites da razão e da experiência, tentando buscar o equilíbrio entre as duas formas de conhecimento, fazendo surgir as teorias dos juízos. Os juízos são formas de conhecimentos em que Kant baseia-se .A primeira forma de conhecimento é o “juízo analítico” que revela uma forma de conhecimento segura e lógica, e está ligada à matemática. Serve para deduzir e raciocinar em cima de uma coisa segura, mas que não serve para gerar novos conhecimentos, ou seja, não produz coisas novas, portanto não basta por si só. A outra forma é o “juízo sintético” ,que tem a ver com o empirismo, com as percepções e sensações, que geram novas formas de conhecimento, mas não é seguro. Então sua ideia foi juntar as duas formas e criar o “ juízo sintético a priori”, na tentativa de desenvolver a ciência baseando-se tanto na dedução, como na ciência, superando assim a dicotomia entre o racionalismo e o empirismo existia em sua época. Na antiguidade ,a moral do homem esteve voltada para teologia oral cristã. Em pleno século XVIII, Kant elabora um novo modelo ético que busca um fundamento autônomo .Ele diz que a moralidade do homem constitui o fundamento interno ,fonte original de todas as normas morais. O homem encontra a perfeição moral no cumprimento do dever ,pelo próprio dever. A filosofia moral de Kant está descrita em duas obras: “A critica da razão prática” e “Fundamentação da metafísica dos costumes”. Neste, Kant estabelece uma relação estreita entre o conceito de boa vontade e moralidade. A boa vontade é aquela categoria que Kant chama de “a priori”, que é sem limitações. Todo o resto dependendo do motivo que ensejou a ação pode ser bom ou ruim. A primeira característica referente a boa vontade é a formalidade. Nós não sabemos o conteúdo da boa vontade, mas apenas a sua forma. Aquilo que é bom sem limitação independente do conteúdo. Outra característica da boa vontade é que ela é racional ,diz que não precisamos investigar onde ela se aplica ,mas o querer, ou seja, não precisamos fazer uma avaliação empírica da boa vontade; e a terceira característica diz que se não precisamos averiguar o conteúdo e nem fazer avaliações empíricas da boa vontade, então ela é algo pressuposto. Ela vale por si mesma, portanto é apriorística. Desta forma, podemos afirmar que a boa vontade, na obra de Kant, é a plenitude da moralidade. Assim ,podemos dizer que a filosofia moral de Kant exige compatibilidade de pensamento com a ação. Ele sustenta que uma ação moral precisa de um motivo interno(o que ele chama de autônomo) e o motivo externo(que ele chama de heterônimo).Kant diz que: “ Uma ação prática por dever tem o seu valor moral não no propósito que por meio dela se quer alcançar mas na máxima que o determina; não depende ,pois ,da realidade do objeto das ação, mas meramente do princípio do querer, segundo o qual a ação foi praticada prescindida de todos os objetos da faculdade de desejar .” Não importa os efeitos da ação, mas o que Kant chama de cumprimento da lei universal. Pela característica racional da boa vontade não há de se fazer avaliações empírica a cerca se a ação foi boa ou não. Basta obedecer à lei universal que a ação pode ser dita moral. De acordo com a lei, a ação tem que ser tomada de uma forma que ela valha para qualquer situação. A obediência a essa lei é o que vai distinguir uma ação moral da não moral. Em sua obra “ A crítica da razão prática” ,Kant discorre a ética e fala sobre valores, de como desenvolver os nossos valores para desenvolver a ética. A ética é superior a moral, segundo Kant. É um conjunto de valores para se viver bem e precisamos refletir esses valores ,pois estão em constante reavaliação. Para Kant os principais valores éticos são os imperativos categóricos. A ética do dever ,do fazer, do não buscar a felicidade ,pois ela é algo passageiro, algo que muda com o tempo. A busca da felicidade é constante. Então ,de acordo com seu pensamento ,uma ética que se baseia na felicidade é uma ética que diz muito pouco sobre valores. Deste modo ,é sempre bom basear-se no “ O que posso saber? O que eu deveria fazer? Ou “O que posso esperar?" A felicidade ,para ele ,sempre estará em 2º lugar. Portanto, imperativos categóricos são coisas que não podem faltar, são determinações na hora de se tentar estimular a vida para tornar-se mais ético. Seu principal enunciado é o seguinte: “Age de tal modo que a máxima é constante, então, de acordo com seu pensamento tua vontade seja sempre válida, ao mesmo tempo, como princípio de uma legislação universal”( Kant)O outro exemplo de imperativo categórico é traduzível da seguinte:” Age de tal modo que possa trazer sempre a humanidade, seja em tua pessoa, seja no próximo, como um fim, não te sirvas jamais disso como um meio.” O Kant fala todo tempo que a gente precisa ver o ser humano como fim e não como meio. Usar as pessoas como fim em si mesma é respeitar o ser humano. É trazer a noção mais abrangente do que são as pessoas que estão aqui ,sem mudá-las. Tentar avaliar as pessoas pelo que elas merecem ser, procurar conviver da melhor maneira possível. Podemos afirmar que Kant “declara que cada ser humano, cada ser pensante, tem em sua consciência a responsabilidade, que estabelece a faculdade de fazer o bem ou não. Para os casos das pessoas que tiram a responsabilidade do pensamento moral, só resta a hesitação.” (FRANKLIN,2011) Podemos concluir então que Kant supera a dicotomia entre as duas correntes filosóficas: o racionalismo cartesiano e o empirismo que começou com Francis Bacon.E faz isso de forma competente, ao criar a ideia do juízos. O juízo analítico que é uma forma segura ,lógica ,mas que não cria o conhecimento, e o conhecimento sintético que é uma forma experiência mental onde tem-se a experiências as sensações, mas que não é uma forma muito segura para desenvolver o conhecimento. Ele junta o juízo analítico ao juízo sintético formando o juízo priori, que ,para ele ,seria a base do conhecimento, o qual irá desenvolver nosso conhecimento posterior. Com a ética, criou uma filosofia baseada no dever, que pensa sempre no “que eu devo fazer” e isto ,segundo ele, vem antes da própria felicidade. E recriou o empirismo categórico afirmando que existe dois princípios para se levar em consideração :o homem sempre ser visto como um fim em si mesmo e não como meio e a gente sempre deve agir de forma que siga uma norma universal Portanto ,pensava no bem comum o tempo todo. Referências KANT, Immanuel. Crítica da Razão Prática. Trad. e pref. por Afonso Pertagnoli. Versão para e-book.Fonte digital.Ediçoes e publicações Brasil editora.S/S –São Paulo.1959. De abreu ,Ronaldo Luiz.Ética segundo Immanuel Kant- disponívem em:www.direitto cespuni.Acessado em 17/03/2015.
Conceito De Moral De Immanuel Kant Trabalhos Escolares e Acadêmicos
Prontos Dispponível:em:http://www.trabalhosfeitos.com/topicos/conceito-de-moral-de- immanuel-kant FRANKLIN, Thalles. Immanuel Kant - Comentário à Crítica da Razão Prática. Disponível em: <http://www.artigojus.com.br/2011/06/publicada-em-1788-foi-segunda-das- tres.html> Acesso em: DATA DO ACESSO., Thalles. Immanuel Kant - Comentário à Crítica da Razão Prática. Disponível em: <http://www.artigojus.com.br/2011/06/publicada- em-1788-foi-segunda-das-tres.html> Acesso em: DATA DO ACESSO 16/03/2015