Centro Tecnológico
Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo -
PósARQ
Dissertação de Mestrado
Florianópolis
2015
Gabriella Kurtz Oliveira
Dissertação submetida ao
Programa de Pós-Graduação em
Arquitetura e Urbanismo da
Universidade Federal de Santa
Catarina para a obtenção do Grau
de Mestre em Arquitetura e
Urbanismo.
Orientador: Prof. Dr. Erasmo Felipe
Vergara
Florianópolis
2015
Ficha de identificação da obra elaborada pelo autor,
através do Programa de Geração Automática da Biblioteca Universitária da UFSC.
Inclui referências
__________________________
Prof. Dr. Fernando Barth
Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e
Urbanismo
Banca Examinadora:
_______________________
Prof. Erasmo Felipe Vergara Miranda, Dr.
Orientador
Universidade Federal de Santa Catarina
_________________________ _________________________
Prof. Fernando Barth, Dr. Prof. Fernando Westphal, Dr.
Universidade Federal de Santa Universidade Federal de Santa
Catarina Catarina
_________________________ _________________________
Prof. Gustavo da S. Vieira de Dr. Eng. Vitor Litwinczik
Melo, Dr.
UFPA
Dedico este trabalho à minha
família pelo apoio incondicional à
realização dos meus sonhos e
objetivos. Aos amigos que me
acompanham desde anos
anteriores e aos novos grandes
amigos que fiz durante esta etapa,
pela paciência, compreensão e
apoio emocional, e ao meu
orientador, Felipe Vergara, pela
confiança e dedicação.
AGRADECIMENTOS
1 INTRODUÇÃO ........................................................................ 29
1.1 JUSTIFICATIVA ................................................................... 30
1.2 OBJETIVOS.......................................................................... 33
1.2.1 Objetivo geral .................................................................. 33
1.2.2 Objetivos específicos .................................................... 33
1.3 ESTRUTURA DO TRABALHO ............................................. 34
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................. 35
2.1 ACÚSTICA ARQUITETÔNICA ............................................. 35
2.2 COMPORTAMENTO SONORO EM AMBIENTES
FECHADOS ................................................................................ 41
2.2.1 Som direto, primeiras reflexões e reverberação ......... 41
2.2.2 Ruído de fundo ................................................................ 44
2.2.3 Palavra Falada ................................................................. 45
2.3 PARÂMETROS ACÚSTICOS PARA AVALIAÇÃO
AMBIENTAL ............................................................................... 47
2.3.1 Resposta Impulsiva......................................................... 47
2.3.2 Tempo de Reverberação ................................................ 48
2.3.3 Tempo de decaimento inicial (EDT) .............................. 53
2.3.4 Inteligibilidade da fala (SI) .............................................. 54
2.3.5 Índice de transmissão da fala (STI) ............................... 56
2.3.6 Índice de articulação da fala (Articulation Index) ........ 62
2.3.7 Definição (D50).................................................................. 64
2.3.8 Clareza (C80) ..................................................................... 65
3 METODOLOGIA ..................................................................... 67
3.1 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS – O “ESTUDO
PILOTO” ..................................................................................... 67
3.1.1 Levantamento arquitetônico do ambiente ................... 68
3.1.2 Descrição dos procedimentos ....................................... 71
3.1.3 Análise dos resultados e discussões das etapas do
estudo piloto ............................................................................. 75
3.2 CRITÉRIO DE SELEÇÃO DOS AUDITÓRIOS .................... 80
3.3 DESCRIÇÃO DOS AMBIENTES DE ESTUDO .................... 82
3.3.1 Auditório do Centro de Comunicação e Expressão –
CCE .............................................................................................82
3.3.2 Auditório do Centro de Ciências da Saúde – CCS .......84
3.3.3 Auditório do Centro de Ciências Jurídicas – CCJ........87
3.3.4 Auditório do Centro de Desportos – CDS .....................89
3.3.5 Auditório do Centro de Ciências da Educação – CED.92
3.3.6 Auditório do Centro Socioeconômico – CSE ...............95
3.3.7 Auditório do Centro Tecnológico – CTC – Engenharia
de Produção...............................................................................97
3.3.8 Auditório do Centro Tecnológico – CTC – Engenharia
Elétrica......................................................................................100
3.4 MATERIAIS E MÉTODOS DA PESQUISA ..............................107
3.4.1 Método experimental .....................................................107
3.4.1.1 Equipamentos e sistema de medições .........................107
3.4.1.2 Posicionamento dos equipamentos e configurações das
medições ...................................................................................108
3.4.2 Método analítico .............................................................110
4 ANÁLISE DOS RESULTADOS .............................................113
4.1 RESULTADOS DOS PARÂMETROS ACÚSTICOS OBTIDOS
EXPERIMENTALMENTE ..........................................................113
4.1.1 Tempo de Reverberação (TR) .......................................115
4.1.2 Tempo de Decaimento Inicial (EDT).............................121
4.1.3 Definição (D50) ................................................................128
4.1.4 Clareza (C80) ....................................................................134
4.1.5 Índice de Transmissão da Fala (STI)............................141
4.1.6 Discussão e conclusão do método experimental ......143
4.2 RESULTADOS TEÓRICOS ................................................144
4.2.1 Tempo de Reverberação analítico ...............................148
4.2.2 Índice de Transmissão da Fala (STI)............................156
4.2.3 Discussões .....................................................................171
5 CONCLUSÕES ......................................................................173
5.1 CONCLUSÕES SOBRE A METODOLOGIA ..................................173
5.2 CONSIDERAÇÕES QUANTO AOS RESULTADOS.................174
5.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................177
5.3.1 Limitações do trabalho ................................................. 177
5.3.2 Sugestões para trabalhos futuros............................... 177
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................... 179
APÊNDICE ............................................................................... 204
APÊNDICE A – PLANTA BAIXA DOS AUDITÓRIOS COM
PONTOS DE FONTE E RECEPTORES. ................................. 204
APÊNDICE B – VALORES DE TR EXPERIMENTAL POR
PONTOS DE MEDIÇÕES. ....................................................... 209
APÊNDICE C – VALORES DE EDT POR PONTOS DE
MEDIÇÕES PARA OS AUDITÓRIOS. ..................................... 212
APÊNDICE D – VALORES DE DEFINIÇÃO (D50) POR PONTOS
DE MEDIÇÕES PARA OS AUDITÓRIOS. ............................... 215
APÊNDICE E – VALORES DE C80 PARA OS PONTOS DE
MEDIÇÃO PARA OS AUDITÓRIOS......................................... 217
29
1 INTRODUÇÃO
1.1 JUSTIFICATIVA
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
𝑇60
𝑓𝑆 = 2000
𝑉
Equação 1
Sendo,
T60 = Tempo de reverberação [s]
V = Volume do ambiente [m³]
Figura 5 - Resposta da sala em estado estacionário.
E sendo,
𝛼2 𝛼3
−𝑙𝑛 1 − 𝛼 = 𝛼 + + +⋯ ≅𝛼
2 2
Equação 4
Pelo fato desta expressão de Eyring fazer uso de um
coeficiente de absorção médio dos materiais, isto torna esta
fórmula mais adequada ao uso somente quando existem
superfícies com coeficientes de absorção aproximadamente
idênticos. Para suprir situações em que isto não acontece (mais
real), foi desenvolvida em 1932 a fórmula de Millington-Sette,
mostrada na Equação 5.
0,161 × 𝑉
𝑇𝑅 = 𝑆𝑖 𝛼 𝑖
−𝑆𝑇 𝑙𝑛 1 −
𝑆𝑇
Equação 5
Em que:
TR = tempo de reverberação (s);
V = volume da sala (m³);
𝑆𝑇 = área total da sala (m²);
αi = coeficiente de absorção sonora de um determinado material;
Si = área do material (m²);
𝑚 = absorção do ar (m-1).
Esta fórmula mostra-se mais adequada quando os
coeficientes de absorção do espaço são bastante distintos, pois
assume um somatório de todos os coeficientes de absorção dos
diversos materiais, o que a torna mais adequada para situações
convencionais (LONG, 2006; SILVA, 2013).
O valor final do tempo de reverberação, frequentemente é
avaliado através do chamado “tempo ótimo” ou “tempo ideal”. A
Figura 10, retirada da Bistafa (2011), mas que originalmente é da
NBR 12179 (1992), permite a verificação do tempo de
reverberação ideal para 500 Hz de um ambiente em função do
seu volume e uso principal. Para as demais frequências é
utilizada a Figura 11, para conversão dos valores de acordo com
a porcentagem para 500 Hz.
Segundo Long (2006), o ideal para a fala são tempos de
reverberação baixos. Valor elevado de tempo de reverberação,
como já foi dito, pode dificultar o ato de distinguir os sons e as
palavras, visto que as sílabas vão se sobrepondo uma nas
52
𝑆𝐼(1 − 𝑆𝐼)
𝑠𝑒 𝑆𝐼 =
𝑛
Equação 6
Em que,
𝑠𝑒(𝑆𝐼) = Erro padrão do SI;
SI = Inteligibilidade da fala;
n = quantidade de itens de influência.
Para diminuir o máximo possível o erro padrão, deve-se
procurar elaborar o teste com a maior homogeneidade, ou seja, o
SI de todos os itens deve ser o mais homogêneo possível.
𝐿𝑆𝑁𝑎𝑝𝑝 = 𝑤𝑖 𝐿𝑆𝑁𝑎𝑝𝑝 𝑖
𝑖=1
Equação 9
Onde:
𝐿𝑆𝑁𝑎𝑝𝑝 = média da relação sinal-ruído aparente (dB);
𝑤𝑖 = ponderação por bandas de oitava de 125 Hz a 8 kHz (0,13,
0,14, 0,11, 0,12, 0,19, 0,17 e 0,14).
Assim, o Índice de Transmissão da Fala pode ser expresso
pela Equação 10:
𝑆𝑇𝐼 = 𝐿𝑆𝑁𝑎𝑝𝑝 + 15 / 30
Equação 10
Com isso, segundo Long (2006), para cada modulação de
frequência uma relação sinal-ruído e STI podem ser calculados..
Os valores de STI são classificados entre 0 (completamente
ininteligível) e 1 (ótima inteligibilidade), de acordo com a norma
regulamentadora IEC 60268-16 (2011), com as categorias
razoável (0,45 a 0,60) e bom (0,60 a 0,75). A Tabela 4, mostra
que é possível fazer a transcrição dos valores de inteligibilidade
para uma avaliação subjetiva.
Os 7 valores de 𝐿𝑆𝑁𝑎𝑝𝑝 são os índices de inteligibilidade
da fala sem a aplicação das características das vozes
masculinas e femininas (ponderações) em função das bandas de
frequências de oitava. Para o cálculo com ponderação em função
do sexo do locutor utiliza-se a Equação 11.
7 6
3 METODOLOGIA
Método analítico
2
Tempo de Reverberação [s]
1,8
1,6
1,4
1,2 Sabine
1
Eyring
0,8
0,6 Millington
0,4 TR ótimo
0,2
0
125 250 500 1000 2000 4000
Frequências [Hz]
4
3,5
3
2,5
2
1,5
1
0,5
0
1,25 k
3,15 k
100
125
160
200
250
315
400
500
630
800
1k
2k
4k
5k
1,6 k
2,5 k
Frequência [Hz]
4,0
3,5
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5 0,93
0,74 0,62 0,59 0,56 0,55
0,0
1.25 k
3.15 k
100
125
200
250
315
500
630
160
400
800
1k
5k
2k
4k
1.6 k
2.5 k
Frequência [Hz]
4,0
3,5
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
125 250 500 1k 2k 4k 8k
Frequência [Hz]
CTC
- - - 119,40 383,00 110
EP
CTC
14,15 9,51 - 134,60 394,19 120
EE
3,5
Tempo de Reverberação [s]
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
125 250 500 1k 2k 4k 8k
Frequência [Hz]
Auditório do CCS
4,0
3,5
Tempo de Reverberação [s]
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
125 250 500 1k 2k 4k 8k
Frequência [Hz]
117
Auditório do CCJ
4,0
3,5
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
125 250 500 1k 2k 4k 8k
Frequência [Hz]
Auditório do CDS
4,0
3,5
Tempo de Reverberação [s]
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
125 250 500 1k 2k 4k 8k
Frequência [Hz]
118
Auditório do CED
4,0
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
125 250 500 1k 2k 4k 8k
Frequência [Hz]
Auditório do CSE
4,0
3,5
Tempo de Reverberação [s]
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
125 250 500 1k 2k 4k 8k
Frequência [Hz]
119
Auditório do CTC-EP
4,0
3,5
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
125 250 500 1k 2k 4k 8k
Frequência [Hz]
Auditório do CTC-EE
4,0
3,5
Tempo de Reverberação [s]
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
125 250 500 1k 2k 4k 8k
Frequência [Hz]
6,0
5,0
Tempo [s]
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
125 250 500 1k 2k 4k 8k
Frequência [Hz]
Auditório do CCS
7,0
6,0
5,0
Tempo [s]
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
125 250 500 1k 2k 4k 8k
Frequência [Hz]
123
Auditório do CCJ
7,0
6,0
5,0
Tempo [s]
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
125 250 500 1k 2k 4k 8k
Frequência [Hz]
Auditório do CDS
7,0
6,0
5,0
Tempo [s]
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
125 250 500 1k 2k 4k 8k
Frequência [Hz]
124
Auditório do CED
7,0
6,0
5,0
Tempo [s]
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
125 250 500 1k 2k 4k 8k
Frequência [Hz]
Auditório do CSE
7,0
6,0
5,0
Tempo [s]
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
125 250 500 1k 2k 4k 8k
Frequência [Hz]
125
Auditório do CTC-EP
7,0
6,0
5,0
Tempo [s]
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
125 250 500 1k 2k 4k 8k
Frequência [Hz]
Auditório do CTC-EE
7,0
6,0
5,0
Tempo [s]
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
125 250 500 1k 2k 4k 8k
Frequência [Hz]
Tabela 17 - Valores médios de EDT e valores da diferença entre EDT e TR para análise por bandas de frequência de
oitava para todos os auditórios.
Frequências [Hz]
Auditório 125 250 500 1k 2k 4k 8k
EDT Dif. EDT Dif. EDT Dif. EDT Dif. EDT Dif. EDT Dif. EDT Dif.
CCE 4,1 1,1 3,7 1,7 3,4 2,1 2,0 0,8 1,9 0,6 1,8 0,6 1,4 0,4
CCS 2,1 0,3 1,6 0,0 1,6 0,1 1,6 -0,1 1,6 -0,1 1,3 -0,1 0,8 -0,2
CCJ 2,8 0,7 1,4 0,1 0,6 0,0 0,6 0,0 0,5 -0,1 0,4 -0,2 0,3 -0,2
CDS 3,7 1,4 3,0 1,5 1,6 0,6 1,5 0,5 1,5 0,4 1,4 0,3 1,0 0,1
CED 2,1 0,7 1,9 0,8 1,2 0,3 1,0 0,3 1,2 0,4 1,3 0,4 1,0 0,2
CSE 4,5 2,3 3,2 1,8 1,9 0,8 2,0 1,0 2,1 1,0 2,1 1,0 1,6 0,6
CTC-EP 6,6 3,5 6,6 4,6 3,5 2,0 2,1 0,7 2,3 0,9 2,0 0,5 1,5 0,3
CTC-EE 2,8 0,8 2,3 1,0 1,6 0,5 1,4 0,4 1,6 0,4 1,8 0,5 1,4 0,3
Fonte: elaborado pela autora.
128
60
55
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
125 250 500 1k 2k 4k 8k
Frequência [Hz]
129
Auditório do CCS
100
95
90
85
80
75
70
65
Definição [%]
60
55
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
125 250 500 1k 2k 4k 8k
Frequência [Hz]
Auditório do CCJ
100
95
90
85
80
75
70
65
Definição [%]
60
55
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
125 250 500 1k 2k 4k 8k
Frequência [Hz]
130
Auditório do CDS
100
95
90
85
80
75
70
65
Definição [%]
60
55
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
125 250 500 1k 2k 4k 8k
Frequência [Hz]
Auditório do CED
100
95
90
85
80
75
70
65
Definição [%]
60
55
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
125 250 500 1k 2k 4k 8k
Frequência [Hz]
131
Auditório do CSE
100
95
90
85
80
75
70
65
60
Definição [%]
55
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
125 250 500 1k 2k 4k 8k
Frequência [Hz]
Auditório do CTC-EP
100
95
90
85
80
75
70
65
Definição [%]
60
55
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
125 250 500 1k 2k 4k 8k
Frequência [Hz]
132
Auditório do CTC-EE
100
95
90
85
80
75
70
65
Definição [%]
60
55
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
125 250 500 1k 2k 4k 8k
Frequência [Hz]
Tabela 18 - Valores médios e desvios padrão de D50 por bandas de frequência de oitava para todos os auditórios.
Frequências [Hz]
Auditório
125 250 500 1k 2k 4k 8k
CCE 2,9±0,7 6,6±2,7 18,8±3,2 23,2±5,0 23,7±2,0 28,0±3,4 38,5±2,6
CCS 40,5±11,8 39,8±12,6 39,1±4,5 33,9±5,8 33,8±3,6 41,5±4,8 57,3±6,6
CCJ 24,7±8,3 42,2±7,4 65,8±6,0 64,6±3,5 73,2±3,3 81,1±2,5 88,7±1,4
CDS 14,5±5,4 21,8±6,7 35,2±4,2 33,7±2,5 31,3±4,1 35,2±4,1 47,4±4,6
CED 19,6±3,5 26,6±6,2 35,9±2,8 40,9±3,5 36,6±4,5 36,1±4,5 48,4±4,0
CSE 5,4±2,7 14,2±2,1 20,1±2,3 25,8±2,7 22,6±2,7 22,9±3,3 30,3±3,5
CTC-EP 2,6±0,7 5,9±2,6 12,8±2,2 21,2±3,3 18,5±0,9 21,7±1,3 28,4±1,7
CTC-EE 12,1±4,3 36,2±8,1 30,1±3,7 33,2±3,4 25,4±2,2 26,7±2,7 37,9±3,2
Fonte: elaborado pela autora.
134
2
1
0
-1
-2
-3
-4
-5
-6
-7
-8
-9
-10
-11
-12
-13
-14
-15
125 250 500 1k 2k 4k 8k
Frequência [Hz]
Auditório do CCS
15
14
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
Clareza [dB]
2
1
0
-1
-2
-3
-4
-5
-6
-7
-8
-9
-10
-11
-12
-13
-14
-15
125 250 500 1k 2k 4k 8k
Frequência [Hz]
136
Auditório do CCJ
15
14
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
Clareza [dB]
1
0
-1
-2
-3
-4
-5
-6
-7
-8
-9
-10
-11
-12
-13
-14
-15
125 250 500 1k 2k 4k 8k
Frequência [Hz]
Auditório do CDS
15
14
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
Clareza [dB]
2
1
0
-1
-2
-3
-4
-5
-6
-7
-8
-9
-10
-11
-12
-13
-14
-15
125 250 500 1k 2k 4k 8k
Frequência [Hz]
137
Auditório do CED
15
14
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
Clareza [dB] 3
2
1
0
-1
-2
-3
-4
-5
-6
-7
-8
-9
-10
-11
-12
-13
-14
-15
125 250 500 1k 2k 4k 8k
Frequência [Hz]
Auditório do CSE
15
14
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
Clareza [dB]
2
1
0
-1
-2
-3
-4
-5
-6
-7
-8
-9
-10
-11
-12
-13
-14
-15
125 250 500 1k 2k 4k 8k
Frequência [Hz]
138
Auditório do CTC-EP
15
14
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
Clareza [dB]
2
1
0
-1
-2
-3
-4
-5
-6
-7
-8
-9
-10
-11
-12
-13
-14
-15
125 250 500 1k 2k 4k 8k
Frequência [Hz]
Auditório do CTC-EE
15
14
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
Clareza [dB]
2
1
0
-1
-2
-3
-4
-5
-6
-7
-8
-9
-10
-11
-12
-13
-14
-15
125 250 500 1k 2k 4k 8k
Frequência [Hz]
Tabela 19 - Valores médios e desvios padrão de C80 para todos os auditórios e bandas de frequências de oitava.
Frequências [Hz]
Auditório
125 250 500 1k 2k 4k 8k
CCE -12,4±0,6 -9,4±1,3 -4,2±1,2 -2,9±1,0 -2,7±0,4 -1,6±0,8 0,7±0,6
CCS -0,2±2,3 -0,1±2,4 0,4±1,1 -0,6±1,1 -0,4±0,9 1,0±0,9 4,2±1,1
CCJ -2,3±1,6 1,5±1,3 7,4±1,1 6,8±0,7 8,7±0,6 10,8±1,0 13,3±1,1
CDS -5,6±1,6 -3,5±1,7 0,1±0,9 0,0±0,5 -0,5±0,8 0,4±0,7 2,7±0,7
CED -3,5±0,7 -1,3±1,4 0,15±0,7 1,4±0,8 0,5±0,8 0,6±0,8 2,7±0,9
CSE -9,7±1,7 -5,2±1,0 -3,5±0,7 -1,9±0,4 -2,6±0,6 -2,6±0,7 -0,7±0,6
CTC-EP -13,5±1,2 -10,1±1,6 -6,3±0,9 -3,3±0,6 -3,6±0,5 -2,9±0,7 -1,2±0,6
CTC-EE -5,7±1,7 -0,5±1,4 -0,6±0,9 -0,2±0,6 -1,8±0,4 -1,8±0,6 0,6±0,5
Fonte: elaborado pela autora.
141
Tabela 20 - Valores de STI por posições de receptores, média e desvios padrão e classificação subjetiva dos
auditórios.
Posição de microfone
Auditório Média Qualidade
1 2 3 4 5 6
CCE 0,40 0,38 0,43 0,40 0,39 0,37 0,40±0,02 Pobre
CCS 0,30 0,29 0,31 0,32 0,32 0,36 0,32±0,02 Pobre
CCJ 0,70 0,68 0,69 0,69 0,70 0,69 0,69±0,01 Bom
CDS 0,47 0,47 0,51 0,50 0,50 0,51 0,48±0,02 Razoável
CED 0,51 0,54 0,51 0,57 0,53 0,54 0,53±0,02 Razoável
CSE 0,43 0,44 0,41 0,40 0,43 0,40 0,42±0,02 Pobre
CTC-EP 0,36 0,34 0,34 0,35 0,36 0,35 0,35±0,01 Pobre
CTC-EE 0,46 0,48 0,48 0,49 0,48 0,47 0,48±0,01 Razoável
Fonte: elaborado pela autora.
143
4,50
4,00
Tempo de Reverberação [s]
3,50
5,00 3,00
2,50
4,50 2,00
1,50
4,00
1,00
Tempo de Reverberção [s]
0,50
3,50
0,00
125 250 500 1000 2000 4000
3,00 Frequência [Hz]
4,00
1,50 3,50
3,00
1,00 2,50
2,00
0,50 1,50
1,00
0,00 0,50
125 0,00
250 500 1000 2000 4000
125 250 500 1000 2000 4000
Frequência [Hz]
Frequência [Hz]
Auditório do CCJ
5,00
4,50
4,00
Tempo de Reverberção [s]
3,50
3,00
2,50
00
2,00
50 1,50
1,00
00 0,50
0,00
50 125 250 500 1000 2000 4000
Frequência [Hz]
00
Auditório do CDS
50 5,00
4,50
00 4,00
Tempo de Reverberação [s]
3,50
50 3,00
2,50
00
2,00
50 1,50
1,00
00 0,50
125 250
0,00
500 1000 2000 4000
125 250 500 1000 2000 4000
Frequência [Hz]
Frequência [Hz]
Auditório do CED
4,00
3,50
2,50
2,00
1,50
1,00
0,50
0,00
125 250 500 1000 2000 4000
Frequência [Hz]
Auditório do CSE
5,00
4,50
Tempo de Reverberação [s]
4,00
3,50
3,00
5,00 2,50
2,00
4,50 1,50
1,00
4,00 0,50
Tempo de Reverberção [s]
0,00
125 250 500 1000 2000 4000
3,50
Frequência [Hz]
3,00
Auditório do CTC-EP
2,50 5,00
4,50
Tempo de Reverberação [s]
2,00 4,00
3,50
1,50 3,00
2,50
1,00
2,00
0,50 1,50
1,00
0,00 0,50
125 0,00 250 500 1000 2000 4000
125 250 500 1000 2000 4000
Frequência
Frequência [Hz]
[Hz]
4,00
Tempo de Reverberção [s]
148
3,50
3,00
Auditório do CTC-EE
5,00
2,50
4,50
2,00 4,00
Tempo de Reverberação [s]
3,50
1,50 3,00
2,50
1,00
2,00
0,50 1,50
1,00
0,00 0,50
3,00 3,50
Tempo de Reverberação [s]
3,00
2,50
2,50
2,00
2,00
1,50
1,50
1,00
1,00
0,50
0,50
0,00 0,00
125 125 250 250 500
500 1000
1000 2000 2000
4000 4000
Frequência [Hz][Hz]
Frequência
Auditório do CCS
4,00
3,00
2,50
2,00
1,50
1,00
0,50
0,00
125 250 500 1000 2000 4000
Frequência [Hz]
Auditório
4,00 do CCJ
4,00
3,50
Tempo de Reverberação [s]
3,50
3,00
3,00
Tempo de Reverberação [s]
2,50
2,50
2,00
2,00
1,50
1,50
1,00
1,00
0,50
0,50
0,00
0,00
125 125 250 250 500
500 1000
1000 2000 2000
4000 4000
Frequência [Hz]
Frequência [Hz]
Auditório do CDS
4,00
3,50
2,50
2,00
1,50
1,00
0,50
0,00
125 250 500 1000 2000 4000
Frequência [Hz]
Auditório
4,00 do CED
3,50 4,00
Tempo de Reverberação [s]
3,00 3,50
Tempo de Reverberação [s]
2,50 3,00
2,50
2,00
2,00
1,50
1,50
1,00 1,00
0,50 0,50
0,00 0,00
125 125250 250 500
500 1000
1000 2000 4000
2000 4000
Frequência [Hz]
Frequência [Hz]
Auditório do CSE
4,00
3,00
2,50
2,00
1,50
1,00
0,50
0,00
125 250 500 1000 2000 4000
Frequência [Hz]
4,00
Auditório do CTC-EP
3,50
Tempo de Reverberação [s]
4,00
3,00 3,50
Tempo de Reverberação [s]
2,50 3,00
2,50
2,00
2,00
1,50
1,50
1,00
1,00
0,50 0,50
0,00 0,00
125 125250 250 500
500 1000
1000 2000 4000
2000 4000
Frequência [s]
Frequência [Hz]
Auditório
4,00 do CTC-EE
3,50 4,00
Tempo de Reverberação [s]
3,50
0,50 0,50
0,00 0,00
125 250 500 1000
125 250 500 1000 2000 4000
2000 4000
Frequência [s]
Frequência [Hz]
Tabela 22 - Valores médios de TR analítico com e sem pessoas para todos os auditórios e bandas de frequência de
oitava.
TR médio sem pessoas TR médio com pessoas
125 250 500 1k 2k 4k 125 250 500 1k 2k 4k
CCE 2,85 2,21 1,69 1,53 1,46 1,54 1,70 1,14 0,85 0,82 0,76 0,87
CCS 3,69 3,38 2,65 2,10 1,91 1,80 2,16 1,57 1,18 1,08 0,97 1,04
CCJ 2,00 1,27 0,68 0,58 0,54 0,43 1,22 0,73 0,43 0,39 0,36 0,32
CDS 2,49 1,83 1,35 1,18 1,19 1,18 1,51 0,98 0,72 0,68 0,65 0,71
CED 1,51 1,40 1,12 1,08 1,18 1,35 1,01 0,77 0,59 0,59 0,59 0,71
CSE 2,77 1,88 1,37 1,22 1,14 1,11 1,27 0,77 0,56 0,54 0,49 0,55
CTC
2,56 1,89 1,48 1,39 1,35 1,42 1,32 0,84 0,63 0,62 0,58 0,68
EP
CTC
2,12 1,60 1,28 1,22 1,20 1,26 1,07 0,69 0,52 0,52 0,49 0,57
EE
Acima do TR ótimo Próximo ao TR ótimo Abaixo do TR ótimo
156
0,50
0,40
0,30
0,20
0,10
0,00
CTC_EP
CTC_EE
CCE
CCS
CDS
CCJ
CED
CSE
0,8
0,2
0,0
0,5 5
Frequência de modulação [Hz]
161
0,8
0,6
125 Hz - TR= 1,70 s
250 Hz - TR= 1,14 s
m(fm)
0,2
0,0
0,5 5
Frequência de modulação [Hz]
0,8
0,2
0,0
0,5 5
Frequência de modulação [Hz]
0,8
0,6
125 Hz - TR= 2,16 s
250 Hz - TR= 1,57 s
m(fm)
0,2
0,0
0,5 5
Frequência de modulação [Hz]
0,8
0,2
0,0
0,5 5
Frequência de modulação [Hz]
0,8
0,6
125 Hz - TR= 1,22 s
250 Hz - TR= 0,73 s
m(fm)
0,2
0,0
0,5 5
Frequência de modulação [Hz]
0,8
0,2
0,0
0,5 5
Frequência de modulação [Hz]
0,8
0,6
125 Hz - TR= 1,51 s
250 Hz - TR= 0,98 s
m(fm)
0,2
0,0
0,5 5
Frequência de modulação [Hz]
0,8
0,2
0,0
0,5 5
Frequência de modulação [Hz]
167
0,8
0,6
125 Hz - TR= 1,01 s
250 Hz - TR= 0,77 s
m(fm)
0,2
0,0
0,5 5
Frequência de modulação [Hz]
0,8
0,2
0,0
0,5 5
Frequência de modulação [Hz]
0,8
0,6
125 Hz - TR= 1,27 s
250 Hz - TR= 0,77 s
m(fm)
0,2
0,0
0,5 5
Frequência de modulação [Hz]
0,8
0,2
0,0
0,5 5
Frequência de modulação [Hz]
170
0,8
0,6
125 Hz - TR= 1,32 s
250 Hz - TR= 0,84 s
m(fm)
0,2
0,0
0,5 5
Frequência de modulação [Hz]
0,8
0,2
0,0
0,5 5
Frequência de modulação [Hz]
171
0,8
0,6
125 Hz - TR= 1,07 s
250 Hz - TR= 0,69 s
m(fm)
0,2
0,0
0,5 5
Frequência de modulação [Hz]
4.2.3 Discussões
5 CONCLUSÕES
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
APÊNDICE
(a) CCS
(b) CCJ
186
(c) CDS
(d) CED
187
(e) CSE
188
(f) CTC-EP
189
(g)CTC-EE
190