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Ministério da Justiça

Secretaria Nacional de Segurança Pública

Curso de Especialização em Operações de Choque – Nível Multiplicador

Disciplina 05: Tecnologia de Menor Potencial Ofensivo e Armas de Condutividade Elétrica


Objetivo: Estabelecer condições para que o discente do curso possa:
 Ampliar os conhecimentos para:
 Conhecer a Portaria Interministerial 4226;
 Conhecer a forma de utilização dos instrumentos de menor potencial
ofensivo.
 Conhecer as formas de descontaminação dos agentes químicos utilizados no
âmbito nacional.
 Conhecer os equipamentos de menor potencial Ofensivo e suas aplicações.
 Conhecer os dispositivos legais existentes acerca do uso das armas de
condutividade elétrica e suas munições;
 Conhecer as características das armas de condutividade elétrica TASER
Mod M26 e SPARK DSK 700, bem como seus acessórios;
 Conhecer detalhadamente as ACE e sua aplicabilidade, bem como as contra
indicações e os principais riscos a saúde;
 Conhecer a tecnologia do armamento de menor potencial ofensivo e suas
principais aplicabilidades, limitações técnicas no seu uso, seus cartuchos.
 Identificar as possibilidades do emprego das armas de condutividade
elétrica e suas munições.

 Desenvolver habilidades para:


 Aplicar os principais sistemas de menor potencial ofensivo existente e as
possíveis vertentes de utilização nas mais variadas ações de Controle de
Distúrbios Civis (CDC);
 Atuar adequadamente utilizando as técnicas de emprego das armas de
condutividade elétrica, além de suas munições.
 Executar o disparo com a arma de condutividade elétrica, dentro dos
padrões estabelecidos, considerando, para tanto, aproximação, ângulo de
disparo e o local de visada no alvo.

 Reduzir a letalidade pela seleção adequada do mecanismo relativo ao uso da


força pelo agente de segurança pública.
 Utilizar os equipamentos de menor potencial ofensivo em ações de Controle
de Distúrbio Civil, reduzindo a letalidade pela eleição do mecanismo mais
adequado para cada situação, como forma de respeito absoluto aos direitos
humanos e à dignidade da pessoa humana.

 Fortalecer suas atitudes para:

 Refletir sobre os dispositivos legais existentes acerca do uso diferenciado da


força e os instrumentos de menor potencial ofensivo, regulamentados pela
Portaria Interministerial nº 4.226, de 31 de dezembro de 2010.
 Agir de acordo com as normas nacionais e internacionais dos direitos
humanos e princípios do uso diferenciado da força.
Ementa:  Conceituais:
 Legislação;
 Definição de menor potencial ofensivo e principais sistemas utilizados;
 Definição das técnicas, Instrumentos de menor potencial ofensivo e
principais sistemas utilizados;
 Histórico, definições, características, propriedades e classificações dos
agentes químicos.
 Agentes Químicos (Definições, características, propriedades e
classificações);
 Munições de impacto controlado (elastômero) Cal .12 CONDOR e CBC e
cal. 38.1 e 40 mm: Apresentação, características e utilização;
 Granadas: Conceito, classificação, utilização, procedimentos de emergência,
desmilitarização e desmantelamento;
 Munições de jato direto; Ampolas; Espargidores; armas de rede;
 Máscaras de gases: Tipos e utilização.
 Legislação pertinente ao uso das armas de condutividade elétrica e suas
munições;
 Procedimentais:
 Utilização dos instrumentos e técnicas de menor potencial ofensivo em uso
nas instituições de segurança pública do Brasil.

 Utilização do lançador AM-600, para munições de projeção;


 Postura, técnicas e disposição dos atiradores e lançadores nas atuações em
CDC;
 Utilização das munições químicas nas operações de CDC;
 Descontaminação dos agentes químicos.
 Manuseio das Armas de condutividade elétrica, munições e acessórios;
 Montagem da bandeja de pilhas e carregamento da arma;
 Teste de centelha;
 Tipos de Recarga;
 Retirada da trava dos cartuchos;
 Colocação dos cartuchos na arma;
 Utilização do coldre;
 Leitura das informações contidas na memória da arma (auditoria);
 Decisão de tiro e disparo com a arma de condutividade elétrica.

 Procedimentos pós diparo.

 Atitudinal:
 Atuação pautada nas normas nacionais e internacionais dos direitos
humanos e princípios do uso diferenciado da força;
 As implicações que o uso indevido e/ou abusivo pode acarretar.
 Respeito absoluto aos direitos humanos e à dignidade da pessoa humana,
pela via da eleição dos equipamentos mais adequados para cada situação
vivenciada nos teatros de operações de controle de distúrbios civis, com o
fim de reduzir a letalidade durante a ação policial.
Carga horária: 20 (vinte) horas-aula
Quantidade de
04 (dois) Docentes; 02 (dois) instrutores; 02 (dois) monitores
Docentes
Visando a uma dinamicidade no processo de ensino/aprendizagem, bem como ao
alcance dos objetivos propostos de maneira eficiente e considerando o caráter prático
Justificativa
da disciplina, a toxidade dos materiais empregados se faz necessário o
para mais de um
acompanhamento de maneira direta das ações, visando controle e vigilância;
docente
A atividade prática enseja fiscalização constante e apoio imediato na solução de
acidentes e incidentes, de forma a dirimir as dúvidas que possam a existir.
Metodologia: Após uma breve explanação em mídia, o docente realizará as atividades com granadas
explosivas, lacrimogêneas, projéteis lacrimogêneos, espargidores, etc.
Estudo de caso com apresentação de vídeos pertinentes a disciplina; Prática de
utilização e manuseio da ACE e seus acessórios; Prática de simulações de ocorrência de
utilização de ACE.
Execução de tiro prático com acompanhamento da montagem, teste, carregamento,
aproximação, verbalização, local e angulação de disparo no alvo.

 Meios auxiliares e logística necessários:

 Projetor Multimídia com caixa de som amplificada;


 02 (dois) Pinceis;
 01 (um) quadro magnético branco;
 35 (trinta e cinco) capacetes antitumultos;
 35 (trinta e cinco) coletes balísticos;
 35 (trinta e cinco) caneleiras antitumultos;
 25 (vinte e cinco) escudos balísticos ou antitumultos;
 35 (trinta) cassetetes ou tonfas;
 03 (três) bornais;
 03 (três) espingardas calibre ‘12’;
 03 (três) lançadores 38.1, 39 ou 40mm;
 01 (um) extintor de água de 20 (vinte) litros;
 02 (duas) MT .40;
 30 (trinta) granadas explosivas convencionais, distribuídas equitativamente
entre GL’s 304, 305, 306, 307 e 308;
 30 (trinta) granadas explosivas indoor da linha GB, distribuídas
equitativamente entre GL’s 704, 705, 706, 707 e 708;
 30 (trinta) granadas de emissão lacrimogênea da linha GL, distribuídas
equitativamente entre GL’s 301, 302, 303, 300T e 300TH;
 30 (trinta) projéteis de emissão lacrimogênea da linha GL, distribuídas
equitativamente entre GL’s 201, 202, 203L e 203T
 30 (trinta) projéteis explosivos GL 101 ou GL 102, distribuídos
equitativamente;
 30 (trinta) cartuchos de elastômero AM – 404 ou AM 404/12E para o AM -
600;
 30(trinta) cartuchos de elastômero AM – 403 ou AM 403P para espingarda
Cal. 12;
 Alvos tipo silhueta humanóide;
 10 Ampolas GL 109;
 04 Espargidores de Pimenta GL 108 OC ou CS Max;
 06 Espargidores de Pimenta GL 108 OC ou CS Max;
 06 Espargidores de Pimenta GL 108/E OC ou CS Max;
 10 (dez) suportes para alvos;
 10 (dez) latas vazias de 18 (dezoito) litros;
 30 (trinta) armas de condutividade elétrica TASER e SPARK;
 30 (trinta) coldres para ACE;
 60 (sessenta) cartuchos TASER amarelo, cinza ou verde;
 60 (sessenta) cartuchos SPARK laranja ou preto.
 Equipe de apoio para auxiliar na montagem das instruções.
OBS: o quantitativo acima descrito encontra-se distribuído em um quantitativo
razoável para se obter uma instrução de máxima qualidade, podendo ser adequada a
realidade de material disponível

Bibliografia  CURSO DE TECNICAS E TECNOLOGIAS NÃO LETAIS. EAD /


Básica: SENASP – MJ. 2008.
 CURSO DO USO PROGRESSIVO DA FORÇA. EAD / SENASP – MJ.
2008.
 BRASIL. Ministério do Trabalho. Programa de Proteção Respiratória
1994.
 REVOIR, Willian e BIEN, Ching-Tsen. Respiratory Protection Handbook,
Lewis Publisher, 1997.
 BRASIL. Exército Brasileiro. Manual de Defesa Contra Ataques Químicos,
Biológicos e Nucleares – C 3-40 – EGGCF – Gráfica do Exército. 1987, 1º
Ed – Brasília – DF.
 IV CURSO DE OPERAÇÕES QUÍMICAS. Batalhão de Operações
Especiais da Polícia Militar do Distrito Federal. 2006, Brasília – DF.
 NEVES, Alex Jorge. Manual de Agentes Químicos do 7º Curso de
Operações de Choque – Batalhão de Polícia Militar de Choque da Polícia
Militar de Goiás. 2007, Goiânia - GO.
 BRASIL. Ministério da Justiça. Secretaria Nacional de Segurança Pública.
Apostila sobre Controle de Distúrbios Civis. Brasília, DF: 2004.
 ----------. Constituição da República Federativa do Brasil.São Paulo.
Saraiva: 2009.
 DISTRITO FEDERAL. Polícia Militar do Distrito Federal. Manual de
Operações de Choque (M-2-PM). Brasília, DF: 2004;
 RIO GRANDE DO SUL. Brigada Militar. Manual de operações do
Batalhão de Operações Especiais. Brigada Militar - Academia de Polícia
Militar: Porto Alegre, 2007.
 SÃO PAULO. Polícia Militar do Estado de São Paulo. Manual de Controle
de Distúrbios Civis, (M – 08 – PM). São Paulo, SP, 2010.
 Manual TASER Mod M26 .
 Manual SPARK DSK 700.
 Portaria Interministerial 4.226 de 30 de dezembro de 2010.
 Princípios Básicos sobre o Uso da Força e Armas de Fogo pelos
funcionários responsáveis pela aplicação da Lei.
 Código de Conduta para os funcionários responsáveis pela aplicação da
Lei.
 BRASIL. Ministério da Justiça. SENASP. Departamento da Força
Nacional de Segurança Pública. Norma Para Uso e Emprego das Armas e
Munições TASER. Brasília, DF: 2009.
Articulação com Área Temática IV: Modalidades de Gestão de Conflitos e Eventos Críticos.
a MCN:
Área Temática VIII: Funções, Técnicas e Procedimentos em Segurança Pública.
Modalidade: Presencial

Para a avaliação de ACE alicerça-se em uma avaliação teórica objetiva versando sobre
os tópicos principais do conteúdo ministrado, mensurada de 0,0 (zero) a 10,0 (dez)
pontos, com 20 questões.

Para as demais tecnologias será realizada uma avaliação escrita (prova objetiva de
múltipla escolha com 30 (trinta) questões de 0,3 ponto cada, totalizando 9,0 pontos) aos
Avaliação: alunos também será realizada prova prática, no valor de 01 (um) ponto onde serão
avaliados os seguintes critérios:
 Precisão na Utilização da Tecnologia;
 Emprego Técnico da Tecnologia;
O aluno será considerado aprovado se conseguir menção maior ou igual a 7,0(sete)
sendo que caso não obtenha a nota mínima, será aplicada uma reavaliação, conforme
RIDE.
_____________________________

Coordenador-Geral de Análise e Desenvolvimento de Pessoal/CGDESP


DEPAID - SENASP

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