Por: Mark Stavish, M. A., FRC, SI • 8 de Agosto de 1998
Tradução: Frater Amduscias
Edição e Revisão: K.G.Gomes
Introdução
Enquanto a maioria dos estudantes está familiarizada com o RMBP como ele está
descrito nos textos da Golden Dawn e fontes relacionadas, é essencial que o ritual seja
compreendido em um formato multi-facetado.
Aplicações
Os Kerubim
A Força (Luxúria) – Leão – FOGO É dito que este Caminho pode permitir o Adepto a
experimentar o antigo dito rosacruciano “Paz Profunda” (Pax Profundus). Agora, tão
freqüentemente esta frase é mal compreendida pela maioria dos místicos passivos que colocam
ênfase na primeira parte, paz, e esquecem da segunda parte, ou sua profundidade. A natureza de
todas experiências no Pilar do Meio está nesta união e balanço de polaridades, ou uma extrema
tensão de energias ao redor de um centro estável. É este centro estável que nos dá o sentimento
de paz, e a extrema tensão de energias é o que lhe garante força e poder. Crowley nos explica
melhor dizendo que não é apenas poder, mas sim o prazer do poder em ação. “Luxúria implica
não somente em força, mas o prazer do poder que é exercido. É vigor, e arrebatamento do
vigor”. (O Livro de Thoth, p. 92 da versão inglesa). Mais adiante explica que esta “...é a mais
poderosa das doze cartas do zodíaco, e
representa a a mais crítica de todas as operações da magia(k) e alquimia”. Representa
o ato do casamento original, tal como ocorre na natureza... nesta carta não existe qualquer
esforço de direcionar o curso da operação”. (p. 93)
A Morte – Escorpião – ÁGUA “Este signo é um dos dois mais poderosos do zodíaco,
mas não conta com a simplicidade e intensidade de Leão”. Aqui o guardião dos portais dos
nossos sentimentos e emoções mais profundos é encontrado. Este é o oposto ao AR, sendo que
AR proporciona elevação e inspiração, e Escorpião é a força espiral de nossas águas psíquicas
(nossas emoções profundas e focalizadas) na qual as coisas tomam forma e vida. Este Quadrante
pode ser verdadeiramente ser visto por muitos como o genuíno “Terror do Limiar” quando é
encontrado.
O Hierofante – Touro – TERRA Como TERRA, ou criação material na sua forma mais
estável, o Hierofante nos lembra do objetivo de todas nossas práticas esotéricas, a união do
microcosmo e do macrocosmo. Pelo direcionamento do poder criativo do zodíaco na prima
materia, o domínio dos Quatro Elementos é
alcançado.
“Você deve lembrar-se também da grande antigüidade deste dois planos interligados
(pois Yesod é, claro, de certa forma uma parte da Terra, pois eles compartilham a mesma aura e
naquela aura estão as sementes das quais o corpo e as condições terrestres da humanidade
criaram raízes e cresceram)”. [xv]
Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse
A Cruz Qabalística
Notas Diversas
[i] Aqui a meditação da escolha está na esfera de Kether na Árvore da Vida. É claro que o método
descrito pode ser aplicado às outras esferas também. [ii] PON Curso de Qabalah, leitura 12, p.
7-8.
[iii] Magick – Book Four por Aleister Crowley, Weiser, York Beach, Maine. 1997. p. 690. [iv]
Ibid, p. 692. [v] PON Curso de Qabalah, leitura 66, p. 1-5. [vi] Ibid, p. 2 [vii] PON Curso de
Qabalah, leitura 66, p. 4. [viii] PON Curso de Qabalah, leitura 60, p. 1. [ix] PON Curso de
Qabalah, leitura 66, p. 2. [x] Auto -Iniciação na Tradição da Aurora Dourada por Chic e Sandra
Cicero. Llewellyn Publications, St. Paul, MN. 1995. P. 17. [xi] Meditação e a Kabbalah por Aryeh
Kaplan, p. 128-129. [xii] Ibid [xiii] Ibid [xiv] Ibid, 130-131.
[xv] Malkuth e Yesod (Dion Fortune?) através de M. Lembley Brown, A.F. Paper (Qabalah) 3,
Novembro de 1955. P. 3. [xvi] O Ritual na Magia e no Ocultismo, por Dolores Ashcroft-Nowicki,
p. 113-114.
[xvii] Para maiores informações sobre a Cruz Qabalística veja: “O Signo da Cruz” por Mark
Stavish, The Stone. [xviii] Veja os comentários do Bispo Theodotus a respeito do “Signo da Cruz”
em A Natureza e Uso do Ritual por Petter Roche de Coppens, Llewellyn, St. Paul, MN. 1987. Ou
como nota em “O Signo da Cruz” por Mark Stavish, The Stone. [xix] Os Segredos de um Templo
da Aurora Dourada por Chic e Sandra Cicero, Llewellyn, St. Paul, MN. 1992. [xx] Crowley, p. 783
[xxi] Para maiores informações veja: “Abrahadabra – Some Thoughts on the Word” por Mark
Stavish, The Stone, e PON Lessons Fundamentals in Esoterics Course.
Notes
1. Self-Initiation into the Golden Dawn Tradition by Chic Cicero and Sandra Tabatha Cicero.
Llewellyn Publications, St. Paul, MN. 1995. P. 689-691.
2. For more information on the various effects and uses of Pathworking see: Magical States of
Consciousness by Melitta Dennings and Osborne Phillips, Llewellyn Publications, St. Paul, MN.,
and The Philosophers of Nature (PON) Qabala Course Lessons: 35-57.
3. Ciceros, p.605.
4. The Opening by Watchtower Ritual is based on the Supreme Ritual of the Pentagram and the
Vault of the Adepti. It was created by Regardie to assist the aspirant in achieving an inner
initiation into Tiphareth. While its techniques traditionally belong to the Grade of Adeptus
Minor, it can be performed during the Portal period.
5. "R.R. et A.C." stands for, Roseae Rubae et Aureae Crucis.
6. Adam Forrest notes that this is almost certainly the language of MacGregor Mathers.
7. The Philosophers of Nature (PON) Qabala Course, Lesson 34, p. 2-5.
8. PON Qabala Course, Lesson 17, p. 1.
9. It has been pointed out to me by Paul Hume (praxis email list) that in Crowley’s Liber O all of
the hexagrams begin with the Triangle of Fire, including the Hexagram for Water, which
traditionally begins with the Triangle of Water. This final hexagram is the only one to begin with
Water in the Golden Dawn variation of the ritual. Adam Forrest has also noted that all
hexagrams should begin with Fire. The use of the Water Triangle in this instance is an error in
the old Ares Press and Llewellyn editions of the Golden Dawn publications that has been
perpetuated. All hexagrams start with the Fire Triangle.
10. PON Qabala Course, Lesson 72, p.1.
11. PON Qabala Course, Lesson 53, p. 3-4.
12. The Magic of Thelema: A Handbook of the Rituals of Aleister Crowley by Lon Milo Duquette.
Samuel Weiser, Inc. York Beach, Maine. 1993.
13. John Michael Greer in Circles of Power (p. 147-148) Suggests using the colors red and blue
when visualizing the hexagrams. This is not mentioned in Regardie’s Golden Dawn, but is a
logical extension of the visualization at this point, since here, the Elements are being effected,
and the Hexagram is often imagined as two triangles of Fire and Water (the primal forces of
creation) intertwined. Point up is red, point down is blue, except for the Fire Hexagram (of the
East), where the first triangle is red and second triangle is blue. In Crowley’s Thelemite/A.A Star
Sapphire ritual the colors are reversed, with the fire descending and the water, or prayers,
ascending. See: Duquette, p. 126.
14. At the 6th Annual PON Conference in Colorado Springs, CO. Dubuis stated that it is best to
remain silent for a long period of time after having this relationship develop. Wait until you
receive an inner impulse that it is alright to speak before doing so. We are to listen and learn
from our Inner Self, not dictate to it!
15. The Splendour of Tiphareth by Omraam Mikhael Aivanhov. P. 33.
16. Ibid, p. 29.
17. Ibid. p.44
18. The Philosophers of Nature (PON) Mineral Alchemy Course, Lesson 72, p.4.
Special thanks to Diane Bourne for the information on Thelema and Star Ruby Rituals. Special
thanks to Adam P. Forrest for making valuable suggestions and corrections to this article prior
to publication.