Novembro - 2018
Viçosa
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
Novembro - 2018
Viçosa
RESUMO
i
SUMÁRIO
ii
3.4.1. I3Geo e MapServer ........................................................................ 35
iii
Figura 1 - Esquematização de atributos chave em um banco de dados cadastral .......... 11
Figura 2 - Operações necessárias para a disponibilização de um banco de dados
cadastral .......................................................................................................................... 15
Figura 3 - Modelo Conceitual do SGBD de Conceição do Mato Dentro ....................... 17
Figura 4 - Exemplo de criação de uma tabela em linguagem SQL ................................ 18
Figura 5 - Exemplo de inserção de dados através de linguagem SQL ........................... 19
Figura 6 - Exemplo de criação de um usuário através de linguagem SQL .................... 19
Figura 7 - Vista de dados para os lotes no sistema WebGIS .......................................... 20
Figura 8 - Vista de dados para os logradouros no sistema WebGIS .............................. 20
Figura 9 - Vista de dados para as edificacoes no sistema WebGIS ................................ 21
Figura 10- Vista de dados para a aplicação de tributação .............................................. 22
Figura 11 - Exemplo da criação de trigger function na interface do pgAdmin ............ 23
Figura 12 - Exemplo de trigger no PostgreSQL ............................................................. 23
Figura 13 - Trigger para calculo da área de edificações ................................................. 24
Figura 14 - Trigger para cálculo do total de unidades em um lote ................................. 24
Figura 15 - Interface do QGIS para a adição de dados de um banco PostgreSQL..
.............................................................................................................................25
Figura 16 - Obtenção de distâncias com o QGIS ........................................................... 25
Figura 17 - Obtenção de distâncias com o pgAdmin...................................................... 26
Figura 18 - Exemplo de atuação da trigger de cálculo da área do lote ........................... 27
Figura 19 - Conexão dos sistemas e atividades cadastrais em um banco de dados.
.............................................................................................................................34
Figura 20 - Interface i3Geo versão 7 .............................................................................. 38
Figura 21 - Exemplo de arquivo mapfile ........................................................................ 39
Figura 22 - Interface de conexão do GeoServer com banco de dados PostGIS ............. 40
Figura 23 - Exemplo de configuração de estilo no GeoServer ....................................... 41
Figura 24 - Exemplo de implementação de ferramentas utilizando OpenLayers .......... 42
Figura 25 - Estrutura do código CSS no OpenLayers 3 ................................................. 43
Figura 26 - WebGIS através da plataforma i3Geo ......................................................... 44
Figura 27 - Disponibilização de dados em formatos shapefile ....................................... 44
Figura 28 - WebGIS utilizando a plataforma GeoServer e OpenLayers 3 ..................... 45
iv
CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO GERAL
A cartografia tem assumido, historicamente, papel fundamental na representação
de dados geográficos bem como no desenvolvimento de ferramentas e métodos de
análise espacial. Segundo Marisco (2004), a revolução tecnológica e evolução do
processo cartográfico demandam a exploração de possibilidades, como ferramentas de
disponibilização, representação e análise de dados espaciais, que eram disponíveis, até
então, somente em papel.
Segundo Silva et al. (2016), para atualizar uma plataforma WebGIS é necessário
editar o arquivo de mapas armazenado no servidor sempre que houver atualizações nas
informações cadastrais. Este tipo de operação envolve vários riscos como a possível
incoerência com a base de dados utilizada pela prefeitura, a falta de segurança para
acesso destes dados e a possibilidade de falhas no sistema.
1
O processo de interação entre as informações disponibilizadas pelos servidores
web e a base de dados cadastral deve permitir a facilidade de atualização e segurança
dos dados. Desta forma, as tecnologias dos Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados
surgem para proporcionar apoio suplementar na medida em que garantem a integridade
e segurança dos dados armazenados em seu banco, além de implementarem uma série
de ferramentas de consultas por meio de uma linguagem estruturada.
1.1. OBJETIVOS
O objetivo geral deste trabalho é analisar e desenvolver plataformas WebGIS
para publicação de dados do Cadastro Territorial Multifinalitário, explorando as
vantagens do armazenamento e gerenciamento destes por um Sistema Gerenciador de
Banco de Dados.
1.2. JUSTIFICATIVAS
As plataformas WebGIS têm sido desenvolvidas de modo a não restringir as
aplicações cartográficas a softwares SIG em desktop, mas estimular a disseminação de
dados espaciais por meio digital. Segundo Alcântara, Valdevino e Sá (2009) as
2
aplicações WebGIS permitem associar atributos, gráficos e imagens às informações
geográficas, o que constitui grande vantagem quando comparado com mapas
analógicos.
3
para a disponibilização dos dados cadastrais em um banco de dados
PostgreSQL/PostGIS.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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<http://www.ocs.cobrac.ufsc.br/index.php/cobrac/cobrac2016/paper/download/346/59>.
Acesso em: 1 jun. 2018.
4
CAPÍTULO 2. VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DE
POSTGIS PARA PUBLICAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DE
DADOS NO CADASTRO TERRITORIAL
Submetido ao 13º Congresso Brasileiro de Cadastro Técnico Multifinalitário e
Gestão Territorial, Florianópolis, 2018
Resumo:
Atualmente, o uso de novas tecnologias de armazenamento e gerenciamento de
dados pode otimizar a relação entre recursos disponíveis e propiciar agilidade e
eficiência na publicação dos dados cadastrais. Os Sistemas Gerenciadores de Banco de
Dados (SGBD) surgem dentre essas tecnologias para garantir que os dados
disponibilizados sejam consistentes e possam ser acessados e atualizados pelo maior
número de usuários, como em aplicações web, por exemplo. As iniciativas open source
como o PostgreSQL possuem uma vasta documentação disponível, além de comandos e
uma interface simples que compete de forma direta com SGBD proprietários. Dentro
desta abordagem este capítulo propõe uma metodologia para a criação do banco de
dados cadastrais utilizando como ferramenta o PostGIS, uma extensão do PostgreSQL,
que permite a manipulação de dados geográficos. Desta forma, utilizando para
exemplos dados espaciais comuns à administração territorial, este artigo objetiva
apresentar como as aplicações dos bancos de dados reduzem gastos da administração
pública na mesma proporção em que oferecem informação de qualidade.
Abstract:
5
initiatives like PostgreSQL possess a large documentation available and a friendly
interface, in a way that competes directly with commercial systems, like Oracle Spatial.
In this subject, the paper exposes a schematization of a land administration database
creation using PostGIS, an extension of PostgreSQL that enables the spatial data
manipulation in PostgreSQL. Using common land administration data, this paper shows
that these applications are an useful way to avoid costs in public administration while
providing data quality.
2.1. INTRODUÇÃO
O processo de gestão territorial exige o conhecimento do espaço geográfico bem
como sua análise temporal, uma vez que o espaço urbano está em constante
modificação. O Cadastro Territorial Multifinalitário (CTM) visa dar suporte às tomadas
de decisões da administração pública nos aspectos econômico, jurídico e físico, e deve
ser implantado, preferencialmente, com o auxílio da tecnologia de banco de dados e
análise espacial.
6
Dentro desta perspectiva os softwares chamados servidores de mapa possuem o
objetivo de prover o ambiente para desenvolvimento de uma interface de interação com
usuário para manipulação de dados espaciais na internet. Reckziegel (2011) destaca,
dentre as principais características destes sistemas, a simplicidade para integração de
diversos repositórios de dados geográficos, interoperabilidade das informações
geográficas e integração direta com o usuário com alta performance.
7
rápida de pesquisas complexas com relação a um de seus concorrentes gratuitos mais
populares, o MySQL com extensão espacial.
8
existentes, dificuldade de acesso e recuperação adequada para a programação de
operações sobre os dados, sujeição a falhas do sistema operacional, incapacidade de
acesso concorrente e problemas de segurança.
➢Durabilidade: uma vez que a transação tenha sido completada, não haverá
perda dos dados modificados, exceto no caso de uma transação que o faça.
9
Filho (2000) o processo de modelagem se dá ao abstrair da realidade os elementos
necessários para a representação desta.
Segundo Lisboa Filho e Iochpe (1998), o projeto de um banco de dados deve ser
apoiado em uma representação do modelo em alto nível, sendo este chamado de modelo
conceitual. Dentro desta perspectiva, a estrutura do modelo de dados conceitual é
composta por entidades, atributos e relacionamentos. De acordo com Elmasri e Navathe
(2010), a entidade retrata um objeto ou conceito do mundo real, enquanto atributos
descrevem as propriedades de cada objeto e por fim, o relacionamento é a forma como
uma ou mais entidades se associam.
O conceito de chave é ainda mais abrangente, uma vez que deve haver um
campo de ligação entre as tabelas para estabelecer uma relação entre as mesmas, dessa
forma, a chave primária de uma tabela corresponde à chave estrangeira da entidade com
a qual se relaciona. Por exemplo, na Figura 1, ao criar as tabelas Quadra, Parcela, e
Edificação, os atributos num_quadra, num_lote e num_unidade correspondem à chave
primária quando destacados em azul, ao passo que são chave estrangeira destacados em
vermelho.
10
Figura 1 - Esquematização de atributos chave em um banco de dados cadastral. Os destaques em azul
representam os atributos chave primária e em vermelho representam os atributos chave extrangeira.
Fonte: Autores
11
cada entidade por meio de campos chave como a Inscrição Cadastral e Cadastro de
Pessoa Física, bem como suas relações.
Para Elmasri e Navathe (2010), gatilhos tem diversas aplicações, tais como
controle da consistência de dados de uma base, atualização de dados derivados e
monitoramento de atualização da base. No contexto do cadastro, os gatilhos
possibilitam tanto atualização de informações na tabela quando se realiza operações
sobre os dados, quanto garante a integridade referencial dos imóveis. Dessa forma, o
12
usuário não precisa fazer uma requisição ao banco de dados toda vez que ele atualiza o
mesmo.
O uso de vistas tem duas características adicionais que são consequências de sua
aplicação. Primeiramente, ao restringir a disponibilização de parte dos dados, o sistema
garante que somente usuários autorizados tenham acesso às informações que lhes
cabem, servindo como alternativa à criação de usuários com permissões diretas sobre
tabelas, por exemplo. Por fim, a vista, como o resultado de uma pesquisa de dados pré-
armazenada, aumenta a performance do sistema evitando a realização de requisições
complexas ao servidor toda vez que o usuário necessitar de um determinado conjunto de
dados.
13
linguagem comum às aplicações, para tal são utilizados os padrões de dados espaciais
OpenGIS e SQL/MM.
Para Lisboa Filho (2000), um BDG deve ser capaz de armazenar um conjunto de
fenômenos geográficos, que são representados espacialmente e georreferenciados, e
objetos convencionais, presentes em qualquer sistema de informação. Desta forma, um
BDG deve diferenciar estes tipos de entidades entre si de maneira que se possa
relacionar facilmente uma geometria à uma informação textual ou numérica, sendo
possível obter informações capazes de suprir análises espaciais inerentes ao
geoprocessamento, tais como cálculos de áreas e distâncias, análises de sobreposição e
adjacência, entre outras.
14
livremente, quanto maior a comunidade de usuários, maior também a comunidade de
desenvolvedores.
Fonte: Autores
15
aplicações desejadas, como cálculo de tributação, disponibilização em sistemas
WebGIS, sistemas de administração e controle da prefeitura, entre outros. Os modelos
de dados servem para auxiliar esta coleta, definindo hierarquias de dados entre as
diversas entidades cadastrais, como o Lote, a Unidade e a Edificação.
16
Figura 3 - Modelo Conceitual do SGBD de Conceição do Mato Dentro
Fonte: Autores
17
2.3.2. Implementação do Banco de Dados
O PostgreSQL possui um software que adapta uma interface gráfica à
administração do banco de dados, o pgAdmin, disponível hoje na sua quarta versão.
Dentro deste ambiente é possível administrar o banco de dados com algumas limitações,
como realizar pesquisas complexas e tarefas em conjunto, como a criação de vários
usuários, por exemplo. Nesta plataforma, existe a ferramenta Query, por meio da qual,
usando comandos SQL é possível construir e manipular todo o banco de dado.
Fonte: Autores
18
adicionais, que requerem instalação, pode ser que o usuário final deseje realizar a
inserção dos dados via SIG, o que também é possível.
Sem o uso de qualquer software SIG, é possível que o usuário insira e altere
dados no banco de dados, o que viabiliza o desenvolvimento de aplicações como os
Sistemas de Informação Territorial (SIT), tal como um sistema de cadastro de
moradores de um imóvel que pode ser utilizado por setores da administração sem
conhecimento de SIG. A expressão na Figura 5 exemplifica a sintaxe SQL para inserção
de dados da inscrição cadastral e nome do proprietário em uma tabela edificação através
de requisição em SQL.
Fonte: Autores
Fonte: Autores
19
ser associado posteriormente, mas não terá permissões de criação de bases de dados,
criação de outros usuários, replicação do banco de dados ou permissão de superusuário.
Fonte: Autores
Fonte: Autores
20
Figura 9 - Vista de dados para as edificações no sistema WebGIS
Fonte: Autores
21
Figura 10- Vista de dados para a aplicação de tributação
Fonte: Autores
22
Uma importante característica do espaço geográfico do município é estar sob
constante mudança, o que leva a necessidade de atualização da base de dados de forma
recorrente, com isso, a definição de triggers surge para otimizar as ações de atualização.
A título de exemplo, quando o limite de uma propriedade passa por alterações, a nova
área correspondente a esse imóvel pode ser alterada diretamente pelo próprio usuário no
banco de dados para cada atualização feita por ele. Alternativamente, pode-se declarar
uma trigger function que define a ação a ser requisitada ao SGBD. A Figura 11 ilustra a
título de exemplo uma função para calcular área do imóvel.
Fonte: Autores
Fonte: Autores
23
Figura 13 - Trigger para calculo da área de edificações
Fonte: Autores
Fonte: Autores
O QGIS possui uma opção para adicionar ‘Fonte de Dados Livres’, em que se
conecta diretamente à base de dados em PostGIS, sendo necessário fornecer somente
24
alguns parâmetros como usuário, senha e local onde o banco de dados está armazenado.
A Figura 15 apresenta a interface de conexão com o PostgreSQL a partir do QGIS com
as instruções para efetuar a conexão.
Fonte: Autores
Fonte: Autores
25
Na Figura 16 foi realizada a medição da distância entre as estações de metrô
Jamaica Center e 169th St, porém, passando pelo sistema viário. Com a interação pelo
QGIS é possível obter a distância de 1450,219 metros. Já na Figura 17, pelo pgAdmin
executando uma função de pesquisa SQL, a distância obtida é substancialmente menor,
de 1081,447 metros, tendo em vista que a função executada ST_Distance obtém a
distância em linha reta entre os dois pontos supracitados, e não sobre o sistema viário.
Fonte: Autores
26
Figura 18 - Exemplo de atuação da trigger de cálculo da área do lote
Fonte: Autores
2.4. CONCLUSÕES
Este estudo revela diversas vantagens do uso de Sistemas Gerenciadores de
Banco de Dados na gestão territorial, desde o custo, considerando a licença aberta do
PostGIS e PostgreSQL e a compatibilidade com softwares livres como o QGIS, até
diversas aplicabilidades e vantagens técnicas como restrição de informações, controle
de múltiplos acessos, aumento da performance do sistema e do processo Cadastral e
segurança dos dados.
27
informações atualizadas e de forma hierarquizada, situação que seria impossível com o
uso de um sistema de arquivos convencional.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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12 dez 2017.
31
CAPÍTULO 3. GEOSERVER E MAPSERVER NA
DISPONIBILIZAÇÃO DE DADOS CADASTRAIS
3.1. INTRODUÇÃO
A gestão municipal é uma atividade que requer recursos tecnológicos e humanos
para ser realizada satisfatoriamente. As inovações que ocorrem no governo devem ser
no sentido de permitir a participação dos cidadãos na tomada de decisões, de forma que
este possa ser parte ativa na administração. Nesse sentido, a interação do Cadastro
Territorial com a população irá promover um meio seguro e eficaz para atualização dos
dados da administração pública.
32
Territorial(GENTE), no setor de Engenharia de Agrimensura e Cartográfica da
Universidade Federal de Viçosa como parte de um projeto de realização do Cadastro na
cidade.
33
Figura 19 - Conexão dos sistemas e atividades cadastrais em um banco de dados
Fonte: Autores
34
disponibilizando-as via web através da renderização em formatos comuns a imagens,
como PNG, JPEG e GIF (OGC, 2006). Dentre as vantagens do WMS estão a
capacidade de se definir simbologias para o acesso via browser e a fácil
disponibilização da informação, tendo em vista que o navegador não precisará
interpretar a feição em si, o servidor já o fará.
O Web Feature Service (WFS), por sua vez, provê ao usuário a interação com os
dados geográficos ao nível de feição (OGC, 2014). O protocolo WFS permite ao usuário
a recuperação da feição que ele vê, ao invés de um arquivo contendo esta feição, como
no caso do WMS, desta forma, permitindo diversas operações, como a edição, criação e
exclusão de dados, garantida pela capacidade transacional de uma das variações do
serviço, o Transactional Web Feature Service (WFS-T) disponível em alguns servidores
de mapas na web.
35
portal de mapas do Ministério do Meio Ambiente (MMA, 2018) e a Infraestrutura de
Dados Espaciais Ambientais do estado de São Paulo (SMA – SP, 2018).
36
(OGC) e fornece suporte aos serviços WMS, que oferecem uma variedade de formatos
para visualização dos dados como PNG, GIF e GeoJSON, por exemplo, serviços WFS,
que permitem a edição dos dados via web, além de WCS (Web Coverage Service) e
WPS (Web Processing Service).
Por se tratar de um software livre e com uma extensa comunidade que está
constantemente contribuindo para o desenvolvimento desta plataforma, diversas
instituições públicas utilizam o GeoServer para disponibilização de dados na web, como
a Infraestrutura de Dados Espaciais INDE (INDE, 2018), o portal GeoInfo
(EMBRAPA, 2018)e o portal de dados do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (IBAMA, 2018).
3.5. METODOLOGIA
3.5.1. WebGIS através das plataformas MapServer e i3Geo
O i3Geo conta com duas formas de inserção de dados, as duas utilizando os
arquivos Mapfile (.map), padrão para o MapServer. A primeira utiliza a plataforma de
administração do próprio software, desenvolvida de forma a facilitar a inserção de
dados na aplicação. A Figura 20 apresenta a interface de administração da versão 7 do
i3Geo.
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Figura 20 - Interface i3Geo versão 7
Fonte: Autores
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Figura 21 - Exemplo de arquivo mapfile
Fonte: Autores
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3.5.2. WebGIS através das plataformas GeoServer e Openlayers
O GeoServer possui suporte a vários formatos de dados, dentre eles o banco de
dados PostGIS, que será o foco desta aplicação. Neste caso, o usuário tem acesso
diretamente aos dados do banco, sendo necessário, portanto, uma análise prévia
criteriosa de quais informações cada usuário poderá acessar.
Fonte: Autores
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Figura 23 - Exemplo de configuração de estilo no GeoServer
Fonte: Autores
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O arquivo índex em formato HTML contém as informações do mapa base, dessa
forma, para adicionar uma ferramenta, o usuário pode fazê-lo por meio da alteração no
código do mesmo. A Figura 24ilustra a adição das ferramentas Layer Switc here
ScaleLine.
Fonte: Autores
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Figura 25 - Estrutura do código CSS no OpenLayers 3
Fonte: Autores
3.6. RESULTADOS
A interface do i3Geo 7 é apresentada na Figura 26, foi desenvolvida em
ambiente Linux. Nessa interface, o MapServer realiza as requisições de um servidor
PostGIS localizado na rede.
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Figura 26 - WebGIS através da plataforma i3Geo
Fonte: Autores
Fonte: Autores
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Apesar das diversas ferramentas disponibilizadas pelo sistema, poucas tem de
fato utilidade na disponibilização de dados cadastrais. Cabe ao desenvolvedor do
sistema identificar as ferramentas que serão úteis para a aplicação desejada e adaptar o
sistema às suas necessidades, o que requer conhecimento técnico em programação e
linguagens web.
Fonte: Autores
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Em contrapartida, deve-se ressaltar que a implementação do OpenLayers,
quando não utilizado com um framework, é dependente de um aprofundado
conhecimento em tecnologia de informação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Implementation Specification. 1.3.0 ed. [s.i.]: Jeff de La Beaujardiere, 2006. 85 p.
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Service 2.0 Interface Standard. 2.0.2 ed. [s.i.]: Panagiotis (peter) A. Vretanos, 2014. 254
p.
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Consortium. 2018. Disponível em: <http://www.opengeospatial.org/>. Acesso em: 26
out. 2018.
OSGEO (Org.). GeoServer 2.15.x User Manual: WFS Reference. 2018. Disponível
em: <https://docs.geoserver.org/latest/en/user/services/wfs/reference.html>. Acesso em:
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OSGEO (Org.). MapServer 7.2.1 Documentation: WFS Server. 2018. Disponível em:
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. Florianópolis: [s.i.], 2016. p. 1 - 1. Disponível em:
<http://www.ocs.cobrac.ufsc.br/index.php/cobrac/cobrac2016/paper/download/346/59>.
Acesso em: 1 jun. 2018.
PIMENTA, F. M., LANDAU, E. C., HIRSCH, A. e GUIMARÃES, D. P.; Servidores
de Mapas – Programação para Disponibilizar Dados Geográficos
Multidisciplinares Utilizando Tecnologias Livres. Brasília, DF. Embrapa, 2012. 216
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<https://softwarepublico.gov.br/social/i3geo>. Acesso em: 09 maio 2018.
RIBEIRO, Carlos Alberto de Mendonça. Utilização do i3Geo para Gestão Municipal.
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SANTOS, J.c.; SANTOS, J.c.. Descrição do Processo de Implantação do Portal de
Informações Geoespaciais em Arapiraca utilizando software livre. In: CONGRESSO
LUSO BRASILEIRO PARA O PLANEJAMENTO URBANO, REGIONAL,
INTEGRADO E SUSTENTÁVEL, 7., 2016, Maceió. Anais... . Maceió: Pluris, 2016. p.
1 - 10. Disponível em: <http://www.fau.ufal.br/evento/pluris2016/files/Tema 2 -
Cidades Inovadoras e Inteligentes/Paper1576.pdf>. Acesso em: 1 jun. 2018.
SMA - SP, Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo -. Infraestrutura de Dados
Espaciais Ambientais do Estado de São Paulo. Disponível em:
<http://datageo.ambiente.sp.gov.br/>. Acesso em: 5 jun. 2018.
POSTGRESQL. Documentação PostgreSQL. 2018. Disponível em:
<https://www.postgresql.org/>. Acesso em: 1 jun. 2018.
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CAPÍTULO 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
4.1.DISCUSSÃO
A utilização de um SGBD associado ao Cadastro apresentou um bom
desempenho no que tange à administração de dados. O pacote PostgreSQL e sua
extensão espacial PostGIS foram instalados nos sistemas Windows 10 e na distribuição
Linux Ubuntu 14.04.
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dados. Pela ferramenta de administração o programa retornou diversos erros que
impediam a visualização da camada no mapa final.
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A adoção dos sistemas livres por toda a administração pode ser julgada como
uma boa opção, visto que, apesar das dificuldades iniciais para o manuseio, o
desempenho dos sistemas Linux se mostrou equivalente ou superior. Alguns problemas
surgem desta mudança, acarretando diversos custos.
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4.2.CONCLUSÃO
Os Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados se apresentaram um recurso
poderoso para a administração pública. O armazenamento centralizado dos dados se
apresenta como uma forma de manter a integridade dos dados entre os diversos órgãos e
usuários de uma prefeitura, além do que, o SGBD apresenta a característica única de
permitir o acesso concorrente aos dados, possibilitando a colaboração de diversos
órgãos simultaneamente em um projeto.
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São vantagens do GeoServer, a interface amigável de fácil compreensão do
usuário e os formatos de saída WFS que trabalham melhor, tanto com as camadas
quanto com seus atributos. Dessa forma, o usuário com conhecimentos em SIG
consegue construir seu próprio Webmapping, podendo recorrer também, caso
necessário, a documentação do GeoServer disponível no site da OSGEO.
Ademais, deve-se destacar que o GeoServer também pode ser associado a alguns
frameworks como na relação MapServer/i3Geo, porém, esse tópico não foi foco deste
estudo, sendo recomendado que se façam estudos sobre essas plataformas.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DIAS, Tatiana (Org.). Porque o software livre vai perder espaço no governo federal.
2018. Disponível em: <https://www.nexojornal.com.br/expresso/2016/11/03/Por-que-o-
software-livre-vai-perder-espa%C3%A7o-no-governo-federal>. Acesso em: 26 out.
2018.
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