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Mecanismos de Fratura

Tipos de fratura

• “Fratura é a separação ou fragmentação de um corpo sólido em duas


ou mais partes sob a ação de tensão.”

• Fratura Dúctil: acompanhada de intensa deformação plástica

• Fratura Frágil: Não é acompanhada de deformação plástica


Fratura dúctil
• Monocristais
• Ação sucessiva de linhas de discordâncias em um ou mais sistemas de
escorregamento (heterogeneidade de deformação)

• Cisalhamento – monocristais orientados para ativação de um único sistema de


escorregamento
Fratura dúctil por cisalhamento
• A fratura vai ocorrer quando a seção resistente for “uma linha”:
Fratura dúctil
• Ativação de mais de um
sistema de escorregamento:

• A evolução da deformação leva


à formação da estricção
• Se a amostra for homogênea e
livre de partículas, a seção
resistente diminui até se tornar
um ponto
Fratura dúctil
• Este fenômeno é conhecido
como “colapso plástico”

• Se o monocristal for
orientado de modo não
favorável à ativação de
sistemas de
escorregamento, a fratura
ocorre por clivagem
Fratura dúctil
• Cisalhamento e colapso plástico são fenômenos raros
• Ouro pode fraturar por colapso plástico
• Materiais “normais” do dia a dia têm barreiras internas às discordâncias:
• Contornos de grão
• Contornos de macla
• Partículas
• Precipitados
• Inclusões
• Partículas imersas na matriz correspondem a uma descontinuidade que atua
como concentrador de tensões
• Partículas em si, na deformação, alteram a distribuição de deformação em
torno delas
Fratura dúctil
• Um poro pode ser considerado como a trinca passante dos modelos de
Inglis e posteriores:
Fratura dúctil
• Partículas interferem na deformação plástica na sua vizinhança
Como uma trinca dúctil nucleia dentro de
um material?
Trincas de Zener-Stroh
• As trincas surgem por empilhamento de discordâncias em uma barreira
intransponível
Trincas por rotação do reticulado
Coalescimento de microcavidades
• Partículas de segunda fase
favorecem o aparecimento de
microcavidades

• Fratura da partícula

• Descolamento da interface
Formação de microcavidades
Coalescimento de microcavidades Mestrado – Luis Monobe

http://www.ims.vanderbilt.edu/mse150/Fracture/Ductile/D304/d304.htm
Formação de microcavidades
• Fratura da partícula
Coalescimento de microcavidades
• A microcavidade é um concentrador de tensões
• Forma-se a zona plástica na vizinhança
• Arredondamento da superfície
• A microcavidade adquire um formato esférico (ou elipsoidal)
• Seu raio aumenta com o aumento da tensão aplicada

• Crescimento prossegue até que cavidades vizinhas se encontrem ou


localmente se supere Kc ou Jc
Coalescimento de microcavidades
Fratura taça-cone
• Etapa 1: a fratura ocorre perpendicularmente à tensão aplicada

• Etapa 2: a fratura ocorre a 45° da aplicação de tensão


• Etapa 2 ocorre devido à formação de uma banda de cisalhamento

Tá bom, mas e daí?


Fratura taça-cone
• É muito comum a formação da zona cisalhada a 45° na superfície de
fratura

• Essa zona se forma na fase final de propagação da trinca

• Logo...
• O ponto de origem de uma trinca NÃO APRESENTA ZONA
CISALHADA A 45°!
Maclação mecânica
• Mecanismo de deformação mais importante após o escorregamento de
discordâncias

• Pode ser mais importante em materiais com poucos sistemas de


escorregamento (ex. estanho)
Representação
• Olhem bem, é meio difícil de ver:
Maclação mecânica
• Dois planos permanecem não distorcidos nos dois lados da interface
(planos invariantes):
• Plano de hábito (corresponde ao plano de maclação)

• Cisalhamento relativo de duas porções do cristal


Representação geométrica
• Esfera unitária
• X’ = X
• Z’ = Z
• Y’ = Y + SZ (S = magnitude da deformação angular)
Representação geométrica
Tensão de maclação
• Tensão para nuclear uma macla é 5 vezes maior do que a necessária
para sua propagação
• Fenômeno controlado por nucleação
(em termos leigos: formou, já era)
• A tensão de maclação sM é aparentemente independente de
temperatura. tCRSS aumenta com a queda da temperatura.
Tensão de maclação
• Segue sua relação de Hall-
Petch

• Porém, KM é 3 a 6 vezes
maior do que para o
escorregamento de
discordâncias
• É afetada pela energia de
defeito de empilhamento
Fratura Frágil
• Ocorre com baixa absorção de energia – Pouca ou nenhuma
deformação plástica

• Mecanismos
• Clivagem – Ruptura total de ligações químicas ao longo de um plano cristalino
(fratura transgranular)

• Fratura intergranular – Decoesão de contornos de grão


Fratura por clivagem
• Característica: presença de facetas correspondentes ao plano
cristalográfico
• A trinca pode se propagar em planos paralelos, mudando de plano à
medida que propaga.
• A mudança de plano causa o aparecimento de degraus
• O acúmulo de degraus resulta em uma morfologia chamada de
“Marcas de rio” (River marks)
Fratura por clivagem
• Mecanismo de mudança de plano e formação de degrau:
• Interação com uma linha de discordância em hélice
Fratura por clivagem
• Uma discordância desloca o plano de clivagem em um vetor de
Burgers

• Degraus micrométricos resultam da interação sucessivas com diversas


linhas de discordâncias

• Contornos de rotação (twist boundaries) são arranjos de discordâncias


em hélice.
Fratura por clivagem
Fratura por clivagem
Degraus
• A clivagem é um processo de baixa energia

• No encontro de dois degraus, a fratura ocorre por deformação plástica,


que é um processo de alta absorção de energia

• Isso afeta a energia total absorvida durante a fratura


Ruptura do ligamento entre planos
Fratura Intergranular
• Descolamento de contornos de grão ou interfaces entre fases

• O contorno do grão apresenta menor coesão do que seu interior

• Processo pode ser influenciado por:


• Segregação de elementos de liga para o contorno
• Contorno ser intrinsecamente menos coeso
• Estruturas complexas
• Baixa temperatura
Fratura intergranular
• Facilmente identificável

• Superfície dos grãos ou interfaces distinguível

• Em baixos aumentos pode ser enganoso


Fratura intergranular
Fratura intergranular
Fratura intergranular
Fratura intergranular
Fratura Intergranular
• Seção transversal ao microscópio óptico
Fratura intergranular
Aspectos Macroscópicos
• Em escalas macroscópicas, há relevos característicos na propagação
das trincas frágeis

• Relevo depende da mecânica de propagação e não está ligado a


estrutura cristalina ou microestrutura

• Exemplos: interação do plano da trinca com ondas sonoras


Propagação da trinca
• Trinca inicia em repouso e acelera
• Velocidade de propagação é de 0,92 a 0,95 da velocidade de ondas
elásticas de cisalhamento no sólido (para 0,25 <  < 0,5

• Experimentalmente observa-se que a trica atinge no máximo v=0,66vg


• Acima disso a trinca bifurca
Propagação da trinca
• Três zonas

• Zona especular – início da propagação

• Zona difusa – aceleração

• Zona rugosa – Propagação em velocidade constante


• Marcas retilíneas que apontam para a origem da trinca (hackle marks)
• Outras marcas como rib marks (perperdiculares às hackle marks) e que indicam a direção
de propagação
Ensaio de Impacto

ENSAIO DE IMPACTO
Determina o comportamento de
fratura dos materiais
Determina se existe transição dúctil-
frágil

VELOCIDADE DE
DEFORMAÇÃO

Ensaio de Tração Convencional

final height initial height


Solicitação de Impacto
Ensaio de impacto
(Charpy)
(Izod)

Detalhes dos
corpos de
prova e da forma
de aplicação dos
esforços nos
ensaios Charpy e
Izod

Wf : trabalho de fratura
m: massa do pêndulo
final height initial height g: aceleração da gravidade
h: altura inicial do pêndulo
h’ : altura final do pêndulo
• Entalhe nos corpos de prova concentra as
tensões.
• Elevada taxa de deformação.

https://www.slideshare.net/UlissesCaetano1/cincia-dos-materiais-aula-6-propriedades-mecnicas-parte-ii?from_action=save
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Transição Dúctil-Frágil
• Com a variação da temperatura, alguns materiais podem apresentar uma variação de comportamento quanto à fratura
→ materiais que tem comportamento dúctil (apresentam TENACIDADE elevada), podem passar a ter comportamento frágil
com a diminuição da temperatura.
Temperatura, ºC

Aço A36
Ensaio Charpy com entalhe V

Energia absorvida no ensaio Charpy • Transição abrupta de um


em função da temperatura comportamento frágil, em baixa
temperatura, para um comportamento
dúctil, em alta temperatura.
• Depende fortemente da geometria da
amostra e do critério para definição da
temperatura de transição  cuidado em
projeto para que um material não sofra
essa transição em operação.
• Pode ser observada em metais CCC e
HC, polímeros e em cerâmicas (em
temperaturas elevadas).
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Transição Dúctil-Frágil : Exemplos de Materiais

Aços com diferentes teores de carbono


A temperatura de operação deve ser sempre
superior à de transição dúctil-frágil →
evitar a mudança de comportamento de
fratura ,de dúctil para frágil (= fratura
repentina , catastrófica), durante a operação

Transição
Dúctil-Frágil
Ruptura de uma ponte metálica
(Ponte Duplessis, Québec,
31.01.1951). A estrutura rompeu de
forma frágil numa noite de inverno
(30oC negativos), num momento em
que a ponte não estava sequer
submetida a uma grande solicitação.
Quatro pessoas morerram.
Transição Dúctil-Frágil

‘Liberty ships” = navios que rompiam ao meio


durante a fabricação por soldagem. Os navios
foram fabricados para transportar alimentos,
remédios e vestimentas para os aliados dos EUA
na Europa. Alguns navios romperam ao meio
durante a fabricação, outros durante a viagem
para a Europa e outros chegaram intactos.
Transição Dúctil-frágil
• Energia absorvida depende de

• Trabalho de fratura
• Trabalho de deformação plástica
• Momento linear transferido à amostra (amostra é lançada)

• Temperatura de transição é afetada por:


• Composição química, tratamento térmico, processamento, microestrutura e
pela geometria do entalhe
Transição Dúctil-Frágil
• Critérios:
• Média da energia dos patamares superior e inferior
• Temperatura correspondente a energia absorvida de 15 J
• Temperatura correspondente a 50% de fratura fibrosa (requer análise
visual)
• Temperatura correspondente a ocorrência de 1% de contração no
entalhe (requer análise visual)

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