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Resumo TEP XV

Texto 1.
“Bases para uma psicologia do desenvolvimento sociocultural e evolucionista”

Grupo: Ana Carolina Cirino, Izabela Prazeres e Natalia Moraes

O objetivo do texto é elucidar as bases da psicologia evolucionista, iniciando


com uma consideração importante acerca da influencia do contexto no estudo do
desenvolvimento humano. Percebemos, na literatura, espaços diferenciados de análise
de fatores específicos, onde autores e leitores fazem parte de contextos diferentes. Dessa
forma, o desenvolvimento humano é situado no contexto e não pode ser estudado
independentemente, sem levar em consideração, por exemplo, diferentes culturas.
A autora se orienta pelos trabalhos de Vygotsky principalmente e destaca alguns
dos principais pontos da contribuição de Vygotsky. Ele considera que o estudo dos
fenômenos humanos depende do estudo de sua história, e que o homem é um ser
racional, produto da filogênese e da história cultural. O comportamento do homem
cultural é produto de três gêneses: evolução da espécie, história cultural e ontogênese.
A evolução biológica, explicada por Darwin, segundo o texto, fundamenta a
existência dos processos mentais naturais ou inferiores. A história humana, explicada
por princípios de Marx e Engels, demonstra o uso de ferramentas e diferenças no
desenvolvimento, que atuam no controle gradual da natureza.
A filogênese e a ontogênese, para Vygotsky, segundo a autora, apresentam-se
em dialética. Sobre a ontogênese, a junção da filogênese com a história cultural, ele fala
da linha de desenvolvimento natural, ou seja, da maturação/ crescimento e da linha
cultural, da apropriação de ferramentas de mediação (meios culturais) responsáveis pela
transformação de processos mentais inferiores (linha natural) em superiores. A
linguagem, por exemplo, seria resultado de um processo de desenvolvimento.
A lei geral de desenvolvimento, de Vygotsky, antes de internalizadas, as funções
psicológicas se desenvolvem no plano interpessoal, com utilização de ferramentas de
mediação, o que explica o a transformação dos processos mentais. O texto cita ainda
algumas questões relativas às crianças, sua interação com os adultos/ cuidadores e seu
desenvolvimento.
A perspectiva sociocultural, de orientação nem universalista, nem relativista
radical, acaba permeando-se a outros níveis de análise como, por exemplo, o micro e
ontogenético.
M. Cole, um dos autores contemporâneos, pretende retomar o projeto de integrar
a psicologia fisiológica (dos processos básicos) à psicologia da cultura. Cole é
dissidente de Vygotsky ao passo que discorda do fato da história cultural suceder a
filogênese, considerando-as em interação dialética.
Cole, segundo o texto, considera que a cultura não é especificamente da
espécie humana, fala em aprendizagem por imitação, existência de artefatos (usados em
atividade sociais). Além disso, Cole considera que a interação entre organismo e
ambiente, dá origem ao recém nascido, que nasce imerso em uma cultura, sendo um ser
biológico e social. A natureza humana, assim, é produto bio-sociocultural da evolução.
Segundo o que vimos em aula, para Cole, os bebês nascem com programas
específicos para conhecer o mundo, mas dependem da aprendizagem e flexibilidade
comportamental para terem sucesso na complexidade do ambiente social humano.
Sendo assim, se a pessoa nasce com bom temperamento e em ambiente saudável, irá
fazer boas relações, provavelmente. Porém, a pessoa com temperamento difícil em
ambiente saudável, apresentará maior flexibilidade, que se constitui em uma capacidade
adaptativa.
A psicologia evolucionista, desenvolvida a partir da década de 1980, teve como
base estudos Darwinistas e Neo-darwinistas, e tem algumas premissas, como: a natureza
humana é universal, produto da evolução da espécie; a seleção natural de mecanismos
psicológicos adaptativos; e a estrutura da mente humana, envolve mecanismos de
processamento de informação que permitem algumas ações relativas à cultura.
A interface entre problemas dos nossos ancestrais com os atuais se dá na
psicologia evolucionista pela modularidade. Há necessidade de elaborar módulos para
utilidades mais gerais, ou adaptar à realidade de hoje, que é completamente diferente da
realidade de nossos antepassados.
A fluidez cognitiva, segundo Mithen, foi o passo crucial na evolução da mente
moderna, da especialidade para a generalidade, que capacitou as pessoas à desenhar
instrumentos complexos, criar arte e acreditar em religiões. A ciência apresenta
propriedades que dependem da fluidez cognitiva, e esta continua alterando contextos
que geram cada vez mais conhecimentos.
A psicologia Evolucionista tem foco na mente adulta, na racionalidade e lógica,
e apropriou-se da idéia de mente da psicologia cognitiva, como processadora de
informação.
O texto destaca, ainda, alguns aspectos do estudo de Brunner, como por
exemplo, o fato de considerar que a cultura modela a mente e que os indivíduos
atribuem sentidos às coisas, de acordo com o contexto em que está inserido. A
concepção de mente é agentiva, colaborativa, orientada para problemas, focalizada
atencionalmente, seletiva, construtiva e dirigida a metas.
O texto cita ainda alguns outros autores, destacando pontos específico de cada
um, como no caso de Barkow, Cosmides e Tooby, que não vêem a ontogênese como
ponto relevante, ou ainda Keller, que fala em um processo de construção baseado em
módulos selecionados, dentre outros.
Vale destacar que consideramos o capítulo bastante denso e com muita teoria.
Em alguns momentos, torna-se difícil contextualizar situações e explanações do texto
pelo fato de ter sido o primeiro deles em nossa disciplina. São citados diversos autores e
um panorama geral é dado para situar as bases da psicologia do desenvolvimento
sociocultural e evolucionista.
Por fim, a autora expõe de uma forma bem mais geral a importância do estudo
das evidências da história da espécie e considera que “toda a psicologia deve ser
evolucionista”. Além disso, comenta sobre a importância da cultura para a nossa espécie
e a articulação da psicologia evolucionista para o estudo do desenvolvimento humano e
para a perspectiva sociocultural em diversos estudos.

Referência bibliográfica

Seidl de Moura, M. L. (2005). Bases para uma psicologia do desenvolvimento


sociocultural e evolucionista. Temas pertinentes à construção da Psicologia
Contemporânea, 15-41.

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