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Plano de Aula

Tema: Governo João Goulart e Golpe civil-militar de 1964


Turma: 3º ano do Ensino Médio

Cronologia
Datas importantes para a contextualização:

1930 – Revolução de 30
1937 – Estado Novo (Plano Cohen)
1954 – Suicídio de Vargas
1960 – JK Inaugura Brasília
1960 – Jânio e Jango são eleitos
1961 – Renúncia de Jânio
1962 – Revolução Cubana
1963 – Plebiscito: Presidencialismo
1964 – Golpe civil-militar

Governo João Goulart


Com a renúncia de Jânio Quadros, a crise institucional está instaurada no país. O vice-
presidente, João Goulart, deveria assumir a presidência do país, conforme a Constituição.
Muitos setores da sociedade, principalmente o militar e o empresarial eram contrários a
posse de Jango. Os que o defendiam ficaram conhecidos como LEGALISTAS, pois
defendiam a constituição.
BRIZOLA: cunhado de Goulart, governador do Rio Grande do Sul pelo PTB, lidera a
Campanha pela Legalidade, pela volta de Jango ao Brasil como presidente.
O PARLAMENTARISMO (1961) é colocado como solução para restringir os poderes de
Jango sem um golpe militar. A emenda constitucional previa, no entanto, um plebiscito
para que a população decidisse entre o sistema parlamentarista e o sistema
presidencialista. (Um dos primeiros-ministros foi o Tancredo Neves).
Partidos principais: UDN, PSD (Tancredo), PTB (Jango e Brizola).
Jango assume com plenos poderes em 1963, após a população optar pelo
PRESIDENCIALISMO.
Política Internacional
Continuidade da PEI (POLÍTICA EXTERNA INDEPENDENTE) de Jânio:
Reestabelecimento de relações diplomáticas com os países do bloco socialista, incluindo
a URSS; Rechaçaram as sanções que os EUA impuseram à Cuba;
Medidas Econômicas
Crise Econômica: “a batata quente que JK passara a JQ chegaria pelando ainda mais às
mãos de JG. No governo deste, ficaria estorricada.”.
Plano Trienal de Desenvolvimento Econômico e Social: o projeto buscava diminuir a
inflação e colocar a economia nos eixos. Sem implementar pura e simplesmente medidas
de austeridade. Buscava uma verdadeira conciliação com os grupos progressistas e ao
mesmo tempo com os conservadores. No entanto, ainda assim restringiria salários e
provocaria cortes nas despesas governamentais. Previa também e reforma agrária no
futuro, bem como investimentos sociais. Para o plano ter sucesso, seria preciso um pacto
entre as classes altas e baixas. A esquerda foi enfaticamente contrária e os capitalistas
ficaram divididos. Sociedade polarizada.
Jango viaja em abril de 1962 para encontrar-se com Kennedy em Washington e apoiar o
plano econômico de seu Ministro da Fazenda. O plano se alinhava a medidas de
austeridade e visava ganhar credibilidade dos banqueiros internacionais. O FMI não
acreditava que Jango levaria adiante o programa e não houve empréstimo.
Reformas de base: 13 de março de 1964
Reforma agrária (Desapropriação de terras de latifundiários); Reforma urbana (; Reforma
educacional; Reforma eleitoral (Voto para os analfabetos); Reforma tributária (Distribuição
de renda, o mais rico paga imposto proporcional a sua renda).
Desapropriação e nacionalização de empresas multinacionais, principalmente norte-
americanas.
Lei da Remessa de Lucros: limitar o envio de dólares das empresas multinacionais para
o exterior.
Importante lembrar: Jango era herdeiro político de Vargas. Esse era o tipo de
desenvolvimento que buscava implementar no Brasil. Investimento na indústria nacional e
ampliação de direitos trabalhistas.
Goulart, procurando fazer um governo de centro, ficou isolado politicamente. As
esquerdas radicalizaram e os conservadores tinham dúvidas a seu respeito. O clima era
de guerra civil.
Golpe Civil Militar de 1964
Marcha da Família com Deus pela Liberdade: 500 mil pessoas. Na cidade de São
Paulo, no dia 19 de março. Caráter religioso e da classe média. As esquerdas não
levaram o ato a sério.

Estopim do golpe: Revolta dos Marinheiros. O Ministro da Marinha havia proibido


realização de um ato público em comemoração dos dois anos da Associação dos
Marinheiros e Fuzileiros Navais do Brasil. Os marinheiros então fizeram o ato no Sindicato
dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro, mas este tomou ares de rebelião. O Ministro da
Marinha enviou tropa de choque, que acabou aderindo à revolta. Jango ordenou que os
Marinheiros não fossem atacados e o Ministro renunciou ao cargo. O novo Ministro
concedeu anistia aos revoltosos. E aí lascou. A hierarquia militar estava em risco!!!
Dia 31 de março: Tropas do general Olímpio Mourão Filho iam rumo ao Rio de Janeiro.
Goulart não resistiu ao golpe porque uma guerra civil era eminente e traria consequências
desastrosas para o Brasil. Existia uma frota norte-americana no litoral brasileiro
(Operação Brother Sam), aproximando-se do Rio de Janeiro. Além de uma guerra civil, a
resistência provavelmente desencadearia em uma invasão estrangeira no país.
Dia 1 de abril: Jango vai para Brasília e depois para Porto Alegre. Ainda em território
brasileiro, no entanto, a Presidência da República é declarada vaga na Câmara dos
Deputados. Ranieri Mazzilli assume a chefia do governo. O STF também apoia o golpe.
“A questão imediata era depor Goulart e, depois, fazer uma limpeza política”.
Dia 2 de abril: É nomeado o Comando Supremo da Revolução. Segundo os
comandantes, a intervenção militar seria de caráter provisório, e suas finalidades seriam:
o reestabelecimento da ordem social; a contenção do comunismo e da corrupção; a
retomada do crescimento econômico.
Dia 9 de abril: Ato Institucional nº I. Expansão do poder Executivo. Cassação de
mandatos parlamentares suspensão dos direitos políticos de qualquer cidadão,
modificações na Constituição, e decretação de Estado de Sítio sem a aprovação do
Congresso.

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