Japão
entre
SUMÁRIO
2.Composição do intercâmbio comercial bilateral ... 28
3.Investimentos japoneses no Brasil .................... 31 II. FRETES E COMUNICACÕES COM O BRASIL ..... 79
4.Linhas de crédito de bancos brasileiros .............. 32
5.Principais acordos econômicos com o Brasil ........ 33 III.INFORMAÇÕES SOBRE O SGP ........................ 80
IV. INFORMAÇÕES PRÁTICAS . ............................. 81
V. ACESSO AO MERCADO . .................................. 34
1. Sistema tarifário ............................................ 34 BIBLIOGRAFIA . .................................................. 84
2.Regulamentação de importação ........................ 36
3.Documentação e formalidades .......................... 41
Como Exportar 2
Japão Sumário
Introdução
Ator de primeira grandeza no cenário econômico in- O comércio exterior sempre foi um dos principais fato-
ternacional, o Japão protagonizou uma das mais fenomenais res de projeção econômica japonesa, inclusive pela dependên-
transformações econômicas na segunda metade do século XX. cia externa de recursos energéticos e alimentares. O volume
Em cerca de trinta anos, o Japão saltou de um país derrotado de exportações japonesas (que alcançou quase meio trilhão
militarmente, ocupado por uma potência estrangeira, exauri- de dólares no ano de 2003) é a base do superávit em con-
do economicamente e sem recursos naturais, para a segunda ta corrente e o maior responsável pela ansiada recuperação
maior economia do mundo. Boa parte desse processo deveu- econômica por que passa o país. O perfil de comércio externo
se à capacidade japonesa de desenvolver novas tecnologias, japonês é nitidamente marcado pela exportação de produtos
de poupar e de trabalhar com afinco em busca de sua recupe- de alto valor agregado, o que lhe garante boa fatia do valor
ração econômica. total de trocas no mundo. Pelos próprios rumos que tomou
Na esteira do fim da “bolha econômica” dos anos oiten- seu setor produtivo, o Japão é um dos maiores defensores do
ta, o Japão amargou cerca de uma década de recessão eco- sistema multilateral de comércio. Por outro lado, pratica uma
nômica, deflação e pessimismo por parte dos consumidores. política de restrições na área agrícola, em que se notabiliza
Hoje, apesar de todas as dificuldades passadas ao longo dos como um dos mercados mais fechados do mundo. Mais recen-
anos noventa, o Japão ainda é a segunda maior economia do temente, o país lançou-se em inéditas negociações de acor-
mundo, um dos países de mais alta renda per capta e de mais dos bilaterais de livre comércio – exercícios já concluídos com
alto índice de desenvolvimento humano. O país é um grande Cingapura e México e em curso com Coréia do Sul, Tailândia
comerciante externo (responsável por cerca de 6,5% do co- Filipinas e Malásia.
mércio mundial), o maior importador de alimentos, um dos A parceria econômica com o Japão continua sendo da
maiores investidores externos e doadores de assistência ao maior importância para o Brasil, muito embora tenha perdido
desenvolvimento no mundo. Com uma extraordinária capaci- parte considerável de seu dinamismo desde o fim da era dos
dade de consumo e concentrando algumas das maiores corpo- grandes projetos. Desde 2002, a China ultrapassou o Japão
INTRODUÇÃO
rações econômicas do planeta, o Japão é o motor econômico como maior destino das exportações brasileiras na Ásia. Na
da região asiática e comporta um dos mercados financeiros última década, o país passou do segundo para o oitavo lugar
mais importantes do mundo – que atualmente passa por refor- entre os maiores investidores no Brasil.
mas e reestruturação. O tamanho do mercado japonês, a complementaridade
Talvez a maior questão econômica enfrentada pelo Ja- de setores produtivos dos dois países, nosso perfil de expor-
pão na atualidade está no crescimento chinês, que ao mesmo tador global e o potencial da economia local faz do Japão um
tempo apresenta desafios e oportunidades para o setor econô- mercado “obrigatório” para qualquer estratégia de incremento
mico japonês. A despeito de sua participação econômica global dos índices de exportação brasileiros. Mercado extremamente
e de todos os fatores de influência recíproca entre os agentes exigente e rigoroso, o Japão é um desafio complexo, mas com-
econômicos japoneses e ocidentais, a forma como o Japão li- pensador, para o exportador brasileiro.
dará com a questão chinesa e os ajustes que deverá fazer para
se adaptar a essa nova realidade definirão o futuro imediato da
economia japonesa.
Como Exportar 3
Japão Sumário
MAPA
Como Exportar 4
Japão Sumário
Dados Básicos
População (est. dez/2003):127,7 milhões de habitantes PIB “per capita” (2003): US$ 36.958
Comércio exterior (2003):
Densidade demográfica: 338 hab/Km2 Exportações (FOB): US$ 470,5 bilhões
Importações (CIF): US$ 382,7 bilhões
População economicamente ativa (2003):
66,7 milhões de habitantes Intercâmbio comercial bilateral (2003):
Exportações brasileiras: US$ 2,31 bilhões
Principais cidades: Tóquio, Osaka, Yokohama, Nagóia, Sappo- Importações brasileiras: US$ 2,52 bilhões
ro e Quioto
Moeda: Iene
DADOS BÁSICOS
Origem do PIB (2002):
Serviços: 20,8%
Indústria: 20,5%
Comércio varejista e atacadista: 13,7%
Bens imóveis: 13,7%
Construção: 6,9%
Financiamentos e seguros: 6,8%
Transportes e comunicações: 6,3%
Eletricidade, gás e fornecimento de água: 2,8%
Agropecuária, silvicultura e pesca: 1,3%
Mineração: 0,1%
Outros: 7,1%
Como Exportar 5
Japão Sumário
I - Aspectos Gerais
1.Geografia
Regiões geográficas
Localização e superfície
O território japonês é formado por quatro ilhas prin-
Com uma superfície de 377.887 km2, o Japão está si- cipais: Hokkaido, Honshu, Shikoku e Kyushu, uma série de
tuado no extremo leste do continente asiático. O país se se- cadeias de ilhas e cerca de 6.852 ilhas menores. Honshu re-
para da República Popular da China, a sudoeste, pelo mar da presenta mais de 60% da área total, onde estão localizadas as
China; da Rússia, Coréia do Norte e Coréia do Sul, a oeste, principais províncias. De uma ponta a outra, o país tem mais
pelo mar do Japão; e das ilhas russas de Sakhalin e Kurilas, a de 3.200 km de extensão. Hokkaido, no extremo norte, está a
norte e nordeste, respectivamente, pelo estreito de La Pérouse 300 km de distância do continente asiático, enquanto Kyushu,
(Soya), o mar de Okhotsk e o estreito de Nemuro. Toda a costa no extremo sul, dista do continente cerca de 100 km. Shikoku,
leste do Japão é banhada pelo Oceano Pacífico. a menor das quatro ilhas, situa-se entre Honshu e Kyushu.
O relevo japonês é bastante acidentado, com cerca de
Principais cidades
72,8% da superfície do país constituída por áreas montanho-
As principais cidades japonesas são: Tóquio (Capital), sas, em grande parte de origem vulcânica. O ponto mais alto
Yokohama, Osaka, Nagóia, Sapporo, Kobe, Quioto, Fukuoka e do Japão é o monte Fuji, com 3.776 metros.
Sendai.
ASPECTOS GERAIS
Clima
Algumas distâncias internas (km)
Tóquio As ilhas do Japão situam-se na zona temperada e na
Sapporo 1.171 extremidade nordeste da área das monções. O clima é, em
Yokohama 29 geral, moderado, embora varie de maneira considerável de
Nagóia 366
acordo com o lugar. A combinação de chuvas abundantes e um
Quioto 514
Osaka 556 clima temperado na maior parte do arquipélago produz ricas
Kobe 590 florestas e vegetação densa em toda a área rural.
Fukuoka 1.117
Gráfico a seguir.
Algumas distâncias internacionais (km)
Tóquio
Los Angeles 8.814
Rio de Janeiro 19.316
Pequim 2.090
Hong Kong 2.877
Moscou 7.504
Paris 9.982
Camberra 8.053
Japão Sumário
Estação Cidades
(Mês) Unid. Sapporo Sendai Tóquio Nagóia Osaka Fukuoka Naha
ASPECTOS GERAIS
2. População, centros urbanos e nível de vida
População
Japão Sumário
ASPECTOS GERAIS
24 Mie 1.862 1,46
Japão 127.619 100,00
Fonte: Bureau de Estatísticas, Ministério da Administração Pública, Interior, Correios e
Telecomunicações do Japão
Japão Sumário
ASPECTOS GERAIS
A maior parte da população se concentra na costa do Pacífico
entre Honshu e norte de Kyushu. Fonte: Bureau de Estatísticas, Ministério da Administração Pública, Interior,
Correios e Telecomunicações do Japão
Obs.: * Índice de propagação dos produtos de bens duráveis em domicílios
População dos principais centros urbanos (%)
Japão Sumário
Em 2003, a força de trabalho do Japão contava com A educação é gratuita e obrigatória para todas as crian-
um efetivo de 66,7 milhões de pessoas, 230 mil (0,3%) a me- ças entre as idades de seis a 15 anos. O sistema educacional
nos que no ano anterior, significando o quinto ano consecutivo está dividido em cinco estágios: o jardim-de-infância de um a
de declínio. A força de trabalho compõe-se de trabalhadores três anos, a escola primária de seis anos, o ginásio de 1º grau
tanto empregados como desempregados. O número de traba- de três anos, o colégio de 2º grau de três anos e a universida-
lhadores empregados foi de 63,2 milhões, 140 mil (0,2%) a de em geral de quatro anos. Existem também “universidades
menos que no ano anterior, resultando também no quinto ano juniores” (“junior college”), que oferecem cursos de dois ou
sucessivo de declínio. Por outro lado, o número de trabalha- três anos. Além disso, há ampla oferta de cursos de pós-gra-
dores desempregados diminuiu em 90 mil pessoas em compa- duação para estudos avançados.
ração com o ano anterior, para 3,5 milhões. Isso interrompe a A administração do sistema educacional do Japão é des-
tendência de crescimento apresentada nos últimos anos, mas centralizada e o papel do Ministério da Educação e Cultura,
permanece acima do patamar dos 3 milhões pelo quinto ano Esporte, Ciência e Tecnologia (MEXT) é, em geral, o de coor-
consecutivo. denador.
As tendências a longo prazo no setor industrial conti-
nuam inalteradas. Há um declínio do emprego no setor pri- Número de Escolas, Estudantes e Professores,
mário (agricultura, silvicultura e pesca) e no setor secundário Ano Fiscal 2003
ASPECTOS GERAIS
(mineração, construção e manufatura). Por outro lado, há um Escolas Estudantes Professores
rápido aumento no setor terciário (todos os demais setores, em Tempo
Integral
além daqueles acima mencionados). A distribuição da força
total de trabalho por setor econômico em 2003 foi a seguinte:
4,6% no setor primário, 28,3% no setor secundário, 66,1% no Jardins-de-infância 14.174 1.760.494 108.822
Japão Sumário
ASPECTOS GERAIS
(“shinkansen”, ou trem bala). Em 2002, foram transportados
8,6 bilhões de passageiros e 39 milhões de toneladas de car-
Transporte de passageiros (milhão de passageiros/km) ga.
Japão Sumário
ASPECTOS GERAIS
composta por 5.204 navios, que representavam 1.258 milhões cartão IC ou pré-pago. A rede de telefones públicos aceitam
de toneladas, segundo a “Japanese Shipowners Association” também moedas japonesas de 10 ienes ou 100 ienes.
(www.jsanet.or.jp/e/). Há uma série de operadoras de cartão pré-pago atuan-
te no mercado, inclusive empresas fundadas e operadas por
O tráfego marítimo entre o Brasil e o Japão é atendi- brasileiros.
do pela Conferência de Fretes Brasil/Extremo Oriente/Brasil, e O número de telefones celulares no Japão passa a casa
também pelos não conferenciados, que compreende os princi- dos 82 milhões de unidades.
pais portos brasileiros e japoneses. Os serviços postais são oferecidos pelo governo. O pra-
Principais portos em operação com o Brasil: Tóquio, zo médio de entrega de correspondência dentro do país é de
Yokohama e Kobe. dois dias e para o Brasil é de 7 a 10 dias.
Companhias com freqüências com o Brasil (Vide Anexo Informações sobre tarifas (Vide Anexo II, item 2).
I, item 10).
Informações sobre fretes (Vide Anexo II, item 1).
4. Organização política e administrativa
Transporte aéreo
Organização política
O Japão conta com grande número de aeroportos do-
tados de instalações para receber vôos internacionais. Os de O Japão é uma monarquia constitucional parlamentar
maior movimento são os de Narita e Kansai, equipados para inspirada no modelo inglês. Sua Constituição foi aprovada em
receberem cargas. O principal aeroporto, Narita, está localiza- 3 de novembro de 1946 e está em vigor desde 3 de maio de
Como Exportar 12
Japão Sumário
1947. De acordo com a mesma, o Imperador (“Tennô”) é o Posts and Telecommunications - MPHPT (Somusho)
símbolo do Estado e da unidade do povo japonês, não estando www.soumu.go.jp/english/index.html
investido de poderes de governo. Os poderes executivo, le-
gislativo e judiciário são representados respectivamente pelo • Ministério dos Negócios Estrangeiros
Gabinete, Dieta e Cortes de Justiça. Ministry of Foreign Affairs - MOFA (Gaimusho)
Vigora no país o pluripartidarismo, sendo os principais www.mofa.go.jp/index.html
partidos políticos:
- Partido Democrático Liberal (“Jiyu Minshutou”), LDP: • Ministério de Educação, Cultura, Esporte,
Liberal Democratic Party; Ciência e Tecnologia
- Partido Democrático Japonês (“Minshuto”), DPJ: De- Ministry of Education, Culture, Sports, Science and
mocratic Party of Japan and Club of Independents, Technology - MEXT (Monbukagakusho)
- New Koumeito (“Komeito”), NK: New Komeito; e www.mext.go.jp/english/index.htm
- Partido Comunista Japonês (“Nihon Kyosanto”), JCP:
Japanese Communist Party. • Ministério da Saúde, Trabalho e Bem Estar Social
Ministry of Health, Labour and Welfare - MHLW
Principais órgãos do Governo japonês: (Koseirodosho)
www.mhlw.go.jp/english/index.html
Ministérios relacionados ao Comércio Exterior:
ASPECTOS GERAIS
• Ministério da Terra, Infra-estrutura e Transpor
• Ministério das Finanças tes do Japão
Ministry of Finance - MOF (Zaimusho) Ministry of Land, Infrastructure and Transport -
www.mof.go.jp/english/index.htm MLIT (Kokudokotusho)
www.mlit.go.jp/english/index.html
• Ministério da Economia, Comércio e Indústria
Ministry of Economy, Trade and Industry - METI • Ministério do Meio-Ambiente
(Keizaisangyosho) Ministry of the Environment - MOE (Kankyosho)
www.meti.go.jp/english/index.html www.env.go.jp/en/index.html
Japão Sumário
www.jetro.go.jp/top/index.html • FMI
Fundo Monetário Internacional;
• Japan Patent Office (JPO)
www.jpo.go.jp/ • OECD
Organização para Cooperação e Desenvolvimento
• New Energy and Industrial Technology Econômico;
Development Organization (NEDO)
www.nedo.go.jp/english/index.html • OMC
Organização Mundial do Comércio;
• Nippon Export and Investment Insurance (NEXT)
http://nexi.go.jp/e/index.html • UNCTAD
Conferência das Nações Unidas para o Comércio
Organização administrativa e o Desenvolvimento;
ASPECTOS GERAIS
de 3.232 municipalidades.
• APEC
Cooperação Econômica da Ásia-Pacífico;
• BIRD
Banco Internacional para Reconstrução e
Desenvolvimento (Banco Mundial);
• FAO
Organização das Nações Unidas para Alimentação
e a Agricultura;
Como Exportar 14
Japão Sumário
Japão Sumário
Japão Sumário
Produção agrícola (mil toneladas) Produção de toras (em mil metros cúbicos)
Total Madeira
Compensada
Vegetais e legumes
Importada
Coníferas
Batata 2.963 2.898 2.959 3.074 2.929
Partícula
Nacional
Madeira
Madeira
Serrada
Soja 187 235 271 270 231
Ano
Pepino 766 767 736 729 683
Tomate 769 806 798 785 759 1999 37.380 17.600 14.017 3.583 13.246 156 4.198 19.780
Repolho 1.476 1.449 1.435 1.392 1.378 2000 36.262 17.034 13.070 3.327 12.798 138 4.098 19.229
Repolho chinês 1.079 1.036 1.038 1.005 965 2001 32.592 15.774 12.846 2.928 11.766 182 3.826 16.818
Cebola 1.205 1.247 1.259 1.274 1.162 2002 30.902 15.092 12.420 1.672 11.142 279 3.671 15.810
Alface 541 537 554 562 549 2003 30.516 15.171 12.605 2.566 10.643 314 3.764 13.528
Rabanete japonês 1.948 1.876 1.868 1.780 1.750 Fonte: Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca
Cenoura 677 682 691 644 653
Frutas Pesca
Laranja (“mikan”) 1.447 1.143 1.282 1.131 1.147
Maçã 928 800 931 926 842 Base da dieta local, o Japão retira do mar parte substan-
Uva 242 238 225 232 220 cial de suas necessidades alimentares. No entanto, a indústria
Pêra japonesa 390 393 368 376 332 pesqueira tem sofrido com problemas estruturais, disputas in-
ternacionais e a poluição das águas costeiras. Em 2003, o total
Fonte: Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca pescado atingiu cerca de 4,6 milhões de toneladas. O número
de trabalhadores no setor (243.330 em 2002) no ápice da pro-
Silvicultura dução em l953 chegou a totalizar 800.000 pessoas. O setor
pesqueiro, como todo o setor primário, sofre com o crescente
O Japão mantém cerca de 25 milhões de hectares em flores- envelhecimento da força de trabalho. Entre os trabalhadores
tas (cerca de 70% da área territorial japonesa). Embora haja do sexo masculino 39,3% tem idade de 60 anos ou mais.
abundância de recursos florestais, a indústria local vem sofren-
do com a baixa lucratividade do setor com a queda nos preços Produção pesqueira (mil toneladas)
de madeira serrada e o alto custo operacional japonês. Como
Espécies 2001 2002 * 2003
resultado, a produção doméstica de toras está estagnada. Em
Atum 288 278 261
2001, a produção de toras totalizou 16,76 milhões de metros Espadarte 21 22 21
cúbicos, apenas 30% do pico atingido de 52,74 milhões em Bonito 314 333 348
1967. Tubarão 25 28 30
Salmão/Truta 221 235 287
Sardinha 569 519 605
Camarão/Lagosta 27 27 26
Caranguejo/Siri 38 36 33
Eufausiáceos 50 41 51
Conchas 379 401 439
Como Exportar 17
Japão Sumário
Japão Sumário
Geração de energia elétrica por fontes de energia Origem dos fundos (%)
(milhão de kWh)
Governos Locais e Nacional 17,9 22,9 21,7 21,0 -1,8
1999 2000 2001 2002 Setor privado 82,0 77,0 77,9 78,6 2,4
Percentagem (%)
e) Comércio e Serviços
Hidrelétrica 9,0 8,9 8,7 8,3
Termelétrica 61,0 61,3 61,2 64,4
Censo do setor de comércio realizado em 2002 apontou
Nuclear 29,7 29,5 29,7 26,9
a existência de 1,68 milhão de estabelecimentos atacadistas e
Outros 0,3 0,3 0,3 0,4
varejistas em operação no Japão, com faturamento conjunto
Total 100 100 100 100
anual de 549 trilhões de ienes (cerca de US$ 4,38 trilhões) e
Fonte: Ministério da Economia, Comércio Exterior e Indústria
11,98 milhões de empregados. Todos esses números vêm so-
d) Ciência e Tecnologia frendo decréscimos desde o censo de 1994.
Com a modernização e os avanços econômicos, houve
Os setores de ciência e tecnologia têm servido como inicialmente uma gradual transferência de trabalhadores do se-
base para os avanços socio-econômicos japoneses. O país in- tor primário para o secundário e, posteriormente, para o setor
vestiu 16,5 trilhões de ienes (US$ 132,1 bilhões) em pesquisa terciário. De acordo com censo de empresas de 1975, o setor
e desenvolvimento no ano fiscal de 2001. As maiores indústrias de serviços respondia por 21% do total de negócios privados
têm programas de ponta em pesquisas e desenvolvimento de
e por 15,4% do total da força de trabalho. Em 2001, esses
novas tecnologias e novos materiais. Universidades japonesas
têm alguns dos mais avançados centros de pesquisas. números aumentaram para 27,6% e 27,2%, respectivamente,
Isso eqüivaleu a um total de 1,7 milhão de estabelecimentos e
Investimento na área de pesquisa e desenvolvimento (US$ bi- 14,92 milhões de pessoas.
lhão)
Japão Sumário
3. Moeda e finanças
Moeda
Japão Sumário
Ano Calendário
Japão Sumário
d) Sistema bancário
Japão Sumário
COMÉRCIO EXTERIOR
manufaturados de alto valor agregado, o Japão é, dentre os
países desenvolvidos, o que menos depende do comércio exte-
rior para sustentar seu PIB (apenas cerca de 8% do PIB local é
conseqüência de importações e exportações).
Fonte: Ministério das Finanças do Japão (The Summary Report on Trade of Japan –
dec/2003)
Japão Sumário
COMÉRCIO EXTERIOR
Holanda 11.463 2,8% 10.559 2,5% 11.736 2,5%
França 6.244 1,5% 6.128 1,5% 7.055 1,5%
Bélgica 4.573 1,1% 4.586 1,1% 5.764 1,2%
Itália 4.810 1,2% 4.483 1,1% 5.484 1,2%
Rússia 716 0,2% 943 0,2% 1.760 0,4%
América Latina 17.840 4,4% 16.249 3,9% 16.644 3,5%
Panamá 4.827 1,2% 4.622 1,1% 5.452 1,2%
México 4.089 1,0% 3.769 0,9% 3.630 0,8%
Brasil 2.472 0,6% 1.808 0,4% 1.875 0,4%
Chile 469 0,1% 495 0,1% 573 0,1%
Argentina 500 0,1% 189 0,0% 265 0,1%
Oriente Médio 10.508 2,6% 11.358 2,7% 12.846 2,7%
Arábia Saudita 3.597 0,9% 3.750 0,9% 3.715 0,8%
Emirados Árabes Unidos 2.563 0,6% 2.942 0,7% 3.623 0,8%
Irã 797 0,2% 774 0,2% 1.117 0,2%
Oceania 9.310 2,3% 10.199 2,5% 12.214 2,6%
Austrália 7.679 1,9% 8.289 2,0% 9.893 2,1%
Nova Zelândia 1.182 0,3% 1.439 0,3% 1.817 0,4%
África 4.430 1,1% 4.901 1,2% 5.563 1,2%
África do Sul 1.494 0,4% 1.551 0,4% 2.025 0,4%
Egito 574 0,1% 508 0,1% 729 0,2%
Nigéria 442 0,1% 260 0,1% 358 0,1%
Outros 3 0,0% 0 0,0% 4 0,0%
Total Geral 403.022 100,0% 415.840 100,0% 470.528 100,0%
Fonte: Japan Tariff Association (The Summary Report on Trade of Japan - dec/2003)
Como Exportar 24
Japão Sumário
COMÉRCIO EXTERIOR
Reino Unido 5.999 1,7% 5.405 1,6% 5.834 1,5%
Rússia 3.854 1,1% 3.270 1,0% 4.229 1,1%
Holanda 1.864 0,5% 1.796 0,5% 1.871 0,5%
Bélgica 1.471 0,4% 1.480 0,4% 1.844 0,5%
Oriente Médio 44.301 12,7% 40.657 12,1% 51.136 13,4%
Arábia Saudita 12.312 3,5% 11.609 3,4% 14.566 3,8%
Emirados Árabes Unidos 12.835 3,7% 11.573 3,4% 14.343 3,7%
Irã 5.018 1,4% 4.729 1,4% 7.433 1,9%
Oceania 17.194 4,9% 16.551 4,9% 17.840 4,7%
Austrália 14.448 4,1% 13.992 4,2% 15.048 3,9%
Nova Zelândia 2.052 0,6% 1.897 0,6% 2.056 0,5%
América Latina 9.695 2,8% 9.557 2,8% 10.438 2,7%
Brasil 2.538 0,7% 2.662 0,8% 2.875 0,8%
Chile 2.430 0,7% 2.145 0,6% 2.623 0,7%
México 2.005 0,6% 1.796 0,5% 1.779 0,5%
Argentina 399 0,1% 442 0,1% 436 0,1%
Panamá 57 0,0% 78 0,0% 106 0,0%
África 4.538 1,3% 5.669 1,7% 6.463 1,7%
África do Sul 2.784 0,8% 2.887 0,9% 3.586 0,9%
Nigéria 275 0,1% 742 0,2% 895 0,2%
Egito 76 0,0% 69 0,0% 65 0,0%
Outros 2 0,0% 9 0,0% 3 0,0%
Total Geral 349.013 100,0% 336.984 100,0% 382.662 100,0%
Fonte: Japan Tariff Association (The Summary Report on Trade of Japan - dec/2003)
Como Exportar 25
Japão Sumário
As vendas de material de transporte e automotivos (US$ 114,4 bilhões), produtos eletro-eletrônicos (US$ 110,9 bilhões) e
máquinas e equipamentos (US$ 95,1 bilhões) representaram cerca de 68,1% do total das exportações japonesas em 2003. No mes-
mo período, os principais produtos importados pelo arquipélago foram máquinas e equipamentos (US$ 120,5 bilhões), combustíveis
minerais (US$ 80,6 bilhões) e alimentos (US$ 44 bilhões), com 64,1% do total das importações japonesas.
COMÉRCIO EXTERIOR
Embarcações e Estruturas Flutuantes 8.252 2,0% 8.967 2,2% 9.494 2,0%
Ônibus e Caminhões 6.291 1,6% 7.300 1,8% 8.193 1,7%
Produtos Eletro-Eletrônicos 94.901 23,5% 95.158 22,9% 110.905 23,6%
Dispositivos Semicondutores 30.012 7,4% 30.862 7,4% 35.146 7,5%
Circuitos Integrados Eletrônicos 19.521 4,8% 20.285 4,9% 23.384 5,0%
Aparelhos Visuais 11.172 2,8% 12.844 3,1% 15.509 3,3%
Máquinas e Equipamentos 84.173 20,9% 84.581 20,3% 95.099 20,2%
Máquinas para Escritório 23.210 5,8% 23.983 5,8% 22.592 4,8%
Geradores, Motores, Bombas, etc. 14.154 3,5% 13.952 3,4% 14.919 3,2%
Máquinas para Proces. Automático de Dados 12.633 3,1% 11.117 2,7% 8.318 1,8%
Produtos Químicos 30.764 7,6% 33.307 8,0% 39.032 8,3%
Produtos de Metais e Suas Obras 23.773 5,9% 25.756 6,2% 29.229 6,2%
Instrumentos de Precisão 21.633 5,4% 16.115 3,9% 18.581 3,9%
Produtos Têxteis e de Vestuário 7.539 1,9% 7.326 1,8% 7.765 1,7%
Produtos Minerais, Cerâmicos, etc. 4.691 1,2% 4.517 1,1% 5.106 1,1%
Alimentos 2.995 0,7% 2.148 0,5% 2.300 0,5%
Outros 40.946 10,2% 43.193 10,4% 48.125 10,2%
Total Geral 403.022 100,0% 415.840 100,0% 470.528 100,0%
Fonte: Japan Tariff Association (The Summary Report on Trade of Japan - dec/2003)
Como Exportar 26
Japão Sumário
COMÉRCIO EXTERIOR
Bebidas Alcoólicas 1.685 0,5% 1.633 0,5% 1.719 0,4%
Produtos Químicos 25.517 7,3% 25.852 7,7% 29.831 7,8%
Produtos Têxteis 23.781 6,8% 21.962 6,5% 24.315 6,4%
Produtos de Vestuário 19.076 5,5% 17.471 5,2% 19.326 5,1%
Matéria-Prima 21.279 6,1% 20.125 6,0% 22.932 6,0%
Madeira 4.937 1,4% 4.374 1,3% 4.736 1,2%
Minério de Ferro 3.069 0,9% 3.041 0,9% 3.305 0,9%
Soja 1.169 0,3% 1.223 0,4% 1.515 0,4%
Celulose 1.318 0,4% 1.111 0,3% 1.225 0,3%
Produtos de Metais e Suas Obras 14.956 4,3% 13.587 4,0% 16.526 4,3%
Produtos Minerais, Cerâmicos, etc. 4.444 1,3% 4.371 1,3% 4.753 1,2%
Outros 36.949 10,6% 36.496 10,8% 39.088 10,2%
Móveis 3.832 1,1% 3.808 1,1% 4.244 1,1%
Total Geral 349.013 100,0% 336.984 100,0% 382.662 100,0%
Fonte: Japan Tariff Association (The Summary Report on Trade of Japan – dec/2003)
Como Exportar 27
Japão Sumário
Em 2003, o fluxo do comércio bilateral Brasil-Japão totalizou, de acordo com dados da SECEX/MDIC, US$ 4,83 bilhões, um
aumento de 8,78% em relação ao ano anterior. As exportações brasileiras cresceram 10,13%, chegando a US$ 2,31 bilhões, en-
quanto que as importações aumentaram 7,37%, atingindo US$ 2,52 bilhões. A balança comercial continua favorável ao Japão, mas
RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAIS
o saldo japonês diminuiu para cerca de US$ 210 milhões – o menor valor desde que o comércio bilateral tornou-se deficitário para
o Brasil, em 1997. O Japão segue como o sétimo maior destino de nossas exportações (tendo respondido em 2003 por 3,16% do
total exportado pelo Brasil) e como o quarto colocado entre os maiores fornecedores para o Brasil (5,22% das nossas importações
vêm do Japão).
Do ponto-de-vista do comércio exterior japonês, a importância relativa do Brasil continua baixa. Apenas 0,8% das importações
japonesas foram provenientes do Brasil – ainda assim o Brasil permanece como o maior exportador latino-americano para o Japão,
com o Chile na segunda posição. Por outro lado, menos de 0,5% das exportações do Japão tiveram o Brasil como destino.
BRASIL-JAPÃO
Part. (%) no total das importações brasileiras da Ásia (2) 34,3% 29,4% 28,2%
Part. (%) no total das importações brasileiras 5,5% 5,0% 5,2%
Intercâmbio Comercial 5,050 4,445 4,831
Variação em relação ao ano anterior -7,0% -12,0% 8,7%
Part. (%) no total das importações brasileiras da Ásia (2) 31,8% 26,5% 23,5%
Part. (%) no total do intercâmbio brasileiro 4,4% 4,1% 4,0%
Balança comercial -1,077 -250 -210
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) / Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) / Sistema ALICE
Obs.: (1) Dados preliminares
(2) Exclusive Oriente Médio
Como Exportar 28
Japão Sumário
RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAIS
brasileiras são marcadas por “commodities” agrícolas e mine-
ral-metálicas.
De acordo ainda com as estatísticas brasileiras, o Japão
foi em 2003 o maior mercado para as exportações brasileiras
de alumínio em bruto (cerca de 42,4% do total exportado);
segundo maior importador de minérios de ferro (13,2%) e de
carne de frango (13,9%); quarto maior para café (8,8%) e
para suco de laranja (8,4%); sexto para pastas químicas de
madeira (6,7%); sétimo para soja (3,3%) e para fumo (4,7%);
e oitavo para couros e peles (2,3%). Com base em dados ja-
poneses, o cruzamento dos principais produtos da pauta de ex-
portações brasileiras com a demanda japonesa mostra que em
2003 o Brasil foi o principal fornecedor ao Japão de ferronióbio
(fatia de 94,7% do total importado pelos japoneses), de suco
de laranja congelado (79,8%) e de café em grãos (produto em
que 26,1% das importações japonesas originaram do Brasil).
O país foi também o segundo maior exportador para o Japão
de carne de frango (35,7% do total importado), de minério de
ferro (21,1%), de caulim (19,0%), de ferrosilicone (14,8%),
BRASIL-JAPÃO
de soja (15,4%) e de fumo (13,8).
Como Exportar 29
Japão Sumário
a) Exportações brasileiras para o Japão por grupos de produtos (FOB, 2001-2003, US$ milhão)
RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAIS
Alumínio e suas obras 249 12,6% 261 12,4% 388 16,8%
Alumínio não ligado, em forma bruta 246 12,4% 258 12,3% 383 16,6%
Carnes e miudezas comestíveis 169 8,5% 217 10,4% 240 10,4%
Pedaços e miudezas comestíveis de galos/galinhas, cong. 159 8,0% 212 10,1% 231 10,0%
Sementes e frutos oleaginosos, grãos 138 7,0% 141 6,7% 143 6,2%
Outros grãos de soja, mesmo triturados 135 6,8% 140 6,7% 140 6,1%
Ferro fundido, ferro e aço 105 5,3% 117 5,6% 129 5,6%
Ferronióbio 54 2,7% 67 3,2% 67 2,9%
Ferrossilício 37 1,8% 35 1,7% 39 1,7%
Pastas de madeira ou matérias fibrosas celulósicas 118 6,0% 99 4,7% 116 5,0%
Pasta química de madeira de não conífera, a soda/sulfato 117 5,9% 98 4,7% 115 5,0%
Café, chá, mate e especiarias 107 5,4% 94 4,5% 116 5,0%
Café não torrado, não descafeinado, em grão 105 5,3% 93 4,4% 115 5,0%
Preparações de produtos hortícolas, de frutas 74 3,7% 93 4,4% 91 3,9%
Sucos de laranjas, congelados, não fermentados 63 3,2% 77 3,6% 76 3,3%
Produtos químicos orgânicos 44 2,2% 68 3,2% 81 3,5%
Cloreto de etileno 4 0,2% 18 0,9% 29 1,2%
Ácido glutâmico 15 0,8% 22 1,0% 23 1,0%
continua na próxima página
continuação da página anterior
Madeira, carvão vegetal e obras de madeira 61 3,1% 63 3,0% 73 3,2%
Madeira de não coníferas, em estilhas ou em partículas 31 1,6% 40 1,9% 45 2,0%
Fumo (tabaco) e seus sucedâneos manufaturados 49 2,5% 48 2,3% 49 2,1%
BRASIL-JAPÃO
Fumo não manufaturado total ou parcialmente
destalado, tipo Virgínia 37 1,8% 36 1,7% 34 1,5%
Caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos
mecânicos 25 1,3% 22 1,1% 42 1,8%
Níquel e suas obras 8 0,4% 18 0,9% 35 1,5%
Preparações alimentícias diversas 35 1,8% 33 1,6% 34 1,5%
Sal, enxofre, terras e pedras, gesso, cal e cimento 32 1,6% 29 1,4% 33 1,4%
Cereais 51 2,6% 35 1,7% 26 1,1%
Subtotal 1.723 86,7% 1.758 83,8% 2.057 89,0%
Demais Produtos 264 13,3% 340 16,2% 254 11,0%
TOTAL GERAL 1.986 100,0% 2.098 100,0% 2.311 100,0%
Fonte:Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) / Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) /
Sistema ALICE
Obs.: (1) Grupos de produtos listados em ordem decrescente, tendo como base os valores apresentados em 2003
Dados preliminares
Como Exportar 30
Japão Sumário
RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAIS
Outras partes para motores de explosão 26 0,9% 35 1,5% 32 1,3%
Engrenagens e rodas de fricção, eixos, esferas/roletes 15 0,5% 17 0,7% 28 1,1%
Máquinas, aparelhos e material elétricos 865 28,2% 536 22,8% 686 27,2%
Outros grupos eletrogêneos 0 0,0% 0 0,0% 114 4,5%
Outras partes e acessórios para aparelhos transmissores
e receptores de telefonia 56 1,8% 41 1,7% 44 1,8%
Outras memórias montadas para montagem em superfície 0 0,0% 7 0,3% 29 1,2%
Veículos automóveis, tratores, ciclos 416 13,6% 289 12,3% 330 13,1%
Autopeças 144 4,7% 95 4,0% 131 5,2%
Outras partes e acessórios para motocicletas ou
ciclomotores 63 2,1% 55 2,4% 62 2,4%
Instrumentos e aparelhos de ótica, foto, precisão,
médicos 268 8,7% 182 7,7% 157 6,2%
Outras partes e acessórios para aparelhos de fotocópia 0 0,0% 16 0,7% 15 0,6%
Indicadores de velocidade e tacômetros 9 0,3% 8 0,3% 10 0,4%
continua na próxima página
continuação da página anterior
Produtos químicos orgânicos 165 5,4% 144 6,1% 148 5,9%
Outros tioéteres, tioésteres, seus sais 5 0,2% 20 0,8% 32 1,3%
BRASIL-JAPÃO
Outros compostos heterocíclicos de heteroátomos
de oxigênio 25 0,8% 13 0,6% 12 0,5%
Obras de ferro fundido, ferro ou aço 58 1,9% 60 2,6% 70 2,8%
Plásticos e suas obras 51 1,7% 50 2,1% 59 2,4%
Borracha e suas obras 55 1,8% 43 1,8% 51 2,0%
Combustíveis, óleos e ceras minerais 32 1,0% 45 1,9% 40 1,6%
Subtotal 2.763 90,2% 2.124 90,5% 2.283 90,6%
Demais Produtos 301 9,8% 223 9,5% 238 9,4%
TOTAL GERAL 3.064 100,0% 2.348 100,0% 2.521 100,0%
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) / Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) /
Sistema ALICE
Obs.: (1) Grupos de produtos listados em ordem decrescente, tendo como base os valores apresentados em 2003
Dados preliminares
Como Exportar 31
Japão Sumário
RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAIS
Importações 2.293 2.455 2.668
B. Serviços (líquido) 77 70 258
Receita 509 415 625
Despesa 432 344 366
C. Renda (líquido) 468 945 742
Receita 471 945 750
Despesa 2 1 7
D. Transferências correntes -184 -100 -39
E. Transações correntes (A+B+C+D) 476 219 147
F. Conta de capitais (líquido) -51 -65 -16
G. Conta financeira (líquido) -3.734 105 851
Investimentos diretos -885 -741 -1.088
Portfolio -1.972 409 1.968
Derivativos 0 -1 0
Empréstimos -825 50 -97
Créditos comerciais 44 161 16
Outros investimentos -96 227 52
Fonte: Ministério das Finanças do Japão
BRASIL-JAPÃO
3. Investimentos japoneses no Brasil
Japão Sumário
RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAIS
Países Baixos
(Holanda) 1.546 11.055 17.764 1.892 3.372 1.444
Espanha 251 12.253 16.316 2.767 587 710
França 2.031 6.931 11.483 1.913 1.815 825
Ilhas Cayman 892 6.225 11.443 1.755 1.554 1.909
Portugal 107 4.512 7.425 1.692 1.019 202
Alemanha 5.828 5.110 7.292 1.047 628 506
Japão 2.659 2.468 5.167 827 504 1.368
Ilhas Virgens
Britânicas 901 3.197 5.159 912 500 550
Bermudas 853 1.940 4.646 607 1.469 630
Demais Países 15.776 24.823 35.079 3.165 4.714 2.376
Total 41.696 103.015 155.737 21.042 18.778 12.902
Fonte: Banco Central do Brasil
Obs.: (1)Dados de Censo de Capitais Estrangeiros (datas-base 1995 e 2000).
Conversões pela cotação do último dia útil do respectivo período.
(2) Dados de Censo de Capitais Estrangeiros (datas-base 2000) adicionados dos ingressos de capitais em 2001, 2002 e 2003.
(3) Ingressos de investimentos e conversões de empréstimos e financiamentos em investimento direto. Conversões em dólares às paridades históricas.
BRASIL-JAPÃO
4. Linhas de crédito de bancos brasileiros que, Pré-Embarque Curto Prazo, Pré-Embarque Especial, Pré-
Embarque Empresa Âncora e Pós-Embarque.
Há numerosas instituições bancárias brasileiras no Ja- Informações detalhadas sobre as modalidades de finan-
pão e japonesas no Brasil, o que facilita a obtenção de crédito ciamento acima estão disponíveis no site do BNDES: http://
(Vide Anexo I, item 5). São as seguintes as principais modali- www.bndes.gov.br/linhas/exportacao.asp.
dades de crédito para exportação oferecido por bancos brasi-
leiros aplicáveis ao Japão: b) Adiantamento sobre Contrato de Câmbio - ACC
Japão Sumário
ter um ACC, o exportador deve estar seguro de que o produto 5. Principais acordos econômicos com o Brasil
será embarcado dentro do prazo previsto, caso contrário, terá
que devolver ao banco o valor do ACC, com correção monetá- Os principais tratados e acordos celebrados entre o Bra-
ria, diferenças cambiais, multa e outros encargos. sil e o Japão são os seguintes:
RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAIS
biais Entregues - ACE vigor
-Tratado de Amizade, Comércio e Navegação
Trata-se de instrumento de financiamento à exportação 12/12/1897
que consiste no desconto da cambial (letra de câmbio, saque)
junto ao banco escolhido pelo exportador. Assim, o exportador - Acordo sobre Transportes Aéreos
pode obter recursos financeiros após o embarque da merca- 19/10/1962
doria.
- Convenção para Evitar a Dupla Tributação em
d) Programa de Financiamento às Exportações - PROEX Matéria de Impostos sobre Rendimentos
31/12/1967
O PROEX é administrado pelo Banco do Brasil, como
agente financeiro da União, e abrange tanto a concessão de - Acordo, por Troca de Notas, que estabelece
financiamento ao exportador (“Supplier’s Credit”) como ao uma Comissão Mista Permanente Brasil-Japão
importador (“Buyer’s Credit”). No financiamento concedido ao para a Promoção do Intercâmbio Comercial
exportador, a empresa emite a cambial e desconta o título na 07/02/1967
agência autorizada do Banco do Brasil. Na modalidade de fi-
nanciamento ao importador, a liberação dos recursos é feita - Ata que Estabelece um Mecanismo de
ao exportador, por autorização do importador, contra o rece- Consulta sobre Transporte Marítimo entre
bimento da mercadoria. O financiamento é operacionalizado os Dois Países 27/03/1969
nas seguintes modalidades: PROEX Financiamento e PROEX
Equalização. Informações detalhadas estão disponíveis no site - Protocolo que Modifica e Complementa a
BRASIL-JAPÃO
do Banco do Brasil: http://www.bb.com.br/appbb/portal/gov/ Convenção Destinada a Evitar a Dupla
ep/srv/fed/AdmRecPROEXFin.jsp ou http://www.bb.com.br/ Tributação em Matéria de Impostos sobre
appbb/portal/gov/ep/srv/fed/AdmRecPROEXEq.jsp. Rendimentos de 24/01/1967 29/12/1977
Japão Sumário
V - Acesso ao Mercado
• “WTO rate”: é aplicada aos países-membros da OMC
ou a países com os quais o Japão mantém acordos comerciais.
1. Sistema tarifário
Essa alíquota é quase sempre mais baixa que a geral;
a) Estrutura da tarifa
• Tarifa preferencial: é aplicada para países em de-
senvolvimento, inclusive o Brasil, por força do Sistema Geral
O território do Japão está dividido em nove jurisdições
de Preferências - SGP, acordado no âmbito da Conferência das
alfandegárias: Hakodate (cobre as províncias de Hokkaido, Aki-
Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento - UNCTAD.
ta, Iwate e Aomori), Tóquio (Tóquio, Chiba, Saitama, Gunma,
A sua aplicação, na maioria dos casos, está limitada a deter-
Yamanashi, Niigata e Yamagata), Yokohama (Kanagawa, Iba-
minadas quotas de importação por produtos; e
raki, Tochigi, Chiba – exclui áreas cobertas pela jurisdição de
Tóquio, Fukushima e Miyagi), Nagóia (Aichi, Mie, Gifu, Nagano
• Tarifa temporária: substitui outras tarifas por perío-
e Shizuoka), Osaka (Osaka, Kyoto, Wakayama, Nara, Shiga,
do determinado de tempo, quando estas exigem revisão a cur-
Fukui, Ishikawa e Toyama), Kobe (Hyogo, Okayama, Tottori,
to prazo, sob o ponto de vista do desenvolvimento industrial
Shimane, Hiroshima, Kagawa, Tokushima, Kochi e Ehime),
ou flutuações da economia, entre outros.
ACESSO AO MERCADO
Moji (Fukuoka, Yamaguchi, Saga, Nagasaki, Oita e Miyazaki),
Nagasaki (Nagasaki – exclui áreas cobertas pela jurisdição de
Tipos e base de incidência dos direitos aduaneiros
Moji, Fukuoka – exclui áreas cobertas pela jurisdição de Moji,
Kumamoto e Kagoshima) e Okinawa (Okinawa).
• Direitos “ad valorem”: são os mais comuns, apli-
Essas jurisdições estão subordinadas ao “Customs and
cados a aproximadamente 90% dos itens tarifários. A tarifa é
Tariff Bureau” do Ministério das Finanças. Em julho de 2004,
calculada com base no preço CIF, em ienes. A taxa de câmbio
estavam em operação 65 escritórios, 41 subescritórios, 81 fi-
é determinada pela média da cotação da paridade iene/dólar
liais dos subescritórios e 8 postos alfandegários.
nas duas semanas anteriores ao dia da semana em que o cál-
A nomenclatura tarifária adotada pelo Japão é a da
culo é efetuado;
“Customs Tariff Schedules of Japan”, baseada no Sistema Har-
monizado de Designação e Codificação de Mercadorias (SH),
• Direitos específicos: a base de cálculo é a quanti-
com 6 dígitos que determinam a posição e a subposição. Esta
dade de mercadoria (número, volume, peso etc.). Apenas 2%
se subdivide em itens – 3 dígitos – para a cobertura dos pro-
dos itens estão sujeitos a este tipo de tarifa; e
dutos transacionados no comércio exterior.
As alíquotas estão agrupadas em quatro categorias ou
• Direitos mistos: resultam da combinação de direitos
pautas, a saber:
“ad valorem” e específicos. Existem dois tipos de incidência:
a seletiva e a composta. A seletiva consiste na aplicação de
• Alíquota geral: é uma alíquota de caráter permanen-
direitos “ad valorem” ou específicos em favor daquele que for
te e somente sofre qualquer mudança se a situação assim o
maior e é aplicada para pequeno grupo de produtos. A com-
exigir. É aplicável às importações provenientes de países não
posta consiste na aplicação simultânea dos dois direitos. Cerca
membros do GATT (“General Agreement on Tariffs and Trade”)
de 5,3% dos itens estão sujeitos à tarifa seletiva, enquanto
e que não mantenham acordos comerciais com o Japão;
que praticamente inexiste a aplicação da tarifa composta.
Como Exportar 35
Japão Sumário
ACESSO AO MERCADO
Critérios para obtenção do benefício, documentação ne-
• “Price differential duty”: sistema em que a alíquota cessária, tarifas e lista completa e atualizada dos produtos que
tarifária é fixada pelo valor da diferença entre o preço da mer- entram no SGP japonês, assim como outros dados relaciona-
cadoria importada e determinados preços de referência. Visa a dos ao assunto, podem ser encontrados no site do Ministério
proteger a produção doméstica e à estabilização de preços. dos Negócios Estrangeiros do Japão (MOFA):
www.mofa.go.jp/policy/economy/gsp/index.html.
• “Sliding duty”: mecanismo segundo o qual à medida
que o valor tributável da mercadoria importada se reduz, a Outras taxas e gravames à importação
alíquota aduaneira sobe, e à medida que o valor tributável da
mercadoria importada sobe, diminui a alíquota aduaneira. É Outra taxa aplicada aos produtos importados, além dos
aplicado às mercadorias suscetíveis a grandes flutuações de direitos alfandegários, é a chamada “excite Ta”, que atinge
preços nos mercados internacionais como o cobre, a cebola e o produtos como bebidas, fumo, petróleo, LPG, entre outros,
chumbo. conforme estipulado na regulamentação japonesa. Nesse caso,
o valor do imposto devido é calculado com base na quantidade
• Alíquota sazonal: apresenta variações durante o ano e dos produtos importados.
é atualmente aplicada à banana, à laranja, ao pomelo e à uva, Além disso, existe uma taxa de consumo (“shohizei”)
As alíquotas são elevadas na temporada de colheita e comer- no valor de 5%, que atinge todos os produtos importados ou
cialização, reduzindo-se no período de entressafra. aqueles produzidos no Japão. Esse imposto é calculado com
base no valor de importação do produto, mais o seu imposto
• Sistema de cota tarifária: a partir de um limite es- de importação e outros “excite taxes”, quando aplicáveis.
tabelecido, as tarifas são elevadas, quando em quantidades Vide Anexo III, para endereços úteis de instituições re-
superiores a esse valor, reduzindo-se, porém, quando dentro lacionadas ao tema tratado neste capítulo.
dos limites estabelecidos pela cota. Esse limite é determinado
pela diferença entre a demanda e a produção doméstica.
Como Exportar 36
Japão Sumário
ACESSO AO MERCADO
de saúde e ordem públicas, entre outros. Como autoridade Avenida Paulista, 854-8 Andar, Conj. 82
máxima local, a alfândega japonesa é também responsável 01310-913, São Paulo/SP
pelo controle do cumprimento de todas as leis que regulam as Tel.: (11)3141-0788 Fax: (11)3253-3351
exportações e importações do país. E-mail: jetrosp@jetro.org.br
A “Japan External Trade Organization - JETRO” - órgão Home page: www.jetro.go.jp/brazil/pt/index.htm
oficial do governo japonês, que atua na promoção do comér-
cio exterior e de investimentos do Japão - disponibiliza para Política geral de importação
acesso em sua página eletrônica maiores detalhes sobre a re-
gulamentação japonesa: www.jetro.go.jp/cgi-bin/se/export_ De maneira geral, o Japão mantém um controle, ou
to_japan/index.cgi. Destaca-se, a seguir, os sites das leis mais ajuste, mínimo de suas importações. É permitido a entrada do
importantes: produto no país após o importador submeter a declaração de
importação e concluir os procedimentos alfandegários. A Lei
• “Customs Law”: de Controle sobre o Comércio Exterior e Moedas Estrangeiras
www.jetro.go.jp/se/export_to_japan/files/oto/o-11.html (“The Foreign Exchange and Foreign Trade Law”) estabelece
• “Customs Tariff Law”: que certos produtos, controlados por convenções e tratados
www.jetro.go.jp/se/export_to_japan/files/oto/o-12.html internacionais, estão sujeitos às aprovação para importação
• “Temporary Tariff Measures Law”: ou aos requerimentos confirmatórios.
www.jetro.go.jp/se/export_to_japan/files/oto/o-62.html O Japão é um dos mais rigorosos países no mundo em
• “Food Sanitation Law”: termos de controle de padrões saudáveis e de qualidade. Ca-
www.jetro.go.jp/se/export_to_japan/files/std/s-12.pdf racteriza-se também por um setor agrícola fechado e marcado
• “Plant Quarantine Law”: por barreiras.
www.jetro.go.jp/se/export_to_japan/files/std/s-07.pdf Mais informações sobre o tema estão disponíveis no site
• “Foreign Exchange and Foreign Trade Law”: da Embaixada do Brasil em Tóquio (www.brasemb.or.jp) ou da
Como Exportar 37
Japão Sumário
ACESSO AO MERCADO
Protocolo de Montreal; e
- Malte;
• produtos provenientes de origens ou embarques indi- - Melaços;
cados pelo METI na “Import Publication” nº 2 na categoria de - Preparações de cacau, sem adição de açúcar;
itens específicos. - Pasta de tomate e purê de tomate; e
- Abacaxi em conserva.
Importações proibidas
Produtos que passaram a ser objeto do Sistema de Quo-
No Japão, é proibida a importação de cinco categorias tas Tarifárias, como resultado da Rodada Uruguai (produtos
de produtos: 1) narcóticos; 2) armas de fogo e munições; 3) em processo de tarifação)
dinheiro ou títulos falsificados; 4) livros, desenhos que com-
prometam a segurança e a moral pública (material pornográfi- - Laticínios, outros;
co, por exemplo); e 5) artigos que desrespeitem os direitos de - Leite em pó desnatado;
propriedade intelectual. - Leite condensado, sem adição de açúcar;
- Soro de leite;
Quotas tarifárias - Manteiga e óleo butírico de manteiga;
- Feijões, outros;
No Japão o Sistema de Quotas Tarifárias garante o - Amidos e féculas, inulina e preparações de amidos;
fornecimento de produtos importados de forma estável ao - Amendoins;
consumidor através de tarifas nulas ou baixas tarifas (tarifa - “Konnyaku” (Konjak)
primária), desde que seja dentro de um limite de volume pré- - “Prepared edible fat and oil”; e Casulos de bicho da
determinado de produtos importados. seda.
Com relação aos produtos importados acima deste vo-
lume pré-determinado, aplica-se a tarifa de aumento propor- O Ministério da Economia, do Comércio e da Indústria
Como Exportar 38
Japão Sumário
ACESSO AO MERCADO
na “Cabinet Order Relating to Countervailing Duties (Order - que facilita a entrada e isenta de impostos três categorias de
No, 415, 1994)” e na “Cabinet Order Relating to Antidumping produtos: 1) aqueles destinados a feiras, shows, exibições e
Duties (Order No. 416, 1994, revista em 1997)”. Segundo a eventos similares; 2) amostras de valor; e 3) equipamentos
Confederação Nacional da Indústria - CNI, nenhum direito foi profissionais.
imposto sobre importações provenientes do Brasil. Há variação de tratamento para amostras, dependendo
do produto. Para detalhes sobre procedimentos de internação,
Outras eventuais medidas restritivas sugere-se verificar a regulamentação local, disponível na pá-
gina eletrônica da JETRO: www.jetro.go.jp/se/e/standards_re-
Recomenda-se a leitura da publicação “Barreiras Exter- gulation/index.html
nas às Exportações Brasileiras - Japão”, elaborada pelo Mi-
nistério da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior Importação via postal
(MDIC) e disponibilizada em sua página eletrônica: www.de-
senvolvimento.gov.br/arquivo/secex/bartecnicas/barnaotari- As importações por via postal gozam de vários benefí-
fadas/japao.pdf. cios, entre os quais se destacam: isenção de taxas alfandegá-
Amostras, catálogos e material publicitário rias em diversos casos; desembaraço aduaneiro mais rápido
e fácil; menores gastos com serviços de despachantes; e pos-
De uma forma geral, as amostras, catálogos e materiais sibilidade de receber as encomendas no posto de correio da
publicitários são imprescindíveis para divulgação de produ- jurisdição do consignatário.
tos no Japão. Dado o grau de exigência do mercado nipônico, É permitida a importação por via postal de uma gama
deve-se ter o maior cuidado com todos os detalhes das amos- de mercadorias, com exceção daquelas proibidas pela legisla-
tras e documentos, sob o risco de se transmitir uma imagem ção japonesa de comércio exterior ou por convenções inter-
negativa do produto. Para serem efetivas e úteis para o público nacionais.
local, as informações dos materiais de divulgação devem estar
Como Exportar 39
Japão Sumário
Normas, Regulamentos, Testes, Certificação e Eti- A principal agência responsável pelo estabelecimento de
quetas normas industriais é o Comitê de Normas Industriais do Japão
(“Japan Industrial Standards Committee - JIS”). No caso de
A área de normas, regulamentos, testes e certificações produtos agrícolas, as normas são estabelecidas pelo Comitê
de conformidade e etiquetagem é a que tem gerado mais atri- de Normas Agrícolas do Japão (“Japan Agricultural Standards
tos entre o Japão e seus parceiros comerciais. Muitos produ- Committee - JAS”).
tos estrangeiros encontram grandes dificuldades para entrar Alguns setores encontram dificuldades em entrar no
no mercado japonês por conta das normas e regulamentos mercado japonês por causa do longo período de espera nos la-
adotados por esse país, além da falta de transparência nos boratórios, visando à obtenção de certificados ou à realização
procedimentos. Muitas leis domésticas específicas possibili- dos testes requeridos.
tam a proibição ou restrição de importação de alguns produtos As importações de alimentos processados sofrem entra-
por meio do controle de padrões (“standards”) e certificação ves em decorrência dos critérios japoneses referentes a adi-
de produtos. Embora estas leis pareçam não discriminar os tivos. Vários aditivos, reconhecidos internacionalmente como
ACESSO AO MERCADO
bens importados dos produzidos domesticamente, podem ter seguros para a saúde humana, não são admitidos no Japão.
efeitos no comércio, já que impõem procedimentos de testes Grandes parceiros comerciais do Japão, como os EUA e
e padrões nem sempre transparentes ou cientificamente em- a União Européia estão em permanente negociação para modi-
basados ficações e esclarecimentos em regulamentos específicos, entre
Como parte do Programa de Desregulamentação (“De- outros, nos setores de materiais de construção, madeiras, em-
regulation Action Plan”) o governo japonês vem promovendo barcações e suplementos alimentares. Para detalhes sobre o
a harmonização de suas normas e regulamentos em nível in- regulamento técnico aplicável a determinado produto, sugere-
ternacional. se consultar a BrazilTradeNet ou a JETRO.
As disputas entre firmas estrangeiras e o governo ja-
ponês, relativas a padrões e certificações, são levadas ao Es- Regulamentos sanitário, fitossanitário e de saúde
critório do Ombudsman do Comércio e Investimento (OTO). animal
Em 1994, o Escritório do Ombudsman foi transferido para o
Gabinete do Primeiro Ministro, ficando incumbido de recomen- Para mais detalhes sobre as exigências feitas às frutas,
dar ações aos 13 ministérios envolvidos. O Escritório toma vegetais e carnes, sugere-se consultar os respectivos estudos
decisões sobre as medidas de melhoramento, refletindo as de mercado disponíveis na BrazilTradeNet (www.braziltrade-
opiniões do MAOC - Market Access Ombudsman Council. Mais net.gov.br).
informações estão disponíveis no site http://www5.cao.go.jp/
access/english/oto_main_e.html. Frutas e Vegetais
Existe ampla rede de leis e regulamentos incidentes so-
bre diferentes tipos de produtos. Para exame específico, suge- As características dos produtos importados devem estar
re-se consultar a página da JETRO: www.jetro.go.jp/se/e/stan- de acordo com as normas estabelecidas pelos Ministério da
dards_regulation/index.html. Saúde ( “Food Sanitation Law”) e Ministério da Agricultura,
Florestas e Pesca (“Plant Quarantine Law”).
Como Exportar 40
Japão Sumário
Uma grande quantidade de frutas, vegetais e produtos e amendoim, sob alegação de nematóide de banana (“Banana
alimentícios não consegue penetrar - ou esbarra em dificul- burrowing nematode”).
dades - no mercado japonês, devido às restrições de caráter
sanitário, fitossanitário e de saúde animal. Exportadores bra- Carnes
sileiros têm reclamado de restrições desse tipo, impostas às
importações de frutas e carnes, entre outros produtos. Com relação à carne bovina e suína, as restrições de-
As exportações brasileiras de frutas tropicais enfrentam vem-se à constatação de febre aftosa no Brasil. Assim, estão
barreiras relativas a medidas fitossanitárias e de quarentena. proibidas as importações de carne bovina e suína in natura,
As principais frutas atingidas por essas medidas são: mangas, com osso ou desossada, bem como o sêmen de bovinos bra-
laranjas, mamões, melões, melancias e tomates. O Japão li- sileiros. O Japão não reconhece o princípio da regionaliza-
mita a aplicação do Acordo sobre Medidas Sanitárias e Fitos- ção consagrada pela Organização Internacional de Epizootias
sanitárias da OMC (“WTO/SPS”) a apenas algumas variedades (OIE). As carnes cozidas e processadas brasileiras podem ser
de frutas, além de não aceitar os métodos brasileiros de trata- exportadas para o Japão.
mento para controlar algumas doenças específicas. O Japão aplica medidas de proteção à carne de porco
Os vegetais e suas preparações são classificados em na forma de um preço mínimo crescente de importação. Essa
ACESSO AO MERCADO
três categorias: 1) itens com importações proibidas; 2) itens medida cria considerável incerteza para os fornecedores e im-
sujeitos a quarentena; e 3) itens não sujeitos a quarentena. portadores japoneses. O Japão argumenta que estas medidas
(“snapback safeguard measures”) são emergenciais e que es-
Itens com importações proibidas tão de acordo com os acordos da OMC.
Japão Sumário
Guia para o Sistema JAS para produtos agrícolas e flo- tipos de movimentações.
restais); Os pagamentos podem ser efetuados de várias manei-
ras, a saber:
• www.jisc.go.jp/eng/jis-mark/index.html
Linhas gerais da norma JIS); • Quanto à época de pagamento: - Pagamento anteci-
pado (“Payment in Advance”): pagamento antes do embar-
• www.jhnfa.org/ (em japonês) que;
Associação de Alimentos Naturais e Alimentos Nutri- - Pagamento postecipado (“Deferred Payment”): paga-
cionais). mento após determinado prazo de tempo da data de embar-
que;
- Pagamento simultâneo (“Cash on Shipment”; “Pay-
d) Marcas e patentes
ment against Documents at Place and Time of Shipment”);
- Cálculo recíproco (“Open Account”): pagamento da di-
O sistema de marca registrada do Japão oferece prote-
ferença entre total de créditos e débitos de um determinado
ção às marcas e aos logotipos usados no comércio de bens ou
período originada por transações entre a matriz e sua filial.
ACESSO AO MERCADO
em serviços. É regulado pela Lei de Marca Registrada (“Trade-
mark Law”). • Métodos reversos de liquidação:
No caso de patentes, o interessado deve solicitar o re- - Credito Documentário: por Carta de Crédito (L/C -
gistro junto ao “Japan Patent Office (JPO)”. O órgão é respon- “Letter of Credit”), que é o mais comum;
sável pelo exame de todos os processos de patentes solicitados - Cobrança Documentária (“Bill of Collection”): emite-
em território japonês, além de tomar medidas preventivas até se uma letra de câmbio e solicita-se a cobrança para o banco
a concessão final ao direito de patente. de relacionamento;
Recorde-se que o mercado japonês tem histórico de
confronto com outros países na propriedade de marcas e pa- • Métodos originários de liquidação:
tentes. - Liquidação em cash (“Cash Payment”);
Maiores informações estão disponíveis no site da Japan - Ordem de pagamento (“Remittance”).
Patent Office (JPO): http://www.jpo.go.jp/index.htm.
Japão Sumário
ACESSO AO MERCADO
- Registro de Venda; - Fatura Comercial (“commercial invoice”);
- Solicitação de Despacho (SD); - Conhecimento de Embarque (“bill of lading”);
- Nota Fiscal; - Romaneio (“packing list”), comprovante de pagamen-
- Conhecimento de Embarque (“bill of lading”); to de frete e certificado ou apólice de seguro (quando neces-
- Fatura Comercial (“commercial invoice”); sários);
- Romaneio (“packing list”); - Certificado de Origem;
- Outros documentos: Certificado de Origem, Legali- - Certificado de Origem SGP (“Form A”) (quando a alí-
zação Consular, Certificado ou Apólice de Seguro, Borderô ou quota preferencial é aplicável);
Carta de Entrega. - Autorizações, certificados etc., requeridos por ob-
servância às outras leis e regulamentos, que não a “Customs
Há duas modalidades especiais de exportação que são Law” (quando a importação de certos produtos é restrita por
objeto de regulamentação específica. Nas exportações tem- conta dessas leis e regulamentos);
porárias, as empresas poderão enviar para o exterior merca- - Declaração detalhada de redução/isenção de direitos
dorias para exibição em exposições ou em feiras. O exporta- aduaneiros (quando essa redução ou isenção é aplicável ao
dor é obrigado a comprovar o retorno da mercadoria no prazo produto); e
máximo de 180 dias, contados a partir da data de embarque - Formulário de pagamento dos direitos aduaneiros
ou, no caso de venda, do ingresso da moeda estrangeira. Nas (quando o produto é tributável).
exportações em consignação, as empresas poderão realizar
vendas com prazo máximo de 180 dias, a contar da data do Todas as importações estão, em princípio, sujeitas à
embarque, prorrogável por até 180 dias. Até o vencimento, inspeção pelas autoridades aduaneiras no porto ou ponto de
as empresas deverão providenciar a liquidação das cambiais. entrada. A liberação das mercadorias leva de 1 a 2 dias,
Caso não ocorra a venda, a empresa terá o prazo de 60 dias após a inspeção, aceitação da documentação e pagamento dos
para comprovar o retorno da mercadoria, contado a partir do tributos, Preenchidas as formalidades e pagos os impostos e
Como Exportar 43
Japão Sumário
taxas, as mercadorias serão consideradas como “livre em cir- outros encargos são obrigações do consignante;
culação”. - o consignatário informa o preço dos bens ao consig-
Maiores informações a respeito dos procedimentos de nante, quando os mesmos tiverem sido vendidos; os riscos
desembaraço alfandegário no Japão estão disponíveis no site que poderão ocorrer durante o período de consignação ficam
da Aduana japonesa: www.customs.go.jp/asem/partners_db/ por conta do consignante; e
db_jp_import.htm. - nos casos comuns, o consignante paga uma parte do
custo de venda para o consignatário, a título de comissão; em
outros casos, quando o preço for superior ao esperado, esse
A) Regimes especiais excesso pode ser considerado como sendo a comissão a ser
paga.
a) Facilidades aduaneiras
c) “Drawback”
No tocante às facilidades aduaneiras, existem no Japão
cinco tipos de áreas alfandegadas destinadas à armazenagem As mercadorias importadas para serem utilizadas no
de mercadorias: a) “áreas designadas”; b) entrepostos adua- sistema de “drawback” deverão ser reexportadas no prazo de
ACESSO AO MERCADO
neiros; c) armazéns-fábricas; d) áreas destinadas a exibições; dois anos. Para certos produtos, as autoridades aduaneiras po-
e e) zonas de acesso internacional (“FAZ – Foreign Access Zo- dem reduzir esse prazo para um ano.
nes”).
Se o importador desejar estocar as mercadorias em en- d) Mercadorias em trânsito
trepostos aduaneiros, as mercadorias poderão permanecer por
um prazo máximo de dois anos sem nenhum imposto. No caso As mercadorias em trânsito, que se destinam a países
de desejar processar as mercadorias nas áreas próprias para que não o Japão, obedecem à lei que regula as áreas de en-
tal, o prazo é igual, sem nenhum imposto. Os bens destinados trepostos (alínea “b” – “Customs Transit System”, parágrafo 3º
a feiras e exposições são isentos de impostos pelo prazo de - “Permission for Storage at an Area other than Hozei Area”,
realização de tais eventos. artigo 4º - “Hozei System” do “Customs Tariff Bureau”).
Em 1992, o Governo japonês criou uma rede “Foreign
Access Zones (FAZ)”. Cada FAZ é mantida com fundos públi-
cos e privados para facilitar a distribuição, o processamento e
a comercialização, além da realização de exibições e conven-
ções. Atualmente, estão em operação 22 zonas. (Vide Anexo
I, item 12)
b) Importações em consignação
Japão Sumário
VI - Estrutura de Comercialização
b) Estrutura geral
1. Canais de distribuição
O sistema de varejo japonês está entre os maiores do
a) Considerações gerais mundo. Após mais de dez anos, desde o início da fase de es-
tagnação econômica do país, apresenta indícios de que pode-
O Japão oferece ampla gama de opções de distribuição rá experimentar algumas mudanças importantes. Nos dias de
de produtos, havendo numerosas empresas privadas, de vá- hoje alterou-se profundamente a natureza da demanda, pois o
ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO
rios portes, envolvidas no processo. Há muita variedade de es- consumidor está cada vez mais bem informado, o que termina
quemas de distribuição, de acordo com a natureza do produto. por acordar um peso especial ao preço final da mercadoria.
Em geral, valendo-se do excelente sistema de transportes e de Tendo em conta esse fenômeno, as redes de distribui-
entrega porta-a-porta do país, o distribuidor tem abrangência ção no Japão estão em fase de transformação. O número de
nacional. Por outro lado, a característica do sistema japonês de atacadistas diminui diariamente, enquanto cresce o número de
grandes conglomerados e de “propriedades cruzadas” faz com varejistas de maior porte. Aos poucos, está sendo alterado o
que muitas vezes empresas do mesmo grupo atuem em fases tradicional sistema de distribuição nipônico - o antigo sistema
diferentes do processo de distribuição - o que aumenta o nú- de repasse de produtos previa, às vezes, até sete intermedi-
mero de etapas intermediárias e não contribui para aumentar ários antes de chegar ao consumidor - que vem sendo pau-
a competição. latinamente substituído por um esquema mais direto onde o
No Japão, dificilmente as mercadorias importadas che- lucro e a eficiência são prioritários. A batalha por uma logística
gam ao varejista sem antes passar por grandes atacadistas, mais eficiente está sendo travada neste momento e sairão vi-
ou por “tradings”, que intermediam boa parte do comércio toriosas as estruturas mais competentes e com maior fôlego
exterior japonês. Na maioria dos casos, o produto importado financeiro.
passa em média por três intermediários (sejam importadores, Em 2002, o número de estabelecimentos no Japão era
atacadistas, processadores ou varejistas) antes de chegar ao de 1.300.057 varejistas. No mesmo ano, havia 379.549 ata-
consumidor. cadistas.
Mais recentemente, devido à concorrência e à neces- Principais entidades ou órgãos de classe.
sidade de se baratear os custos dos produtos, tem-se verifi-
cado crescimento do número de atacadistas e varejistas que c) Canais recomendados
procuram bens diretamente do exportador. Essa tendência,
entretanto, ainda está muito longe de fazer frente ao poder Dada a variedade de alternativas e esquemas, a escolha
das grandes “tradings”, que oferecem pleno domínio da logís- do canal dependerá das exigências individuais do exportador,
tica dentro do território japonês e uma importante malha de do tipo de produto, do mercado-alvo e do grau de familiarida-
relações em todo o tecido econômico do país. Em qualquer de e disposição de gastos do exportador. Algumas considera-
relação de comércio com o Japão, o exportador brasileiro terá ções no entanto são válidas.
que considerar as vantagens e desvantagens de trabalhar por Para os produtos que demandam maiores preocupações
intermédio de uma “trading”. Sobre este assunto, leia-se o logísticas, ou cujos custos de marketing e divulgação sejam
Boletim de Mercado sobre “trading companies” disponível na muito elevados, a tendência é de que as grandes “tradings”
BrazilTradeNet (www.braziltradenet.gov.br). apresentem vantagens, pela escala e por dispor de estrutura
que diminui custos. Também no setor alimentício, o fato de as
Como Exportar 45
Japão Sumário
“tradings” serem donas de lojas de varejo e redes de super- dores de equipamentos médicos devem estar registrados junto
mercado pode significar incentivos à exportação por intermé- ao Governo japonês em conformidade com a “Pharmaceutical
dio dessas grandes corporações. Law”.
Por outro lado, quando o exportador faz questão de um Freqüentemente, é requerido aos distribuidores e fabri-
tratamento diferenciado, ou quando o mais importante é a di- cantes, que forneçam de acordo com a normatização japonesa
vulgação da marca ou da procedência, o ideal é buscar in- - “Japan Industrial Standard (JIS)”. Dessa forma, é também
termediários de menor porte. Da mesma forma, se trabalhar importante à empresa que queira participar do processo licita-
ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO
em esquema de exclusividade não é de interesse, as grandes tório que tenha conhecimento suficiente da especificação JIS.
“tradings” tornam-se menos atraentes. No ano fiscal de 2002, 2,2% dos contratos de forneci-
Recorde-se que o processo de negociação comercial no mento, ou 4,2% do valor total de compras governamentais,
Japão (e, por conseqüência, de seleção de canais de distribui- foram ganhos por empresas estrangeiras (66% dos EUA e 31%
ção) é longo, mas duradouro. Embora não deva haver com- da Comunidade Européia).
prometimento formal e seja positivo haver espaço para apri- Maiores informações (obtenção do diário oficial japonês,
moramentos, a freqüente troca de distribuidor é prática pouco procedimentos para qualificação, endereços e contatos de en-
usual, que gera prejuízos à imagem da empresa. tidades governamentais etc.) estão acessíveis nos sites do Mi-
nistério dos Negócios Estrangeiros (MOFA) e da JETRO:
d) Compras governamentais -www.mofa.go.jp/j_info/japan/procurement/index.
html
O processo de compras governamentais no Japão é con- - www3.jetro.go.jp/cgi-bin/gov/gove0011.cgi
duzido com base em licitações. Somente fornecedores, tanto
japoneses como estrangeiros, qualificados podem participar 2. Promoção de vendas
dessas licitações. Portanto, as empresas que estiverem inte-
ressadas em fornecer às diversas instituições governamentais, a) Considerações gerais
autarquias e empresas públicas devem obter o certificado de
fornecedor qualificado junto à entidade licitante. Certos aspectos característicos do sistema japonês de
Cabe notar que o Japão é membro do Acordo sobre distribuição refletem diferenças promocionais de vendas no
Compras Governamentais da OMC (“WTO Government Procu- Japão e em muitos outros países. Um desses aspectos pecu-
rement Agreement - GPA”), mas o Brasil não é signatário do liares a promoção de vendas no Japão está na necessidade
referido acordo. Caso assim o deseje, o Japão pode discriminar de destinar recursos adequados para incentivar os atacadistas
empresas brasileiras em favor daquelas originárias de países e varejistas, bem como para publicidade específica junto ao
membros do GPA. consumidor. O alto grau de fragmentação dos estabelecimen-
Todas as informações referentes às licitações são publi- tos varejistas na venda de bens de consumo torna importante
cadas no diário oficial japonês (“Kanpo” - ou ainda o “Kenpo” e crucial o papel do atacadista. Por esta razão, as empresas
ou documento equivalente publicado pelos governos provin- japonesas conceberam um complexo e extenso sistema de re-
ciais). bates e outros tipos de promoção dirigido aos atacadistas e
As leis e regulamentações japonesas requerem ainda varejistas.
que distribuidores e fabricantes de determinados produtos ou Para se ter acesso direto a uma ampla gama de consu-
serviços obtenham licenças específicas. Por exemplo, fornece- midores, considera-se que os anúncios comerciais veiculados
Como Exportar 46
Japão Sumário
através de TV, rádio e jornais são os meios mais eficientes. Brasil. O Brasil participou, com estandes institucionais patro-
Deve-se lembrar, entretanto, que a TV e o rádio são veículos cinados pelo Ministério das Relações Exteriores, de quinze fei-
de publicidade extremamente caros, dependendo do horário. ras nos últimos dois anos, nos setores de alimentos, software,
Quanto aos anúncios veiculados nos jornais, há um processo granitos, móveis, jóias, turismo e moda. A relação dessas fei-
de seleção de acordo com a camada de leitores de cada pe- ras e lista atualizada das mostras com previsão de participação
riódico. Há uma ampla variedade de revistas, desde revistas brasileira no Japão podem ser encontradas na BrazilTradeNet
especializadas de caráter genérico que contam com um vas- ou na home-page da Embaixada em Tóquio.
ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO
to público. Dependendo da revista, o custo de veiculação dos Há nas principais cidades japonesas uma ampla varie-
anúncios pode ser bastante módico. dade de feiras e exposições, sobre diferentes setores e produ-
O serviço de mala direta através do correio é um méto- tos. É muito comum a participação de expositores estrangeiros
do que está recentemente atraindo o maior grau de atenção na maior parte dessas feiras. Boa parte delas tem abrangên-
como meios para promoção de vendas, Há um grande número cia regional, atraindo importadores de outros países asiáticos.
de empresas especializadas em “marketing” direto por meio de Para uma relação abrangente das feiras programadas para o
serviços de mala direta. Japão, sugere-se consultar o banco de dados eletrônico da JE-
TRO, “J-Messe”, no endereço www.jetro.go.jp/j-messe/e.
b) Feiras e exposições
c) Consultoria de marketing
A participação em feiras no Japão é um dos melhores
instrumentos de promoção para os produtos brasileiros, uma Algumas das maiores e mais ricas consultorias de ma-
vez que propicia excelente visibilidade e plataforma para ne- rketing e agências de publicidade estão no Japão. Seus ser-
gócios - as feiras expõem o exportador brasileiro a uma gama viços são de elevada qualidade, mas os preços estão entre
de potenciais clientes que de outra maneira seria mais difícil os mais altos do mundo. A elaboração de estudos de mer-
atingir. Também do ponto-de-vista da cultura de negócios local cado ou de campanhas publicitárias de massa no Japão exi-
há benefícios -- a presença em feiras no Japão é vista, pelos gem orçamentos muito vultosos. Por essa razão, sugere-se
importadores japoneses, como demonstração de consideração que empresas eventualmente interessadas prospectem bem
e de compromisso por parte do exportador brasileiro para com as alternativas e verifiquem se a abundante quantidade de
o mercado nipônico. informações sistematizadas pela JETRO, entidades de classe e
O principal fator desestimulante da participação em fei- universidades não satisfazem. Em caso de recurso aos servi-
ra são os custos, em geral os mais elevados do mundo. Não ços de uma consultoria, a formação de um consórcio ou grupo
apenas os custos de aluguel de espaço e montagem são ca- de empresas interessadas, ou a contratação por meio da enti-
ros, mas também as despesas de viagem e de confecção de dade de classe no Brasil seriam as melhores alternativas para
material adequado para exibição torna o empreendimento um baratear os custos.
investimento considerável. O transporte das amostras e o de-
sembaraço (regime alfandegário de “admissão temporária”) 3. Práticas comerciais
pode também gerar gastos.
Dessa forma, recomenda-se que as empresas procurem a) Negociação e contratos de importação
participar sempre em grupo ou consórcio, de maneira a diluir
os gastos, ou façam parte de eventuais estandes coletivos do As grandes empresas japonesas invariavelmente con-
Como Exportar 47
Japão Sumário
duzem seus negócios com o exterior através de contratos for- tros meios para vender diretamente para o Japão por meio de
mais. As pequenas e médias empresas seguem esta tendência, representantes de vendas, que, geralmente, recebem apenas
mas, por vezes, se utilizam da correspondência trocada com comissões pelos produtos vendidos.
base legal para suas negociações. As bases habituais de co- Vários tipos de agentes estão previstos nas leis japone-
tação são as modalidades FOB, CIF e CFR, sendo a condição sas, a saber:
de pagamento mais comum a Carta de Crédito (L/C). Outras · O corretor de mercadorias (broker) atua como inter-
formas de pagamento como Documentos contra Pagamentos mediário em transações comerciais entre o exportador e im-
ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO
(D/P) e Documentos contra Aceite Cambial (D/A) podem ser portador, preparando igualmente os documentos para a tran-
também utilizadas. sação. A remuneração dos seus serviços é feita pelas duas
Uma vez que a empresa brasileira se decida a exportar partes contratantes;
regularmente para o mercado japonês, é aconselhável que os · O agente comissionado efetua vendas ou compras de
catálogos e demais informações sobre o produto a ser comer- mercadorias em seu próprio nome, para terceiros. Adquire os
cializado sejam impressos utilizando o idioma japonês, o que direitos e incorre em obrigações com respeito a outra parte na
deverá captar a confiança e a boa vontade dos homens de transação; e
negócios do Japão. · O agente comercial habitualmente age em favor de
O idioma inglês é aceito normalmente em correspon- um comerciante como agente ou intermediário em operações
dência comercial. Nas grandes empresas há executivos e fun- comerciais, não possuindo, entretanto, vínculo empregatício
cionários com fluência nesse idioma. As grandes empresas, com o comerciante.
notadamente as “trading companies”, podem dispor de fun-
cionários que falem português. O uso do inglês, entretanto, c) Abertura de empresas
é pouco comum em outras empresas. Assim, é conveniente
utilizar intérpretes na negociação de acordo para evitar mal- Escritório de representação
entendidos.
Para maiores informações, recomenda-se a leitura do O Japão permite a instalação de escritório de represen-
“Guia Prático para Conduta de Negócios no Japão”, elaborado tação com o propósito de exercer tarefas de preparação que
pela Embaixada do Brasil em Tóquio e disponível para acesso possibilite à empresa estrangeira constituir suas operações de
em http://www.brasemb.or.jp/porutogatu/relac/secom/guia. negócio em escala integral no Japão. Esses escritórios podem
PDF. realizar pesquisas de mercado, coleta de informações, compra
de produtos, esforços de divulgação (publicidade/propagan-
b) Designação de agentes da), mas não podem exercer quaisquer atividades de venda.
O estabelecimento desses escritórios não requer regis-
Diversas formas podem ser consideradas para a expor- tro. Não é permitido, entretanto, abrir contas bancárias ou alu-
tação para o Japão. Representantes locais, parceiros e “tra- gar imóveis em seu próprio nome. Nesses casos, os contratos
dings” são opções mais comuns. No caso de exportações de bancários ou de locação devem ser assinados pela matriz da
fluxo contínuo, talvez a principal vantagem de se formar uma empresa ou pelo representante do escritório no Japão, como
parceria com uma “trading” seja beneficiar-se de sua logística pessoa física.
no Japão e de sua grande rede de contatos dentro do arqui-
pélago. Empresas brasileiras poderão também optar por ou-
Como Exportar 48
Japão Sumário
As empresas estrangeiras que planejam iniciar suas ati- Em princípio, os procedimentos necessários para seu
vidades no Japão devem estabelecer uma filial ou uma subsi- estabelecimento são os mesmos que para as subsidiárias de
diária. A maneira mais simples é constituir uma filial, que pode empresas estrangeiras. Aqui também é importante a participa-
iniciar suas operações tão logo o local e o representante do ção de um residente local.
escritório sejam definidos e o processo de registro concluído.
ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO
Uma filial japonesa pode abrir contas bancárias e alu- Licenciamentos
gar imóveis em seu próprio nome. É uma base de negócio que
oferece serviços no Japão autorizada pela sua matriz. Além O fornecimento de licenças pode ser também um efetivo
disso, não possui seu próprio status corporativo e é conside- meio de entrar no mercado japonês. O uso da marca comercial
rado legalmente como parte da empresa estrangeira. Conse- da empresa estrangeira e o emprego de certas técnicas refe-
quentemente, a matriz é responsável por todos os débitos e rentes à preparação e à comercialização dos produtos são os
créditos gerados pelas atividades da sua filial japonesa. principais benefícios garantidos ao licenciado no Japão.
Uma empresa estrangeira que estabelece uma sub- A empresa estabelecida no Japão poderá tomar uma
sidiária no Japão deve optar entre uma Sociedade Anônima das seguintes formas previstas no código comercial japonês,
(“Kabushiki Kaisha”) ou uma Companhia de Responsabilidade a saber:
Limitada (“Yugen Kaisha”). O capital mínimo necessário é de - propriedade individual - “kojin kigyo”;
10 milhões de ienes (cerca de US$ 95 mil) para o primeiro caso - sociedade com obrigações ilimitadas - “gomei
e de 3 milhões de ienes (aproximadamente US$ 28 mil) para kaisha”;
o segundo. - sociedade com obrigações limitadas - “goshi kaisha”;
Conforme definido no código comercial japonês, a sub- - sociedade anônima - “kabushiki kaisha”;
sidiária também pode ser estabelecida como uma Sociedade - companhia de responsabilidade limitada - “yugen
com Obrigações Ilimitadas (“Gomei Kaisha”) ou uma Socie- kaisha”; e
dade com Obrigações Limitadas (“Goshi Kaisha”). Em ambos - outras de menor importância.
casos, o código comercial prevê a concessão de um status cor-
porativo. Entretanto não é permitido à empresa estrangeira Para toda e qualquer atividade comercial ou industrial
participar como acionista. no Japão é necessário, de acordo com o tipo de negócio, uma
Todos os tipos de subsidiárias podem ser estabelecidos autorização (“shikaku”) de um órgão competente. Para cada
ao serem concluídos os procedimentos requeridos pela lei e o situação existe um órgão específico. Dependendo do tipo de
registro da empresa. Uma subsidiária é uma corporação inde- serviço, é preciso obter alvarás ou licenças especiais. Entre as
pendente, mas a empresa estrangeira será responsável por to- atividades que requerem essas documentações estão: reven-
dos os débitos e créditos gerados pela atividade da subsidiária, dedoras de veículos; lojas de produtos alimentícios; empresas
conforme estipulado na lei japonesa. de transporte e mudança; bares e restaurantes; estabeleci-
mentos que comercializam produtos de beleza e creches.
Como Exportar 49
Japão Sumário
Para informações detalhadas a respeito do processo para como recibo, quando todas as mercadorias destinadas ao por-
o estabelecimento de um negócio, procedimento de abertura e to em questão estiverem desembarcadas. As mercadorias po-
registro de empresas, estimativa de custos e outras informa- dem igualmente ser liberadas por despachante representando
ções relevantes, recomenda-se acessar o site “Invest in Japan” o importador. A nota é assinada pelo responsável pelo navio e
(www.investjapan.org/) mantido pela Japan External Trade Or- pelos consignatários das mercadorias e também desempenha
ganization - JETRO. o papel de certificado do transporte do navio até o entreposto
aduaneiro. Caso sejam detectados defeitos na mercadoria, as
ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO
d) Seguros de embarques observações são anotadas no documento.
Se as observações constantes do recibo assinado pelo
A contratação do seguro de transporte internacional, imediato do navio (M/R) por ocasião do embarque das merca-
obrigatório, será de responsabilidade do exportador ou do im- dorias no porto de origem estiverem de acordo com as obser-
portador, dependendo das condições contratuais de venda (IN- vações da “boat note”, fica evidenciado que não houve extravio
COTERMS). ou avaria das mercadorias durante a viagem marítima. A nota
No Japão, as modalidades de seguro, em sua grande se torna ainda material de julgamento importante para apurar
maioria, seguem a praxe do comércio exterior. A importância as devidas responsabilidades no caso de as mercadorias não
segurada normalmente é o valor da operação de exportação, estarem em conformidade com o contrato de importação.
mais 10%.
Nas importações de matérias-primas, devido aos gran- f) Financiamento das importações
des volumes envolvidos, a modalidade FPA (Livre de Avaria
Particular), que prevê indenização da mercadoria efetivamente O Japão disponibiliza várias formas de financiamento
avariada, é a mais empregada. A tarifa geralmente é de 0,15% à importação. Seguem abaixo os principais tipos de financia-
do preço de embarque. mento disponíveis aos importadores:
Para os manufaturados, a modalidade mais freqüente- • Garantia de pagamento através de carta de crédito: é
mente utilizada é a AAR (“All Risks”), que cobre todos os riscos, a modalidade na qual o importador garante o pagamento ao
exceto os decorrentes de guerras, greves, revoluções internas exportador. Neste caso, o banco estabelece um limite de crédi-
e aqueles excetuados pelos termos da apólice. Nesse caso, a to ao importador;
tarifa varia de 0,5% a 1,5% do valor da mercadoria. • Importação a prazo: nesta modalidade, o pagamen-
to de mercadoria é postergado por um determinado período.
e) Supervisão de embarques Subdivide-se em dois tipos, dependendo do agente financia-
dor:
A fim de que as mercadorias importadas sejam libera- - “Shippers usance” (crédito ao importador pelo
das do navio, o controlador efetua uma inspeção (“tally”). É exportador): o exportador disponibiliza um determinado prazo
preenchido a folha de inspeção (“tally-sheet”), verificando-se ao importador para pagamento; e
a quantidade das mercadorias, marcação do embarque (“shi- - “Bankers usance” (o banco efetua pagamento
pping mark”) e eventuais extravios ou avarias das mercado- de mercadoria, frete e outras despesas no lugar do importa-
rias. dor): um banco japonês, ou um banco estrangeiro no Japão,
A nota (“boat note”) elaborada com base na folha de efetua pagamento ao exportador, ao mesmo tempo em que
inspeção é entregue pelo responsável pela estiva ao navio, disponibiliza um determinado prazo ao importador para liqui-
Como Exportar 50
Japão Sumário
dação. O prazo máximo para este financiamento é de 2 anos. Home page: http://www.jasme.go.jp/indexe.html - National
• Financiamento tipo “hanekaeri”: modalidade utilizada Life Financial Corporation
quando surgir impossibilidade de pagamento devido ao desca- Home page:
samento entre a data de liquidação de importação e a data de http://www.kokukin.go.jp/pfce/disclosure_2003e.html - The
recebimento de vendas. Considerando-se a entrada futura de Shoko Chukin Bank
recursos originada pelas vendas, o banco estabelece um novo Home page: http://www.shokochukin.go.jp/sho21h01.html
financiamento em ienes; e - National Federation of Credit Guarantee Corporations
ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO
• “Stand by credit”: carta de crédito emitida para ser- Home page: http://www.zenshinhoren.or.jp/gaiyo2.htm#5
vir de garantia para financiamento no país do exportador. Um
banco japonês, ou um banco estrangeiro no Japão, emite a g) Litígios e arbitragem comercial
carta de crédito em favor do banco estrangeiro no país do ex-
portador ou ao próprio exportador para garantir as obrigações, Aspectos gerais
a fim de facilitar a negociação e o financiamento.
O recurso à Justiça é relativamente raro no Japão em
O “Japan Bank for International Cooperation (JBIC)” comparação com o que ocorre em outros países. A prática
também financia as importações, porém com objetivos de po- mais comum no caso de disputas é as partes envolvidas pro-
lítica econômica mais definidos. São consideradas prioritárias curarem resolver o caso entre si, ou então chamarem uma
as importações de matérias-primas, mercadorias e produtos terceira parte para arbitrar, a qual poderá ser um indivíduo ou
considerados essenciais para a economia japonesa, a saber: firma de confiança de ambos ou uma entidade de arbitragem
minérios, metais, petróleo, gás liqüefeito do petróleo, gás na- comercial.
tural, carvão, sucata de ferro e aço, madeira, celulose etc.
Cabe ainda mencionar o importante papel das “tradin- Aspectos legais
gs companies” no financiamento das importações, por suas
estreitas ligações com os bancos comerciais japoneses. Na Os contratantes poderão escolher o país que quiserem
importação por conta própria, pagam a mercadoria à vista, para que a arbitragem tome lugar, devendo, no entanto, ter
geralmente através de Carta de Crédito, para revendê-la de- sido especificado no contrato original. O resultado da arbitra-
pois aos atacadistas e varejistas concedendo-lhes um prazo gem, tanto dentro como fora do Japão, é considerado final e
para o pagamento. Esse tipo de empréstimo, normalmente a conclusivo e a sua execução garantida pela Lei de Arbitragem
curto prazo, é muito importante do ponto de vista do capital (“Arbitration Law”). O Japão também é signatário dos acordos
de giro. multilaterais “the Geneva Convention on the Execution of Fo-
As seguintes instituições prestam serviços de apoio, ou reign Arbitral Awards”, conhecido como “the Geneva Conven-
disponibilizam informações às empresas japonesas para fins tion of 1927” and “the New York Convention on the Recognition
de obtenção de linhas de crédito e investimentos: and Enforcement of Foreign Arbitral Awards”, normalmente co-
- Japan Bank for International Corporation (JBIC) nhecido como “the New York Convention of 1958”. Até hoje
Home page: http://www.jbic.go.jp/english/finance/import/ não se têm notícia de que tribunais japoneses tivessem deixa-
index.php - Japan Overseas Development Bank do de reconhecer, ou aprovar, decisões de arbitragem tomadas
Home page: http://www.jodc.or.jp/index_02.html fora do país.
- Japan Finance Corporation for Small and Medium Enterprise A Associação de Arbitragem Comercial do Japão (“The
Como Exportar 51
Japão Sumário
ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO
Recomendações dado no caso de imprevistos como um aumento do custo do
frete após a conclusão do contrato;
A arbitragem comercial, tanto a realizada por um árbi- - uma declaração do total do seguro a ser contratado,
tro consensual como a atribuída a entidade específica, é mais indicando a quem cabe a responsabilidade da contratação da
informal, flexível, confidencial e especializada, além de mais cobertura de seguro;
barata e rápida do que uma disputa em tribunal. - uma declaração sobre a responsabilidade do
As causas mais comuns de litígios em operações de ex- vendedor em relação à qualidade das mercadorias, indicando
portação e importação envolvendo empresas japonesas refe- o prazo para o comprador apresentar reclamações quanto a
rem-se à qualidade da mercadoria; diferenças entre a mer- quaisquer deficiências existentes nas mercadorias entregues;
cadoria encomendada e a recebida; demora em função do e
embarcador; demora em função de circunstâncias imprevisí- - uma cláusula de força maior, pela qual, na ocorrência
veis como greves, ações governamentais ou ações da nature- de causas imprevisíveis, as partes contratantes deverão rever
za; embalagens inapropriadas; desejo da parte do fornecedor os termos e condições do contrato de maneira a tentar os me-
em cancelar ou alterar o contrato por razões de aumento do lhores esforços para restaurar às partes vantagens compatí-
custo do material. veis com as previstas no original do acordo;
A Associação Japonesa de Arbitragem Comercial reco- - uma declaração quanto ao procedimento a ser adota-
menda, tendo em vista esses antecedentes, que os itens se- do no caso de uma das partes violar as disposições do contra-
guintes sejam incluídos nos contratos de exportação para o to;
Japão, dependendo, é claro, do produto comercializado: - uma declaração que permita o recurso à arbitragem,
- uma declaração das bases em que a transação será no caso de que ocorram fatos não previstos no contrato (es-
efetuada, claramente indicando as partes contratantes e dei- pecificando o árbitro ou entidade arbitral e a jurisdição que
xando claro que estão agindo independente e responsavelmen- governará a solução do litígio);
te na celebração do acordo; - uma declaração de que os termos e condições comer-
- uma declaração dos termos e condições da entrega ciais do contrato deverão ser governados e interpretados pelos
das mercadorias, indicando que: o conhecimento de embarque “INCOTERMS” da Câmara de Comércio Internacional vigentes
(“bill of lading”) será a prova da data do embarque; que o ven- na data de conclusão do contrato.
dedor avisará o comprador, por escrito, imediatamente após
completado o embarque, dando detalhes do número do con-
trato, nome do navio, data de saída, despesas com embarque
e total da fatura; que um atraso no embarque só poderá ser
causa para pedido de indenização se a reclamação for apresen-
Como Exportar 52
Japão Sumário
RECOMENDAÇÕES ÀS EMPRESAS
peculiaridades, não se deve transpor para o caso japonês negligenciados, podem custar o sucesso da investida.
eventuais sucessos em outros mercados. O mercado local e as
expectativas do importador em termos de adequação, qualida- • Procurar o apoio da Embaixada e demais instituições
de, acabamento, barreiras, rotulagem, apresentação e servi- brasileiras no Japão para as primeiras incursões no Japão: em
ço pós-venda devem ser amplamente estudados antes de se se tratando de um mercado tão peculiar, contar com apoio
dar passos mais concretos, sob o risco de se transmitir uma de entidades brasileiras atuantes no Japão é fundamental, em
imagem de despreparo capaz de prejudicar a reputação até particular para o início de empreitadas. A Embaixada do Brasil
mesmo dos melhores produtos. Conhecer a concorrência e as em Tóquio está equipada a auxiliar o exportador brasileiro, a
histórias de sucesso de outros países no mercado nipônico são orientá-lo sobre os negócios no Japão e coloca à disposição do
exemplos de regras que valem para todos os mercados, mas empresariado nacional um conjunto de documentos e estudos
que no Japão adquirem especial relevância. sobre o mercado local. O Departamento de Promoção Comer-
cial do Ministério das Relações Exteriores é o órgão responsá-
• Ter visão de longo-prazo: no Japão, o prazo de matu- vel por canalizar à Embaixada pedidos de apoio e informação.
ração dos negócios costuma ser bastante superior àquele em Em seus primeiros passos no Japão, o empresariado brasileiro
outros países. Raros são os negócios fechados nos primeiros pode também contar com a Câmara de Comércio Brasileira no
contatos. Paciência, persistência e perseverança são palavras- Japão e com o Banco do Brasil.
BRASILEIRAS
chave para o exportador que pretende trabalhar com o Japão.
Contrariamente, o imediatismo é a receita para a decepção • Vencer o desconhecimento inicial: em geral, o impor-
num mercado muito promissor. Em geral, antes de um bom tador japonês não é dado a mudanças, a experimentos com
relacionamento comercial, há de se construir uma relação de o incerto e a riscos elevados. Para se impor por seus próprios
confiança entre os envolvidos, e de se esgotar, da parte do méritos, o exportador brasileiro precisa desenvolver uma ca-
importador, uma longa lista de demandas. Deve-se estar pre- pacidade de convencimento superior à da média. Exceto para
parado, portanto, para um investimento inicial (de tempo in- aqueles produtos em que há evidente supremacia brasileira
determinado) prévio ao retorno comercial. Embora bastante (por tradição ou por exclusividade de fornecimento), é preciso
demorado até a consumação, as relações comerciais com im- estar munido de argumentos para convencer o sempre caute-
portadores nipônicos tendem a ser marcadas pela lealdade e loso importador japonês de que vale a pena comprar de um
durabilidade. país a 18 mil quilômetros de distância, cujos prazos de entrega
são em geral mais dilatados do que de outros parceiros e cujos
Como Exportar 53
Japão Sumário
fretes são potencialmente custosos. esteja fluindo em bases normais. Pelas mesmas razões, é de
eficácia muito duvidável a distribuição de materiais de divulga-
• Informar sobre o Brasil: não se deve superestimar o ção que não sejam redigidos em japonês.
interesse japonês pelo produto brasileiro, ainda que de renome
internacional. O grau de conhecimento do importador japonês • Conhecer as vantagens e desvantagens de se traba-
sobre o Brasil e sua capacidade produtiva ainda não é satis- lhar com as “tradings”: presença marcante nos meios comer-
fatório. À exceção de determinados produtos que compõem a ciais japoneses, as grandes “tradings” japonesas (todas com
pauta tradicional, os japoneses carecem de informações sobre representação no Brasil) dispõem de estrutura invejável e do-
as histórias de sucesso dos produtos brasileiros no mercado minam as diferentes fases do processo exportador, canais de
internacional e dos avanços em nossas indústrias. Há um razo- distribuição e meios de promoção. Chegar ao mercado japonês
RECOMENDAÇÕES ÀS EMPRESAS
ável grau de ignorância quanto à penetração de produtos bra- pelas mãos de uma grande “trading”, entretanto, pode também
sileiros na Europa e Estados Unidos, e até mesmo perplexidade comportar inconvenientes, a serem analisados caso a caso.
quanto à capacidade da indústria de tecnologia de ponta no
Brasil. Fornecer dados sobre a produção e o mercado nacional, • Vir com freqüência ao Japão: fatia considerável da
mostrar êxitos junto a mercados externos exigentes e revelar credibilidade (principalmente no que se refere a sustentabi-
experiência internacional são fatores que ajudam a construir lidade do fornecimento) deriva do conhecimento pessoal, por
imagem de fornecedor capacitado e confiável. parte do importador, da capacidade produtiva e da estrutura
do exportador. Para isso, é imprescindível uma presença repe-
• Estar representado no Japão: a experiência demonstra tida do candidato a fornecedor no Japão (que não é necessa-
que uma parceria local ou a contratação de representante para riamente substituída pela representação mencionada acima).
atuar em bases permanentes no Japão é o caminho mais curto Passagens esporádicas pelo Japão dificilmente transmitem ao
para o sucesso sustentado dos produtos brasileiros. O agente japonês o grau de interesse e dedicação que ele julga merecer.
local tem papel de extremo relevo nas exportações para o Ja- Essas visitas podem se dar no contexto de participação em fei-
pão, não apenas por suas funções tradicionais – de represen- ras setoriais, que costumam prover boa visibilidade à empresa
tação, prospecção e promoção —, mas também como interface que ainda busca fixar imagem no mercado japonês, ou em
que ajudará a trazer sentido de proximidade e confiabilidade missões empresariais, desde que planejadas e agendadas com
BRASILEIRAS
ao produto. bastante antecedência, para se adequar aos costumes locais.
• Comunicar-se no idioma japonês: outra função de pri- • Levar potenciais clientes ao Brasil: depois de iniciado
meira importância a ser desempenhada pelo parceiro ou repre- o contato, é sempre benéfico respaldar garantias com um con-
sentante local é a capacidade de se comunicar no idioma local. vite para visita “in loco” das instalações empresariais e para
Ao contrário do que reza a sabedoria convencional, poucos são melhor conhecimento da realidade da produção que está sen-
os empresários locais, mesmo nas maiores empresas e nos do ofertada. Dado o desconhecimento do importador japonês
mais altos cargos, que se expressam com fluidez e segurança (exceto as maiores “tradings”) ou das grandes redes varejistas
em qualquer outra língua. Como a cultura local desfavorece as acerca do Brasil, esse procedimento auxilia na formação de um
manifestações explícitas de incompreensão, tentar conduzir os conceito de confiança importante para a “aposta” num forne-
contatos em inglês pode resultar em baixo grau de compreen- cedor não-tradicional.
são ou em desestímulo, ainda que aparentemente a conversa
Como Exportar 54
Japão Sumário
ANEXOS
ma, Hyogo, Ishikawa, Kagawa, Kagoshima, Kochi, Ku-
I. ENDEREÇOS mamoto, Kyoto, Mie, Miyazaki, Nagasaki, Nara, Oita,
Okayama, Okinawa, Osaka, Saga, Shiga, Shimane,
1. Órgãos oficiais Shizuoka, Tokushima, Tottori, Toyama, Wakayama e
Yamaguchi.
a) No Japão
• Cônsules Honorários
(i) Representação diplomática e consular brasileira
Quioto
• Embaixada do Brasil Sr. Kikuo Fujiwara
11-12, Kita-Aoyama 2-chome, Minato-ku, Tokyo 107- Shimadzu Corporation, General Planning Dept, Inter-
8633 national Marketing Division 1
Tel.: +81-3-3404-5211 Fax: +81-3-3405-5684 Nishinokyo Kuwabara-cho, Nakagyo-ku,
E-mail: brasemb@brasemb.or.jp Kyoto 604-8511
Home page: www.brasemb.or.jp Tel.: +81-75-823-1145 Fax: +81-75-823-1361
Setor de Promoção Comercial
Tel.: +81-3-3404-5103 Fax: +81-3-3405-5846 Kobe (Hyogo)
E-mail: secom@brasemb.or.jp Sr. Kazuyasu Ueshima
Ueshima Coffee & Foods Co., Ltd.
• Consulado-Geral do Brasil em Tóquio 1-4-9, Sannomiya-machi, Chuo-ku, Kobe 650-0021
Gotanda Fuji Bldg. 2F Tel.: +81-78-392-2971 Fax: +81-78-331-3978
1-13-12 Higashi Gotanda, Shinagawa-ku, Tokyo 141-
0022 Tel.: +81-3-5488-5451 Fax: +81-3-5488-5458 Naha (Okinawa)
E-mail: consbras@gol.com Sr. Tokuichiro Nishihara
Home page: www.consbrasil.org/ c/o Okinawa Interocean Service
Jurisdição: Akita, Aomori, Chiba, Fukushima, Gunma, Onishi Housing Bldg., 5F Yamazato Bldg.
Hokkaido, Ibaraki, Iwate, Kanagawa, Miyagi, Nagano, 2-3-9, Kumoji, Naha, Okinawa 900-0015
Niigata, Saitama, Tochigi, Tóquio, Yamagata e Yama- Tel.: +81-98-867-3304 Fax:. +81-98-861-7955
nashi.
Tosu (Saga)
ANEXOS
• Consulado-Geral do Brasil em Nagóia Sr. Hirotaka Nakatomi
Shirakawa Daihachi Bldg. 2F c/o Hisamitsu Pharmaceutical Co., Inc
1-10-29 Marunouchi, Naka-ku, Nagoya-shi, 408 Tashiro-Daikan-machi, Tosu-shi, Saga 841-0017
Aichi-ken 460-0002 Tel.: +81-942-81-1501 Fax:. +81-942-81-1505
Tel.: +81-52-222-1077/8 Fax: +81-52-222-1079
E-mail: cgnagoya@gol.com (ii) Órgãos oficiais locais de interesse para os empre-
Home page: www2.gol.com/users/cgnagoya sários brasileiros
Jurisdição: Aichi, Ehime, Fukui, Fukuoka, Gifu, Hiroshi-
Como Exportar 55
Japão Sumário
• Ministério de Administração Pública, Assuntos Inter- • Ministério da Saúde, Trabalho e Bem Estar Social
nos, Correios e Telecomunicações Ministry of Health, Labour and Welfare - MHLW (Kosei-
Ministry of Public Management, Home Affairs, Posts rodosho)
and Telecommunications - MPHPT (Somusho) 1-2-2 Kasumigaseki, Chiyoda-ku, Tokyo 100-8916
2-1-2 Kasumigaseki, Chiyoda-ku, Tokyo 100-8926 Tel.: +81-3-5253-1111
Tel.: +81-3-5253-5111 E-mail:www-admin@mhlw.go.jp
Home page: www.soumu.go.jp/english/index.html Home page: www.mhlw.go.jp/english/index.html
ANEXOS
Tecnologia Home page: www.mlit.go.jp/english/index.html
Ministry of Education, Culture, Sports, Science and Te-
chnology - MEXT (Monbukagakusho) • Ministério do Meio-Ambiente
2-5-1 Marunouchi, Chiyoda-ku, Tokyo 100-8959 Ministry of the Environment - MOE (Kankyosho)
Tel.: +81-3-5253-4111 1-2-2 Kasumigaseki, Chiyoda-ku, Tokyo 100-8975
Home page: www.mext.go.jp/english/index.htm Tel.: +81-3-3581-3351
E-mail:MOE@env.go.jp
Home page: www.env.go.jp/en/
Como Exportar 56
Japão Sumário
ANEXOS
• Nippon Keidanren (Japan Business Federation) - Co- gulo Mineiro, Espírito Santo)
mitê Econômico Japão-Brasil E-mail: info.cultural@japao-rio.org.br
1-9-4 Otemachi, Chiyoda-ku, Tokyo 100-0004 Home Page: www.rio.br.emb-japan.go.jp/
Tel.: +81-3-3279-1411 Fax: +81-3-3279-1501
Home page: www.keidanren.or.jp/ • Consulado Geral do Japão em Manaus
Rua Fortaleza, 416 - Bairro Adrianópolis
b) No Brasil 69057-080 - Manaus/AM
Tel.: (92)232-2000 Fax: (92)232-6073
Como Exportar 57
Japão Sumário
ANEXOS
Tels.: (51)334-1299 / 334-1135 Fax: (51)334-1742 Geral do Japão
(Jurisdição: Rio Grande do Sul, Santa Catarina) Av. Paulista, 37 - 2º andar
E-mail: cjpoa@zaz.com.br 01311-100 - São Paulo/SP
Tel.: (11)3141-0110 Fax: (11)3266-3562
(ii) Órgãos ligados ao Governo japonês no Brasil E-mail: jpn@fjsp.org.br Home Page: www.fjsp.org.br
Japão Sumário
ANEXOS
Tels.: (21)233-7007 e 253-9525
Fax: (21)233-7007/253-7927
Home Page: www.mdic.gov.br 3) Câmaras de Comércio
a) No Japão
2) Principais empresas brasileiras
• Câmara de Comércio Brasileira no Japão - CCBJ
• CBMM Asia Co., Ltd. 11-12, Kita-Aoyama 2-chome, Minato-ku, Tokyo 107-8633
Como Exportar 59
Japão Sumário
ANEXOS
69047-070 - Manaus/AM
• Câmara de Comércio e Indústria de Fukuoka Tel.: (92)233-1888
2-9-28 Hakata-Ekimae, Hakata-ku, Fukuoka-shi,
Fukuoka 812-8505 • Câmara Júnior Brasil-Japão
Tel.: +81-92-441-1111 Fax: +81-92-474-3200 Av. Paulista, 475 -13º andar
E-mail: fcci@media-line.or.jp 01311-100 - São Paulo/SP
Tel.: (11)284-0202
Como Exportar 60
Japão Sumário
• Japan Automobile Manufacturers Association, Inc. - • Japan Information Service Industry Association -
JAMA Jidosha Kaikan (NBF Tower), 16th Floor, 1-30, JISA
Shiba Daimon 1-chome, Minato-ku, Tokyo 105-0012 Time 24 Bldg., 17th , 2-45 Aomi Koto-ku, Tokyo 135-
Tel.: +81-3-5405-6126 8073
Home page: www.jama-english.jp/ Tel.: +81-3-5500-2610 Fax: +81-3-5500-2630
Home page: www.jisa.or.jp/en/index.html
• Japan Federation of Wood Industry Associations Na-
gatacho Bldg. 6F 2-4-3 Nagatacho, Chiyoda-ku, Tokyo • Japan Personal Computer Software Association -
100-0014 JPSA
Tel.: +81-3-3580-3215 Fax: +81-3-3580-3226 Syuwa Tameike Bldg., 2-4-2, Nagata-cho Chiyoda-ku,
ANEXOS
Home page: www.zenmoku.jp (em japonês) Tokyo 100-0014
Tel.: +81-3-5157-0780 Fax: +81-3-5157-0781
• Japan Housing Association Home page: www.jpsa.or.jp/english/index_e.html
3-2 Kojimachi, Chiyoda-ku, Tokyo 102-0083
Tel.: +81-3-3265-8201 Fax: +81-3-3265-8230 Autopeças
Home page: www1.neweb.ne.jp/wa/jha/contents/iy-
sheng/index-e.htm • Japan Auto Parts Industries Association 1-16-15,
Takanawa
Como Exportar 61
Japão Sumário
ANEXOS
• International Development Association of the Furnitu- • Japan Livestock Industry Association
re Industry of Japan - IDAFIJ 1-26-5, Toranomon Minato-ku, Tokyo 105-0001
Karukozaka Tanaka Bl, 3F, 2-16-1, Kagurazaka Shin- Tel.: +81-3-3581-6677 Fax: +81-3-5511-8205
juku-ku, Tokyo 162-0825
Tel.: +81-3-5261-9401 Fax: +81-3-5261-9404 • Japan Fish Traders Association
Home page: http://idafij.or.jp/en/top.html Muneyasu No,2 Bldg., 2F,
1-23, Kanda Nishikicho Chiyoda-ku, Tokyo 101-0054
Como Exportar 62
Japão Sumário
ANEXOS
• Japan Supermarkets Association
• All Japan Health & Natural Foods Association Hongo 2-6-3 Nihonbashi-Honcho, Chuo-ku, Tokyo 103-0023
Masuyoshi Bl, 3F, Tel.: +81-3-3661-4967
3-31-3, Hongo Bunkyo-ku, Tokyo 113-0033 Home page: www.jsa-net.gr.jp/ (em japonês)
Tel.: +81-3-3814-6052 Fax: +81-3-3814-5694
Home page: www.zenkenkyo.com/ • National Association of Supermarkets
Okubo Fuji Bldg. 505, 2-7-1 Okubo, Shinjuku-ku,
Tokyo 169-0072
Como Exportar 63
Japão Sumário
ANEXOS
• The Japan Stone Industry Association da-ku, Tokyo 100-0005 Tel.: +81-3-3213-6511 Fax:
+81-3-3213-6720
Kawashima Bldg.,
E-mail: toquio@bb.com.br
2-3-6, Kanda Ta-cho Chiyoda-ku, Tokyo 101-0046
Home page: www.bancobrasil.co.jp/
Tel.: +81-3-3251-7671 Fax: +81-3-3251-7681
Obs.: o Banco do Brasil mantém seis outras subagên-
Home page: www.japan-stone.org/home/map/index.
cias no Japão, nas cidades de Hamamatsu, Nagóia,
html (em japonês)
Gunma, Ibaraki, Nagano e Guifu. Detalhes sobre as
agências podem ser encontrados na página eletrônica
indicada acima.
Como Exportar 64
Japão Sumário
• BANESPA - Banco do Estado de São Paulo S.A. • Sumitomo Mitsui Banking Corporation
Yurakucho Denki Bldg., “N”, 16o, andar 7-1 Yurakucho 1-1-2, Yurakucho Chiyoda-ku, Tokyo 100-0006
1-chome, Chiyoda-ku, Tokyo 100-0006 Tel.: +81-3- Tel.: +81-3-3501-1111 Fax: +81-3-3501-8526
3214-0608 Fax: +81-3-3214-7062 Home page: www.smbc.co.jp/global/index.html
E-mail: banespa@banespa.co.jp
Home page: www.banespa.com.br/toquio/index.htm • Mizuho Bank, Ltd.,
1-5, Uchisaiwaicho 1-chome, Chiyoda-ku, Tokyo 100-
• ABN Amro Bank N.V. Tokyo Branch 0011
América do Sul Desk Tel.: +81-3-3596-1111 Fax: +81-3-3596-1121
Atago Green Hills Mori Tower 31F Home page: www.mizuhobank.co.jp/english/
Atago 2-5-1, Minato-ku, Tokyo 105-6231
Tel.: +81-3-5405-6520 Fax: +81-3-5405-6912 • UFJ Bank Ltd.
1-1-1, Otemachi Chiyoda-ku, Tokyo 100-8114
• BRADESCO Services Co., Ltd. Tel.: +81-3-3212-5111 Fax: +81-3-3212-5870
Akihabara Violet Building 8F Home page: www.ufj.co.jp/english/index.html
Kanda Matsunga-Cho 18-1, Chiyoda-ku, Tokyo 101-
0023 • Resona Bank, Co., Ltd.
Tel.: +81-3-3252-1381 Fax: +81-3-3252-1390 2-2-1, Bingomachi Chuo-ku, Osaka 540-8610
E-mail: japan@bradesco.com.br Tel.: +81-6-6271-1221 Fax: +81-6-6268-1979
Home page: www.bradescocambio.com.br Home page: www.resona-gr.co.jp/resonabank
(em japonês)
• Banco Itaú S/A
Tokyo Representative Office c) Bancos japoneses no Brasil
AIG Bldg. 9th Floor 1-3 Marunouchi 1-chome, Chiyoda-
ku, Tokyo 100-0005 • Banco de Tokyo-Mitsubishi do Brasil S/A
Tel.: +81-3-5288-5194 Fax: +81-3-5288-5111 Av. Paulista 1274, Bela Vista
01310-926 - São Paulo/SP
b) Locais Tel.: (11)3268-0211
ANEXOS
japoneses poderá ser encontrada no site da Japane- São Paulo Representative Office
se Bankers Association: www.zenginkyo.or.jp/en/abs- Avenida Paulista, 1274 - 11° andar
tract/member/index0600.html 01310-926 - São Paulo/SP
Tel.: (11)251-4199 Fax: (11)251-4247
• The Bank of Tokyo Mitsubishi Ltd.
2-7-1, Marunouchi Chiyoda-ku, Tokyo 100-8388 • UFJ Bank Ltd.
Tel.: +81-3-3240-1111 Fax: +81-3-3240-7390 Banco Bradesco S.A. - Departamento Corporate Japan
Home page: www.btm.co.jp/english/index.htm Desk Prédio Novíssimo 4º Andar, Cidade de Deus, s/n ,
Como Exportar 65
Japão Sumário
Vila Yara 06029-900 - Osasco/SP • International Food & Beverage Exhibition - FOODEX
Tel.: (11)3684-9546 Fax: (11)3684-9039 JAPAN
Local: Makuhari Messe, Chiba (região metropolitana de
Tóquio)
6) Principais feiras e exposicões Época: março
Periodicidade: anual
Para informações mais completas sobre a eventual par- Número de Expositores: maior feira de produtos ali-
ticipação oficial brasileira em feiras e exposições locais, mentícios do Japão e da Ásia, com a participação de
dirigir consulta à: 2515 empresas expositores em 2003
Número de Visitantes: 86.441
Divisão de Feiras e Turismo (DFT) Custo estimado do aluguel de espaço e montagem de
Ministério das Relações Exteriores estande (3m x 3m):
70170-900 - Brasília/DF Aluguel do espaço: US$ 3.450
Tels.: (61)411-6394 / 411-6395 Fax: (61)322-0833 Montagem do estande: US$ 4.000
E-mail: dft@mre.gov.br Entidade organizadora: Japan Management Associa-
tion
Lista de feiras com participação brasileira poderá ser 3-1-22, Shiba-Koen, Minato-Ku, Tokyo 105-8522
encontrada na BrazilTradeNet (www.braziltradenet.gov. Tel.: +81-3-3434-3453 Fax: +81-3-3434-8076
br) ou no site da Embaixada em Tóquio (www.brasemb. Home-page: www.jma.or.jp/FOODEX/
or.jp).
• WPC EXPO (Software/Tecnologia da Informação)
• International Fashion Fair - IFF Local: Tokyo Big Sight
Local: Tokyo Big Sight Época: outubro
Época: janeiro e julho Periodicidade: anual
Periodicidade: bianual Número de Expositores: participação de 377 empresas
Número de Expositores: 529 em 2004 expositoras (103 estrangeiras) em 2003
Número de Visitantes: 30.070 (fabricantes e designers Número de visitantes: 263.205
de vestuário e artigos têxteis para o lar, varejistas etc.) Custo estimado do aluguel de espaço e montagem de
em 2004 estande (3m x 3m):
Custo estimado do aluguel de espaço e montagem de Aluguel do espaço: US$ 4.600
ANEXOS
estande (3m x 3m): Aluguel do espaço: US$ 3.532 Montagem do estande: US$ 2.000
Montagem do estande: US$ 1.500 Entidade organizadora: Nikkei BP-Sha
Entidade organizadora: Senken Shimbun Co., Ltd. 2-7-1, Hirakawacho, Chiyoda-Ku, Tokyo 102-0093
31-4, Nihonbashi-Hakozakicho, Chuo-Ku, Tokyo 103- Tel.: +81-3-5210-7004 Fax: +81-3-5210-7038
001 Home-page: http://expo.nikkeibp.co.jp/wpc/en/top.
Tel.: +81-3-3639-8030 Fax: +81-3-3639-8031 html
Home-page: www.senken.co.jp/iff
Como Exportar 66
Japão Sumário
• J-OFIS (JETRO Outsourcing Fair for IT Software) Lo- Número de Expositores: maior feira de móveis do Ja-
cal: JETRO Akasaka Ehibition Hall and IBSC Hall 2nd pão com a participação de 612 empresas expositoras
Floor em 2003
Época: Janeiro Número de visitantes: 57.475
Periodicidade: anual Custo estimado do aluguel de espaço e montagem de
Número de Expositores: 55 empresas em 2004 estande (3m x 3m):
Custo do estande: US$ 1.350/estande (2m x 2m) (es- Aluguel do espaço: US$ 3.200
paço/estande) Montagem do estande: US$ 1.500
Entidade organizadora: The Japan External Trade Or- Entidade organizadora: International Development As-
ganization (JETRO) sociation of The Furniture Industry of Japan - IDAFIJ
Akasaka Twin Tower Building, 2-17-22 Akasaka, Mina- 2-16-1, Kagurazaka, Shinjuku-Ku, Tokyo 162-0825
to-ku, Tokyo Tel.: +81-3-5261-9401 Fax: +81-3-5261-9404
Tel.: +81-3-3582-5242 Fax: +81-3-3505-0450 Home-page: http://idafij.com
E-mail?fad@jetro.go.jp Home-page: www.jetro.go.jp/
• International Organic Trade Fair (Biofach Japan)
• Japan Covering Show (rochas ornamentais e grani- Local: Tokyo Big Sight
tos) Época: setembro
Local: Tokyo Big Sight Periodicidade: anual
Época: novembro Número de Expositores: maior feira de produtos or-
Periodicidade: bienal gânicos da Ásia, com a participação de 120 empresas
Número de Expositores: maior feira de pedras (granito expositoras em 2003, sendo 16 estrangeiros
e mármore) para construção do Japão, com a partici- Número de visitantes: 13.956
pação de 39 empresas expositoras Custo estimado do aluguel de espaço e montagem de
Número de visitantes: 100.577 estande (3m x 3m):
Custo estimado do aluguel de espaço e montagem de Aluguel do espaço: US$ 3.000
estande (3m x 3m): Montagem do estande: US$ 2.000
Aluguel do espaço: US$ 3.890 Entidade organizadora: BioFach Japan Organic Expo
Montagem do estande: US$ 1.750 Office
Entidade organizadora: Japan Management Associa- 4-1-11-305, Toranomon, Minato-Ku, Tokyo, 105-0001
tion Tel.: +81-3-5404-7351 Fax: +81-3-5404-7352
ANEXOS
3-1-22, Shiba-Koen, Minato-Ku, Tokyo 105-8522 E-mail: abc@inter.net
Tel.: +81-3-3434-1988 Fax: +81-3-3434-8076 Home-page: www.biofach-japan.com
Home-page: www.jma.or.jp/indexeng.html
• Beauty World Japan
• International Furniture Fair Tokyo Local: Tokyo Big Sight
Local: Tokyo Big Sight Época: maio
Época: novembro Periodicidade: anual
Periodicidade: anual Número de Expositores: 458 empresas em 2004, sen-
Como Exportar 67
Japão Sumário
ANEXOS
do (Associação Mundial de Jornais - WAN), conforme
• Japan Jewelry Fair os dados de 2003 (The Japan Newspaper Publishers &
Local: Tokyo Big Sight Editors Association - NSK), circulam 555 exemplares
Época: setembro para cada grupo de 1.000 pessoas, sendo a maioria em
Periodicidade: anual edições matutinas e vespertinas.
Número de Expositores: 874 empresas em 2003
Número de visitantes: 23.110 a) Principais jornais
Custo estimado do aluguel de espaço e montagem de
Como Exportar 68
Japão Sumário
ANEXOS
E-mail: webmaster@sankei.co.jp Home page: www.tudobem.co.jp/site/index.php
Home page: www.sankei.co.jp/databox/e_seiron/
• Nova Visão
Principais jornais em inglês Jornal Nova Visão - Shizuoka
Tel.: +81-53-458-0596 Fax: +81-53-458-0592
• Mainichi Daily News E-mail: novavisao@orion.ocn.ne.jp
Tel.: +81-3-3212-0321 Fax: +81-3-3211-2509
E-mail: mdn@mainichi.co.jp b) Principais revistas
Como Exportar 69
Japão Sumário
• Cosmopolitan:
As principais revistas de circulação nacional estão lis- - Lee - http://lee.shueisha.co.jp/ - Spur - http://spur.
tadas a seguir. A maioria delas é publicada apenas em shueisha.co.jp/
língua japonesa. - Maple - http://maple.shueisha.co.jp/ - Oggi - http://
fa-net-web.com/oggi/ - More - http://more.shueisha.
Alimentos co.jp/
ANEXOS
• MRS - http://books.bunka.ac.jp/onlineMRS/index. • Jyutaku Kenchiku - www.fujisan.co.jp
html • Architecture - www.nikkeibpm.co.jp/
• Ginza - http://ginza.magazine.co.jp
• Marie Claire - www.marieclaire.jp/ Jóias
• La Vie de 30 ans - www.hfm.co.jp/magazines/30ans.
htm • Nonno - http://non-no.shueisha.co.jp/ • Jewellery Coordinator - www.jjajc.ne.jp/main/set.
• Baila - http://baila.shueisha.co.jp/index2.html html
• Seventeen - http://st.shueisha.co.jp/
Como Exportar 70
Japão Sumário
ANEXOS
Tel.: +81-3-6215-1111 (NHK World Radio Japan (NHK)) - Tóquio
Home page: www.ntv.co.jp/english/index.html Tel.: +81-3-3465-1111 Fax: +81-3-3481-1350
E-mail: nhkworld@nhk.jp
• Tokyo Broadcasting System Inc, Home page: www.nhk.or.jp/portuguese/index.html
(Tokyo Hoso (TBS)) - Tóquio
Tel.: +81-3-3746-1111 e) Principais agências de publicidade
Home page: www.tbs.co.jp/eng/top.html
• Dentsu Inc. - www.dentsu.com/media/flash/home-
Como Exportar 71
Japão Sumário
ANEXOS
Home page: www.jma-jp.org/JMAhome/Eng/E_MAIN.
• Nikkei Research Inc. htm
2-2-7, Kanda-Tsukasa-cho, Chiyoda-Ku, Tokyo 101- • Japan Marketing Research Association - JMRA
0048 Home page: www.jmra-net.or.jp/index-e.html
Tel.: +81-3-5296-5103 • Japan Advertising Agencies Association - JAAA
Fax.: +81-3-5296-5107 Home page: www.jaaa.ne.jp/english/index.html
Home page: www.nikkeiresearch.com/ • Japan Advertisers Association Inc - JAA
Home page: www.jaa.or.jp/html/jaa_e001.htm
Como Exportar 72
Japão Sumário
ANEXOS
nidades para exportação e importação sobre comércio Tel.: +81-3-5764-0378 Fax: +81-3-5764-0397
de serviços e outros negócios internacionais Home page: www.ponl.com/ Freqüência media: quatro
- “Agro Trade Hand Book” (estudo anual do mercado navios por mês
de produtos agrícolas), publicado em japonês Portos: Yokohama, Kobe, Nagóia, Tóquio, Belém, Al-
tamira, Manaus, Fortaleza, Suape, Recife, Salvador,
10) Companhias de transporte com o Brasil Vitória, Rio Grande, São Francisco do Sul, Paranaguá,
Santos e Rio de Janeiro
Como Exportar 73
Japão Sumário
- P&O Nedlloyd do Brasil Navegação Ltda. - All Nippon Airways Co., Ltd.
Rua Lauro Muller ll6, 350 andar, Sala 3504 Rua José Getúlio, 579, Sala 34 - Aclimação
22290-160 - Rio de Janeiro/RJ São Paulo/SP
ANEXOS
Tel.: 21-2323-3000 Fax: 21-2542-3550 Tel.: (11)3346-5760
E-mail: anabrasil@fly-ana.com.br
b) Aéreas (passageiros e cargas)
* Além dos quatro vôos semanais em “code share” com
Brasileiras a VARIG, existem opções via Estados Unidos ou Eu-
ropa. Mais informações poderão ser obtidas no site
• VARIG - Viação Aérea Rio-Grandense http://members.fortunecity.com/renatafachin/viagem.
Urban Shiba Koen Bldg. 4F htm.
Como Exportar 74
Japão Sumário
c) Aéreas (cargas)
UPS do Brasil
Freqüência de vôos para transporte de cargas: segun- R. Dom Aguirre, 554 - Santo Amaro
da-feira à sábado 04671-390 - São Paulo/SP
Tel.: (11)5694-6600 (Grande São Paulo) 0800-109-
• FedEx Federal Express, Corp. 226 (Demais Localidades)
Customers Service Fax: (11)5694-6622
2-6 Nakase, Mihama-ku, Chiba-shi, Chiba 261-7110 Home page: www.dhl.com.br
Tel.: 0120-003200 (Free Dial) +81-43-298-1919
Fax.: +81-43-298-1791
Home page: www.fedex.co.jp/jp_english/ 11) Supervisão de embarques
ANEXOS
12) Relação de zonas de acesso internacional
• UPS Japan Co., Ltd. (“FAZ - Foreign Access Zones”)
Ozu Main Building 7F
3-6-2 Nihonbashi-Honcho, Chuo-ku, Tokyo 103-0023 • Região de “Tohoku”
Tel.: 0120-27-1040 (free dial) Fax: +81-3-3520- - Aomori FAZ (área do Porto de “Hachinohe”)
0082 Hachinohe Port Trade Center Co., Ltd.
E-mail: jpinfo@ups.com Hachinohe Port Trade Center 3F, 3-9, Toyosu,
Home page: www.ups.com/content/jp/en/index.jsx Hachinohe, Aomori 039-1162
Como Exportar 75
Japão Sumário
ANEXOS
Kawasaki FAZ Inc,
6-10 Higashi Ohgishima, Kawasaki-ku, Kawasaki City, Shimizu Port Research & Development Co., Ltd.
Kanagawa 210-0869 1375-16, Shimizu Okitsu Seikenji-cho, Shizuoka City,
Tel.: +81-44-272-2050 Fax: +81-44-272-2059 Shizuoka 424-0206
Home page: www.jetro.go.jp/ov/e/faz/kawasaki/in- Tel.: +81-543-69-6666 Fax: +81-543-69-5300
dex.html Home page: www.shimizufaz.co.jp
www.jetro.go.jp/ov/e/faz/sizuoka/index.html
- Yokohama FAZ (área do Porto de “Yokohama”)
Como Exportar 76
Japão Sumário
ANEXOS
Building (Osaka), Inc,
1-14-16, Nanko-kita, Suminoe-ku,Osaka City, Osaka - Hiroshima FAZ (área do Aeroporto de “Hiroshima”)
559-0034 Hiroshima Air Cargo Terminal Co., Ltd.
Tel.: +81-6-6615-6016 Fax: +81-6-6615-6040 Hiroshima Airport 67-1, 67-1, Zennyuji, Hongo-cho,
Home page: www.jetro.go.jp/ov/e/faz/osakasi/in- Toyota-gun, Hiroshima 729-0416
dex.html Tel.: +81-848-60-8050 Fax: +81-848-60-8051
Home page: www.jetro.go.jp/ov/e/faz/hirosima/in-
- Kobe FAZ (área do Porto de “Kobe”) dex.html
Como Exportar 77
Japão Sumário
- Yamaguchi FAZ (área do Porto de “Shimonoseki”) - Nagasaki FAZ (área do Aeroporto de “Nagasaki”)
Yamaguchi International Trade & Cultural Center Local Products Promotion Div,
Kaikyo Messe Shimonoseki, 3-3-1, Buzenda-cho, Nagasaki Prefectural Government
Shimonoseki, Yamaguchi 750-0018 2-13, Edo-machi, Nagasaki City, Nagasaki 850-
Tel.: +81-832-31-5778 Fax: +81-832-31-5787 8570
Home page: www.jetro.go.jp/ov/e/faz/yamaguci/ Tel.: +81-95-827-4106 Fax: +81-95-825-3534
index.html Home page: www.jetro.go.jp/ov/e/faz/nagasaki/
index.html
-Ehime FAZ (área do Porto de “Matsuyama”)
Ehime Foreign Access Zone Co., Ltd. - Kumamoto FAZ (área do Porto de “Kumamoto”)
Item Ehime, 2-1-28, Okaga, Matsuyama City, Ehime Kumamoto Foreign Access Zone Co., Ltd.
791-8057 Sangyo Bunka Kaikan, 7-10, Hanabata-cho, Kuma-
Tel.: +81-89-951-1211 Fax: +81-89-951-2955 moto 860-0806
Home page: www.jetro.go.jp/ov/e/faz/ehime/index. Tel.: +81-96-354-6687 Fax: +81-96-354-6608
html Home page: www.jetro.go.jp/ov/e/faz/kumamoto/
index.html
- Kochi FAZ (área do Porto de “Kochi”)
Kochi Trade Services Co., Ltd. -Oita FAZ (área do Porto de “Oita”)
4700, Niida Aza Shinkou, Kochi 781-0112, Japan Commerce & Logistics Div,
Tel.: +81-88-847-4600 Fax: +81-88-837-3038 Oita Prefectural Government\
E-mail: kochi@faz.co.jp Home page: www.jetro. 3-1-1, Otemachi, Oita City, Oita 870-8501
go.jp/ov/e/faz/koci/index.html Tel.: +81-97-536-1111 Fax: +81-97-536-4443
Oita International Trade Center Corporation(OITAC)
Oita International Trade Center 4F, 6 Ozai,
•Regiões de “Kyushu” e “Okinawa”
Oita 870-0266
Tel.: +81-97-592-5931 Fax: +81-97-593-3338
- Kitakyushu FAZ (área do Porto de “Kitakyushu”)
Home page: www.jetro.go.jp/ov/e/faz/oita/index.
Trade Promotion Section, Industry and Science Promo-
html
tion Bureau
City of Kitakyushu
Jonai, Kokurakita-ku, Kitakyushu City 803-8501
ANEXOS
13) Relação das Jurisdições Alfandegárias no Japão
Tel.: +81-93-582-2667 Fax: +81-93-582-3865
Kitakyushu Import Promotion Center Co., Ltd.(KIPRO) •“Hakodate Customs”
8th Floor, Asia-Pacific Import Mart(AIM) 3-8-1 Asano, Hakodate Kowan Godo Chosha, 24-4 Kaigan-machi,
Kokurakita-ku, Kitakyushu, Fukuoka 802-0001 Hakodate-shi 040-8561
Tel.: +81-93-551-8828 Fax: +81-93-551-8826 Tel.: +81-138-40-4716 Fax: +81-138-45-8872
Home page: www.jetro.go.jp/ov/e/faz/kyusyu/index. E-mail: bunrui@hakodate-customs.go.jp
html Home page: www.hakodate-customs.go.jp/en/index.
html
Como Exportar 78
Japão Sumário
•“Osaka Customs”
Osaka Kowan Godo Chosha, 10-3, Chikko 4-chome,
Minato-ku Osaka 552-0021
Tel.: +81-6-6576-3216 Fax: +81-6-6574-7240
E-mail: bunrui@osaka-customs.go.jp
Home page: www.osaka-customs.go.jp/en-index.html
•“Kobe Customs”
ANEXOS
12-1 Shinko-cho, Chuo-ku, Kobe 650-0041
Tel.: +81-78-333-3118 Fax: +81-78-333-3147
E-mail: bunrui@kobe-customs.go.jp
Home page: www.kobe-customs.go.jp/e_index.htm
•“Moji Customs”
Moji Kowan Godo Chosha,
Como Exportar 79
Japão Sumário
II) FRETES E COMUNICACÕES COM O BRASIL pacote. Podem ser enviados quantos pacotes o exportador qui-
ser. O serviço está disponível em todas a Agências dos Correios
1) Informações sobre fretes e está dividido em três modalidades específicas de remessas,
são elas:
a) Marítimos
EXPRESSA - Para o exportador que prioriza um alto nível de
Para informações específicas e atualizadas sobre fretes qualidade.
marítimos para o Japão, os empresários brasileiros interessa- Prazo previsto para entrega: 2 a 5 dias úteis
dos deverão dirigir consulta, no Brasil, às empresas de trans-
portes marítimos relacionadas no Anexo I, item 10. PRIORITÁRIA - Para o exportador que busca equilíbrio entre pre
ço e prazo
b) Terrestres Prazo previsto para entrega: 5 a 11 dias úteis
Não se aplica no caso do Japão. ECONÔMICA - Para o exportador que busca o menor preço
Prazo previsto para entrega: acima de 15 dias
c) Aéreos
“Envios pelos Correios - Exporta Fácil”
• VARIG Cargas - Tóquio Telefone: 0800 - 5700100
Tel.: +81-3- 3211-2626 Site: www.correios.com.br
• JAL Cargas - Tóquio
Tel : +81-3-5460-5747
2) Comunicações: tarifas
Para informações atualizadas dirigir consulta à seção
de cargas das companhias aéreas relacionadas no Anexo I, a) Tarifas telefônicas para o Brasil
item 10.
• com cartão pré-pago:
d) “Exportações de Pequenos Valores pelos Correios” - em média, 13 ienes por minuto (US$ 0,11)
• sem cartão (preços por minuto):
O Exporta Fácil dos Correios é uma solução completa de - de segunda a sexta das 8 às 19 horas: 310 ienes
logística desenvolvida pela ECT para auxiliar os exportadores (US$ 2,80);
ANEXOS
brasileiros a venderem seus produtos a mais de 200 países. - de segunda a sexta-feira, de 19 às 23 horas, ou
Este Serviço dispensa uma série de formalidades, simplifican- sábados, domingos e feriados de 8 às 23 horas: 280
do os processos postal e aduaneiro e reduzindo a burocracia. ienes (US$ 2,50); e
Os Correios fazem, gratuitamente, o registro das exportações - todos os dias, de 23 às 8 horas da manhã: 80 ienes
no Sistema Integrado do Comércio Exterior - o SISCOMEX. (US$ 0,72)
Japão Sumário
As remessas de qualquer pacote postal do Japão para o - até 1 kg: 2.200 ienes (US$ 20)
exterior não podem ultrapassar 16 kg. - a partir de 1kg até 2 kg: 2.650 ienes (US$ 24)
- a partir de 2kg até 3 kg: 3.100 ienes (US$ 28)
• Sistema EMS - a partir de 3kg até 4 kg: 3.550 ienes (US$32)
- até 300 g: 1.700 ienes (US$ 15) - a partir de 4kg até 5 kg: 4.000 ienes (US$ 36)
- a partir de 300 g até 500 g: 2.100 ienes (US$ 19)
- a partir de 500 g até 1.000 g: 3.800 ienes (US$ 34)
- a partir de 1.000 g até 1.500 g: 5.400 ienes (US$ 49) III) INFORMAÇÕES SOBRE O SGP
- a partir de 1.500 g até 5.000 g: 16.000 ienes (US$ 145)
Obs.: É o sistema mais rápido para enviar um carta, Dada a extensão da lista de produtos beneficiados pelo
documento ou pacote para o exterior. A correspondência leva Sistema Geral de Preferências - SGP no Japão, bem como as
4 dias, em média, para chegar ao destinatário no Brasil. Cor- alterações periódicas a que está sujeita, recomenda-se aos
responde ao serviços de “SEDEX” dos correios brasileiros. empresários brasileiros interessados dirigir consulta específica
ANEXOS
a um dos seguintes órgãos (Vide Anexo I, item 1):
• Via aérea
No Brasil:
Cartas (tamanho padrão) • Divisão de Informação Comercial (DIC), do Ministério
- até 25 g:130 ienes (US$ 1,10) das Relações Exteriores, em Brasília;
- a partir de 25 g até 50 g:230 ienes (US$ 2,09) • Divisão de Acesso a Mercados (DACESS), do Ministé-
rio das Relações Exteriores, em Brasília;
• Departamento de Negociações Internacionais - DEINT,
Como Exportar 81
Japão Sumário
ANEXOS
3) Feriados nacionais (referente ao ano de 2004) de segunda a sexta-feira, com pequena interrupção para o al-
moço, ao meio-dia. A maioria das lojas comerciais abre aos
1 de janeiro Ano Novo domingos, folgando em outro dia da semana. As maiores lojas
12 de janeiro * Dia da Maioridade não fecham em nenhum dia da semana;
11 de fevereiro Dia da Fundação do País • Repartições públicas: de 8h30min às 12h e de 13h às
20 de março Equinócio da Primavera 17h, de segunda a sexta-feira;
29 de abril Dia do Verde • Bancos: de 9h às 15h, de segunda a sexta-feira;
3 de maio Dia da Constituição • Correios: de 9h às 17h, de segunda a sexta-feira;
Como Exportar 82
Japão Sumário
ANEXOS
entrada, junto à Embaixada do Japão, ou junto aos Consulados 12) Hotéis
japoneses. Para informações detalhadas sobre os tipo de vis-
to disponíveis, exigências locais para obtenção, favor contatar Existe uma grande quantidade de acomodações, para
a repartição diplomática mais próxima. (Vide anexo I, item todos os níveis e faixas de preços. Os hotéis executivos são
1). Existem também informações disponíveis para acesso no chamados de “bijinesu hoteru” (business hotel) e estão ge-
site do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MOFA) do Japão ralmente localizados no centro da cidade em pontos de fácil
(www.mofa.go.jp/j_info/visit/visa/). acesso, a pé, para as estações de trem ou de metrô. Os hotéis
em estilo ocidental estão à altura dos melhores dos Estados
Como Exportar 83
Japão Sumário
ANEXOS
Como Exportar 84
Japão Sumário
Para a elaboração do presente estudo foram consulta- As páginas eletrônicas dos ministérios e entidades relacio-
das diversas fontes de informações estatísticas sobre o Japão, nadas no Anexo I, foram importantes fontes de consulta.
entre as quais se destacam: Destacam-se os seguintes:
BIBLIOGRAFIA
• “The 78th Statistical Yearbook 2001-2003” • “Barreiras Externas às Exportações Brasileiras”
Publicado pelo Departamento de Estatísticas do Ministé- Publicado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI)
rio da Agricultura, Florestas e Pesca • Ministério das Relações Exteriores (MRE)
• “Agrotrade Handbook 2003” Home page: www.mre.gov.br
Publicado pela Japan External Trade Organization (JE- • Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Ex-
TRO) terior (MDIC)
• “Boletins de Mercado (BOMs)” Home page: www.mdic.gov.br
Elaborados pela Embaixada do Brasil em Tóquio e dispo- • BrazilTradeNet
níveis em sua home page Home page: www.braziltradenet.gov.br
• “Guia Prático para Conduta de Negócios no Japão” • Sistema AliceWeb
Elaborado pela Embaixada do Brasil em Tóquio Home page: aliceweb.desenvolvimento.gov.br/
• Banco Central do Brasil
Home page: www.bacen.gov.br/
• Banco do Brasil
Home page: www.bb.com.br
CRÉDITOS
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Japão Sumário
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