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Universidade Federal de Goiás

Faculdade de História

Docente: Profª. Drª. Alcilene Cavalcante de Oliveira

Disciplina: História do Brasil IV

Discente: Laura Martins dos Reis

Texto: “O “milagre” brasileiro: crescimento acelerado, integração internacional e concentração


de renda (1967-1973)

Autora: PRADO; Luiz Carlos Delorme. Earp; Fábio Sá

Tese Central:

“Mas naquele momento as preocupações com a nossa economia iam em outra direção; se era
inegável que o Brasil crescia, estes benefícios não se distribuíram equitativamente. O próprio
presidente da República chegou a afirmar que “o Brasil vai bem, mas o povo vai mal” . Um
certo mal-estar atingia a todos, exatamente no momento em que nossa economia se despedia
das maiores taxas de crescimento da sua história. ” (p.228)

Argumentação:

O autor reforça sua argumentação ao longo do texto após apresentar os dados e medidas que
ocorreram na época.

“Portanto, críticas quanto à estratégia de desenvolvimento econômico tinham uma importância


que transcendia o mero debate acadêmico. Foi justamente a divulgação dos dados do censo de
1970 que permitiu a constatação de que a distribuição de renda tinha piorado no Brasil na
década de 1960, mostrando um ponto fraco nos sólidos resultados econômicos divulgados pelo
governo. Este ponto será o principal elemento a partir do qual os economistas de oposição
fizeram a crítica do modelo econômico brasileiro. ” (p.228)

“De qualquer forma, com o distanciamento de três décadas desse debate, pode-se afirmar que
o modelo brasileiro tinha característica de ser fortemente concentrador de renda. Essa seria uma
das mais pesadas heranças que o período do “milagre” deixou para o futuro. ” (p.233)

Fontes: Afim de embasar e fortalecer suas argumentações os autores utilizam em sua maioria
fontes secundárias, mas algumas primárias.

Tabela da página 223, com dados do IBGE (1987)

Diversas fotos do Arquivo nacional; Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro; Agência O
Globo; Acervos de Jessie Jane Vieira de Souza; Acervo de Dom José Maria Pires; CPDOC-
FGV; Acervo de Helena de Greco; Arquivo do Movimento Operário do Rio de Janeiro

E fontes secundárias encontradas nas notas:

Nota 11: Suzigan (1978), Corrêa do Lago (1990), Gremaud e Pires (1999)

Nota 16: Tavares (1972, p. 130-131 e 223)

Nota 24: Bianchi (1969)

Nota 26: Fishlow (1975, p. 183)

Nota 28: Kuznets (1963)

Debate Historiográfico:

Ele começa utilizando o debate entre os economistas estruturalistas:

“Entre os estruturalistas mais influentes encontravam-se Celso Furtado e Maria da Conceição


Tavares. ” (p.210)

“A tese estruturalista explicava o crescimento industrial por substituição de importações como


resposta a uma situação de desequilíbrio externo duradouro. ” (p.210)

O projeto de estudo de José Serra sobre o comportamento da Indústria de Transformação


(p.226)

Fernando Henrique Cardoso (Cardoso, 1975, p.291) (p.228)


“Em novembro de 1970, Maria da Conceição Tavares e José Serra apresentaram um trabalho
intitulado “Além da estagnação”, ²³ contrapondo-se à tese levantada por Celso Furtado no
trabalho “Desenvolvimento e estagnação na América Latina: um enfoque estruturalista. ”
(p.229)

“O trabalho de Albert Fishlow argumentava que, se as taxas de crescimento do PIB brasileiro


vinham se mostrando auspiciosas, no front da distribuição de renda o cenário parecia bem
menos promissor, visto que a desigualdade teria crescido sistematicamente durante a época. ”
(p.231)

“O trabalho de Langoni foi a principal defesa do governo à critica quanto à concentração de


renda no Brasil. ” (p.233)

Problematizações:

A importância do distanciamento temporal para determinadas análises históricas e econômicas.

Análise vários tipos de dados econômicos para enxergar diversas perspectivas, não apenas uma
engessada como a do “milagre econômico”.

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