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Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, Campina Grande, v.3, n.1, p.

21-30, 2001 21
ALTERAÇÕES DOS COMPONENTES NUTRICIONAIS DO PSEUDOCAULE DA BANANEIRA
QUANDO PROCESSADO VISANDO SUA TRANSFORMAÇÃO EM PALMITO

Robson Rogério Pessoa Coelho1; Mário Eduardo R. M. Cavalcanti Mata2; Maria Elita Duarte Braga3

RESUMO

O aproveitamento racional de restos de culturas, como o pseudocaule da bananeira, visando a possível


produção de alimentos que venham a servir ao homem carece de estudos mais aprofundados. . Dessa
maneira procurou-se efetivar um estudo que utilizasse a parte central do pseudocaule, que se
assemelha em muito com o palmito tradicional, na produção de um novo tipo de palmito, advindo de
uma cultura abundante, que não enfrenta problemas ecológicos e que não se faz uso desse material
para nenhum outro fim. Portanto os objetivos deste trabalho foram: a) Adaptação do método de
produção do palmito comum, para a produção do palmito da bananeira; e b) Estudar as alterações da
composição nutricional (umidade, cinzas, lipídeos, carboidratos, proteínas) do pseudocaule da
bananeira nas suas porções basal, média e apical, submetendo-as ao tratamento térmico a 100, 110 e
120oC, por um período de tempo de 5, 10 e 15 minutos. . O pseudocaule "in natura" foi dividido em
três porções: basal, próxima ao solo, média e apical, foram caracterizadas quimicamente, quanto a sua
umidade, carboidratos, lipídeos, proteínas e cinzas. Devido ao fato de não existir uma metodologia
científica particular para este tipo de palmito, foi testada uma metodologia adaptada do processamento
do palmito tradicional, e realizadas novas análises químicas do palmito processado. O processamento
imposto, não implicou em mudanças significativas na composição alimentar do produto final. Diante
dos resultados obtidos pode-se concluir que: a) A adaptação do método de produção do palmito
tradicional para o processamento do palmito da bananeira é satisfatório, necessitando ainda a
eliminação da chamada substância "visgosa", presente em abundância em todo o pseudocaule, a fim de
torná-lo comestível; b) O tratamento térmico recomendado entre os estudados, é o processamento de
todas as porções do palmito a 1200C por um período de tempo entre 5 e 10 minutos.
Palavras-chave: pseudocaule, palmito, processamento, novo alimento

THE PSEUDOSTEMS OF THE BANANA NUTRITIONS COMPONENTS ALTERATIONS WHEN


ITS PROCESSED ASPIRING YOUR TRANSFORMATION IN NEW PALM.

ABSTRACT

There is a need to study the rational use of the residues trunk of the banana (pseudostems) that can be
processed for a number of human food products. In view of this, an attempt has been made in this
work to study the use of the heart part of pseudostems, which is similar to the traditional palm, in the
production of a new product (palm similar), due to the abundance of bananas plant parts that are not
used. Therefore, the objectives of this study are: a) adaptation of the traditional palm processing in the
banana palm processing, and b) to study the changes in the nutritional composition (humidity,
proteins, carbohydrates, lipids, ashes and fibres) of the pseudostems parts (basal, near the soil, medium
and apical), by undertaking a thermal treatment of 100, 110 e 120o C, for a period of 5, 10 e 15
minutes. The experiment was done considering chemical characteristics of the three in natura parts of
the pseudostems: basal, near the soil, medium and apical. Due to the fact that there is no scientific
methodology for this type of palm, a methodology was tested from an adaptation of the traditional
palm processing. This new methodology has been shown to be appropriated, without implying
significant changes in the alimentary composition of the final product. From the registered results,
one can say that: a) the adaptation of the traditional palm processing has been shown to be
appropriated, implying that the elimination of the "viscous" substance present abundantly in the
pseudostems is necessary in order to become it edible; and b) the thermal treatment recommended
among the studied is the processing of all the parts of the pseudostems at 120oC for a period of 5 to 10
minutes.
Keywords: pseudostems; palm; thermal treatment; new food.
1
Engenheiro de Alimentos, Mestre em Engenharia Agrícola, UFPB, E-mail: robcoe@bol.com.br
2
Prof. Dr. do Departamento de Eng. Agrícola, UFPB, Campina Grande, Paraíba, E-mail: mmata@deag.ufpb.br
3
Profa. Dra. do Departamento de Engenharia Agrícola, UFPB, Campina Grande, Paraíba, E-mail: elita@deag.ufpb.br
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INTRODUÇÃO ramificações laterais que brotam do solo ao seu
redor e que denominam-se rebentos (Champion,
A banana é simplesmente a fruta mais 1968).
consumida "in natura" no mundo: são cerca de 10 O pseudocaule da bananeira é um estipe. Ele
milhões de toneladas anuais, sendo o Brasil o 2o é formado pelas bainhas das folhas superpostas. O
produtor mundial, com 9,8% da produção global meristema terminal deste talo produz, ainda jovem,
(EMBRAPA, 1999), se apresentando ainda como folhas que possuem uma parte basal bem
um dos maiores consumidores. Segundo a FAO desenvolvida. Sucessivamente vão aparecendo
(1978-1994), a produção mundial de banana folhas dispostas em forma helicoidal e em
elevou-se a 45 milhões de toneladas no início dos conjunto, formando o que, com freqüência, recebe
anos 90, e a partir deste período tem havido um o nome de tronco da bananeira, mas que na
crescimento contínuo, chegando em 1994 à verdade não é mais que um falso tronco ou
condição de fruta mais produzida no mundo, com pseudocaule (Figura 1). É constituído por estas
um total de 83 milhões de toneladas, entre bananas superposições de folhas, que nascem enroladas e se
e plátanos, ultrapassando concorrentes até então abrem paulatinamente. Cada pseudocaule dá uma
imbatíveis como a uva, a laranja, a maçã e o côco só inflorescência e, por conseguinte, um só cacho,
(Manica, 1997). Essa fruta ocupa também o para depois morrer ou ser cortado. Mas a produção
terceiro lugar entre as fruteiras em área colhida, fica assegurada pelo desenvolvimento de outros
sendo cultivada em 522.000 hectares do território rebentos lançados pelo rizoma. A propagação da
nacional, perdendo o tradicional posto de segundo bananeira é feita por via vegetativa, com o plantio,
lugar para o caju no ano de 1993 (Manica, 1997). de uma maneira geral, de partes do rizoma que
Levando-se em consideração o tamanho do sejam portadores de brotos.
consumo mundial, além do fato de que o O pseudocaule apresenta-se cilíndrico, reto e
pseudocaule da bananeira na fase adulta, chega a rígido, chegando as vezes até os 6 ou 8 metros de
atingir de 1,2 a 8,0 metros de altura (Manica, 1997; altura (Champion, 1968). Esta medida determina a
Champion, 1968; Moreira, 1999), com um peso altura da planta, tomando-se de uma posição rente
oscilando de 10 a 100 kg (Moreira, 1999), verifica- ao solo, até o topo da roseta foliar. O diâmetro do
se que as toneladas e mais toneladas dos resíduos pseudocaule na base, varia de 10 a 50 cm, medidos
da bananeira, principalmente as folhas e o a 30 cm do solo. Seu diâmetro, na extremidade
pseudocaule, tendem a ser, em grande parte superior, pode também atingir quase as mesmas
desperdiçadas ou então servem como adubo dimensões da base, mas em geral, é equivalente a
orgânico. Só uma pequena parte dos resíduos da apenas 80%. Quando se faz referência ao diâmetro
bananeira é utilizada na alimentação animal. Na de uma bananeira, normalmente, se refere àquele
alimentação humana, não existe nenhum trabalho medido a 100 cm do solo. Seu peso pode oscilar
racional da possibilidade de aproveitamento de tais de 10 a 100 kg (Moreira, 1999).
partes como um alimento que possa vir a participar As bainhas se fixam sobre o rizoma
da dieta do homem. descrevendo arcos de círculos concêntricos, em
São poucos, os trabalhos completos torno da gema apical de crescimento. Eles formam
referentes à industrialização do palmito da fortes cicatrizes no rizoma, por onde as fibras do
bananeira. Contudo, em face da grande produção rizoma invadem as bainhas e chegam até as folhas.
nacional e estadual de banana, este estudo visa Essa região de transição entre ambos os órgãos
levar a uma nova maneira de aproveitamento de denomina-se colo do rizoma ou da bananeira.
um material até aqui subaproveitado, com um Muitos são os produtos obtidos das partes
custo muito baixo, e que na maioria das vezes se não aproveitadas corriqueiramente da bananeira.
perde, proporcionando aos produtores, uma nova De acordo com o trabalho realizado por Scholz
fonte de renda. (1964), extrai-se uma fibra valiosa de uma espécie
Apenas Gomez (1967), apresentou um de Musácea (Musa textilis Née), chamada "Abacá"
estudo referente a possibilidade do uso do ou "Manilha" com características especiais para
pseudocaule para a produção de palmito, fins têxteis. Essa espécie, segundo o autor, é
pesquisando a composição química e os possíveis originária do arquipélago filipino, onde haviam, até
efeitos tóxicos deste material para o homem. antes da Segunda Grande Guerra, grandes áreas
O talo (tronco) verdadeiro da bananeira é plantadas com essa bananeira puramente para fins
curto e permanece soterrado, sem se sobressair do têxteis, já que a espécie não produz frutos
solo até a época da floração; por se encontrar nesta comestíveis. O autor salienta que, as fibras obtidas
posição é costume designá-lo por rizoma, ou de partes da bananeira, notadamente do
bulbo, um termo mais aceito na maioria dos países pseudocaule e das folhas, são mais facilmente
tropicais. Este curto talo subterrâneo emite manipuladas que as de fibras tradicionais, como o

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sisal, já que não precisam ser "penteadas" antes da relação à água, mesmo à água salgada,
fiação, pois são constituídas de feixes de fibras, e apresentando-se com um brilho excelente após
desfiadas por um processo meramente mecânico, tingimento, pois sendo constituída de células e
simples e barato. Registre-se ainda, segundo o microestrutura aberta, os pigmentos penetram na
autor, o comportamento favorável da fibra em fibra integralmente.

Figura 1 - Esquema geral de uma bananeira, com suas diversas partes constituintes (CHAMPION, 1968).

O único estudo que trata de uma maneira zado após a colheita dos frutos que a planta
científica como também apresenta o pseudocaule produz.
da bananeira como alimento humano, foi o Gomez (1967), também verificou através da
conduzido por Gomez (1967). Nele, o autor literatura até aquela época, se o pseudocaule da
apresenta as possibilidades do emprego, como bananeira, teria sido utilizado para fins
alimento humano, do que o mesmo chama de alimentares. Só encontrou referência a seu
"talo" da bananeira, que, tendo aparência emprego para outros fins, idênticos aos citados
razoavelmente análoga à do palmito, é despre- nesta revisão. O autor também salienta que da
bananeira, só o fruto vem sendo regularmente

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usado como alimento, embora Peters, citado por por outros meios preservadas. Nos ingredientes
Gomez (1967), tenha estudado as possibilidades opcionais podem constar, água, sal, sacarose,
nutricionais do rizoma da Musa paradisiaca var. açúcar invertido, glicose, óleos e gorduras, animais
sapientum oleracea. e vegetais comestíveis, , vinagres, caldos, molhos
Entretanto, Gomez (1967), não apenas ou sumos de vegetais compatíveis, especiarias e
apresentou o estudo bromatológico do "talo" da condimentos entre outros.
bananeira, como também de elementos importantes Portanto, diante do exposto, este trabalho
na fração mineral, a discriminação de aminoácidos teve como objetivo:
da fração protéica, além de ensaios relativos à Estudar as possibilidades de aproveitamento
toxicidade eventual do produto, verificação, do pseudocaule (tronco) da bananeira (Musa sp)
segundo o autor, essencial quando se trata de para a produção de palmito, buscando uma
produto a ser introduzido na alimentação. adaptação do método de produção do palmito
MOREIRA (1999) afirma que do comum, para a produção do palmito da bananeira,
pseudocaule, se pode extrair fibras usadas na estudando ainda as alterações da composição
fabricação de tecidos para confecção de roupas, nutricional (umidade, cinzas, fibras lipídeos,
cordas, dar resistência às chapas impregnadas com carboidratos, proteínas) do pseudocaule da
plástico, na fabricação de tijolos, etc. Ele pode bananeira nas suas porções basal, média e apical,
ainda ser utilizado na alimentação de animais. submetendo-as ao tratamento térmico de 100, 110
Também segundo o mesmo autor, o palmito tem e 120oC, por um período de tempo de 5, 10 e 15
sido utilizado como recheio de pastéis e tortas, pela minutos.
sua semelhança com o palmito verdadeiro de certas
palmáceas. MATERIAIS E MÉTODOS
Pelo fato do palmito da bananeira se tratar
de um produto novo e de certo modo não O presente trabalho foi realizado no
convencional, é evidente que não exista uma Laboratório de Tecnologia de Alimentos, do
norma técnica particular que regule este tipo de Departamento de Tecnologia Química e de
alimento. Entretanto, pelas suas similaridades com Alimentos, do Centro de Tecnologia, localizado na
o palmito tradicional, sugere-se adotar como Universidade Federal da Paraíba, Campus I, João
padrão a ser seguido, as normas técnicas vigentes Pessoa, Paraíba.
na Legislação brasileira sobre o palmito. Inicialmente foram coletados pseudocaules
A Norma Técnica Especial Relativa a de bananeiras (Musa sp), que já tiveram sua
Alimentos e Bebidas - NTA 31: Hortaliças em produção, no caso o cacho, coletado. A priori, não
Conserva, do Ministério da Agricultura, é a norma se adotou uma espécie em particular para efetuar o
que rege o palmito processado (ABIA, 1999). processamento. De maneira geral todas as espécies
Segundo esta norma, "Hortaliça em conserva do gênero Musa se prestam para a transformação
é o produto preparado com as partes comestíveis em palmito.
de hortaliças, como tal definida nestes padrões, As amostras, ou seja, os pseudocaules das
envasadas praticamente cruas, reidratadas ou bananeiras foram obtidos de plantações localizadas
precozidas, imersas ou não em líquido de cobertura em bairros distintos da cidade de João Pessoa,
apropriado, submetidas a adequado processamento Paraíba.
tecnológico antes ou depois de fechadas Os pseudocaules obtidos das plantas que já
hermeticamente nos recipientes utilizados a fim de tiveram sua produção (o cacho) retirada, foram
evitar sua alteração. Entende-se por hortaliça para cortados rente ao solo e próximo à porção onde
efeito deste padrão, tubérculos, raízes, rizomas, sobressaem as folhas, buscando-se um máximo
bulbos, talos, brotos, folhas, inflorescências, aproveitamento do produto.
pecíolos, frutos, sementes e cogumelos comestíveis Em seguida, no LTA-CT-UFPB, João
cultivados, reconhecidamente apropriados para a Pessoa-PB, local das análises e do processamento,
elaboração de conservas. as amostras fracionadas foram pesadas e medidas
De acordo com esta norma, as Hortaliças em para efeito de cálculo de rendimento do produto e
conserva classificam-se em simples, quando da caracterização física do material. Estas etapas do
utilização de apenas uma única espécie vegetal na processamento do pseudocaule da bananeira para a
preparação; mistas, quando utilizadas duas obtenção de palmito estão apresentadas na Figura
espécies vegetais; e miscelânea, quando da 2(a).
utilização de mais de duas espécies vegetais. Em cada porção (apical, média e basal), foi
São ingredientes obrigatórios, segundo este retirada a parte externa, as sobrecascas ou bainhas
padrão, partes comestíveis de hortaliças inteiras ou e as extremidades, que já se encontravam
fragmentadas, frescas, congeladas, desidratadas ou escurecidas, até ser encontrada a parte central que

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é tenra e branca (Figura 1). Buscou-se obter um foram higienizados e esterilizados em água
possível palmito, o mais homogêneo possível, fervente por 15 minutos.
"descascando-se" o pseudocaule até o máximo, O líquido de cobertura ou salmoura, foi
sem, no entanto danificar a parte central. Em formulada com base nas proporções utilizadas para
seguida, procedeu-se a lavagem em água corrente os picles simples. A composição obedece as
visando a retirada de sujidades e outros materiais seguintes quantidades:
neles aderidos. - Ácido Láctico = 1,0 %
- Sal = 0,5 %
- Dióxido de enxofre (SO2) = 100 ppm
(utiliza-se nesse caso a forma sólida, o
metabisulfito de sódio, já que o SO2 apresenta-se
na forma de gás. Devido a pureza reduzida, a
proporção de metabisulfito utilizada foi de 200
ppm, para conseguir o mesmo efeito dos 100 ppm
de SO2).
-Sorbato de Potássio = 500 ppm
Figura 1 – Palmito extraído do pseudocaule da - Sacarose = 0,5 %
bananeira A salmoura desta forma preparada, foi
aquecida até próximo da ebulição e adicionada a
Os palmitos obtidos, foram fracionados em quente nas embalagens, visando a diminuição do ar
pedaços de aproximadamente 10 cm de contido por entre os palmitos acondiconados, e
comprimento, acondicionados de acordo com a sua também do ar contido na própria embalagem.
origem (porções basal, média e apical) em uma O acondicionamento das porções obtido foi
solução de espera, contendo uma mistura de ácido assim dividido:
cítrico (a 1%) e cloreto de sódio (5%). Essa etapa - Palmito = 40 % (da capacidade do recipiente);
apresenta-se de suma importância, pois a atividade - Salmoura = 60% (da capacidade do
enzimática, tanto no pseudocaule inteiro, quanto no recipiente).
palmito obtido é particularmente intensa. Neste Torna-se importante lembrar que as
fracionamento, também se retiraram das porções respectivas porções obtidas foram divididas
distintas, amostras destinadas às análises de individualmente em cada recipiente, ou seja, cada
composição química alimentar e toxidez em ácido recipiente continha apenas pedaços da mesma
cianídrico. porção.
Observa-se também nos palmitos obtidos, e Adicionou-se então, a salmoura a quente,
esse parece ser o problema maior deste produto, a fechando-se cada recipiente e encaminhando-os
presença de uma substância visgosa ou ligante, para a etapa seguinte.
abundante em todas as porções, sendo mais intensa O tratamento térmico foi realizado com base
na porção basal, que por vez, é a que dá um nos binômios de tempo x temperatura constantes
palmito mais grosso. da Tabela 1, observando-se que cada combinação
Estas etapas do processamento do utilizada foi repetida para cada uma das porções
pseudocaule da bananeira, também estão obtidas (apical, média e basal), ou seja, uma
apresentadas na Figura 2(a). amostra para cada tratamento realizado, nas
O processamento térmico do pseudocaule respectivas porções, resultando em três amostras
da bananeira para a obtenção do palmito seguiu as para cada par de tempo x temperatura. O
etapas apresentadas na Figura 2(b). tratamento térmico foi realizado em Autoclave
O branqueamento dos palmitos obtidos, foi vertical marca Phoenix, modelo AV 18.
realizado imergindo-os em água, na proporção de As análises básicas sobre a composição
1:3 em peso, e deixando-os por 20 minutos, química alimentar do pseudocaule da bananeira,
cronometrados a partir do início da fervura, em foram feitas logo após o corte do material "in
recipiente aberto para favorecer a eliminação do natura" e logo após o processamento, para as três
ácido cianídrico. O branqueamento foi efetivado porções utilizadas (basal, média e apical). As
individualmente para cada porção de material determinações foram: umidade, proteínas,
(apical, média e basal) obtido. carboidratos, cinzas, lipídeos e fibras, segundo
Os recipientes utilizados para acondicionar metodologias do Instituto Adolfo Lutz (1985)
os palmitos, foram embalagens de vidro com como também de Ranganna (1986).
capacidade para 550 g de produto mais o líquido As análises de possíveis substâncias tóxicas,
de cobertura. Estes vidros, bem como suas tampas, especialmente ácidos cianídrico, também foram

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executadas, segundo metodologia da AOAC 3 x 3 (temperaturas de 100, 110 e 120oC e períodos
(1984). de tempo de 5, 10 e 15 minutos), para cada porção
Os resultados da composição nutricional do pseudocaule da bananeira (basal, média e
(proteínas, carboidratos, lipídeos, cinzas e fibras) apical). Cada análise foi feita com 3 repetições.
do pseudocaule da bananeira tratados Utilizou-se para efetivar a análise estatística o
termicamente, foram submetidos a uma análise programa ASSISTAT (Silva, 1996).
estatística, utilizando-se o delineamento inteira-
mente casualizado, seguindo um esquema fatorial

COLETA DA MATÉRIA-
PRIMA

DESBASTE
BASAL

(a)
AMOSTRAS
MÉDIA PORÇÕES FRACIONAMENTO
PARA ANÁLISE

APICAL
LAVAGEM EM ÁGUA
CORRENTE

IMERSÃO SOLUÇÃO DE
ESPERA

BRANQUEAMENTO

ADIÇÃO DA
SALMOURA
120oC/15'
120oC/10' ENCHIMENTO A QUENTE
120oC/5'

110oC/15'
110oC/10' TRATAMENTO TÉRMICO
110oC/5' (b)

100oC/15'
100oC/10' RESFRIAMENTO
100oC/5'

ESTOCAGEM
(TEMPERATURA AMBIENTE)

AMOSTRAS
PARA ANÁLISE

ANÁLISE SENSORIAL

Figura 2 - Etapas do processamento do palmito da bananeira.

Tabela 1 - Tratamentos térmicos empregados para o palmito da bananeira.

Tempo (minutos) Temperatura (oC) Porção


120 Basal, Média e Apical
15 110 Basal, Média e Apical
100 Basal, Média e Apical
120 Basal, Média e Apical
10 110 Basal, Média e Apical
100 Basal, Média e Apical
120 Basal, Média e Apical
5 110 Basal, Média e Apical
100 Basal, Média e Apical

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RESULTADOS E DISCUSSÃO para determinadas dietas, especialmente aquelas
que exigem alimentos ricos em potássio.
As análises da composição química alimen- Ao comparar-se o palmito tradicional com o
tar foram realizadas no palmito da bananeira "in pseudocaule da bananeira, observa-se que não
natura" e processado, obtidos das porções (basal, existem tantas diferenças entre estes. Andrade e
média e apical) utilizadas no experimento. Os Belda (1976), apresentam os seguintes resultados
resultados para a composição do palmito da para as análises do palmito "in natura: umidade,
bananeira "in natura" estão mostrados na Tabela 2. 93,70%; proteína, 1,62%; carboidratos, 1,67%;
Os valores observados na Tabela 2 estão lipídeos, 0,53%; cinzas, 0,76% e fibra, 1,65%.
compatíveis com os encontrados por Gomez NOGUEIRA (1982), considerando uma média dos
(1967), um dos únicos autores a estudar o valores encontrados por diversos autores, pôde
pseudocaule da bananeira como provável alimento dizer que o palmito Euterpe edulis Mart. "in
humano. Neste estudo, a umidade do produto teve natura", apresenta a seguinte composição química:
um valor médio de 92,60%; cinzas, 1,17%; umidade, 91,70%; proteínas, 2,27%; carboidratos,
proteínas, 1,89%; lipídeos, 0,85%; carboidratos, 3,07%; lipídeos, 0,64%; fibras, 0,90%; valor
1,73% e fibra bruta, 1,32%. energético, 16,27 cal/100g. O mesmo autor,
O mesmo autor, levado pela semelhança do citando Quast e Bernhardt, afirmou que o palmito
pseudocaule da bananeira com o palmito não é um alimento importante do ponto de vista
tradicional, realizou, uma comparação dos nutricional, e que é consumido devido à delicada
resultados obtidos para o pseudocaule e o palmito. textura e ao sabor agradável que possui.
Comparando estes valores com os resultados Com relação a outras plantas, também
obtidos por três outros pesquisadores para o possíveis fornecedoras de palmito, ou aquelas que
palmito, observou-se que estes eram nitidamente são aproveitadas de forma alternativa, tais como o
semelhantes àqueles obtidos no seu estudo com o broto de bambu, as características químicas
pseudocaule da bananeira, ambos frescos e parte alimentares são bem próximas àquelas encontradas
tenra. O autor salienta ainda que, os componentes para o palmito da bananeira. Azzini et al. (1992),
minerais encontrados na cinza tornam o estudando a possibilidade de aproveitamento de
pseudocaule alimento particularmente interessante partes da cana-de-açúcar como palmito, fez uso da
comparação constante na Tabela 3.

Tabela 2 - Composição química alimentar do palmito da bananeira "in natura", obtido nas três porções
estudadas.

Porção
Análise
Basal Média Apical
Umidade (%) 95,08 1,02 94,25 1,1 94,29 0,34
Proteínas (%) 0,98 0,03 1,14 0,03 1,17 0,03
Carboidratos (%) 1,17 0,04 1,79 0,02 1,93 0,03
Lipídeos (%) 1,90 0,02 1,89 0,01 1,98 0,03
Cinzas (%) 0,81 0,03 0,94 0,02 0,95 0,02
Fibra bruta (%) 0,98 0,01 1,53 0,02 1,02 0,03

Tabela 3 - Caracterização química do palmito da bananeira em comparação com o palmito tradicional, o


broto de bambu e o palmito de cana.

Palmito da Palmito Broto de bambu Palmito da cana


Análises químicas
bananeira (*) tradicional
Proteína bruta (%) 1,10 2,18 3,60 2,10
Carboidratos (%) 1,63 1,13 1,31 1,53
Lipídeos (%) 1,92 2,51 0,38 0,47
Fibra(%) 1,17 0,99 0,55 0,63

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Levando em consideração a Tabela 3 fica análises, os valores encontrados para o palmito


evidenciada a proximidade dos resultados entre as tradicional, e se equiparando totalmente com
diversas fontes de pesquisa para produtos outros produtos tais como o broto de bambu e o
correlatos, e a composição química alimentar do palmito de cana.
palmito da bananeira, que supera em algumas

Tabela 4 – Resumo da análise de variância para proteína, carboidrato e lipídeos nas várias porções do
pseudocaule da bananeira

Fonte de Variação GL F
Proteínas Carboidratos Lipídeos
Basal Média Apical Basal Média Apical Basal Média Apical
Temperatura 2 6,41 ** 0,75 ns 0,22 ns 109,36** 45,59** 114,55** 11,04** 3,71* 1,49 ns
Período de Tempo 2 9,27 ** 14,18** 18,94** 430,07** 22,96** 71,74** 51,00** 6,44** 3,63 *
Per. Tempo x
4 1,38 ns 0,51 ns 0,84 ns 3,79* 0,59* 11,49** 1,53 ns 0,78 ns 1,94 ns
Temperatura
Resíduo 18
** = significativo ao nível de 1% de probabilidade pelo teste de F
* = significativo ao nível de 5% de probabilidade pelo teste de F
ns = não significativo

Tabela 5 – Resumo da análise de variância para cinzas e fibras nas várias porções do pseudocaule da
bananeira

Fonte de Variação GL F
Cinzas Fibras
Basal Média Apical Basal Média Apical
Temperatura 2 32,07** 81,37** 9,73** 0,35 ns 0,90 ns 0,12 ns
Período de Tempo 2 1,20 ns 2,47 ns 33,93 ** 3,27 ns 3,23 ns 2,99 ns
Per. Tempo x Temperatura 4 2,76 ns 3,19 * 1,16 ns 0,80 ns 1,31 ns 0,87 ns
Resíduo 18
** = significativo ao nível de 1% de probabilidade pelo teste de F
* = significativo ao nível de 5% de probabilidade pelo teste de F
ns = não significativo

Observa-se na Tabela 4, que os resultados de tempo versus temperatura nas porções basal e
proteínas indicam um efeito significativo para o média, onde as diferenças são significativas ao
fator período de tempo ao nível de 1% de nível de 5% de probabilidade pelo Teste F.
probabilidade pelo teste F, em todas as porções Essa diferença entre os resultados obtidos
utilizadas neste estudo. Já para o fator temperatura para os carboidratos pode ser atribuída a conversão
houve efeito significativo em nível de 1% de de cadeias químicas maiores, por exemplo amido,
probabilidade apenas na porção basal. Pode-se presentes no material, resultando num aumento, de
observar uma diferença significativa entre os certa forma, significativo destes carboidratos. Por
resultados obtidos, tanto nos aspectos relativos aos outro lado, a adição de sacarose, presente na
tempos de tratamento, quanto aqueles relativos às formulação do produto, pode obviamente afetar a
temperaturas utilizadas no experimento. quantidade de carboidratos medidos, principal-
Os resultados da análise de variância, mente se levarmos em consideração a concentração
apresentados na Tabela 4, para os carboidratos obtida com os tratamentos térmicos utilizados.
presentes no pseudocaule da bananeira, indicam Estes aumentos de concentração de
efeito significativo ao nível de 1% de proba- carboidratos, não encontram semelhança com a
bilidade pelo teste F para todos os fatores literatura consultada a respeito da influência do
estudados, exceto para a interação período de processamento nos teores de nutrientes presentes.

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Como demonstram os resultados da análise valor, isto porque o teor de cinzas oriundas de
estatística resumidos na Tabela 4 , referentes aos produtos vegetais nos dá pouca informação sobre
lipídeos, observa-se que houve variação sua composição, uma vez que seus componentes,
significativa em todos os tratamentos utilizados, em minerais, são muito variáveis. O autor
provavelmente devido a reações de oxidação, que apresenta ainda a informação que, alguns
segundo Araújo (1995), tem origem nas etapas de alimentos de origem vegetal são, ainda ricos em
produção, processamento, preservação, armazena- sílica, o que resulta em teor elevado de cinzas,
mento e preparo de alimentos, alterando diversas embora esse teor não apresente nenhum valor
propriedades dos lipídeos, como qualidade nutritivo.
sensorial, valor nutricional, funcionalidade e em Ainda segundo a Tabela 4, constata-se que
alguns casos toxidez. Ainda segundo o autor, não existem efeitos significativos do teor de fibras
embora a oxidação se inicie na fração lipídica, para os fatores temperatura, período de tempo e
pode afetar também outros componentes, a sua interação.
exemplo das proteínas, que no caso do palmito da Sem poder utilizar-se de um produto igual
bananeira também foram afetadas. para efeitos de comparação, recorreu-se ao palmito
Observando-se ainda a Tabela 4 constata-se tradicional como base de comparação. Segundo
que a variável Período de Tempo foi a que mais Andrade e Belda (1976), num estudo comparativo
acarretou mudanças no teor medido de lipídeos entre palmito enlatado e "in natura", o teor de
após o processamento, em todas as porções fibras presentes praticamente dobrou no palmito
estudadas, com efeito significativo em nível de 1% enlatado, contrariando os resultados obtidos para o
de probabilidade, nas porções basal e média, e 5% palmito da bananeira. Os mesmos autores, citando
na porção apical. A temperatura, ainda de acordo Domingues, relatam que, o teor de fibra, do
com a Tabela 4, também produziu efeito palmito enlatado permanecia, a exemplo do nosso
significativo no teor de lipídeos no produto final, estudo, inalterado. Apesar destes fatos, estas
em nível de 1% de probabilidade na porção basal e comparações são um tanto quanto limitadas, já que
5% na porção média. não se deixa claro, nos trabalhos citados,
Ao comparar-se com o estudo de Andrade pormenores que são fundamentais para validar
& Belda (1976), verifica-se uma inversão de estas comparações, tais como, espécies dos
comportamento, ou seja, a concentração de palmitos e tratamentos utilizados.
lipídeos aumentou sensivelmente, passando de
0,64%, para o produto "in natura", para 1,67% no Processamento
produto processado. Ainda segundo estes autores,
só que citando um estudo de Domingues, a Realizou-se o processamento do palmito
concentração de lipídeos nesse trabalho, passou de da bananeira, conforme descrito em Materiais e
0,39% para 0,51%. Métodos. Observou-se que, com relação aos
Os resultados obtidos com a análise de tratamentos térmicos empregados para transformar
variância para as cinzas presentes no pseudocaule o pseudocaule da bananeira em palmito, aquele que
da bananeira, apresentados na Tabela 4, indicam mais se prestava, sob o ponto de vista da
efeito significativo em nível de 1% de preservação dos componentes nutricionais
probabilidade pelo teste F para o fator de presentes, foi o tratamento que utilizava a
temperatura, em todas as porções, e para o fator temperatura de 120oC e um período de tempo de 5
período de tempo, a 5% de probabilidade apenas a 10 minutos. Apesar do aparente sucesso obtido
na porção apical. Também em nível de 1% de com o processamento propriamente dito, sendo
significância, houve efeito significativo para a todas as etapas propostas no fluxograma (Figura 1)
interação dos dois fatores citados, na porção plenamente cumpridas, alguns detalhes se
média, demonstrando com isso, que os tratamentos mostraram de certa forma de difícil solução em
utilizados de fato modificaram a concentração das curto prazo, merecendo um maior cuidado e as
cinzas presente nas amostras. devidas resoluções.
Silva (1981), afirma que a determinação da Gomez (1967), o único autor levantado que
cinza fornece apenas uma indicação da riqueza da procedeu estudos científicos preliminares, a
amostra em elementos minerais. O teor de cinza respeito da utilização do pseudocaule da bananeira
pode permitir, às vezes, uma estimativa da riqueza como alimento humano, concluiu pela
em cálcio e fósforo do alimento analisado, quando possibilidade do uso do pseudocaule na
se trata de certos produtos de origem animal. alimentação, embora para tanto, de acordo com
Todavia, ainda de acordo com o mesmo autor, este autor, seja necessário contornar certos
quando se trata de produtos de origem vegetal, a problemas de ordem técnica (aproveitamento
determinação de cinzas tem relativamente pouco industrial) e outros relativos à palatabilidade do

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produto, principalmente quanto a eliminação da As menores perdas verificadas no
substancia visgosa que tem o palmito da bananeira percentual de proteínas do palmito do pseudocaule
Figura 3. da bananeira ocorreram quando se processou o
palmito nas temperaturas variando de 100 a 120oC,
nos períodos de tempo de 5 e 10 minutos, para
todas as porções estudadas (basal, média e apical).

O teor de cinzas do palmito proveniente do


pseudocaule da bananeira, das porções basal,
média e apical, tende a aumentar com o aumento
da temperatura de processamento.
Figura 3 – Substancia visgosa existente no pseudo-
caule da bananeira O tratamento térmico recomendado entre
os estudados é o processamento do palmito a
Dos outros trabalhos levantados (GEIDA- 120oC por um período de tempo entre 5 e 10
FCPTA, 1981, Carvalho e Cardoso, 1980) ficaram minutos, para todas as porções (basal, média e
apenas as citações sobre a possibilidade de apical).
aproveitamento do pseudocaule da bananeira como
palmito, sem nenhum detalhe a mais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CONCLUSÕES Carvalho, V.D.; Cardoso, D.A.M. Industrialização
da banana. Informe Agropecuário, v.6, n.63,
A adaptação do método de produção do p.54-60, 1980.
palmito tradicional para o processamento do
palmito da bananeira, é satisfatório, necessitando GEIDA–FCTPTA. Ministério do Interior. Com-
ainda a eliminação da chamada substância tribuição ao desenvolvimento da agroindús-
"visgosa", presente em abundância em todo o tria-Banana. Campinas: Fundação Centro de
pseudocaule, a fim de torná-lo comestível. Pesquisa e Tecnologia de Alimentos, v.9, 1981,
200p.
O teor de carboidratos do palmito
proveniente das porções basal, média e apical do Gomez, E. O talo da bananeira como alimento
pseudocaule da bananeira, tende a aumentar com humano (Comunicação prévia). Rev. Fac.
aumento da temperatura de 110 para 120oC Farm. Bioquím., São Paulo, v.5, n.1, p.259-
durante o período de tempo de 15 minutos. 268, jan./jun., 1967.

O teor de fibras do palmito do pseudocaule Andrade, M.O. de; BELDA, M.C.R. Estudo
da bananeira não varia em função das temperaturas bromatológico comparativo entre palmito
e do período de tempo utilizados para o seu enlatado e "in natura" (Euterpe edulis Mart.).
processamento, nas três porções (basal, média e Revista de Agricultura, Piracicaba-, v. 51, n.2,
apical) estudadas no experimento. p.75-82, 1976.

Em geral o percentual de lipídeos do Araújo, J.M.A. Química de alimentos: Teoria e


palmito, oriundo do pseudocaule da bananeira, das prática. 19 ed. Viçosa - MG. Imprensa
porções média e apical, é mantido quando Universitária, 1995, 335p.
processado entre 100 e 120oC por um período de Silva, D.J. Análise de alimentos - Métodos
tempo entre 5 e 15 minutos. No entanto na porção químicos e biológicos. 1. Ed. Viçosa: Imprensa
basal o tempo de processamento não deve exceder Universitária, 1981. 166p.
10 minutos.

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