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A onça, a tocha e a guerra

Uma tradição milenar


Fogo divino
Espírito olímpico
Veio ao Brasil desbravar

Os Deuses gregos e pagãos


Renascidos pela velha religião
Não mais pedem sacrifícios
Como faz o Deus cristão

Eu vi o belo felino
Ser injustamente abatido
Pela passagem da tocha que devia ser um símbolo
Da paz e da união entre os povos

Eu vi a atleta pedante chorar


Emocionada a tocha olímpica carregar
Enquanto no dia a dia
Com ares de celebridade pertence a matilha
Desfila a arrogância e despreza os pobres mortais

Hoje alguém me procurou


Iniciando um cumprimento debochado
Não me venhas com a mão suja
Escondida numa luva de pelica
Representar o ladrão
Pois aqui há sangue eslavo
Que é forte e grita alto
Não!

Fala o Príncipe maquiavélico


Por séculos a inspirar o crime
“Na guerra, o fim justificam os meios”

Do futuro grita a mulher do povo


Em nome dos filhos dos Zés Ninguém
A bolsa mal compra o pão com ovo
Mas a hipocrisia sempre premia alguém

Eu rezo ao deus Hefesto


Guardião do fogo sagrado
Que não permita seja qual for o jogo
Que o terror ameace este povo amargurado.
Para poder sobreviver
Empunha a pena em riste
E a paz se faz estratégica
Foge para o anonimato

Espera e vê
O mundo dá voltas
Que encerram todas as mágoas e derrotas

Na guerra do poder
Uma vida dedicada a conquistas e a foder
Para os aplausos da corte enaltecer
A vaidade a todo custo
Inclusive a desgraça alheia
Para no fim de tudo
No fim do mundo
Como a tocha há de arderes
Nas profundas chamas do inferno

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